Naquela estação, no reino de Lot, era como se o sol dificilmente desaparecesse: a rainha Morgause acordou quando a luz começou a infiltrar-se pelas cortinas, e era ainda tão cedo que as gaivotas não tinham começado a esvoaçar. Mas já havia luz suficiente para que ela percebesse o corpo peludo e musculoso do jovem que dormia a seu lado... privilégio que desfrutara durante a maior parte do inverno. Ele era um dos cavaleiros de Lot, que lançara olhares cobiçosos para a rainha antes mesmo da morte de seu marido. E na escuridão mortal do último inverno, era demais pedir que ela dormisse sozinha no frio quarto real.
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