sábado, 4 de outubro de 2014

Príncipe da Luxúria - Capítulo 05



CAPÍTULO CINCO
Helena
Espreguicei-me languidamente nos lençóis macios. Uma sensação gostosa de saciedade, relaxamento em meu corpo inteiro. Abri os olhos lentamente. Arregalei-os, as memórias de todas as coisas que havia deixado Dom fazer comigo, invadindo-me.  Dio! Minhas faces incendiavam só de lembrar. O prazer absurdo que senti quando me penetrou de todas as formas. Tomou meu corpo como se pertencesse a ale, só a ele. Dominic era intenso. Muito, muito intenso. Ouvi um movimento nas amplas portas de vidro da varanda. Meu coração acelerou loucamente com a visão dele entrando no quarto, vestindo apenas uma calça de malha pendendo abaixo do quadril. Dio mio!
Que abdome! Ele devia estar se exercitando porque uma fina camada de suor cobria sua pele. Eu estava hipnotizada. Ele era soberbo. Era... Sua risada baixa e sexy me fez levantar o olhar para o seu rosto.
_ Apreciando a vista, princesa? _ sussurrou, a boca sensual curvada naquele riso lindo dele, mostrando as covinhas. Os olhos verdes flamejando em mim, provocadores, irreverentes, mas também claramente apreciando me pegar olhando-o com desejo. _ você parece bem relaxada. _ chegou bem perto da borda da cama. _ estava mesmo precisando transar.
_ Bom dia pra você também, idiota! _ cuspi revirando os olhos. Por que ele tinha que abrir a boca? Era tão perfeito calado.
_ Ainda com uma linguinha afiada, pelo visto. _ gargalhou e se afastou em direção ao banheiro. _ vou arrumar outra função para ela hoje... _ subiu as sobrancelhas sugestivamente. Bufei. Livrou-se da calça no meio do caminho. Cristo! Quase gemi ao ver seu traseiro duro, musculoso. Arfei quando vi arranhões em suas costas. Eu tinha feito aquilo? Dio mio! Dessa vez não segurei um gemido abafado. Ele olhou por cima do ombro e deu-me uma piscadela desavergonhada. Bufei de novo e caí contra os travesseiros. Maldito convencido!
Pouco depois saiu ainda mais sexy. Enxugando-se displicentemente com uma toalha branca. Seu tórax poderoso coberto de pingos d’água. Ele era a perfeição masculina. Eu estou definitivamente ferrada, porque não há a menor possibilidade de meu coração sair intacto no final de três meses. Não quando apenas no segundo dia ele me tem salivando de forma ridícula quando surge na minha frente. Livrou-se da toalha e andou esplendorosamente nu até o closet, quando voltou já estava numa cueca boxer preta. Si, o idiota exibicionista estava tentando me provocar abertamente. Reuni o lençol em torno de mim e deixei a cama desajeitadamente sob seu olhar zombador.
_ Jesus! Princesa, deixa de ser ridícula. _ riu baixinho colocando as mãos nos quadris e isso evidenciou a protuberância em sua cueca. Meu rosto queimou. Seu riso ampliou. Maledeto! _ já vi tudo aí. Sei que tem um sinal sexy bem na virilha. Duas covinhas que me excitam pra caralho bem acima desse traseiro gostoso. _ seus olhos incendiaram quando disse isso, porque ele tinha ejaculado a última vez bem em cima das tais covinhas. Si, isso vai ser realmente difícil. _ e você tem a boceta mais linda e rosada que já vi na minha vida.
Prendi a respiração com suas últimas palavras sujas. Foram baixas naquele tom rouco, sexy como o inferno que ele usa para escravizar as mulheres.
_ Cale a boca, imbecil! _ disse e virei-me em direção ao banheiro. Meu corpo já excitado, louco para ser tomado por ele de novo. O bastardo continuou rindo às minhas costas.
Vinte minutos depois estávamos tomando nosso café na sacada diante da vista panorâmica de Las Vegas. Era incrível. Uma cidade tão glamourosa no meio de um deserto.
_ Ficaremos mais essa noite e voltaremos a Nova Iorque amanhã. O que quer fazer hoje? _ a voz de Dominic me fez desviar os olhos da vista. _ vou deixar você escolher. Afinal estamos em lua de mel. _ acrescentou zombeteiro.
_ Eu não tenho ideia. Você já esteve aqui antes? O que me sugere?
Ele me deu aquele sorriso lascivo.
_ Princesa, já visitei Vegas muitas vezes, mas não vai gostar de nenhum dos lugares em que estive.
Revirei meus olhos.
_ Sério? Você pensa mesmo em sexo todo o tempo? _ meu tom foi seco. Ele tomou seu suco. Encarando-me por cima da borda do copo. Ele tinha uma forma de me olhar que mexia com tudo dentro de mim e ele sabia disso.
_ Não, só penso a metade do tempo. _ riu e antes que dissesse algo, completou: _ na outra metade eu faço sexo.
_ Você é mesmo um cachorro vadio, tarado, sabia disso? _ tomei meu suco também. Minha mão levemente trêmula. Ele me afetava de uma forma que estava além da minha compreensão.
_ Olha só quem fala. A gata selvagem que arranhou minhas costas a noite toda. _ sussurrou ainda prendendo meu olhar, desconcertando-me. Minha vagina palpitou com seu linguajar esdrúxulo. _ não, acho que cadela gostosa fica melhor em você.
_ Você não é mesmo um cavalheiro, não é? _ cerrei meu maxilar.
_ Não, princesa. Definitivamente não sou um cavalheiro. Devia demitir sua fada madrinha. _ Disse zombeteiro. _ olha só o príncipe que ela arrumou pra você...
_ Concordo. Vou demiti-la ao final de três meses. _ algo passou pelos olhos verdes e ele finalmente desviou o olhar para a cidade abaixo de nós.
_ Por que deixou Ardócia? _ disse depois de um silêncio desconfortável.
A pergunta direta me pegou desprevenida. Eu não posso dizer a ele porque deixei o único lugar que conheci como lar. Ele não entenderia. Julgaria-me, aliás já tinha feito isso dois dias antes em seu escritório. Os olhos verdes cravaram em mim de novo, intensos, como se enxergassem minha alma. Como se exigissem a verdade. Não deixando que me escondesse. Eu soube que não podia mentir. Ele não me deixaria.
_ Tive ilusões tolas que nunca se concretizaram. _ remexi-me desconfortável diante de seu escrutínio. _ eu amei Leon. _ fui direta também.
Seu maxilar cerrou visivelmente. Os olhos inflamaram quase como se estivesse zangado. O que havia com ele?
_ Não ama mais? _ seu tom foi ligeiramente aborrecido, apreensivo.
_ Não. Não mais. _ sorri um tanto sem graça. _ não dessa forma. Ele encontrou uma mulher que o ama como eu nunca seria capaz de amar e ele a ama com a mesma intensidade. _ suspirei. _ Júlia e Leon são almas gêmeas. Se pertencem. Eu precisava seguir minha vida. Por isso, achei melhor partir.
_ Você nunca teve um namorado? Guardou-se esse tempo todo para ele? _ sua voz foi abertamente dura, ríspida. Oh! Uau! O que há com ele?
_ Si, tive um namorado uma vez no ensino médio. Mas foi só uma tentativa de provocar ciúmes em Leon. _ sorri do quanto a situação foi patética. _ não funcionou, é claro.
Ele não sorriu. Só continuou lá me olhando como se eu fosse um enigma para ele.
_ O que fará depois que pegar a herança?
Oh! Ele estava bem profundo essa manhã. Nunca havíamos conversado sobre nossas vidas pessoais. Era sempre ele vindo para cima de mim com tudo. Tentando me levar para a cama de qualquer jeito.
_ Vou viver a minha vida. _ disse tentando soar tranquila. Na verdade eu ainda estava perdida. Ainda precisava procurar um rumo. _ encontrar o homem que Júlia me falou.
Ele franziu o cenho.
_ Que homem?
_ O homem da minha vida. Aquele que segundo ela vai virar meu mundo de cabeça para baixo, me tirar do meu eixo, mexer com tudo dentro de mim. _ ele ficou olhando-me incontáveis segundos, então seu rosto se abriu naquele riso provocador e irreverente de sempre.
_ Ah, nossa! Princesa. É muito trabalho o que acabou de descrever. _ apoiou-se na mesa, debruçando-se em direção a mim, me fazendo arfar com a intensidade de seu olhar.
_ Este homem fará isso. Fará qualquer coisa por mim. _ disse desafiando-o.
_ É claro que fará. _ riu cínico, debochado. _ mas enquanto o sr perfeito não chega, você é minha, princesa. _ seus olhos me consumiram de novo. _ está presa comigo e devo dizer que não sou nada certinho. Não sigo convenções. Odeio regras. Tenho as minhas próprias convicções. _ curvou os lábios sedutoramente, fazendo-me contorcer na cadeira. _ mas é assim que você gosta, princesa. Você tem fogo aí dentro. Não acha que já passou tempo demais sonhando com príncipes encantados?
Fiquei calada por alguns instantes. Ele estava malditamente certo. Eu nunca vivi de verdade.
_ O que está tentando dizer, Dominic? _ minha voz foi baixa.
_ Que você viva, princesa. Que viva intensamente. _ seus olhos queimaram em mim. _ comigo. Aproveite comigo por três meses. Seja irresponsável. Liberal. Livre das convenções. Se jogue pela primeira vez na sua vida.
Dio mio!  Meus olhos arregalaram com suas palavras. Seu tom, seu olhar me chamando num nível profundo que eu não conseguia entender. O que havia nele que me fascinava desde o primeiro momento? Ele levantou-se e estendeu a mão para mim. O olhei assustada, tentada, excitada.
_ Venha, princesa. _ sua voz me acariciou naquele tom que molhava minha calcinha. Eu me rendi. Coloquei minha mão na sua e me levantei também. Meu coração batendo freneticamente no peito porque eu havia acabado de fazer um pacto com um homem perigosamente intenso e sedutor e si, poderia sair machucada no final. Mas quando suas mãos quentes circularam minha cintura levando-me para ele. Quando fiquei a poucos centímetros daqueles olhos incríveis, entendi que não haveria mais volta. Suas mãos viajaram pelas minhas costas e se infiltraram em meus cabelos da nuca. Arquejei quando puxou bruscamente minha cabeça, aproximando nossas bocas. Perfurou-me com seu olhar por um tempo longo demais, só então baixou sua boca na minha, provocando-me incialmente, chegando muito perto, recuando depois, gemi louca de tesão, levando minhas mãos para seu pescoço, puxando-o par mim. Ele sorriu e me beijou finalmente. Me perdi de vez. Comeu minha boca, gemendo, grunhindo, exatamente como eu. Fizemos sexo nesse beijo.
_ Jesus! Princesa. _ sussurrou, chupando meus lábios. _ quero foder você agora. _ gemi. Ele sorriu baixo. _ mas não vou. Quero mostrar uma coisa primeiro. Vem, vamos nos vestir e sair. _ deu-me um último beijo e me puxou pela mão.
Não demorou muito estávamos num lugar a céu aberto, parecia um aeroporto, mas não era isso. Então paramos diante de um logotipo: Nevada Paraquedismo. Cristo! Ele estava louco se achava que eu iria fazer o que estou pensando.
_ Dom... Eu não vou... Eu não posso... _ senti um surto de adrenalina entrar na minha corrente sanguínea. Isso sempre acontece quando me deparo com situações que me oferecem desconforto ou perigo eminente. Fechei os olhos, tentando desesperadamente me controlar.
_ Helena? _ ele deve ter percebido minha reação, pois estacou, virando-se para mim. _ princesa? O que houve? Suas mãos estão geladas. _ disse olhando-me preocupado. _ ei, o que houve? _ segurou meu rosto, me olhando nos olhos. Pisquei e puxei uma respiração aguda.
_ Não posso fazer isso, Dom. _ minha voz saiu baixa, trêmula.
_ Ei, não. Não quero que você salte. _ sorriu, mas seu olhar era ainda confuso, preocupado como se tivesse visto o que realmente significou meus poucos segundos de surto. _ dessa vez, apenas eu vou saltar. _ me beijou levemente e acrescentou: _ mas estará pronta para ir comigo em breve, princesa. Você vai ver. _ seus olhos, seu tom, era como se falasse de algo mais do que um salto de paraquedas.
Avançamos sob o sol da manhã até um amplo barracão. Após várias instruções, Dom foi equipado com um macacão, capacete, óculos e arnês.[1] Depois de ser verificado duas vezes, seguimos para a pista onde um pequeno avião nos aguardava. Havia vários transeuntes pelo local, mas estavam entrando em outros aviões. Dom deve ter reservado esse só para ele.
_ Você vai subir comigo, ou prefere esperar aqui? _ seu tom era ainda receoso. Ele havia realmente percebido alguma coisa. Eu odeio quando as pessoas descobrem sobre a minha doença e me tratam diferente, com pena. Não suportaria isso dele.
_ Vou com você. _ disse num impulso e ele me estendeu a mão de novo como se quisesse me passar coragem. _ você é completamente louco, sabia disso? _ tentei descontrair. Ele abriu aquele riso sem vergonha, já bem familiar.
_ Sim, esse sou eu, princesa. _ afirmou me ajudando a subir na aeronave. Subimos, subimos. O piloto informou que estávamos a 3.200 metros acima da Terra. O instrutor checou mais uma vez todo o equipamento de Dom.
_ Dom... Dio! Você sabe mesmo o que está fazendo, não é? _ minha voz saiu arfante.
Ele sorriu e veio até mim, sentada no meu banco.
_ Preocupada comigo? _ seu tom era provocador, mas seus olhos eram quase suaves._ ainda não será dessa vez que se verá livre de mim, princesa. _ sussurrou e me beijou. Um beijo lento, excitante, lambendo, chupando minha língua. _ faço isso desde os dezoito anos, Helena. Vou ficar bem. _ murmurou em minha boca. Levantou-se e a porta se abriu. A pressão atmosférica nos assaltou no interior do avião. Ele andou até a porta. Meu coração começou a bater descontrolado de novo. Dom parou, virou-se e abriu aquele riso lindo. _ te vejo lá embaixo, princesa! _ gritou e pulou de braços abertos. Oh! Dio mio! Prendi a respiração e fui soltando aos poucos. Ele era louco! Completamente louco! Mas eu estava sorrindo agora. Sorrindo! Parecendo uma boba. Procurei-o pela janela imediatamente. Ele caia rapidamente. Cristo! Deve ser uma experiência arrebatadora, caiu mais, mais até que seu paraquedas abriu e eu soltei a respiração que nem percebi estar prendendo. Fiquei o observando maravilhada. O piloto posicionou o avião de forma a oferecer a vista completa do salto de Dom. Ele deve ter pedido isso também. Tão exibicionista! Mas meus olhos não desgrudaram dele até o momento em que ele aterrissou num local um pouco afastado da pista. O instrutor vibrou do meu lado, o piloto também.
_ Seu marido é muito bom, senhora. _ disse o instrutor, empolgado. Meu marido. Meu lindo, indomável e apaixonante marido. Apaixonante? De onde saiu isso? Oh! Dio!
Foi tudo muito rápido. Assim que o avião aterrissou Dom já estava vindo a uns cem metros de mim. Alto, imponente, macacão pendurado na cintura, livrando-se do capacete, dos óculos. Lindo! Absurdamente lindo! Fui em direção a ele. Minhas pernas tinham vida própria. Mal cheguei, meu corpo foi içado em seus braços. Me rodou, tomando minha boca com fome. Pessoas transitavam por ali, mas ele não se importava, obviamente. Continuou me devorando para quem quisesse ver. Santo Cielo! Quando por fim me colocou no chão, meu rosto estava em chamas.
_ Desculpe, princesa. _ sussurrou, mas seus olhos e seu sorriso safado contradiziam suas palavras. _ adrenalina demais...
Deixamos o local não muito tempo depois e me deixei guiar por ele. Acabei descobrindo que Las Vegas ia muito além dos cassinos. Almoçamos num dos famosos clubes de golfe e visitamos a famosa represa Hoover e Lago Mead[2]. Voltamos ao hotel, tomamos banho de banheira, Dom me fez montá-lo. Me comeu desesperadamente, batendo em minha bunda, rosnando sacanagens para mim, forçando-me a tomar cada polegada dele, me esticando quase além da minha capacidade.  Gozamos juntos. Manteve-me ainda por muito tempo empalada nele, me beijando suavemente, chupando meu pescoço. Mais tarde fomos para a noite de Vegas. Dom estava magnífico numa camiseta preta de gola v e mangas compridas arregaçadas até o antebraço, calças escuras também. Seus olhos estavam mais intensos, misteriosos nessa noite. Usei um dos modelos que Júlia havia me sugerido. Um pretinho aparentemente comportado na parte de cima, mas esvoaçante e vários centímetros acima do joelho. Entramos numa danceteria, clandestinamente. Os seguranças de Dom nos colocaram dentro sem chamar a atenção. Fomos imediatamente para o piso superior. Na ala vip. Havia muita gente. Muitas mulheres seminuas. Retesei-me porque esse não era um lugar para estar com Dominic. Mas ele não pareceu notar as mulheres que praticamente o engoliam com os olhos enquanto procurávamos um lugar para nós.
_ Dom... Aqui é muito abafado. _ disse no seu ouvido, tentando conter as palpitações no meu peito. A música muito alta. A quantidade de pessoas ao redor. Senti como se as paredes estivessem se movendo para me esmagar._ Não tem uma sacada, onde possamos respirar melhor?
Ele me olhou, franziu o cenho e me puxou para a sua frente. Andamos assim, abrindo caminho até sairmos numa pequena sacada. As luzes esplendorosas nos recepcionaram. Mais acima no céu, uma lua magnífica completou o quadro. Puxei uma respiração lenta e fui me acalmando. Seu corpo se acomodou melhor atrás do meu. Senti as pernas musculosas, o peito duro contra minhas costas. Se esfregou em mim, sutilmente. Prensando-me no parapeito.
_ Tá melhor assim, princesa? _ murmurou na minha orelha. Meu corpo tremeu. Suas mãos subiram pelos meus braços numa carícia suave, passando pelos ombros e foram descendo audaciosas. Lá embaixo o trânsito continuava intenso. As pessoas alegres. Gemi quando suas mãos cobriram meus seios. Amassou-os e gemeu. _ você quase não usa sutiã. Amo isso. _ lambeu minha orelha e passou a puxar os mamilos por cima do vestido. Um movimento atrás de nós, o fez baixar mais as mãos para minha cintura. Sorriu no meu ouvido. Aquele tom rouco, excitado, safado que já era tão familiar. Logo um garçom nos serviu champanhe.
_ De onde veio isso? _ indaguei confusa.
_ Apenas Ben e Scot fazendo o ser serviço. _ disse dando de ombros, abrindo seu sorriso sexy. Eles eram os seguranças dele. Pelo visto estavam acostumados com aquele tipo de tarefa com um chefe como Dominic. Tentei não sentir-me mal imaginando ele assim com outras mulheres. Eu não tinha esse direito. Tomei um grande gole da minha bebida. Ele veio para mim. Meu corpo cantou quando enlaçou minha cintura voltando a nossa posição inicial. Beijou meu pescoço, os lábios frios da bebida causando-me arrepios. Mordeu-me quase forte demais. Gemi esfregando minha bunda no seu pênis duro. Sua mão desceu pela minha coxa esquerda passando a unha do polegar para cima e para baixo. Em instantes estava esgueirando-se pela saia do vestido. Grunhi quando seu polegar chegou ao meu clitóris. Passou a fazer círculos preguiçosos, incendiando-me. Líquidos jorraram em meu canal. Ele sorriu na minha orelha, mas estava um tanto ofegante. Eu o afetava também. _ Eu vou comer você, agora. _ rosnou e minha calcinha foi afastada. Mordi os lábios para não gritar quando um dedo invadiu minha vulva, abrindo-me bruscamente. Afastei mais as pernas, facilitando o acesso. _ Jesus! Princesa... Corro o risco de me viciar nessa bocetinha virgem. _ tomou o resto da bebida num só gole. Eu também tomei um grande gole. Ele apoiou nossas taças no parapeito. Suas duas mãos livres, agora. Seu dedo continuou me fodendo com força. Gemeu e o retirou, chupando-o lascivamente. Puxou meu queixo e me beijou forte. Reivindicando-me, consumindo-me. _ sinta o quanto seu gosto é embriagador. Sonhei, desejei ter você assim por tanto tempo, princesa. Minha para eu foder sempre que eu quiser.
_ Oh! Dom... Não podemos fazer isso aqui... _ gemi, enquanto suas mãos se infiltravam entre minhas pernas, levantando meu vestido. A brisa noturna nos assaltando. Seus lábios quentes em minha orelha. Seu pênis duro cavando na minha bunda. Gritei quando puxou bruscamente minha calcinha.
_ Você está comigo agora, princesa. _ rosnou, mordendo meu pescoço. Minha vagina inundou. _ Você pode tudo! Tudo!
_ Dio! Não... _ meu protesto saiu em forma de gemido e ele riu mais o som reverberando em meu corpo. _ alguém pode ver, Dom.
Ele me puxou mais para um canto onde a iluminação era mais fraca, mas ainda podíamos ser vistos se alguém saísse ali, ou pelas pessoas que transitavam três andares abaixo de nós.
_ Isso não a excita? _ sussurrou na minha orelha, lambendo, mordiscando o lóbulo. _ não quer meu pau todo enterrado em sua boceta, minha cadelinha gostosa? Hum? Saber que alguém pode vir aqui, ou olhar para cima e me ver fodendo você? Isso me excita pra caralho. _ suas mãos terminaram de puxar minha calcinha até as coxas. Gemi completamente entregue.

Dominic

Meu coração batia descompassado. Amo esse tipo de emoção. O proibido me atrai. Adoro quebrar regras. Bati na bundinha linda de Helena e abri o zíper da minha calça. Não abri o botão, apenas tirei meu pau furioso, babando por ela. Em tempo recorde eu já havia vestido a camisinha e a curvava sutilmente sobre o parapeito. Deslizei meu pau em sua racha molhada. Ela gemeu alto. Tapei sua boca com uma mão a puxei bruscamente pela cintura com o outro braço. Rasguei seu canal apertado e quente até o fundo. Seu corpo estremeceu em meus braços. Um grito escapando de sua boca por entre meus dedos. Rosnei baixinho e me forcei a ficar parado uns instantes. Caralho! Eu estava prestes a gozar se eu me mexesse. Porra! Havia estado a tarde quase toda dentro dela, mas essa fome que tomava conta de mim quando meus olhos pousavam nela estava me consumindo. Tirei devagar e meti de novo, girando o quadril como se estivéssemos dançando. Comi sua bocetinha gostosa bem devagar. Minha mão desceu de sua cintura e foi para seu clitóris. Ela grunhiu, rebolando em mim, pedindo-me para foder mais duro.
_ Quer mais duro, minha cadela gostosa? Quer meu pau comendo essa bocetinha virgem bem forte? _ ela assentiu. Seu corpo me dizendo que estava bem perto. Bati violentamente dentro dela, sentindo seu útero. _ ohhh! Princesa! Jesus! Caralho de boceta gostosa! Toma, cadela safada! Toma meu pau onde qualquer um pode ver! Gostosa! _ enlouqueci comendo-a freneticamente. Eu não pararia nem se aparecesse alguém ali. Ela é minha e vou comer quando eu quiser. Ela soltou um gemido abafado pela minha mão e seu canal me estrangulou. Meu pau expandiu e eu meti sem dó em seu buraquinho. Meus dois braços vieram ao redor de sua cintura e a trouxe para mim, fazendo-a tomar todo o meu pau numa estocada brutal. Ela gritou, agora e eu também. _ ahhhhhhhhhh! _ esporrei dentro de seu calor. Esvaindo-me em esperma. Mordi sua nuca e continuei fodendo-a como um louco. Jesus! Eu vou me viciar. Não, eu já estou viciado, caralho! Fui perdendo a força dos movimentos e parei dentro dela, mais relaxado, satisfeito do que já estive em toda a minha vida. Cheirei seus cabelos. Eu não queria sair de dentro dela. A boceta de Helena era meu novo lugar preferido. _ Jesus! Princesa... Você é dinamite pura! _ sorri em sua nuca. Ela sorriu também. A apertei mais. Ela virou o rosto afogueado, corado para mim. Nos olhamos por alguns momentos, então a beijei. Ela era exatamente do jeito que eu imaginei. Linda, muito gostosa e quente pra caralho por baixo daquela aparência fria e enfadonha. Mas era também perigosa porque algo nos olhos dela me chama, me encanta, me domina de um forma que ainda não consigo entender. Preciso lembrar que isso é apenas sexo. Sexo espetacular, explosivo, mas apenas sexo. Dom Harper não faz romance. Eu fodo e vou embora. Sempre. Já comi muitas mulheres gostosas, não vou ficar todo maricas porque Helena tem uma boceta que só podia ser descrita como presente dos deuses. Acho que o homem das cavernas dentro de mim está gostando de saber que meu pau foi o único a estar dentro dela. Cristo! Só de pensar nisso, ele palpitou. Obriguei-me a arrancar minha boca da dela e saí de sua quentura, devagar. Gememos. Dei um jeito na camisinha e arrumei minhas calças. Ela já havia arrumado o vestido.
_ Dio! Você é realmente louco! _ exclamou baixinho enquanto a tomei nos braços de novo, agora frente a frente.
_ Sua vida comigo nunca terá um minuto de tédio, querida. _ avisei, beijando-a de leve nos lábios. Porra! O que havia comigo? Não sou de ficar de chamego depois do sexo. Odeio essas merdas! Não gosto nem de beijar. Mas, estou parecendo um adolescente viciado na primeira garota com quem fez sexo. Ela é a inexperiente. Não eu, porra!
_ Percebi. _ murmurou e me enlaçou pelo pescoço. Foda-se todas as merdas de não beijar! Eu a quero completamente.
_ Isso é só o começo, princesa. Vou levar você a lugares inimagináveis. _ sussurrei e enfiei uma mão em sua nuca mantendo-a cativa. _ você é minha e eu sou seu, por três meses. _ completei e tomei sua boca de novo. Ela se moldou a mim com o mesmo desespero com que a puxei para mim e nos devoramos. Ficamos assim por um tempo que não soube cronometrar. Então, ela arrancou sua boca da minha sorrindo, buscando por ar. Sorri também. Nossas bocas respirando uma na outra. Nossos olhos travados. _ eu quero dançar com você. O que acha de irmos lá para dentro?
Os olhos de uísque se alargaram e seu corpo ficou tenso.
_ Eu... Eu nunca dancei esse tipo de música. _ ela disse visivelmente perturbada.
_ Eu conduzo você. É muito fácil. Ninguém liga muito se você sabe ou não. A pista está lotada, princesa. _ seu desconforto aumentou com a menção da última parte.
_ Dom... Eu realmente não me sinto bem em lugares fechados e cheios de pessoas. _ revelou, seu corpo ainda mais tenso.
_ Ei, tudo bem. _ concordei preocupado, agora. Mais cedo na empresa de paraquedismo ela teve uma reação estranha quando achou que a forçaria a saltar. _ não precisamos ir lá para dançar. _ segurei os lados do seu rosto e a forcei a me olhar. Seus olhos tinham a mesma expressão apavorada. _ vamos dançar bem aqui.
Ela relaxou nos meus braços e seus olhos suavizaram um pouco. Mas ainda havia uma sombra lá.
_ Ok, mas não reclame se eu pisar nos seus pés. _ concordou abrindo um riso ainda meio nervoso. Eu estava intrigado porque havia me acostumado a vê-la sempre altiva, segura de si. Essa garota frágil, insegura e tímida que vislumbrei hoje não combinava com ela. Sorri e a beijei de leve. Timber de Pitbull e Kesha começou a tocar. Seus olhos se iluminaram lindamente. _ adoro essa música. _ sussurrou. _ quero ir lá. Leve-me, Dom. _ ainda detectei um toque de incerteza no seu tom.
_ Tem certeza? Podemos dançar aqui se ficar mais confortável, princesa. _ ofereci. Ela se esticou toda. Assumindo aquele ar de sou inatingível que eu me acostumei a ver. Mas eu já havia visto em sua fragilidade.
_ Eu vou lá. Tenho certeza. _ disse parecendo querer convencer mais a si mesma do que a mim.
Apenas sorri admirando-a, porque era obvio que estava tentando vencer algo que a incomodava. Eu ainda não sabia o que era, mas descobriria. Por enquanto, a ajudaria dando a melhor dança que ela já teve. Tomei sua mão e a conduzi para dentro. Cortamos todo o caminho, descendo a escada para a pista de dança que estava realmente lotada. Duas loiras voluptuosas dançando obscenamente me encararam. Desviei os olhos e continuei abrindo caminho puxando Helena comigo. Ben e Scot enlouquecem quando faço isso. Misturando-me na multidão. Mas sou assim. Cresci assim, no meio da massa. É assim que me sinto bem. Parei e virei para encarar Helena. A expressão no rosto dela era de fascínio puro. Sorri e a puxei virando-a de costas contra meu peito.
_ Bem vinda ao meu mundo, princesa!_ disse bem no seu ouvido. Minhas mãos foram para a cintura delicada e a puxaram mais colando-a completamente a mim. _ feche os olhos e sinta a música. Sinta o clima. Sinta meu corpo. _ completei e comecei a mover o quadril em direção ao dela simulando o ato sexual, bem lento. Ela arfou quando minhas mãos desceram mais segurando sua pélvis. As subi de novo até a base de seus peitos, meus polegares massageando perigosamente perto dos mamilos.
It’s going down
Está caindo
I’m yelling timber
Estou gritando "madeira"
You better move, you better dance
É melhor você se mexer, é melhor você dançar
Let’s make a night you won’t remember
Vamos fazer uma noite que você não vai lembrar
I’ll be the one you won’t forget
Eu serei aquela que você não vai esquecer
Deixou a cabeça cair para trás em meu ombro. Seu corpo todo meu. Dando-me acesso total. Moí meu quadril no dela. Começou a mover-se lentamente a princípio, mas foi ganhando ritmo e crescendo junto com a batida animada da música. Começou cantar baixinho.
_ Isso, princesa! Se solte! Cante! _ gritei sorrindo, moendo em sua bunda deliciosa. Ela sorriu. Um riso lindo, de puro deleite e virou o rosto para mim. Peguei seu queixo com uma das mãos e espalmei a outra de dedos abertos em seu ventre, os dedos encostando e massageando discretamente sua pélvis. Seus olhos incendiaram. Lindos no jogo de luzes a nossa volta. E nos beijamos. Um beijo sensual, lascivo. A música a todo vapor. Meu quadril colado no dela, movendo-se obscenamente agora. Meu pau completamente duro de novo, cavando no meio de sua bunda. Tudo sumiu em volta. Éramos só nós dois, beijando-nos e quase fazendo sexo no meio da pista. Nunca me senti tão eletrizado. Tão louco de desejo por uma mulher. A música acabou e outra se seguiu, outra, mais outra e estávamos suados agora, minhas mãos passeando por ela sem qualquer pudor. Sua bunda serpenteando deliciosamente no meu pau. Jesus! Ela era nitroglicerina pura!  _ vamos pegar uma bebida, princesa. Você é mesmo uma coisinha quente, não é? _ sorri, batendo em sua bunda indicando para ela ir na frente. Enrolei meus braços ao redor dela. Parei de tentar entender. Eu quero ficar com ela nos braços. Ponto! Era só isso! Bebemos dançamos de novo e quando por fim estávamos deixando o local, um verdadeiro circo estava armado do lado de fora. Os malditos paparazzi estavam a postos na nossa saída não mais clandestina. Caralho!
_ Duquesa! É verdade que se casou com o príncipe Dom? _ disse um sujeito asqueroso que vivia me seguindo e ganhando dinheiro com meus escândalos. Ele já devia estar rico, por sinal.
_ Isso tem algo a ver com o testamento de seu avô? _ gritou uma mulher no meio deles.
Flashes nos cegando de todos os lados. Helena estava pálida, trêmula, estática do meu lado.
_ É verdade que está falida? Por isso se casou com o libertino de Manhatan? _ gritou o sujeito asqueroso de novo.
_ Venha! Vamos sair daqui, rápido! _ chamei, mas ela continuava lá com aquela expressão de cedo e de antes da nossa dança. Jesus! Seus olhos estavam vítreos, era como se não tivesse vendo, nem escutando nada. _ Helena? Afastem-se, seus abutres! Não estão vendo que ela não está bem? _ berrei e eles afastaram um pouco. Ben e Scot chegaram e foram para cima deles com tudo. Virei-me para Helena de novo e a levantei nos braços. Seguindo pelo caminho que meus seguranças iam abrindo. Os flashes ainda continuaram. Mais perguntas. Cristo! Eles nunca me deixavam em paz. Entramos finalmente na limusine. Acomodei-me com ela no meu colo. _ fale comigo, princesa. _ meu tom foi suplicante, preocupado. Ela estava me assustando pra caralho. _ vamos, Helena. _ sussurrei olhando seu rosto. Ela estava retomando a cor. Piscou e lágrimas se formaram em seus olhos. Escondeu o rosto na curva do meu pescoço. O que era aquilo? Então, começou a soluçar baixinho, seu corpo tremendo. Havia algo muito sério ali. Mas não era o momento de confrontá-la. Suspirei e a aconcheguei mais contra mim, adorando a forma como se encaixava perfeitamente em meus braços. Beijei seus cabelos suavemente e antes que eu pudesse detê-las as palavras escaparam dos meus lábios: _ eu vou cuidar de você, princesa.




[1] Arnês (cadeirinha, arreio) é uma espécie de cinto de segurança para a escalada, paraquedismo, espeleologia, iatismo etc.
[2] A represa Hoover teve um papel transcendental no desenvolvimento alcançado por Las Vegas, pois gera a eletricidade consumida pela cidade, que ao cair da noite se torna o ponto mais iluminado sobre a face da Terra.

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