domingo, 4 de janeiro de 2015

Estranho-te...

Estranho-te
Agora
Ausente 
E tão presente
Na densidade do texto
A boca
Resvala rimas
Inteiras
Combinando na minha
Língua
Que desce
Enrosca
Na poesia suave
Do beijo
Palavras e silêncio
Gemidos
Corpos que latejam
Sussurros perdidos
A mão que desce
Sobe
A mão que desliza
Que vem
Que vai
Que fica
Espalha
Um poema perfeito
E é paixão
E é desejo
Supremo
Adorado
Meio louco
Tarado
Coisa de doido
Efeito
Luzes e cores
Cheiros
Sabores
E gozo
Meu corpo
Minha pele
Minha carne
Na tua
Nós dois
Um grito de guerra
Na paz
Na luta
Cansados e satisfeitos...
- Cau Lanza -


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