domingo, 22 de março de 2015

Sr. G - Capítulo 17 - 1ª Parte


Capítulo 17

Carlos Tavares Junior...

Esta mulher está deixando-me de quatro! Além disso, ela é um poço de contradições.

Desconfortavelmente duro, minha ereção tortura-me, precisando de liberdade, fora da minha cueca, e louca para ser abrigada por seu ventre,
urgentemente. Caminho, a passos largos, com medo de que ela proteste, mais uma vez, e faça mais alguma objeção ao que tenho planejado para a noite. O vento, com o cheiro dela, pega-me de surpresa, inundando minhas narinas, arrasando meu cérebro e meu pau, de uma só vez, de maneira eficaz. 

Assim que abro a porta da suíte que reservei para nós, falta apenas ela colocar as mãos na boca para mostrar o quão surpresa está. Antes mesmo que ela proteste ou pergunte se preparei tudo isto esperando “pegar” qualquer mulher, vou logo dizendo a ela.

− Cada detalhe foi planejado e montado pensando em você – não penso em como explicar isso, pois minha empolgação em mostrar a ela que fugir de mim, novamente, não será uma boa opção é minha maior preocupação. Mas, olhando, agora, tudo arrumado, fico incerto quanto ao que isso tudo possa parecer... Velas acesas ornamentam toda a suíte, a playlist que escolhi, a dedo, espalha o som pelo quarto. E mais, apesar de saber que é clichê deixar pétalas de rosas vermelhas espalhadas pelo quarto, como não poderia esperar por ela na porta de casa, com um buquê de flores, resolvi derramar as pétalas pelo quarto. Sem contar no balde de gelo que nos espera, com um frisante, na cama. 

− Como? Não precisa enganar-me, pois eu já estou aqui, não estou? Pela beleza do cenário, você pode até me beliscar, que aceito, para acordar da mentira que você está planejando contar-me.

− Patrícia, não há mentiras, apenas uma surpresa preparada especialmente para você.

− Mas, é claro, você é tão poderoso que, em segundos, conseguiu montar todo esse cenário para me encantar.

− Não demorei segundos, demorei um dia! Admito que tive ajuda, mas, isso não vem ao caso, agora.

− Ah... não vem ao caso! – ironiza − As velas parecem que foram acesas agora, o balde de gelo ainda verte gotas. O que significa tudo isto? – por que tudo para ela tem que ter uma explicação? Ela não me dá explicação nenhuma dos seus mistérios e segredos! Se tem uma coisa que não vou dizer, agora, para não estragar tudo, é que tive uma forcinha do Dom Leon. Isso só a deixaria possessa, a ponto de, no mínimo, jogar o balde de gelo em minha cabeça e, no máximo, deixar-me plantado aqui.

Seu rosto reflete a incerteza quanto a tudo e um leve arrependimento por estar duvidando de mim. Ao mesmo tempo, posso perceber uma alucinante sensualidade despontar por causa da satisfação ao ver que tudo foi preparado para ela. Porém, sua reação fria de irritação é como uma navalha que ilustra a sagacidade dessa menina.

− Posso garantir-lhe que, num bate papo com o Nandão, nesta semana, desconfiei que as informações que me deu bateram com o que eu sabia a seu respeito. Então, minha doce menina quimera, resolvi apostar no meu palpite e antecipar-me, preparando um reencontro em grande estilo.

− Agora virei uma aberração, também? Quimera?

Chega! Esta discussão não vai levar a nada! Eu reverencio uma boa provocadora desafiadora, mas, no momento, isso não me é favorável, pois a ideia de ela ter argumentos para rebater minhas justificativas do inexplicável, sem causar grandes danos ao que estamos vivendo, deu-me forças para encerrar esse assunto de outra maneira. Por sinal, uma muito mais agradável.

Caminho até a cama para apanhar o balde de gelo, como se a reação desconfiada dela não estivesse afetando-me.

– Não vejo como uma aberração! Isso é outro significado da palavra! Para mim, o significado é o de sonho! Você é um sonho que eu tinha que tornar realidade, minha menina! Confesso que meus planos para esta noite têm muito mais a ver com você gritando meu nome e pedindo por mais, enquanto te fodo gostoso do que com qualquer desconfiança sua – ela balança a cabeça e eu estudo-a. Amo a ligeira vulnerabilidade que minhas palavras sujas fazem surgir em sua expressão. 

Assim que abro o espumante e entrego-lhe uma taça, vejo que a imagem de rainha do gelo derrete-se. Anseio por enlaçá-la com meus braços, segurar seus cabelos dourados na mão e puxá-los até sua rendição completa, deleitando-me com seus lábios... Mas, para isto, tenho que começar do início, tudo de novo! Meus anos como dominador ensinaram-me que uma linda menina precisa entrar no clima e, sinceramente, este foi perdido, por um breve momento. 

Ela levanta o ombro, enquanto estendo a taça para um brinde, e vislumbro, através do decote de sua camiseta, a cor do seu sutiã, vermelho como fogo. Se eu já estava duro, agora, estou explodindo de tesão. Caramba, a mulher usa roupas íntimas sexies pra caralho! Apenas as rendas já me dão a certeza de que preciso arrancar toda a sua roupa o quanto antes. Eu já vi esta linda pequena nua e sei o quanto é sedutora, mas, apenas o vislumbre de um pedacinho da sua renda é suficiente para me deixar louco! Eu lembro-me do quão depilada e nua era seu monte de vênus. Como será que está, agora?

−Olá? Terra, Carlos, Carlos, Terra! — ela chama minha atenção, enquanto eu devaneio – Nós vamos brindar a quê? 

− A nós!!! – nossas taças chocam-se e suas unhas vermelho rubi tocam, involuntariamente, meus dedos, enquanto nos encaramos. Sim, no que diz respeito a ela, definitivamente, sou um completo caso perdido.

− Seus olhos são lindos – levo minhas mãos ao encontro dos seus cabelos e, pelo leve inclinar de seu pescoço, entendo, perfeitamente, que o afago dos meus dedos, em seus fios sedosos e macios, foi bem aceito. Como uma gatinha manhosa e carente, ela inclina a cabeça e eu roço o dorso da minha mão em sua bochecha.

– Lisa e sedosa, como nos meus pensamentos. Se eu corresse meus lábios pelos seus seios, agora, sentiria o sabor da maresia misturado ao doce das borbulhas do frisante – o pulsar das veias de seu pescoço motiva-me a ir além.

Chego mais próximo, com a taça em meus lábios, mantendo meus olhos encarando os dela. A lascívia que estou sentindo ao tê-la totalmente entregue aos meus comandos alucina-me! Ela imaginou que eu desistiria por causa de todas as suas objeções, mas, agora, meu objetivo é fazê-la o suficientemente louca e desejosa para perder alguns de seus preciosos controles. Minha energia sexual ferve para fora. Agora, pequena, vamos ver como a minha dominação consegue chegar à submissão da sua alma.

− Cuidado! Posso ser como um porco espinho. Se continuar a alisar minha pele, pode levar várias espetadas – ela ainda está afiada.

− Prefiro uma leoa, adoro garras cravadas nas minhas costas. 

− Vou lembrar-me disso caso tenha que me defender de você. No que você estava pensando, antes de brindar comigo?

− Nos seus seios – respondo, sincero − Na renda vermelha que vi que está vestindo. Também estava lembrando o quanto eles são altos, firmes e os bicos deliciosos de se sugar. Aposto que, agora, enquanto digo isto a você, eles estão duros e doloridos, sentindo o tecido, implorando pelo meu toque – seus olhos arregalam-se e eu aproveito para observar a sua íris dilatar, mandando mensagens a outras partes do corpo que, também, querem dilatar-se por inteiro. 

Minha língua, desta vez, devolve a cortesia com a qual ela brindou-me, lá fora, lambendo seu lábio inferior. Mergulho um dedo no resto do frisante gelado do meu copo e passo-o por seus lábios. Seu corpo está imóvel. Ouço apenas sua respiração acelerada e vejo seu peito subir e descer, descompensado! Sopro, em seu ouvido, palavras de desejo.

− Eu lembro-me de como eles incharam e comprimiram-se entre os meus dentes. Estou louco para mordê-los, novamente, até o limite da sua dor, transformando-a em seu prazer. Minhas bolas chegam a doer só de imaginar seu prazer e o prazer que eles darão a mim.

– Acho que você vai precisar mais do que apenas palavras, garanhão!

Sem responder à sua provocação, controlo minha respiração e inclino-me mais em direção ao seu corpo. Minha boca úmida tem fome do seu sabor e parece que todo o sangue do meu corpo converge para o meu pau.

− Um homem que deseja uma bela mulher como você começa sempre pelas preliminares verbais... as palavras são fundamentais para eu mostrar a você o quanto é gostosa, querida e desejada, embora seja o meu corpo quem vá provar-lhe isso e muito mais, pequena! – meus dedos envolvem, delicadamente, sua mão, levando-a a acariciar o tecido que cobre o meu pau pulsante – E esta parte específica, que clama por você, com desespero, a levará a transpor seus limites costumeiros.

Um gemido rouco, que aguça ainda mais minha libido, escapa de seus lábios e o vermelho tinge suas bochechas. Sentindo-a como que enfeitiçada, por alguns segundos, coloco meu polegar entre seus lábios que, vorazmente, suga-o em sua boca quente e recebe carinhos de sua língua molhada.

− Estes lábios quentes e molhados levam-me à loucura, principalmente quando os imagino como se fossem os de sua bocetinha, no quais quero deslizar meus dedos até que cheguem à sua abertura lisa para brincar com seu brotinho e fazer você convulsionar de prazer com isso e com tudo o mais que lhe farei a noite toda – sua respiração ofegante aumenta e ela, num arroubo de tesão, crava seus dentes em meu dedo, fazendo com que a excitação exploda dentro de mim, tornando difícil manter o meu famoso controle! Minha vontade é enterrar-me nessa mulher apetitosa e quente, sem maiores delongas. Respiro fundo, com muita dificuldade, a fim de recuperar o meu controle e desacelerar minha libido. 

Desde sempre, aprendi que se deve oferecer prazer em todos os momentos de uma transa! Um homem que se digne tem que honrar cada gesto de sua menina, seu olhar, seu toque e reverenciar cada centímetro do seu corpo. Pensar em fazer isso com ela desperta, em mim, ainda mais a fome de lhe dar prazer com as minhas mãos. Ela faz com que eu tenha a certeza de que sexo, com ela, pode ser elevado a uma nova e alucinante dimensão.

− A noite toda é muito... 

– Vem aqui, menina gostosa, e beija a minha boca, pois quero sentir seu gosto e devorá-la até que não possamos nem nos lembrar de nossos próprios nomes! − não dou espaço para suas objeções e ataco sua boca que parece suplicar por mim. 

O prazer e sensualidade que ela transmite, em seu olhar, mesmo ainda mostrando querer fechar-se para mim, motiva-me a querer expurgar esse receio dela, que não entendo porque existe! Ao mesmo tempo em que luta contra o seu desejo, implora com seus olhos para que ele seja satisfeito! Minhas mãos, perversamente, descem dançando pelas curvas do seu corpo. Sua carne é macia e mesmo impedida de falar por minha língua, que desliza em sua boca, seu corpo provoca-me com o movimento dela esfregando sua pélvis contra minha ereção e, a seguir, afastando-se, como se a me dizer que não está ainda convencida a se entregar a mim. 

Ah, pequena menina, se você soubesse o quanto desperta minha fúria com isso, quase que liberando meus desejos de puni-la! Seus mamilos parecem que vão perfurar os tecidos que os recobrem, duros como espadas prontas para perfurarem meu peito de tanto tesão quando força o contato contra meu corpo.

Sem qualquer aviso e sem conseguir esperar mais, puxo, com fúria surpreendente, sua regata pela cabeça, afasto o bojo rendado de um de seus seios, tomando o bico em minha boca, com desejo latente. Ela mexe, em êxtase, mas, também, assustada, pois nem consigo disfarçar o quanto estou fora de mim, sem conseguir conter meus instintos! Estou alucinado por ela. 

− Porra! Você é ainda mais deliciosa do que eu me lembrava – desabafo, com os dentes cravados em seu bico dolorido e já abocanhando o outro.

− Porra!?!?! Bem se vai por aí, posso dizer que porra é uma das coisas que espero extrair de você, garanhão! – ela repete, desdenhando do meu linguajar, como sempre, com um toque de humor junto. Afinco mais, ainda, os dentes em sua carne macia, abusando da minha língua que roça seu bico.

− Ah... Garanhão, que delícia...

Será que isso significa que ela gosta de dor?!?! O Dom que existe dentro de mim festeja com essa resposta do seu corpo. Minha cabeça formiga com os pensamentos de ela supostamente entregar-se a mim, de corpo e alma! Caralho, já estou ligado a ela a 220wolts, mas, se responder com obediência ao meu primeiro pedido, sou capaz de virar a cabeça e acabar tendo um curto circuito!! Aperto seu seio entre os dedos, testando seus limites de desejo, e ela responde, prontamente, com gemidos e audácia. 

− Hummm!!! Ainda bem que tenho seios fartos e bem providos pela natureza, pois, com seu toque delirante, se fosse carne revestida de silicone este seio teria estourado em suas mãos – sussurra, rouca.

Não há como não sorrir com essa menina!

− Eles são os mais deliciosos que já senti – no lugar da amante medrosa que imaginei, ela surpreende-me ao me enfrentar como uma rainha das surpresas. Fricciono meus dedos em cima do seu monte inchado, a roupa que usa e tão pequena entre suas pernas que consigo, apenas com um dedo, tocá-la e sentir a o suco da sua excitação escorrer por ele...

O calor do seu corpo queima-me. Totalmente desperta e entregue consegue, com seus gemidos, tornar-me ainda mais sedento dela e eu preciso que ela se dispa para mim. Afasto-me dela e vejo que seu corpo está arrepiado e seus olhos fechados, sentindo apenas meus toques. Com essa visão maravilhosa, minha boca saliva e tenho que apelar para todos os deuses para não perder o parco controle que me resta. Espero causar-lhe muitas emoções, nas próximas horas. Meu pau lateja a cada pensamento que tenho. Como animais acasalando, nossos feromônios reconhecem-se e interagem loucamente.

− Preciso do seu show, ao vivo e em cores, assim como você fez na sacada do seu prédio. Mas, desta vez, quem dita as regras sou eu.

− Então é isso, Carlos? Preparou este cenário todo apenas para ter um show particular? É com isto que vem fantasiando? Porque se é, esclareço que sim, adoro dar show, mas, nele, quem dita às regras sou eu. E, já que me deixou com os seios expostos e carentes, este show o deixará igualmente bem dolorido na parte que mais preza – sei bem qual a intenção dela! Vai provocar-me até as raias da loucura. No fundo, sinto que quer começar seu show, porém, vejo timidez em seu olhar. 

− Vou adorar ficar dolorido por você, só que a dor que vou sentir, pequena, é do meu pau enterrando, duro e forte, dentro de você, de tanto tesão – o desconforto traz a consciência de que qualquer dor por ela vale a pena. Alguma coisa ecoa em minha mente, chamando-me de louco, pois nunca tive qualquer tendência masoquista, mas, empurro o pensamento para longe. 

Minhas palavras, junto com a minha ousadia em me despir para ela, enquanto me encara, não acreditando que estou seriamente pedindo um show particular, faz com que meu pau balance, saudando-a como se a dizer que estamos aguardando, de camarote, o início dele. Deixo-a pensar que está no comando, porque isso pode desfazer suas defesas mentais contra mim.

− Isso é ridículo, sabia? De mais a mais, estas músicas que estão sendo tocadas são mais para quem está a pedir “foda-me” do que para um strip tease.

Ela fica linda quando se sente contrariada! Seus olhos castanhos, olhando no fundo dos meus, parecem suplicar para que eu desista. O momento é tão profundo que, se não tomo uma decisão rápida, sou capaz de ceder à sua súplica. Mudo a música, sem romper nosso olhar, e começa a tocar Circus (http://www.vagalume.com.br/britney-spears/circus-traducao.html). Caso ela saiba o que a música diz, minha escolha foi para lhe dar ainda mais a falsa ilusão de que ela realmente está no controle...

− Isso não vale! – ralha, comigo, confirmando que ela entende o que a música diz.

− Estou esperando!!! – baixo minha mão e toco-me, começando a me masturbar para motivá-la – Um... dois... – conto, ameaçador.

Seu olhar parece querer engolir-me, com luxúria, observando enquanto faço, maliciosamente, um movimento de vai e vem e meu membro duro. Sua expressão facial é tomada pelo mais cru desejo e, preguiçosamente, um leve sorriso tímido toma conta daquela boca pecaminosa, mostrando que aprecia meus gestos. Seu olhos encontram os meus, quando ela rende-se aos meus desejos. 

− Não acredito que concordarei com isto.

− Três... quatro... – sua capitulação quase faz com que eu exploda ao ver, durante a troca de energia pulsante entre nossos olhares, seus quadris começarem a se mexer, no ritmo da música, deixando-me louco de vontade de desistir da ideia e enterrar-me profundamente nela logo. O seu queixo erguido e sua expressão determinada mostram que não está incomodada com a situação e isso desperta mais ainda meu lado dominador, pois ela nunca deixa de ser desafiante.

Luta contra o constrangimento, faz caras e bocas que despertam emoções e prometem conquistas. Sem meio termo e consciente do que está causando aos meus sentidos, rebola, com classe, encantadora e elegante. Sinto-me em desvantagem ao ver o efeito avassalador que causa em mim, com seu balançar confiante de si, dominante e imponente. Vendo que vem em minha direção, meu corpo estremece, reconhecendo que ela é implacável e fatal, quando passa a língua entre os lábios e desce a mão pelo corpo. Nunca me senti tão perdido em meu descontrole em toda a minha vida!


Patrícia Alencar Rochetty...

Lentamente, caminho em sua direção... Vê-lo tocar-se, encarando meu corpo como um predador, faz com que eu fique confiante, mesmo sentindo minha pele arrepiada por estar queimando de desejo por esse homem, assolado por rajadas de calor, que chegam a afetar o Sr. G, que pulsa, a cada segundo, mais acelerado que as próprias batidas do meu coração. 

Já que estou com meus seios expostos e duros como pedra, começo a me despir para ele, para quem, surpreendentemente, perco qualquer inibição. 

− Não, linda menina!!! Deixe seus seios como estão, apenas tire o short.

Nossa Senhora das Submissas Duplamente Viradas, será que arrumei um dominador virtual e outro real? Que mandão de uma figa! Claro que o fato de só de ouvir sua voz rouca dando-me ordens deixa-me de pernas bambas, o que me causa estranheza... Graças a Deus, estou mexendo-me ao ritmo da música, porque, assim, ele não percebe o quanto sua voz está afetando-me, mesmo em seu tom autoritário. E eu que pensei que, neste meu corpinho, não havia um só osso submisso!

Como isso pode acontecer? Embora, aqui, quem esteja fazendo o show seja eu, hipnotizada, mal percebo que quem está dirigindo o espetáculo é ele, nem me dando conta de que já desabotoei o botão do meu short. Lentamente, desço o zíper, esperando que ele peça mais... minhas entranhas gritam com a luxúria do momento e sinto-me dolorida entre as coxas. Junto com o short que estou tirando, vou ficando mais ousada, mandando embora com essa peça de roupa, todo o meu pudor.

− Linda!!! – ele diz essas cinco letrinhas, com voz rouca e lambendo os lábios, deixando-os brilhando... Minha vontade é de atacá-lo, mas, contenho-me e limito-me a apenas continuar o show, no ritmo da música... Como é estranho estar tão excitada, quase chegando ao clímax, sem ele, ao menos, tocar-me! 

− Enfia esse pequeno pedaço de pano sedutor que é sua calcinha entre seus lábios molhados e mostre para mim o quanto eles estão inchados – não existe mais reservas e faço o que ele manda, pois a forma como ele pede remove minhas barreiras – Você consegue imaginar, Patrícia, o que faz comigo? – ele mal fala, mas, parece mais é rosnar!

Você é quem não sabe o que faz comigo, garanhão! Estou, aqui, seminua apenas com meus seios expostos, em meio à renda do sutiã, e com a calcinha rachando meus lábios vaginais, pronta para servir você. Seus olhos claros como o céu percorrem cada curva do meu corpo e irradiam luz, que parece iluminar-me inteira apenas com seu olhar. Meu tesão só aumenta. 

− Hoje, você não tem seu brinquedinho, mas, tem seus dedos finos e macios... deslize-os por seu corpo... quero que você sinta, em cada centímetro que tocar, o desejo de minhas mãos quentes deslizando por ele − suas ordens são como uma fagulha que causa a combustão, pois meu corpo reage, convulsionando. Jogo-me e entrego-me, cada vez mais excitada com a imagem dele sentado, na poltrona ao lado da cama, com suas mãos a deslizarem, lentas e constantes, num sobe e desce, em seu pau duro e grosso. Toco meus seios e as curvas do meu corpo.

− Raspe a renda em seus bicos duros e gostosos, sinta a aspereza do tecido, como se fosse minha barba roçando neles. Deixá-los sensíveis ajudará quando a ponta da minha língua tocar neles, com a voracidade do desejo que você faz-me sentir, minha menina. 

Ouvi-lo chamar-me de minha menina faz-me lembrar do parque de diversão que fantasiei ser o seu corpo e, de repente, a menina travessa incorpora em mim, fazendo com que eu entregue-me, mais ainda, aos seus comandos. Os arrepios que percorrem meu corpo mostram que estou à sua mercê e, a despeito de minha razão até tentar mandar-me mensagens quanto à minha submissão a ele, o barulho estridente da bateria da escola de samba do Sr. G está tão em polvorosa, que não ligo nem um segundo para a minha sanidade. Se o Carlos proferir qualquer comentário ultrajante, acho que nem assim vou ouvir a razão, ao contrário, parece que vou até mesmo ficar totalmente satisfeita! Que loucura!!

Danço, deslizo minhas mãos pelo meu corpo e vou além, enfiando uma delas entre a renda e a minha vulva. Toco-me, pensando nas mãos dele. Vejo a sede em seus olhos. 

− Você é maravilhosa e está fodendo com minhas bolas. Seus seios duros mostram o quanto você está excitada! Tire esse pequeno pano que cobre essa boceta deliciosa e abra-a para mim. Quero ver seus lábios pingando. 

Essas palavras não são de Deus! Meu coração parece que vai sair pela boca só de ouvir sua voz! Um líquido quente e viscoso escorre de dentro de mim, enquanto tiro minha calcinha. Levo meus dedos aos meus grandes lábios inchados para sentir esta sensação deliciosa de prazer que nunca tive, deste jeito, antes!

− Pare! – ele diz, com voz estrangulada e arquejante − Não limpe, com seus dedos, seu prazer, pois ele pertence à minha boca! Preciso matar minha sede de você e de tudo o que você exala! Venha até mim, Patrícia! Você me deve isto há dois anos, pequena provocadora! Algumas vezes, você precisa perder para poder encontrar o que realmente valerá a pena. Perca seu controle, entregue-o a mim e achará prazeres inimagináveis...

Perder meu controle uma pinoia!!! − penso comigo. Porém, se ele está querendo beber meu líquido e, ainda por cima, levar-me aos céus, não vou protestar justo agora, né? E a música Lapada na Rachada, apesar de não ser meu gênero musical, vem à minha mente quando caminho em sua direção, divertida, fazendo-me esboçar um sorriso que parece misterioso para quem o vê. A poucos centímetros de onde está sentado, ele não espera e puxa-me, com força, com uma mão, deixando minha pélvis na frente de seu rosto. Ele é urgente e necessitado!

− Vou beber seu suco doce, minha gostosa! − por agora, sinto que necessito dele como do ar que respiro – Só quero voltar a lembrá-la de que, esta noite, quero sua rendição total, minha menina provocadora – seu hálito quente cai próximo ao meu ventre e minhas pernas fraquejam assim que a maior língua que já vi na minha vida toca meu clitóris dolorido.

− Deliciosa – ele sussurra assim que um gemido estridente sai da minha boca. Também, pudera, além de passar essa língua lisa entre meus lábios, ele foi além, segurou meu corpo, na altura dos quadris, com as duas mãos, e enfiou toda a sua língua comprida em minha vulva, pegando-me desprevenida. 

Sua voz sensual muda para uma voz autoritária, de repente.

− Está vendo esta camisinha, Patrícia? Vou colocá-la no meu pau e, então, preciso que sua buceta molhada e apertada tome-o, agora, que, depois, vou cuidar de você a noite toda, como você merece. Mas, não posso mais esperar para me enterrar em você! Vire-se!!! – mandão gostoso! Estou, surpreendentemente, adorando isto, não ter que ser eu a dizer o que fazer − Senta no meu colo e suga meu pau, lentamente, com sua boceta, descendo nele de maneira a sentir cada pedaço dele rasgando você inteira.

Sua autoridade e sua boca suja são tão excitantes, que obedeço, sem pestanejar. 

− Olha como é delicioso meu pau comer essa boceta molhada... Isso, pequena! Enfiarei tudo até o fim, dilatando-a para engolir cada pedacinho meu...

Quero gritar, uivar, sei lá que nome que posso dar ao que quero fazer, tendo esse pau grosso enterrado em mim, estocando-me sem parar. O único auxílio que dou é rebolar, em seu colo, porque ele já assumiu o ritmo alucinante da paixão. 

Ele empurra o seu pau grosso contra a parede do Sr. G e, como dois bons amigos, saúdam um ao outro. Ele não tem piedade, não faz uma pausa, aumentando seu ritmo cada vez mais. Ondas de prazer dominam meu corpo e os sussurros que saem da minha garganta misturam-se aos meus gemidos mais primitivos de luxúria. Não existe uma só glândula do meu corpo que não grite de prazer. Eu estremeço, arrepio-me, contorço-me. Convulsões explosivas são detonadas, inesperadamente, por suas estocadas torturantes.

− Carlos!!! – chamo o seu nome, entregue e saciada.

− Isso, provocadora, comprime meu pau, convulsiona nele, mostra a ele o lugar a que ele pertence. Foder esta boceta apertada leva-me à loucura... ah... – ele grita alto com sua liberação. E, por incrível que pareça, por mais que eu fique surpresa com isso, suas palavras chulas fazem com que eu sinta muito mais gozo e espasmos. Ele levanta, ainda com seu pau dentro de mim, e, delicadamente, deita-me na cama em frente da poltrona. 

− Meu pau te fodeu gostoso e despertou a liberação do seu suco para mim. Agora, a minha boca vai matar a minha sede de você.

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