quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

SERÁ QUE É CASTIGO? - CAPÍTULO 04




Encaixando as coisas

Carla e Thiago

Depois de uma semana de sexo intenso volto para casa e retorno ao trabalho e as coisas normais de minha vida. Estava morrendo de saudades da minha criança, cheguei e recebi um monte de beijos e abraços de Bianca, como a vida era mais fácil por ela. Ainda não tinha começado a fazer as coisas darem certo, mas tinha uma luz no final do túnel e tendo Thiago ao meu lado estava ficando mais fácil enxergar coisas boas. Uma vez por mês Thiago vinha me ver com o maior carinho e íamos à busca de novos prazeres para mim, mas sempre mantém uma distancia emocional de mim, nunca fala que vamos evoluir para algo mais, às vezes isso me incomoda, mas não quero perde-lo e não cobro nada dele, descobri que adoro ser submissa na hora do sexo, a dor me excita demais e meu corpo implora para ser castigado por Thiago.



Faz quatro meses que estou com Carla e simplesmente estou fascinado como ela aceita o prazer e dor no seu corpo e sempre querendo descobrir mais, vê-la gozar é uma coisa que me enlouquece, sempre quero mais, ela me domina inteiro sem perceber o poder que tem sobre mim, esta parte tenho que me controlar mais tenho sentido que estou me envolvendo e isso não é bom, não quero isso para mim, nosso relacionamento tem que ficar no sexo, eu não quero me envolver emocionalmente. Cada apetrecho que a apresento seus olhos brilham com a novidade. Quando conversamos sobre SAFEWORD (palavra de segurança) isso virou um jogo de sedução. Ela escolheu a palavra Vermelho e me castigava com lingeries sensuais vermelhas que me enlouquecia e me deixava aos seus pés. Tenho uma recordação que enlouqueceu na nossa despedida quando retornou para a sua cidade uma calcinha fio dental de lacinho vermelho com uma abertura que deixava sua boceta a mostra fiquei quase louco de excitação no restaurante quando ela me pediu para eu verificar se a calcinha estava no lugar. Quase infarto só com a lembrança. Como minha Beija-flor estava evoluindo, esse final de semana quero experimentar novas seduções, atiçando a imaginação e também apresentar mais coisas novas como o chicote curto e o longo e hoje vou lhe apresentar o Clube Dominnos, pois quero estudar suas reações ao ver cenas mais pesadas está quase na hora dela chegar. Carla chega agora à tarde e vou buscá-la, quando vou pega-la há acho um pouco nervosa e não quer me contar o porquê, mas sei uma forma de tirar isso dela que vai me dar muito prazer também.

Estou uma pilha de nervos dessa vez, pois sei que vai acontecer algo diferente, meu corpo antecipa isso, e sinceridade estou morrendo de vontade me atirar nos braços de Thiago e às vezes fico com receio dele me afastar, muitas vezes ele já deixou claro que nosso relacionamento é baseado em sexo e não em amor, pois ele não se envolve. 

Chegamos ao seu apartamento e ele vem para perto de mim com aquele olhar safado que tem ligação direta com a minha boceta. Estou fervendo de saudade dele, nunca na minha vida senti tanta falta de estar com alguém. Mas ele não me beijou, mesmo com aquele olhar, ficou distante. 

Não queria me aproximar muito de Carla, para não me distrair dos meus propósitos. Acho que meus olhos me denunciaram que na realidade eu queria pegar ela de um jeito muito, mas muito maldoso, meu corpo estava pedindo liberação, mas eu tinha que me controlar. Arrumamo-nos e fomos para o Clube Dominnos.


CLUB DOMINNOS


Carla

Chegamos a um clube que Thiago falou que era um Clube especial só para pessoas que gostam de sexo como eu e ele, mas sei que é algo mais, e estou ansiosa. É um lugar muito chique, mas parece uma mansão com mesas postas e um palco no final onde tem varias coisas que não sei dizer ainda o que é. Sentamos em uma mesa para dois, eu estava com um vestido preto justo, mas tinha colocado um lingerie vermelha muito sensual que achei que Thiago iria gostar. Essa sala mais parecia um teatro ricamente decorado, quando escuto os primeiros acordes de uma musica , que diz que algo esta para acontecer. Dois casais, que até poucos minutos atrás conversavam e riam animadamente no bar do nosso lado, se dirigem ao fundo da sala, onde tem uma cruz em forma de X, sobre um fundo de veludo vermelho e um brasão de armas, exibe grossas algemas de couro penduradas de correntes e argolas em cada extremidade. Um dos homens testa as correias e prende os braços erguidos de uma mulher que estava ali, levantando seu vestido até a cintura e expondo-lhe as nádegas nuas. Outra mulher tira o, sobretudo e fica apenas de calcinha fio dental, ela se inclina sobre uma estrutura de madeira que lembra um genuflexório, mas no qual a cabeça fica mais baixa que o corpo. Aos poucos, mais pessoas descem de outras salas do lugar e vão se acomodando para assistir à cena, em silêncio, sinto umas borboletas voando no meu estomago e Thiago não tira os olhos de mim e não consigo desviar o olhar do palco. Cada um dos homens se dirige a um cabide do qual pendem diversos tipos de chicotes, chibatas e outros instrumentos de castigo que só tinha visto em filmes. Eles avaliam as alternativas, escolhem o que vão usar e se posicionam atrás das suas mulheres, que portam no pescoço coleiras como as usadas por cachorros, com iniciais que indicam serem elas propriedade de algum dos dois homens, provavelmente. No silêncio mal quebrado pela música, eles alisam a pele das duas como se lhes avaliassem a resistência, desferindo a seguir o primeiro golpe, que faz ambas gemerem quase simultaneamente, e eu levo um susto, Thiago aperta minha mão com carinho e eu me acalmo. Não há truques ali a pele revela que cada chicotada foi para valer e nota-se que a plateia retém a respiração à espera de cada novo golpe. É possível identificar os novatos com eu, que são os de olhos mais arregalados e ar assustado, encolhidos nas cadeiras. Mas aquilo me excitou pude sentir, minha calcinha estava encharcada. De quando em quando, os homens se aproximavam das mulheres, acariciando-as, para saber se pode continuar se está tudo bem, se querem mais. Elas pedem mais, sorriem e agradecem. Eles batem e bate de novo. Dá para sentir que estão tendo prazer. Eu me sentia curiosa, espantada e excitada demais, meus líquidos estavam escorrendo. Thiago está muito próximo de mim sinto suas mãos apertarem minhas coxas e subirem até alcançar as dobras do meu sexo e com um dedo entrar em mim, fazendo eu quase gozar, ele sorri e retira o dedo levando aos lábios e chupando meu gosto, eu sentia cada vibração no meu limite. Thiago me puxa para um beijo rápido e sussurra no meu ouvido não goza. Ainda bem que estávamos num canto mal iluminado e não dava para ver nitidamente, mas sentia olhos passeando por nós, fico ainda mais excitada. A pele das duas já reluz de tão vermelha, mas estão satisfeitas que dá para sentir o prazer escancarado quando eles terminam. Perto do bar, um homem está deitado e mantém os olhos fechados, acusando o prazer que lhe causa estar sendo pisoteado por um pé calçado em uma bota de salto altíssimo. Em poucos minutos, ele se deita no piso gelado, a um comando da dona das botas uma morena linda, que desce para caminhar sobre seu corpo. A impressão que dá é que a qualquer momento os saltos finos vão rasgá-lo ao meio, mas, não, a moça vai para frente e para trás e nada revela que esteja provocando sofrimento, pelo contrário ele está parecendo que ia gozar a qualquer momento. A excitação da plateia pode ser cortada com faca, mas ninguém intervém, o clima ali de quase reverência. Uma Loira linda e impressionante, daquelas pessoas que se a gente não soubesse do que gosta, poderia até imaginar, fácil, fácil. Toda de preto, cabelos esvoaçantes, saltos altíssimos, ela circula pelo espaço com uma majestade que lhe é absolutamente natural, distribui beijos para os conhecidos quase todos os que ali estão e se senta para conversar com Thiago sinto o meu ciúme bater com força, mas ele me apresenta a Loira como Branca a dona do clube. Pelo que senti Branca e Thiago são velhos conhecidos e está me corroendo por dentro, mas procuro entender melhor como funciona esse mundo que povoa a minha imaginação, mas ainda me assusta. Não estou prestando atenção ao que eles conversam, mas escuto ela dizer.

—O problema é que isto não é um negócio Thiago, é uma paixão, um lugar onde recebo os amigos e aonde as pessoas vem saber mais das práticas que as atraem. Pena que o Brasil está tão atrasado em tantos assuntos, eu procuro deixar mais à mostra e esclarecer melhor o mundo que gostamos isso. Carla está gostando do que esta vendo?

—Sim estou. Respondo tímida.

—Que bom, faz tempo que não vejo Thiago com alguém, você deve ter chamado muito atenção dele, deve ser especial.

Nossa ela é direta penso comigo. Mas ela me passa simpatia, como dizia uma colega minha, meu santo bateu com o dela, seus olhos me passam sinceridade naquilo que fala. Não vou deixar meu ciúme me atrapalhar. 

—Ela é especial mesmo Branca. 

—Então seja bem vinda Carla, amiga de Thiago é minha amiga. Não precisa me olhar com esses olhos, nunca tive nada com o gato aqui não. Ela fala rindo, será que sou tão transparente assim?

—Desculpa, mas é tudo muito novo para mim. Estou muito desconsertada com ela, tenho certeza que estou vermelha feito um pimentão ela era muito brincalhona, para me deixa a vontade. 

—Carla venha comigo vamos passear e vamos conversar mais um pouco. Thiago nos encontra na sala mais tarde.

—Sabe Carla estudei em escola de freiras até os oito anos, e depois fui criada por uma Tia muito descolada quando meus pais morreram.

—Sério? Não consigo imaginar Branca num colégio de freira.

—Parece piada não é? Hoje sou formada em direito e faço mestrado, não temos legislação especifica, portanto carecemos de proteção, quero fazer algo em relação a isso.

—Mas você é dona desse lugar sendo tão nova?

—Meus pais tinham dinheiro e minha tia também, cresci sabendo quem eu era e o que gostava, tive mais sorte que a maioria, minha tia também era igual a mim então ficou mais fácil.

—Mas esse negócio te da algum retorno?

—Nem tanto, mas dá para ir levando. Ela diz aos risos.

—Mas não vi cobrando entrada quando cheguei.

—Realmente não cobro entrada, os associados ao clube pagam por mês e podem trazer um visitante desde que seja autorizado é um clube privado caro. Mas garanto que vale a pena, tenho um compromisso com a cultura do BDSM, quero divulgar a nossa cultura, tem muito preconceito, somos alvo o tempo inteiro.

—Imagino, é um mundo diferente.

—Tento passar aqui a seriedade das praticas sou Switches como o Thiago.

—Como? Isso ele não tinha me passado, não sei o que significa.

—Switches é alguém que gosta tanto de dominar como de ser dominada, de bater e também apanhar. Realizo aqui no clube workshops, onde os iniciantes podem aprender com quem sabe a melhor maneira de pendurar alguém do teto, ou atravessar agulhas na pele, bem como as regras básicas da conduta SSC. 

—SSC significa o que? Sério? Agulhas eu não gostei muito disso.

—Sã Segura e Consensual. Todas as práticas têm que ser sãs, ou seja, evitar danos à saúde, minimizando os riscos e de comum acordo entre as partes, que costumam negociar seus limites e desejos abertamente, antes de chegarem ao primeiro tapa. Cada um tem seus limites.

A conversa está sendo muito esclarecedora para mim vejo Thiago se aproximando, não me canso de olhar para ele, meu coração acelera.

—Está gostando Beija-flor?

—Muito, obrigada por ter me trazido.

—Vou te levar a uma cena na Dungeon que está para começar o que acha Branca?

—Não precisa se preocupar Carla tudo é feito consensualmente, só participa das cenas quem quer e como quer. Você pode ficar só olhando, desde que não faça barulho que desconcentre os participantes. Acho que ela vai gostar Thiago.


Obs.:

“Cenas são sessões públicas em que iniciados mostram suas práticas, sem compromisso, em geral pelo prazer do exibicionismo de uns e o voyeurismo de outros.”

Embaixo, o cenário é exatamente o que o nome sugere uma masmorra de ares bem medievais, cheia de equipamentos de torturas das mais variadas, sendo chicotes em diversas versões, barras, algemas, cruzes e cavaletes para prender os submissos, escravos e masoquistas, até um improvável e assustador banquinho coberto de pregos serio que alguém utiliza isso? Está ao lado de um trono dourado, forrado de veludo. É ali, no trono, que as Rainhas, mulheres dominadoras, se sentam para serem adoradas pelos seus escravos. Uma adoração que tanto pode incluir Spanking e tortura dos órgãos genitais como podolatria, que é o fetiche por pés que podem pisar chutar, ser lambidos, beijados ou simplesmente fotografados, ou mesmo servir o cafezinho ou segurar-lhe a bolsa, plantado ali do lado. Quem vai lá participar de uma cena às vezes são pagos para isso ou não. Sinto meu interesse aumentar a cada explicação de Branca, ela me apresenta a um dos casais e eu pergunto o que os leva a se mostrar em algo tão íntimo publicamente. Ela explica que ambos têm o gosto pelo exibicionismo. Paulo é o Dominador do casal, Lucia é sua escrava. Tirando o fato de que a moça se senta meio de lado na cadeira dura, nada denuncia o que acabaram de fazer e retomam a conversa com toda a naturalidade. Pergunto a Paulo o que o levou a esse meio e ele, acaba confessando que está aí "pelo prazer, pelas possibilidades de experiências novas e de realizar as fantasias". E conta que também é switches, uma hora, dominador, outra hora, submisso, nem sempre com a mesma mulher, Ele me parece ter quarenta e poucos anos, e disse que é funcionário de uma multinacional e, por causa de sua atividade e do preconceito da sociedade, explica que não pode revelar a opção sexual que mantém ativa há sete anos, por atuar em um meio ostensivamente conservador. Ela, um pouco mais jovem, mas há oito anos no meio, é artista plástica, divorciada, e fala bem mais à vontade do que Paulo, a quem chama de Dono e cujas iniciais chegou a ter gravada a no corpo há alguns meses, no que define como uma sessão para se lembra, seu sorriso é escancarado ao falar.

"Começamos a frequentar o meio, há sete anos, e o objetivo era fazer amizades, conhecer gente que não vê o SM como uma doença, nem nos vê como um bando de loucos, gente que nos aceita assim como somos”, explica ela, alisando distraidamente os locais onde o chicote bateu mais forte, que certamente ficarão marcados por alguns dias. Arnica e Hirudoid são tão presentes nas bolsas dos BDS Mistas quanto os celulares no bolso dos executivos. Exibir as marcas dos embates é um orgulho para qualquer submisso, da mesma forma que ostentar as coleiras e outros sinais de posse (piercings e tatuagens) que usam quando estão sob compromisso com algum dominador. É todo um mundo de ritos e regras..Os cuidados com o anonimato o incomodam e diz que já pensou em mobilizar mais pessoas para tentar mostrar que BDSM não tem nada a ver com violência doméstica ou gratuita. Eu estava fascinada com tudo e cada vez mais excitada, mas Thiago avisou para eu não gozar, estava andando apertando as pernas para segurar, quando vi o cara sendo pisoteado pela mulher senti um comichão na minha boceta imaginando Thiago aos meus pés e eu com uma bota com salto será que ele deixaria fazer isso? Branca se despede quando alguém a chama, prometendo que na próxima ela ficaria mais conosco. Gostei muito dela, ela fica a vontade em qualquer ambiente. Ela se assume por inteiro sem preconceitos será que um dia vou conseguir ser assim, espero que sim.

Estávamos na sala aonde ia desenrolar uma cena de Bondage. O homem virou a mulher de barriga para cima com os braços e pernas bem abertas atando seus braços e pernas à extremidade da cama, ela estava presa por algemas e o homem foi fazendo um jogo de sedução com as mão e boca no corpo da mulher que me deixou na beirada e a mulher também, mas o homem depois de uma meia hora a deixando na beira de gozar, depois colocou ela de barriga para baixo amarrando suas mãos e pés para trás ficando totalmente submisso a sua vontade, tanto o ânus quanto a vagina completamente a sua vontade para penetração quando terminou eu não estava mais me aquentando e acho que Thiago percebeu me abraçou e senti que ele estava de pau duro e falou:

—Goza agora. Sussura em meu ouvido.

E foi instantâneo gozei ali na frente de todos que estavam assistindo a cena, meu gozo escorrendo pelas minhas pernas. Thiago me direcionou para sairmos, eu parecia um robô sem vontade, quando vi já estava dentro do carro com ele foi muito intenso o que senti. Chegamos a casa e ele me levou direto para um quarto onde eu nunca tinha estado ainda todo em tipo madeira carvalho com alguns apetrechos que eu tinha visto no Clube, minha excitação cresceu novamente. Ele tirou minha roupa toda me levou para uma cadeira estofada e pediu para sentar na borda com as pernas refletidas e os pés apoiados na superfície da cadeira onde estou. Minhas pernas estão imóveis meu tornozelo até a coxa e as mãos ele está amarando nas costas com cordas estou totalmente imóvel, meu olhar vai para ele e o dele não sai do meu ele está concentrado, não sinto necessidade de falar estou muito excitada da para ver nos seus olhos e em outras partes o quanto ele também está, minha boceta totalmente exposta para ele, ainda não tirou nenhuma peça de roupa dele , se abaixando ele passa a língua no meu sexo bem devagar como se tivesse passeando, estou pegando fogo, ele olha e sopra na minha boceta, me contorço e gemo.

—Beija - flor não goza, só vai gozar quando eu mandar. Sua voz sai dura.

—Por favor, Thiago.

—Sem mais Carla, agora somente só me obedeça. Só vai falar também quando eu mandar e vai ser com Senhor entendeu Beija-flor? 

—Sim.

—Sim o que?

—Sim Senhor.

Ele volta a me chupar com força, dedilhando minha boceta como um violino sem corda, a excitação estava me matando, ele mordeu nos lados dos meus lábios vaginas e eu gemo feito uma louca, ele fez de novo e sinto seu sorriso no meu sexo, ele voltou ao meu clitóris com a língua dura e puxou com os dentes, vou enlouquecer de vez, parece uma corrente elétrica se acumulando para sair, mas não vem não sei como consigo me controlar. Thiago levanta e vai para um armário que está no canto pegando um vibrador com duas orelhas igual coelho e vem para perto de mim. Sinto um arrepio na pele. Ele se abaixa novamente e posiciona o brinquedo na minha entrada com ele brilhando e rodando e vai entrando em mim devagar, sinto uma tontura de tanto desejo de gozar. Essas torturas deliciosas estão me deixando na beirada, sinto meus sulcos cada vez mais, mas quanto estou indo ele tira e começa tudo de novo. Ele ficou me torturando com a língua e brinquedo nunca deixando chegar a gozar estava louca com vontade de gritar a plenos pulmões, juro ele ia me pagar por isso, eu não podia me mexer e estava totalmente em suas mãos. Seus olhos não desviavam dos meus. 

—Quer gozar não quer Beija-flor?

—Quero muito Senhor.

Ele foi tirando as amarras, me pegando no colo, eu estava com as pernas bambas, meu rosto encostando-se a seu peito, mesmo em cima da camisa sinto sua pele quente e seu cheiro me invade a narina não é seu perfume e sim seu cheiro de homem que me embriaga, não conseguiria ficar em pé mesmo que quisesse me levou para uma mesa de madeira que fica na altura dos seus quadris, atou minhas mãos novamente deixando meus quadris na beirada da mesa e pegou uma pena longa e foi passando pelo meu corpo devagar, eu estava muito sensível, minha pele estava toda arrepiada de prazer, acho que não vou aguentar e vou usar minha palavra de segurança, olho para o Thiago e vejo que ele tirou seu pau para fora e está acariciando, estava com a camisa aberta e já sem calça e boxer também não o vi tirar estou muito centrada nas sensações e ver ele se tocando, minha boca saliva de vontade tê-lo na minha boca e sentir seu sabor e ao mesmo tempo me provocando com a pena, vou mais perto ainda da beirada e imploro com o olhar, estou louca de tesão. 

—Você pode gozar agora Beija-flor.

—Obrigado Senhor.

Ele deixa á pena e abre mais minhas pernas e me penetra com força e sinto voar meu gozo para seu pau com espasmos violento no meu corpo, nunca senti nada parecido na minha vida, entra e sai com vontade batendo em lugares que me da muito prazer estava para gozar de novo meu Deus e gozo sentindo seu jato quente dentro de mim, como é bom sentir sua pele em contato direto na minha boceta, e ele cai em cima de mim suando depois de mais duas estocadas.

—Beija-flor, adoro ver você gozar no meu pau, você é muito gostosa estou com o pau duro de novo dentro de você. Você está bem? 

—Estou, sinto seu pulsar dentro de mim e eu adoro que você esteja duro de novo. Digo rebolando em seu pau. Minhas entranhas o apertam em seu eixo o fazendo gemer.

Ele sem sair de mim puxa no lado uma alavanca e minhas mãos estão soltas, e me leva para uma cama com lençóis vermelho sangue acaba de tirar a camisa e começa a se mexer dentro de mim. Mas eu o quero na minha boca e sentir seu gosto misturado ao meu. Seu olhar me consome, me dizendo o quanto está sentindo prazer dentro de mim.

—Thiago deixa eu te chupar?

—Você quer me chupar Beija-flor? Pergunta mexendo bem devagar explorando com seu pau meus pontos que nem sabia que existia filho da puta de uma figa, gemo ainda mais. 

—Quero. Suspiro e gemo ao mesmo tempo, o que esse homem me faz é alucinante demais. Ele sai de mim devagar, sinto cada centímetro dele, esse homem me alucina de tão gostoso, vira seu corpo até seu pau está na minha boca e minha boceta ao seu alcance. Seu pau é glorioso e está muito duro nem parece que gozou me aproximo e passo a língua na sua cabeça inchada e penetro minha língua no meio para sentir o seu sabor na cabeça de seu pau, passo a língua em toda sua extensão massageando suas bolas e arranhando minha unha perto do ânus. Nossos sabores juntos deixam minha língua gulosa por mais. 

Estamos no meio de um delicioso 69 e escorrego uns centímetros colocando seu pau no meio dos meus seios e começo a masturbá-lo com eles, ele geme descontrolado. Depois o coloco todo na minha boca e chupo com pressão, estava louca para tê-lo na minha boca. Ele geme na minha boceta que não para de chupar, vou gozar não estou aguentando e quando ele puxa meu clitóris com os dentes gozo na sua boca e fico alucinada chupando com mais força o aprofundando até minha garganta o máximo que posso.

—Beija-flor vou encher sua boca com meu gozo agora.

Ele explodiu com jatos dentro da minha boca e engulo tudo faminta pelo seu gosto picante e doce. Cada noite que passamos me vicia cada vez mais em prazer e vamos cada vez mais profundo nesse meio que estou apaixonada.

Passamos depois, a frequentar várias vezes o Clube Dominnos, e cada vez eu descobria que gostava de tudo que me dava prazer meu controle estava melhorando, me apaixonando, mas estou sentindo uma vontade muito grande de comandar também criei coragem e perguntei ao Thiago se ele me deixava dominar na cama e fiquei surpresa dele concordar rápido, mas ele era Switches, não posso esquecer-me disso combinamos para o próximo encontro. Só uma coisa me incomodava era a distancia emocional que ele impunha, mas estou aprendendo há-me cada dia mais conhecendo meu corpo como objeto para me dar prazer e dar prazer ao meu parceiro que é ele e isso tem que bastar para mim, não posso me envolver também.


Obs.:

SHIBARI em japonês significa atar, restringir. Esta é uma corda forte, mas razoavelmente suave que mantém os nós com firmeza.

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