CAPÍTULO SEIS
Dominic
Atravessei
o saguão do hotel com Helena nos braços. Todos nos olhando. Foda! Em apenas
dois dias, já nos tornamos a atração principal. Ela com o rosto ainda escondido
em meu pescoço, mas os soluços já haviam parado e seu corpo já não tremia. Quando
entramos no quarto fui direto para a cama e a depositei com cuidado. Ela se
encolheu virando para o outro lado, indo para longe de mim. Eu queria
conversar, perguntar, tentar entender o que era tudo aquilo, mas esse não era o
momento.
_
Você vai pedir a anulação do casamento?_ sua voz muito baixa me parou quando
estava saindo da cama para lhe dar privacidade.
_
Por que eu faria isso, princesa? _ voltei-me para ela. Ainda estava de costas,
mas seu rosto estava virado para mim.
_
Você ouviu os paparazzi? _ sua voz tremeu um pouco. _ tenho Síndrome do Pânico.
Sou doente, Dominic. Não vou poder acompanhar você em todos os lugares que
precisa ir, porque há dias em que o simples fato de atravessar uma rua
movimentada me faz ter uma crise como a que tive hoje. Você pode pedir a anulação se quiser. Eu vou
entender.
Fiquei
mudo por alguns instantes. O que? Era disso que se tratava? Eu já tinha ouvido
falar na doença, mas sabia quase nada sobre o assunto. Sabia apenas o básico,
que uma pessoa com transtorno do pânico podia ter crises muito sérias. No
entanto, o surto que ela teve não foi grave, estou supondo.
_
É isso que pensa de mim, Helena? _deitei-me atrás dela e a puxei contra mim. Eu
não sabia bem o que estava fazendo. Sabia apenas que pedir a anulação estava
fora de cogitação. Eu a quero. _ que vou sair correndo como um maldito maricas
porque tem essa doença? Vou sem bem direto com você. _ sussurrei no seu ouvido.
_ eu quero você e nenhuma síndrome de sei lá o que vai me fazer desistir disso,
entendeu? Você é minha por três meses, princesa. Esse é o nosso acordo.
Ela
virou-se nos meus braços. Ficamos frente a frente. Nossos rostos bem perto. Os
olhos exóticos ainda tempestuosos, inseguros como nunca tinha visto antes.
_
Eu falo sério, Dom. Isso vem quando menos espero. Na maioria das vezes consigo
controlar, mas nunca consigo diante de paparazzi. _ disse baixinho. _ eu sinto
muito.
_
Ei, nada disso, princesa. _ toquei seu rosto e levantei seu queixo para mim. _
você não tem culpa, está me ouvindo? Ninguém tem culpa de ter uma doença. Você
pode me falar mais sobre isso? Devo admitir que estou assustado pra caralho,
porque sempre vi você como uma fortaleza. Nunca a vi ter medo de nada. Então...
_
Não gosto de falar sobre isso. É parte do meu passado que está enterrado há
muito tempo. _ suspirou e tentou se virar de novo, mas enrolei meus braços em
sua cintura e a mantive junto a mim. _ não quero sua pena, Dominic. É sempre
assim, quando as pessoas descobrem me tratam diferente.
_
Ora, por que sentiria pena de você, princesa? Você tem a língua mais afiada que
eu já vi. _ sorri, aquele meu riso que desmanchava qualquer chilique feminino.
_ tem uma mão pesada também. Insulta-me o tempo todo. Toda marretinha.
Estressadinha. Me fez esperar malditos seis meses para ir para a cama comigo. _
seus olhos se iluminaram um pouco. _ não, princesa. Definitivamente eu não
tenho pena de você.
_
Você é um idiota, Dom. _ havia um sorriso na sua voz.
_
Hum, vejo que já melhorou. Os insultos voltaram. _ ela abriu finalmente um
sorriso, ainda não era aquele que vi quando estávamos dançando, mas já era um
começo.
_
Obrigado. _ murmurou. _ Você não é tão idiota quanto pensei. _ Nossos olhos
trancados. Uma proximidade, uma intimidade perigosa, intensa se instalando
entre nós. Obriguei-me a quebrar isso.
_
Ora, você não vai ficar toda melosa comigo agora, não é, princesa? Detesto
mulheres pegajosas. _ disse no meu tom provocador que uso muito com ela. Helena
bufou, revirando os olhos.
_
Ok. Retiro o que disse. Você é mesmo um idiota completo. _ gargalhei. Ela bateu
no meu braço. Certo. Tudo voltou ao normal.
_
Você não quer se livrar desse vestido e sapatos para dormir? _ ofereci,
tentando controlar minha excitação. Meu pau estava duro, furioso no meio de
nós, mas não sou um bastardo insensível. Certo, eu sou sim, afinal a chantageei
só para ter sexo com ela. Jesus! Falando assim, soa muito ruim. Mas agora,
sinto que é melhor deixa-la descansar e dormir. Meus pensamentos me
surpreenderam porque nunca tive tanta consideração por uma mulher antes. Eu
tomo o que eu quero e ponto. Sentimentos, dramas, não me interessam. Nunca. Mas
há algo nessa garota que me prende e me faz reagir de formas que fogem ao meu
controle. Eu devia estar correndo dela e de todos esses pensamentos caóticos
que me desperta, mas já estou viciado e não vou deixa-la até que nosso acordo
esteja encerrado. É isso. Sexo enlouquecedor, sem dramas. Eu sei fazer isso.
Sou especialista nisso. Depois cada um seguirá seu rumo. Excelente plano.
_
Por acaso isso é uma indireta para mais sexo? _ sua voz soou sexy pra caralho.
Meu pau responderia por mim se pudesse falar.
_
Princesa, sabe muito bem que não sou homem de indiretas. _ dei-lhe meu riso
mais devasso. Ela corou. Isso sempre acontecia. _ se eu quiser foder você eu
vou foder. Simples assim.
Ela
bufou de novo.
_
Você não consegue sair do modo cachorro
vadio, não é, alteza? _ disse
claramente provocando-me. Ela era mesmo uma cadelinha gostosa.
_
E você acaba de entrar no modo cadela
safada, não é, princesa? _ murmurei já puxando minha camisa pela cabeça. _
tire o vestido. Vou comer sua bocetinha Real, alteza. _ provoquei-a também. Ela arfou e ficou de joelhos na cama
puxando o zíper nas costas do vestido. Em segundos estávamos despidos e eu fui
pra cima dela com tudo. Como se não tivesse estado a maior parte do dia dentro
de seu corpo. Um corpo intocado antes de mim. Isso me deixava selvagem. Saber
que ela era minha. Só minha, enlouquecia-me de prazer. Desci da cama e a puxei
pelos cabelos para a borda da cama. _ Vem, me chupa, minha cadelinha gostosa...
_ seus olhos se arregalaram, alarmados. Sorri e dei tapas firmes na sua cara. _
você vai aprender a chupar meu pau do jeito que gosto, está me ouvindo? _ Ela
não reclamou. Puxei sua cabeça rudemente para baixo. _ vai, cadela safada!
Chupe! _ ela resfolegou e abriu sua boca na ponta. Jesus! Meu corpo estremeceu
com o toque suave. Porra! Gemi e forcei seus lábios, fazendo-a escancará-los,
tomando todo o meu pau até a garganta. _ Jesus! Que boquinha deliciosa,
viciante... _ bombeei duro. Seus lábios agora completamente esticados em volta
do meu pau. Uma visão linda pra caralho! Seus peitinhos perfeitos, firmes,
mamilos durinhos, implorando pela minha língua. _ Porra! Princesa! Você por
acaso já chupou algum filho da puta? _ puxei seus cabelos bruscamente. _
responda, cadela! Já teve um pau nessa boca deliciosa? _ eu estava puto. Mataria
o bastardo se ela dissesse que sim. Cristo! Ela chupava divinamente. Fez um som
abafado, negando com a cabeça. _ você chupa bem pra caralho! É uma cadela nata,
não é? Bom que ninguém comeu essa boquinha antes de mim. _ meti tudo com força.
Seus olhos já arregalados, lacrimosos. _ Inspire pelo nariz, Helena! Isso...
Inspire... Vou foder sua boca até esporrar na sua garganta. Vai beber cada gota
da minha porra, entendeu, minha cadelinha? Você é minha! Só minha! Só eu posso
comer você! Só eu! _ rosnei fora de mim. Ela assentiu e me chupou
incansavelmente. Continuei comendo-a sem piedade até sentir minhas bolas
encolherem. _ ohhhh! Minha cadela! Jesus! Helena... Ahhhhhhhhhh! _ meu pau
explodiu em sua garganta. Fez um som de engasgo, mas continuou engolindo
enquanto eu metia num ritmo ainda duro, esporrando tão gostoso em sua boquinha.
_ isso... Toma tudo, minha gostosa... gostosa... _ gemi ainda sob o efeito do
gozo. Sua língua me limpou até a última gota. A puxei para cima e a beijei
duramente. Enlouquecido, saciado, mas ainda excitado. Como uma maldita virgem
podia chupar um pau desse jeito? Caralho! Estou definitivamente ferrado! Cortei
o beijo e a olhei. Os olhos exóticos incendiados, a boca de lábios cheios ainda
mais inchada de tanto tomar o meu pau. Eu estava muito viciado nela. Merda! Eu
estava louco, viciado nela! _ deite-se e abra bem as pernas, cadelinha. Quero
ver essa bocetinha linda. _ disse empurrando-a para o colchão de novo. Ela
deitou-se obediente. Adoro como ela perde a linguinha afiada quando está assim,
sendo fodida por mim. Deitou-se e arreganhou as pernas. Grunhi com a visão de
sua bocetinha pequena, delicada, seu cuzinho delicioso mais abaixo. Meu pau
ainda duro, louco para se enterrar nela novamente. Fui até ela, apoiando-me em
um braço e acariciei seu rosto com a outra mão. Arfou quando enfiei dois dedos
grosseiramente na sua boca. _ você chupa como uma puta, princesa. Gostei disso.
_ sussurrei e sem aviso dei mais um tapa em sua face. Seus olhos inflamaram
mais. _ isso excita você? hum? _ posicionei-me entre suas coxas sentado nos
meus joelhos. Desci a mão que estava em sua boca lentamente por seu pescoço,
passando pelo vale entre os peitos, ela arqueou me oferecendo, me pedindo
silenciosamente para tocá-los. Sorri perverso. E ignorei os montinhos
deliciosos.
_
Dom... _ ela gemeu. Uma súplica em se tom.
_
O que é? Hein, cadelinha? _ provoquei descendo minha mão até seu clitóris e o
esfreguei devagar, apreciando cada nuance de seu rosto. _ será que você quer
meu pau enterrado nessa bocetinha apertada? _ sorri e sem aviso meti dois dedos
em sua vulva melada.
_
Ahhhh! Dom... Ohhh!
_
Jesus! Princesa... _ grunhi metendo até o fundo. _ tão apertadinha... _ ela
gritou de novo. Sorri e me abaixei, olhando-a nos olhos. Inspirei seu cheiro
embriagador e lambi seu brotinho bem devagar. Ela choramingou arqueando as
costas da cama. _ quieta, cadela! _ bati forte em sua nádega. Engasgou e deitou
de volta. Continuei assaltando, comendo sua bocetinha com vontade. Chupei duro
em seu clitóris e desci mordendo seus lábios, até a virilha, empurrando meus
dedos com violência dentro dela. Gritou alucinada, gozando lindamente. Aproveitei seu gozo e retirei os dedos. Alinhei-me
em sua vulva, enganchando suas coxas em meus braços, mantendo-a toda aberta
para mim. Estoquei com força, rasgando-a, batendo fundo, enterrando-me até o
cabo. _ porra! Gostosa do caralho! _ rosnei tirando tudo e metendo de volta sem
dó. Seu corpo todo mole agora, relaxado, tomando meu pau bem fundo, deliciosa,
linda como nenhuma outra mulher. Abaixei meu rosto para o seu e fiquei assim,
bem perto encarando-a e bombeando duro em seu canal.
_
Dom... _ gemeu baixinho. _ o preservativo... Ohh! Dio! _ balbuciou ofegante. Não parei, continuei comendo-a com
vontade. _ Dom... _ tornou.
_
Relaxe, cadelinha. _ grunhi levando uma das mãos para sua nuca e puxando sua
boca para a minha. _ vou gozar no seu cuzinho. _ avisei e tomei sua boca com
fome. Ela recebeu-me da mesma forma. Abrandei um pouco o ritmo, girando o
quadril, construindo seu prazer de novo. Ficamos assim por muito tempo, metendo
lentamente agora. Nossas bocas se devorando num beijo lascivo de olhos abertos.
_ fique de quatro, princesa. _ rosnei, puxando de dentro dela sem muita
delicadeza. Gememos. Ela ficou prontamente na posição. Fui por trás dela. _
hoje apenas sua lubrificação vai ser o suficiente, minha cadela. Seu rabo vai
se acostumar muito rápido com meu pau. _ disse e enfiei três dedos em sua
vulva. Reuni seu creme e levei para o cuzinho rosado, pequeno. Ficou tensa. _
relaxe, Helena. Faça como ensinei da primeira vez. Quanto mais relaxada
estiver, mais gostoso vai gozar, entendeu? _ ela balançou a cabeça.
Aproximei-me e lambi seu buraquinho bem devagar. Seu corpo estremeceu e foi
relaxando. Choramingou e enfiei dois dedos com força. Prendeu-me. _ relaxe,
cadela! Abra a porra desse cu! Não quero machucar você, mas vou fazer se não me
deixar entrar! _ ela miou, mas fez o que disse. _ empurre de volta. Rebole em
meus dedos. Isso... Assim... minha gostosa. _ elogiei e levei uma mão para seu
clitóris, distraindo-a da invasão em seu rabo. Meti meus dedos com tudo até o
fundo. Comi seu rabo assim, preparando-o, alargando-o. Tirei meus dedos e
alinhei a cabeça robusta do meu pau naquele buraquinho pequeno. Segurei seus
quadris com força e fui abrindo-a devagar, mas firme. Entrou a ponta e
ofegamos. _ empurre de volta, Helena. Isso... Ahhh! Gostosa! Cadela gostosa! _
gritei e meti tudo, me enterrando até as bolas. Ela gritou alto, querendo sair
da posição. Eu sei, sou muito grande e grosso. Mas ela pode me tomar todo. Já
tomou. É só uma questão de acostumar-se comigo. Parei desse jeito, mergulhado
até o talo e me debrucei sobre ela beijando, lambendo, mordendo suas costas. Em
pouco tempo estava rebolando seu rabo devagar. _ isso, minha cadelinha... Vem,
rebola bem gostoso no meu pau... Vem... _ ronronei em sua orelha e a mordi com
força no ombro. Gritou de novo. Mas agora era de prazer. Sorri. _ você adora
isso, não é? Princesa? Hum? Adora ser a minha cadelinha gostosa. _ tirei tudo e
bati sem dó até o fundo em seu rabo quente. _ vou viver montado em minha
cadela, comendo seu cuzinho quente e apertado. _ grunhi fodendo-a rudemente.
Ela me encontrando a cada golpe. Tão ensandecida quanto eu. Levei uma mão para
sua vagina e puxei seu brotinho. Gritou, seu corpo anunciando que estava perto
de gozar de novo. Dei uma estocada mais dura e mordi suas costas.
_
Ahhhh! Dom! Dio Santo! _ seu corpo
foi tomado por espasmos e ela gozou.
_
Isso, cadelinha! Goze bem gostoso no meu pau, porra! Gostosa! Ohhh! _ bati
dentro dela bem fundo, brutal, violento, louco de tesão. Espanquei sua bunda até
deixa-la vermelha e gozei também. _ caralho de rabo apertado! Helena... Ah!
Merda! Ahhhhhhhhhh! _ dei um rugido gutural esporrando em sua quentura, seu
buraquinho me estrangulando, me sugando, latejando. _ Jesus! Princesa... Tô
viciado em você... Cristo! _ gemi caindo por cima dela, meus braços indo por
baixo puxando seus ombros para trás e continuei comendo-a duramente. Nós dois
ainda rosnando, grunhindo, miando nos resquícios daquele prazer viciante. Ela
vai ter que tomar anticoncepcional porque a sensação da quentura de sua boceta
e tudo que senti quando gozei completamente nu dentro dela me persegue. Quero
experimentar de novo, mas sem correr riscos. Isso aqui é sexo. Não pode haver
surpresas quando formos nos separar, porque isso fatalmente acontecerá. Ao
final de três meses já vou estar saciado. Talvez possamos até desenvolver uma
relação de amizade. Dois adultos que se desejaram, transaram e seguiram em
frente. Isso acontece o tempo todo, principalmente comigo.
Na
manhã seguinte, acordei ao som da voz de Helena. Levantei a cabeça e a vi. Estava
andando perto da porta da varanda. Parecia nervosa.
_ Si, anche io ti amo, caro mio.[1]
_ sua voz foi suave, muito suave e não era preciso ser um gênio para saber
quem estava do outro lado da linha: Leon. Fiquei possesso e pulei da cama
imediatamente. Ela virou-se para mim, seus olhos assustados. É isso aí,
querida. Te peguei no flagra. Fui ao banheiro, pisando duro sem nem ao menos
falar com ela. Porra! O que estava havendo comigo? Nunca me senti assim a
respeito de uma mulher. Na verdade sempre compartilhei minhas acompanhantes.
Sou liberal no sexo. Não me prendo e não prendo ninguém. Mas ouvir Helena
dizendo que ama meu irmão naquele tom suave me revirou o intestino. Fiz minha
higiene matinal e quando voltei ela estava acabando de desligar. Uma expressão
pensativa, quase triste no rosto. Merda! Ela mentiu para mim? Ainda o ama? Por
isso está assim?
_
Era Leon. _ disse. Bufei, indignado. Ela olhou-me como se não entendesse minha
irritação. _ ele já sabe que nos casamos. O mundo inteiro sabe. Está tudo na
internet. Nossos passeios o dia todo. Nossa dança indecente na boate. Nossa...
Nossa... _ seu rosto enrubesceu.
_
Nossa o que? _ quis saber, mas já suspeitava. Os malditos nos flagraram na
sacada.
_
Olhe você mesmo. _ me entregou o celular com dedos trêmulos.
Jesus!
Várias fotos de nós na sacada. Meus braços ao redor de sua cintura, puxando-a
para mim. Nossas expressões de prazer cru, primitivo, selvagem. Quem via não
tinha nenhuma dúvida do que eu estava fazendo com ela. Sei que o momento era
péssimo, mas só de ver as fotos e lembrar como foi gostoso, louco,
transgressor, fiquei maluco de tesão. Particularmente não estou nem aí se me
flagraram fazendo sexo, mas ela tem uma reputação a zelar.
_
Sei que parece ruim, princesa, mas eles esquecerão assim que Paris Hilton[2]
aprontar uma das suas. _ dei de ombros e ela torceu o rosto numa expressão
furiosa.
_
Você me fodeu numa sacada, Dominic! _
berrou, seus olhos lindos fulminando-me. Adoro isso. _ e você acha que
isso é normal? É isso que está me dizendo?
Não
consegui conter um sorriso. A princesa disse um palavrão. Uau!
_
Nossa! Você acabou mesmo de dizer a
palavra com “f”? _ incitei. Eu não me importava mesmo com aquilo. As fotos
ficaram lindas. Tinha uma que mostrava nossos rostos contorcidos pelo prazer na
hora do gozo. Eu amei essa. Helena estava perfeita. Linda!
_
Isso é importante para mim, Dom. _ murmurou naquele tom frágil de ontem. Isso
mexeu com algo dentro de mim. A puxei para mim. Ela não resistiu. _ não suporto
escândalos e as pessoas vão rir de mim, agora. Oh Dio mio! Já estão todos rindo! Essas fotos estão em todos os sites
de fofoca.
Ok.
Isso era realmente sério para ela. A trouxe mais para perto. Ela apoiou a
cabeça no meu ombro.
_
Eles esquecerão em pouco tempo, princesa. _ sussurrei beijando seus cabelos.
Não sei por que eu estava tão maricas com ela, mas eu estava. Caralho! Isso não
era nada bom. Eu queria estar com ela nos braços o tempo todo. Eu não faço
essas merdas românticas!
_
Dom. _ seu tom foi apreensivo agora. _ Leon sugeriu que anulássemos o
casamento. Ele acha que...
_
Leon não tem nada a ver com nossa vida, Helena. _ a cortei, brusco demais. Seus
olhos me fixaram arregalados. _ você está pensando em fazer isso? Você quer
isso? Eu pensei que tínhamos um trato. _eu estava muito puto agora. Porra! Ela
está escorregando entre meus dedos. Eu não posso deixa-la ir. Eu só não posso,
ainda.
Helena
_
Não. Eu não vou anular o casamento. _ afirmei e seu semblante pareceu aliviado.
Ele queria tanto assim me foder? Porque era só isso que ele fazia. Deixava
claro para mim o tempo todo. Tentei não analisar muito a irritação repentina
dele com a menção da anulação. _ eu quero ser livre. Para isso preciso de
independência financeira. Estamos juntos. Nosso trato permanece. Mas você não
vai mais fazer aquilo comigo, Dom.
Seus
olhos brilharam e o riso pecaminoso tomou os lábios sexys.
_
É assim que vivo. Não sigo regras. Não ligo para o que falam de mim. _ tomou
meu queixo, aproximando sua boca da minha. _ quer um conselho? Você precisa sair
dessa casca. Você ficou presa em Ardócia tempo demais, princesa. Aceitou viver
comigo, agora. Intensamente. Lembra-se? Então, você não pode surtar cada vez
que a imprensa nos flagrar fazendo algo...
Seu
riso ampliou lascivamente. Eu estou perdida nas mãos dele.
_
Eu não vou fazer sexo com você de novo num local público. Eu não sei onde
estava com a cabeça. _ gemi morta de vergonha. Ele riu mais ainda.
_
Você estava louca de tesão, princesa. _ puxou meus lábios com os dentes. _ eu
também estava doido, então... _ mordeu meu lábio inferior. _ geralmente é assim
que funciona. Eu quero foder, eu fodo. Não me importa o lugar. _ os olhos
verdes safados perfuraram os meus desafiando-me. _ aquilo vai acontecer de
novo. Vou pegar você onde eu tiver vontade, Helena. Comigo você nunca vai ter
um simples papai mamãe. Amo foder. E
você também, princesa. Nem tente me convencer do contrário, porque você gozou
loucamente naquela sacada. _ tremi. Minha vagina já encharcando. Ele sabe
exatamente o que dizer e fazer para me manter presa em seu feitiço.
_
Dom... Eu não sou assim. _ balbuciei, tentando resistir estoicamente.
_
Ah, você é, princesa. _ murmurou chupando meus lábios obscenamente. _ bati os
olhos em você e soube que era uma cadela fogosa, safada, gostosa. _ rosnou e
uma das mãos se infiltrou em meus cabelos da nuca, mantendo-me presa. A outra cavou
em minha bunda e me puxou grosseiramente de encontro à sua ereção. Moeu seu
pênis duro em minha pélvis. Não contive um gemido dasavergonhado. Ele sorriu,
sexy, baixo, safado. _ vai me dar sempre, onde, como e quando eu quiser. É
assim que vai ser. Não se iluda achando que só vamos fazer sexo em minha cama,
de forma enfadonha. Entedio-me facilmente, princesa. Preciso de novidade em
todos os aspectos da minha vida, sobretudo no sexo. _ então me beijou daquele
jeito lascivo, possessivo que me tinha louca por ele, concordando com tudo,
inclusive deixa-lo me foder em lugares públicos. Dio!
_
Dom... _grunhi em sua boca, implorando ao mesmo tempo para ele me levar de
volta para cama, mas também para me deixar respirar um pouco. Ele era intenso
demais. Nesse ritmo estaria apaixonada por ele antes de um mês. E isso era
muito, muito ruim.
Ele
sorriu na minha boca. Deu lambidas na minha língua, arrepiando todo o meu
corpo. Seus olhos abriram, prendendo os meus, desafiando-me a dizer que não o
queria. Deu uma palmada na minha bunda. Gritei de susto e excitação.
_
Vamos tomar nosso café, princesa. Decolaremos dentro de uma hora. _ disse e se
afastou sumindo no closet, me deixando arquejando, louca por ele, parada no
meio do quarto.
Quando
apontamos na porta do hotel, os paparazzi estavam acampados por lá. Estaquei,
apertando o antebraço de Dominic. Seu rosto virou para mim, suavizando-se
preocupado.
_
Dom... _ minha voz foi apenas um sussurro. Eu não consegui mais dar um passo
sequer. Era uma coisa da qual não tinha nenhum controle. Por mais que me desse
discursos mentais que conseguiria na próxima vez, isso nunca acontecia. Então,
tudo travou: língua, pernas, olhos. Eu enxergava, mas tudo parecia distante.
_
Princesa? _ ouvi a voz preocupada. Vi os lábios dele se movimentando, mas não
conseguia responder. _ fale comigo, Helena. Oh! Merda! Vamos, precisamos sair
daqui.
Eu
ainda não conseguia me mexer. Ele praguejou alto e disse algo para os paparazzi
que continuavam tirando fotos nossas. Pouco depois, me levantou nos braços e
atravessou todo o caminho até a limusine. Nos acomodou no banco traseiro. Inspirei
seu perfume e tomei uma respiração bem devagar. O surto foi mais rápido que o
de ontem. Eu já havia tentado me preparar mentalmente para o que encontraria
quando deixássemos o hotel, mas ainda odeio que ele tivesse me visto duas vezes
nessa situação humilhante.
_
Desculpe. _ sussurrei em seu pescoço. Eu não conseguia encará-lo. _ mas é mais
forte do que eu. Não consigo controlar. Eu...
_
Shhh. Fique calma, princesa. _ murmurou beijando meus cabelos. Eu ainda estava bem
acomodada no colo dele. _ está segura, agora.
Fechei
os olhos e as lágrimas desceram. Era a minha maldição. Será que nunca me
livraria disso? Nunca poderia andar pelas ruas como uma pessoa normal? Seus
braços me apertaram mais e ficamos em silêncio o resto do percurso. Em pouco
tempo estávamos no aeroporto. Dom desceu e me pegou de novo nos braços.
_
Dio! Já estou bem. Posso andar
perfeitamente. _ reclamei, mas ele continuou andando como se eu não pesasse
nada em direção ao jato. _ Dom, ponha-me no chão. Estou falando sério. Você
está sendo ridículo!
_
Nada disso, princesa. _ abriu aquele riso sem vergonha. _ gostei de me sentir
um super herói salvando-a dos paparazzi. Sempre gostei especialmente da parte onde o
herói carrega a garota nos braços direto para a cama.
Eu
sorri e revirei os olhos.
_
Tem certeza que esse livro era de super heróis? Eles não levam a garota para a
cama, Dominic.
Seu
sorriso lascivo se ampliou. Seus olhos me dizendo coisas sujas.
_
Ah, princesa, mas esse super herói aqui vai levar a garota direto para a cama
assim que entrar no jato. _ começamos a subir a escada.
_
Não, não vai não. _ rebati.
_
Cale a boca, princesa. _ disse entrando na aeronave. Os tripulantes todos
perfilados nos cumprimentaram um tanto sem graça. _ providencie champanhe para
o quarto principal, Susane. _ disse e continuou andando pelo amplo corredor.
Relanceei os olhos pela comissária de bordo e meu entusiasmo caiu um pouco,
porque a tal Susane era uma loira peituda, a preferência de Dominic. Pela forma
como o olhou, como uma cadela no cio. Pela forma que olhou para mim com olhos
frios, velados, eu soube. Ele tinha fodido com ela. Entramos no quarto e andei
para longe assim que me colocou no chão. Sei que não posso me sentir assim,
ciumenta, querendo arrancar os olhos daquela puttana, mas não estou conseguindo evitar. Dio! Dominic é o último homem no mundo pelo qual poderia me
apaixonar. Não posso deixa-lo se aproximar demais. Isso é muito perigoso. Ele é
um libertino. O que estamos fazendo não deve ser nada diferente do que já fez
com uma lista interminável de mulheres. O senti atrás de mim. _ o que houve,
Helena? Por que ficou assim de repente? _ sua voz foi baixa em meu ouvido. Seus
braços vindo ao redor da minha cintura, me puxando para seu corpo poderoso.
_
Estou cansada. Gostaria de descansar um pouco. _ menti. Fechando os olhos,
tentando controlar as reações do meu corpo pela proximidade, pelo cheiro
gostoso de macho e do perfume caro que
usa.
_
Mentirosa. Você está chateada com alguma coisa. Fale-me, princesa. _ murmurou
espalhando beijos pelo meu pescoço e ombro. Suas mãos acariciaram minha cintura
e desceram para minha pélvis. Massagearam meu clitóris por cima do tecido fino
do vestido. Arquejei. Seu gemido rouco, íntimo e safado no meu ouvido, inundou
minha calcinha. Dio! Ele não estava
brincando quando disse que me tomaria onde, como e quando quisesse. _ vem.
Vamos para a cama. Vou fazer você se sentir bem. _ chupou meu pescoço. _ muito
bem, minha cadelinha...
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