CAPÍTULO
SEIS
Cassandra
Abri os olhos devagar, esticando
meu corpo. Oh! Puta que pariu! Minhas partes íntimas estavam muito sensíveis.
Gemi e meus olhos se arregalaram quando me dei conta de onde e com quem estava.
Para piorar, um braço moreno pesava sobre meu estômago. Virei a cabeça para o
lado e meu coração sofreu um baque com a visão dele. O rosto moreno relaxado,
livre do sarcasmo.
Assim, adormecido, parecia um menino desprotegido. Sempre gostei do olhá-lo no sono. Era o único momento em que ele se desarmava completamente. Levei minha mão até bem perto do seu rosto, hipnotizada, mas recolhi antes de tocá-lo. Fechei os olhos. Ah! Deus! O que estou fazendo? Saia imediatamente dessa cama, desse quarto, Cassie. Você não pode voltar à isso. Não. Não dê a ele o poder de te machucar de novo. Retirei o braço de cima de mim com cuidado. Ele se mexeu e eu gelei. Ah! Merda! Eu não posso encará-lo agora. Ainda é muito cedo. Ainda estou frágil da sua posse de homem das cavernas.
Assim, adormecido, parecia um menino desprotegido. Sempre gostei do olhá-lo no sono. Era o único momento em que ele se desarmava completamente. Levei minha mão até bem perto do seu rosto, hipnotizada, mas recolhi antes de tocá-lo. Fechei os olhos. Ah! Deus! O que estou fazendo? Saia imediatamente dessa cama, desse quarto, Cassie. Você não pode voltar à isso. Não. Não dê a ele o poder de te machucar de novo. Retirei o braço de cima de mim com cuidado. Ele se mexeu e eu gelei. Ah! Merda! Eu não posso encará-lo agora. Ainda é muito cedo. Ainda estou frágil da sua posse de homem das cavernas.
Ele virou para o outro lado, o
lençol escorregando, mostrando as costas musculosas e boa parte da bunda firme
e... Nua. Ok. Joguem-me na masmorra, mas esse foi meu único homem e ele é
simplesmente um espetáculo aos olhos. Não dá para não olhar! Eu sei. Patético!
Mas é a verdade. Sentei-me e quase gemi de novo. Puta merda! Muito sensíveis...
Levantei na ponta dos pés e fui catando minhas coisas. Um sapato aqui, outro
ali. Meu vestido estava num estado deplorável, mas ainda estava escuro lá fora.
Não corria o risco de encontrar alguém pelo corredor. Vesti-o rapidamente e
peguei os sapatos na mão. Uma chuva fina ainda caía contra os vidros da janela.
Meus olhos pousaram na cama de novo. Os lençóis brancos destacando o corpo
moreno. O devorei sem pressa. Me detetive nas cicatrizes que subiam em duas
linhas finas da base da coluna até as omoplatas. Ele nunca me disse como as
adquiriu. Torci os lábios. Ele nunca me disse muita coisa sobre si. Suspeito
que seja um resquício do período em que viveu nas ruas. Meus olhos masoquistas
não queriam se afastar, guardando cada detalhe com uma saudade antecipada
porque eu não sei ainda o que ou como farei, mas não posso deixa-lo me tocar de
novo. Isso seria muita burrice. Praticamente um suicídio, porque não importa o
quanto ele é de tirar o fôlego. Esse homem me machucou demais. Não posso deixar
meu corpo idiota tomar as decisões por mim outra vez. Preciso ser forte e
resistir ao seu magnetismo selvagem que infelizmente ainda me atrai.
Aconcheguei-me na cama assim que
entrei no meu quarto. Ainda tinha algumas horas para dormir. Ele estava
enlouquecido esta noite. Não sei ao certo quantos orgasmos tive. Acho que foram
seis. Ou foram sete? Ah! Deus! Não acredito que deixei que me fodesse como uma
fera enfurecida. Como vou olhá-lo pela manhã? Sim, porque para piorar tenho uma
reunião com ele às dez. Gemi de desgosto. Sei que não vai perder a oportunidade
de me hostilizar. Por fim, o esgotamento me venceu e adormeci.
Acordei assustada. Olhei o relógio
no criado mudo e o que vi me teve completamente desperta. Eram nove e meia! Oh!
Merda! Pulei da cama e fui direto para o banheiro. Meu reflexo no espelho da
pia me fez franzir o cenho. Puta que pariu! Meu torso estava todo marcado de
chupões. Esqueci que o cretino adora deixar sua marca. Um som de desgosto saiu
da minha garganta. Fiz a minha higiene em tempo recorde e escolhi um vestido de
linho verde água. Era discreto, mas charmoso, apenas sugeria minhas curvas.
Usei meu um sapato de salto oito. Nem tão básico, nem tão chamativo para o dia.
Gostei do resultado. No rosto usei corretivo embaixo dos olhos, gloss, lápis e
uma máscara para cílios. Ok. Acho que caprichei um pouco na maquiagem. Mas eu
definitivamente não ficaria por baixo nesse encontro pós sexo enlouquecedor.
Gemi terminando de arrumar meus cabelos num rabo de cavalo. Olhei meu celular
havia dez ligações de Vítor. A vergonha tomou conta de mim. Eu ainda não
consigo falar com ele. Não depois de tudo... Peguei minha bolsa e saí para o
quarto dos bebês. Meu dia não começa bem se eu não pegar, abraçar, beijar meus
pequenos. Meu estômago roncava de fome, mas não daria tempo de comer nada antes
de encontrar o todo poderoso.
Ironizei, abrindo a porta e estaquei. Um par de olhos escuros se fixou em mim e
meu coração passou a bater descompassado. Oh! Merda! Eu não esperava encontra-lo
antes de me dar o meu discurso mental do dia. Seus olhos prenderam os meus.
Algo brilhou no fundo da íris negra e sem semblante pareceu suavizar. Seus
olhos desceram por mim lentamente. Obriguei-me a entrar. Seu olhar me acompanhou até quando parei do
lado do tapete macio. Ele estava bem à vontade para uma reunião, observei.
Usava camisa polo branca e short de brim, bege.
_ Bom dia. _ minha voz saiu muito
rouca. Ah! Cristo! Quase gemi. Os cantos de sua boca subiram num arremedo de
sorriso. Uma expressão surpreendentemente relaxada tomando suas faces.
_ Oi. _ sua voz foi apenas um
sussurro. Os olhos negros flamejaram em mim. Por mais que eu tenha me dado um
sermão quando deixei seu quarto na calada da noite, meu corpo simplesmente
reage ao dele quando me olha assim. Ele parecia mais relaxado ali sentado no
tapete, brincando com os meninos. Lucas estendeu os bracinhos para mim ao mesmo
tempo que Samuel. _ nada disso, garotão. _ Jayden o puxou para si, abrindo um
pequeno sorriso. _ deixe seu irmão ficar um pouco com a mamãe. Deixe de ser tão
possessivo. _ prendeu meu olhar quando me ajoelhei junto deles e Samuel se
jogou para mim. Lucas fez biquinho, iniciando uma birra. _ eu sei, campeão. É
muito difícil não ser possessivo com ela, não é? _ completou quase inaudível,
mas ouvi perfeitamente. Nossos olhos permaneceram travados. Ele estava
diferente nessa manhã. Havia um brilho quase suave em seu olhar.
_ Ei, meu amor. _ me inclinei dando
um beijinho na cabeça de Lucas. Jayden continuava me olhando insistentemente. O
que há com ele? Isso está estranho. _ não seja tão ciumento. Já, já mamãe vai
pegá-lo também, prometo. _ Pisquei quebrando o contato visual e me levantei com
Samuel no colo. _ e você, está melhor, hum? _ ele gargalhou lindamente. Já
parecia livre da febre e estava bem mais animado. _ sim? Conta para a mamãe,
amor. _ ele riu mais. Andei em direção à sacada. Eu ainda podia sentir os olhos
de Jayden em cima de mim. Lucas continuou me chamando. Parei a alguns passos da
balaustrada encantada com a vista. A chuva havia cessado e o sol já reinava.
Avistei varias lanchas e jet skis ganhando o mar aberto. Era um cenário
paradisíaco. O Brasil era mesmo uma terra linda. Senti a presença dele e virei
a cabeça. Ele parou do meu lado com Lucas mais calmo sacudindo um brinquedo
barulhento.
_ Já tomou café? _ indagou num tom
baixo.
_ Não. Eu... Hum, não ouvi o
despertador... _ um sorriso brincou em seus lábios de novo. Os olhos negros
incendiando como se tivesse recordando nosso sexo explosivo de ontem. Corei. _
não temos uma reunião às dez? _ tentei soar firme e quebrar esse clima de
repente íntimo que se instalou entre nós. Não gosto nada disso.
_ Sim, temos, mas a reunião será no
local das obras, do outro lado da ilha. _ seus olhos desceram por mim de novo
sem a menor pressa. _ por mais que goste de suas pernas nesses sapatos acho
melhor usar algo mais confortável. _ acrescentou, um riso enigmático e sem
vergonha tomando os lábios sensuais. _ você pode tomar café comigo. Acabei de
pedir que enviassem o meu para cá. _ seus olhos inflamaram mais, mantendo-me
cativa. _ também não ouvi o despertador. _ ele sussurrou a última parte. A voz
insinuante, profunda, sexy como o inferno e apesar de toda dolorida, minha
vagina vibrou ridiculamente. Deus! Ele não ia mesmo facilitar para mim, não é? Claro
que não. Eu reconhecia esse sorriso charmoso. Esse tom de voz de quarto. Esse
olhar que queimava cada centímetro da minha pele. Ele me quer na sua cama de
novo. Obriguei-me a repetir mentalmente as dez razões pelas quais eu não
deveria me deixar seduzir por ele de novo e assenti levemente com a cabeça.
Cerca de meia hora depois, o
helicóptero descia na clareira da área onde ficavam os chalés nupciais. Sim, é
claro que o idiota exibicionista pilotou. E é claro que o restante da equipe
foi de carro. Só eu tive o privilégio de ir com ele. Bufei. Desci antes que ele
viesse me ajudar. Eu era bem familiarizada com a forma com que me ajudava a
descer. Ele se esfregava em mim descaradamente. Houve um tempo em que eu amava
isso, mas não agora. Não agora. Havia trocado o vestido por jeans, camiseta e
tênis. Ele levantou uma sobrancelha
quando me viu pular para o chão. Sua boca se curvando num riso debochado,
conhecedor e seus olhos brilharam. Ele adora isso. A espera. A antecipação.
_ Onde estão os outros? _ indaguei
assim que entramos no primeiro chalé. Virei-me e o flagrei olhando minha bunda.
Bastardo! Fechou a porta atrás dele e avançou devagar. O brilho perigoso,
predador tomando a íris escura.
_ Devem estar chegando a qualquer
momento. _ murmurou, parando bem na minha frente. _ incomoda você ficar sozinha
comigo? _ sua sobrancelha provocadora subiu de novo. A compreensão afundou em
mim. Ele me preparou uma armadilha. Eu caí numa maldita armadilha! Rangi os
dentes e me afastei indo até a varanda ampla, onde havia uma banheira de hidromassagem
e uma mesa sob um guarda sol. Ouvi seus passos macios atrás de mim.
_ Aqui na área externa pensei em
aumentarmos o píer, com uma passarela de uns cem metros. _ me pus a falar sobre
o projeto. Eu não cairia nessa merda de clima íntimo que estava querendo
forçar. Andei até a balaustrada de madeira rústica. _ essa contenção sai,
deixando o espaço maior para o casal apreciar melhor a vista. Há espaço para
uma piscina pequena também. Podemos...
_ Já vi todas as melhorias que
propôs, Cassie. _ seu tom foi levemente entediado. _ mas pode me mostrar as
mudanças que fará na suíte. _ seus olhos queimaram nos meus. E ele se aproximou
de novo, um sorriso sacana brincando nos lábios.
_ Farei isso quando o restante da
equipe chegar. _ cerrei o maxilar, minhas mãos segurando a madeira atrás de
mim. Ele veio mais, invadindo meu espaço pessoal. _ aquilo não voltará a
acontecer, Jayden. Pode parar com esse esquema de sedução barata! _ rosnei. Seu
riso ampliou. Oh! Merda! Ele ficava lindo quando ria assim. Minha pulsação
acelerou contra a minha vontade.
_ Aquilo o que? _ inclinou-se, suas
mãos apoiando atrás de mim, prendendo-me entre seus braços musculosos. Seu
cheiro me engolfou e estremeci. _ sexo suado, quente, gostoso? Você embaixo de
mim tomando meu pau duramente em seu corpo delicioso? _ murmurou abaixando a
cabeça ficando a poucos centímetros da minha boca. Os olhos escuros fixaram nos
meus com uma intensidade enlouquecedora, fazendo-me promessas obscenas. Minha
calcinha molhou. Deprimente, mas o palavreado sujo dele me excita. E ele sabe
disso. _ vai acontecer, Cassie. Nós dois sabemos disso. _ sussurrou. Arfei
levemente. _ ainda sinto seu gosto na minha boca. Ainda posso sentir meu pau
todo enterrado em você.
_ Não, não vai acontecer, droga!
Não mesmo! _ juntei forças não sei de onde e o empurrei conseguindo sair de
perto do seu corpo tentador. Meu coração batia ensandecido contra as costelas.
Tomei uma distância segura dele.
_ Então por que está tremendo? Aposto
que sua bocetinha gostosa está toda molhada. _ murmurou, o olhar inflamado
descendo até minha pélvis e se mantendo lá. Lambeu os lábios lascivamente e
voltou a me fitar. Seu cenho franziu um pouco. _ quanto tempo?
_ O-o que? _ balbuciei momentaneamente
confusa. Uma sobrancelha subiu sugestivamente e eu entendi. Ele queria saber
quanto tempo fiquei sem sexo. _ acho que isso não é da sua conta. _ disse entre
dentes. Ele abriu um riso malicioso.
_ Você não transou com o
almofadinha. _ afirmou, seu olhar não me deixando escapar. _ por quê?
_ Isso também não é da sua conta. _
cuspi irritada.
_ Posso responder essa. _ disse
naquele tom baixo de quarto. _ ele não é seu tipo, querida. Digo, seu tipo
sexual. Você gosta de sexo bruto, de ser dominada. _ arquejei e levei meus
braços cruzando na minha frente. Seus lábios torceram num riso sarcástico. _
ele deve ser tremendamente enfadonho na cama. Sua natureza submissa soube disso
antes de você. _ deu mais um risinho presunçoso. _ mas estou surpreso que tenha
ficado tanto tempo sem sexo. Agradavelmente surpreso, na verdade.
_ Nem todos são prostitutos como
você. _ revidei, descendo meus braços, meus punhos cerrando do lado do corpo. _
estive grávida por nove meses, Jayden, caso não tenha percebido. Depois disso os
meninos me sugaram completamente. _ seus olhos estreitaram sutilmente. Sua
cabeça pendeu para o lado direito me analisando astutamente.
_ O que está tentando me dizer? _
sua voz foi um tanto fria agora. _ que ficou sem sexo desde que engravidou? Que
esteve sem sexo por dois anos? _ sua expressão era incrédula. Oh! Merda!
Esqueci que o cretino tem um cérebro afiado.
_ Sim, é isso. _ levantei o queixo
em desafio. _ você não é obrigado a acreditar. Eu com certeza não devo
satisfação a ninguém. _ ele apertou o maxilar, seus olhos perfurando os meus.
_ Então, nesse tempo todo nunca
apareceu ninguém interessado? Acho realmente difícil de acreditar. _ disse num
tom estranho.
_ Sim, apareceram muitos interessados._ ironizei a última
palavra. _ a maioria, completos idiotas. Eu tenho o dedo podre, sabe? _ dei um
riso que não alcançou meus olhos. _ tenho uma tendência patética a me envolver
com imbecis. _ seus olhos estreitaram de novo. Então, fez algo que
surpreendeu-me: ele sorriu. Um riso ridiculamente bonito, quase relaxado.
Maldito!
_ Mas acabou dando uma chance para
aquele babaca. _ rosnou, seu riso morrendo rapidamente. _ ele não gosta dos
meninos. Você sabe disso, não é?
_ Vítor não é má pessoa. Ele
apenas... Apenas...
_ Não gosta de crianças, Cassie. _
seu tom foi duro agora. _ você vai continuar com um imbecil que não gosta dos
seus filhos? _ ok. Ele tinha um bom ponto. Além disso, eu teria mesmo que
terminar tudo com Vítor. Eu fui desleal com ele. Quase gemi de desgosto. Deixei
me levar pelo momento e claro dois anos de abstinência sexual e fui realmente o
que Jayden alardeava sobre mim: uma vadia. Ele me transformou de fato numa
vadia. Nenhuma mulher decente faz o que eu fiz.
_ Eu vou terminar tudo com ele. _
seu semblante suavizou um pouco e os malditos olhos negros brilharam
luxuriosos. _ mas não vou ser sua puta. Você não vai me transformar em sua puta
de novo, Jayden. _ minha voz saiu surpreendentemente firme e me congratulei
internamente por isso. Sustentei seu olhar o máximo que pude. Eu precisava me libertar
disso. Me envolver com ele de novo seria um tiro no pé. Ouvi o barulho dos
carros parando na frente da construção e deixei o ar sair devagar dos meus
pulmões. Eu havia ganhado um round, mas o brilho perigoso no olhar dele e o
sorriso pecaminoso, conhecedor do seu poder sobre mim me deu a certeza de que
eu havia me transformado na sua caça. De novo.
Eu não estava enganada. A semana
transcorreu com muitas visitas aos chalés, nas quais nunca ia ninguém da equipe
conosco. Ele estava me tentando absurdamente. Numa dessas visitas ele tirou
toda a roupa e mergulhou nu. O cretino mergulhou nu na minha frente. Foi
impossível não ver a sua ereção enorme, pois ele não teve a mínima decência de
esconder. Puta merda! Em outros momentos quando estávamos no escritório do
resort, sempre dava um jeito de me tocar acidentalmente.
Seu alvo preferido era minha bunda. O idiota era tão óbvio. Entretanto,
tenho resistido bravamente. Não sei até quando. Não me leve a mal, nem queira
me atirar pedras. Ele tem tornado as coisas muito difíceis para mim. Essa coisa
entre nós só faz crescer. Piorou muito depois que provamos um do outro de novo.
Portanto, não serei hipócrita de afirmar que estou completamente imune, a
salvo. Quando seus olhos pousam em mim a cada manhã quando nos encontramos no
quarto de Lucas e Samuel, uma força quase incontrolável me puxa em sua direção.
E antes de dormir o processo se repete quando Jayden passa por lá para colocar
os filhos no berço. Esse é outro aspecto que tem trabalhado contra mim. Ele é
um pai maravilhoso. Não é porque é um péssimo material para relacionamento que
vou deixar de reconhecer sua dedicação aos meninos. Nunca pensei que tivesse
tanto jeito com criança, mas eu não sabia muito sobre ele, não é? Os meninos já
o chamam de papai. A primeira vez que
presenciei isso tive que sufocar as lágrimas. Ele me olhou como se quisesse ver
minha alma.
Jayden
Eu estou parecendo a porra de um
adolescente. Deitei-me na cama e levei minha mão ao meu maldito pau traidor. Fechei
os olhos e gemi. Grandes olhos azuis surgiram na minha mente. A boquinha rosada
em volta do meu pau, mamando bem gostoso. Acelerei meus golpes. Porra! A
sensação de esporrar em sua garganta quase me levou a borda. Repeti a
experiência toda. Minha mão era incansável agora e eu estava fodendo seu
cuzinho apertado bem duro.
_ Ahhhhh! Cassie... _ rosnei, o som
do seu gemido quando gozou comigo enterrado em sua bunda veio nítido e me fez
rugir alto, meu quadril levantando da cama, apertei mais em volta do meu pau
inchado e eu gozei duro, muito duro. _ oh! Porra! Ohhhhhhhhhhh! _ Santa Mãe!
Tremores assaltaram meu corpo e abri os olhos. Meu esperma escorrendo por entre
os dedos. Foda! Ela está me enlouquecendo. Merda! Merda! Levantei-me e fui
limpar a bagunça. Eu preciso de um plano. Preciso fodê-la até tirar essa porra
toda de dentro de mim. Mas ela está certa numa coisa. Fodermos complicaria
tudo. Tem os meninos agora. No entanto, meu pau não entende isso. Ele a quer.
Quer ferozmente e minha mão não é uma substituta à altura, nem de longe. Torci
os lábios em desgosto. Por que ainda a desejo dessa forma louca, desenfreada,
primitiva? Basta vê-la para incendiar. Tudo que penso quando a vejo pela manhã
é em dobrá-la na superfície plana mais próxima e fodê-la sem sentido. O destino
é mesmo um bastardo cruel por trazê-la de novo. Não, não posso lamentar isso
porque ela tem meus filhos. Oh! Porra de situação fodida!
_ Não se preocupe, irmão. Cassie
virá. _ a voz provocadora de Dom me fez desviar os olhos da entrada do
restaurante para ele e Helena sentados à minha frente. _ prometeu à Helena que
viria. _ deu um risinho idiota. _ você já pode relaxar. _ Bastardo!
_ Dom, amore mio._ Helena repreendeu beijando-o nos lábios. _ pare de
provocar. _ Ele aprofundou o beijo e gemeu descaradamente. Bastardo tarado!
Bufei e olhei de novo para a entrada e meu corpo todo entrou em ebulição.
Porra! Cassie havia acabado de entrar e parecia flutuar por entre as mesas em
nossa direção. Meus olhos passearam esfomeados pelo corpo delicioso num vestido
azul de um obro só se ajustando às curvas perfeitas parando a vários
centímetros dos joelhos. Meus olhos possessivos registraram olhares masculinos
das mesas por onde ia passando e meu sangue ferveu. Malditos bastardos! Parem
de olhar para ela, porra! Finalmente chegou até nós. Levantei-me galantemente e
puxei sua cadeira. É claro que tomei o cuidado de colocar bem mais perto da
minha do que estava antes. Ninguém perceberia isso... Levantei meus olhos. Bem,
a não meu irmão idiota que tinha um riso malicioso no rosto. Ah! Cristo! Ainda
bem que vai embora amanhã. Ele estava me enlouquecendo com seus comentários
nada discretos sobre meu interesse por Cassie. Essa história era minha, porra!
Eu preciso arrumar um jeito de lidar com tudo. Eu. Apenas eu.
_ Obrigada por ter vindo, Cassie. _
Helena quebrou o silêncio que se instalou depois dos cumprimentos iniciais.
Cassie estava rígida, tensa do meu lado. Minha coxa estava colada na dela. Era
esse o motivo e foi por isso que fiz. Ela também sente essa coisa estalando,
creptando entre nós quando estamos assim perto. É por isso que tem corrido de
mim a semana toda. Ela é muito ingênua se acha que vai escapar de mim hoje. Servi
sua taça com um pouco de vinho. Ela quase não bebe. Uma vez se embriagou com
apenas duas taças. Foi hilário... Franzi o cenho para a lembrança inoportuna e tomei
um gole do meu uísque.
_ Imagina. Adorei conhece-los. _
ela disse abrindo um de seus sorrisos doces para Helena e Dom. _ espero poder
encontra-los outras vezes. _ acrescentou sorvendo um pequeno gole da sua
bebida.
_ Nós também íamos adorar revê-la e
aos meninos, não é amore mio?_ Helena
garantiu. Dom entrelaçou a mão na dela, puxando-a para o círculo dos braços.
_ Claro, princesa. _disse cravando
os olhos verdes em mim, me passando uma mensagem com a palavra que estava
queimando em minha mente nos últimos dias: casamento._
você é da família agora, Cassie. É mãe dos meus sobrinhos. Serão sempre bem
vindos em nossa casa, não é amor? _ beijou carinhosamente os cabelos da esposa.
_ É isso mesmo, cara mia._ os olhos amarelos de Helena
brilharam entusiasmados. _ é da família agora. _ Cristo! Era impressão minha,
ou até Helena estava me pressionando?
_ Obrigada, vocês são muito gentis.
_ Cassie agradeceu com um tom meio emocionado. Pedimos os pratos e o jantar
transcorreu num clima agradável, passadas as indiretas nada sutis de Dom e
Helena. Introduzi temas mais amenos e a conversa fluiu. Era estranho, mas me
senti bem, muito bem na verdade. Meus olhos buscavam Cassie com mais frequência
do que gostaria e algumas vezes a flagrei me observando também. Nossos olhares
se prendiam por instantes longos e torturantes. Meu pau estava enfurecido
pressionando o zíper das calças. Hoje eu daria um fim nessa situação
frustrante. Nessa ânsia louca de me enterrar nela. Ela corou sob meu olhar e
tudo que deve ter visto nele. Dom e Helena se despediram mais cedo. Ele me deu
uma piscada sem vergonha antes de deixarem a mesa. Revirei os olhos. Ele era
tão óbvio.
_ Vou acompanha-la até seu quarto.
_ anunciei me erguendo assim que se levantou. Ela estava visivelmente nervosa
agora.
_ N-não é preciso. _ disse num fio
de voz e passou por mim. Não tão rápido, querida. Apressei-me atrás dela. _ já
disse que não é preciso. _ repetiu num tom apertado, enquanto atravessámos o
terraço para os quartos. Mantive-me calado, mas continuei no seu encalço. Ela
abriu a porta com dedos trêmulos e entrou batendo-a num baque forte bem na
minha cara.
Oh! Uau! Abri um riso e enfiei a
mão no bolso. Ela teria uma surpresinha. Dei-lhe alguns minutos e girei a chave
na fechadura. Entrei devagar no ambiente. Apenas a luminária perto da cama e a
porta do banheiro aberta davam iluminação no quarto. Não demorou muito ela
surgiu num roupão branco e curto. Estacou quando me viu. Seus olhos arregalaram
e suas mãos foram nas laterais do roupão fechando-o mais.
_ O-o que está fazendo aqui?
Co-como entrou? _ seu tom foi de alarme total. Andei até ela lentamente e
agitei a chave na sua frente.
_ Sou o dono. _ sussurrei, enfiando
a chave no bolso de novo. Sua língua saiu lambendo os lábios nervosamente.
_ Saia, seu filho da puta! Você não
tem esse direito! _ rosnou, seus dedos estavam com os nós brancos da força que
fazia para segurar o roupão. Sorri, um de meus sorrisos lentos, sacanas e
cravei as duas mãos em sua pequena cintura puxando-a para mim, bruscamente.
Arfou quando sentiu meu pau duro em seu ventre. Os olhos incendiaram mais, só
que agora era de excitação também.
_ Você é uma grande tola se acha
que isso irá embora me evitando. _ grunhi abaixando minha boca ficando bem
próximo da sua. _ essa porra só irá embora quando gastarmos até o último
resquício e é isso que faremos de agora em diante. _ moí meu pau direto em sua
pélvis. Não sei como fez, foi tão rápido, só senti o tapa acertando em cheio em
minha face direita. Rosnei e cavei minhas mãos em sua bunda levantando-a do
chão. Ela se debateu, seus punhos me esmurrando nos ombros. A joguei em cima da
cama com força. O roupão se abriu e minha boca salivou diante da visão. Cristo!
Uma semana com a lembrança desse corpo perfeito do caralho! Uma semana me
masturbando sem parar como um retardado! Ela ficou lá parada. As pernas
levemente abertas, dando um vislumbre dos lábios inchados de sua boceta coberta
por malditos pelos ruivos bem aparados. Seu peito arfava, os seios redondos e
cheios tremendo, os mamilos duros. Ela esteve excitada todo o jantar. Senti o
cheiro de fêmea embriagador. Quase enlouqueci de tesão, antecipando esse
momento. Avancei sobre ela, prendendo seu corpo na cama. _ não perca seu tempo
negando que não está tão louca por isso quanto eu. Sinto seu cheiro. Senti todo
o maldito jantar. _ rosnei e puxei seus braços para cima da cabeça. Me enfiei
entre suas coxas, obrigando-a abri-las. Me esfreguei em sua boceta, girando o
quadril lentamente e ela soltou a porra do gemido que atiça a fera dentro de
mim. _ vou comer você. Está me ouvindo? Esse é o seu lugar, porra! Embaixo de
mim. _ desci minha boca sobre seu seio direito e o chupei duramente. Suas
costas arquearam gemendo alto. Rosnei e mordi a auréola. Ela adora isso. Lambi
bem devagar depois. Segurei seus pulsos com uma mão e com outra abri meu zíper
tremendo, gemendo, um tesão desenfreado tomando meu corpo. Tirei meu pau e o
deslizei entre os lábios de sua boceta. Grunhi olhando a imagem linda dos pelos
ruivos me roçando. Lambuzei a cabeça em seu creme, massageei seu clitóris. Ela
arqueou as costas de novo. Sua boquinha rosada entreaberta, arquejando. Prendi
seu olhar e me alinhei em sua vulva. Nós dois ofegávamos em expectativa e eu
meti com força, indo todo o caminho em seu canalzinho escaldante e apertado.
_ Ahhhh! Puta merda! Jay... _
choramingou quando nossas pélvis se colaram. Fiquei imóvel um instante para ela
se ajustar e também porque eu estava a ponto de gozar.
_ Eu não consigo mais ficar sem isso,
caralho! Você consegue? _ rugi tirando tudo, deixando só a ponta e bati de
volta numa estocada dura que a sacudiu toda. _ você tem a porra da boceta mais
perfeita que já fodi. Nunca quis tanto foder uma boceta! É isso que faz comigo,
Cassie. _ passei a fodê-la duramente. Nossas pélvis se chocando num barulho
alto no silêncio do quarto. Ela me abraçou com as pernas e me deixou meter
fundo, bem fundo do jeito que ela sabe que gosto. Do jeito que ela também
gosta. Miou quando girei o quadril completamente enterrado nela. Puxei seus
mamilos, senti mais líquidos jorrarem de sua boceta e a fera saiu comendo-a sem
dó. Montei-a enfurecido. Chupei, lambi e mordi seus peitos com vontade. Soltei
seus pulsos e a levantei, ficando de joelhos na cama com ela escarranchada em
mim. Firmei sua bunda e a fodi com tudo, rasgando seu buraquinho apertado.
Jogou a cabeça para trás, rosnando, grunhindo. Abocanhei seu pescoço, chupando,
mordendo. Seu corpo começou a se retesar no início do orgasmo. Puxei seus
cabelos da nuca e trouxe sua boca para a minha num beijo de olhos abertos. Nós
dois enlouquecidos buscando nossa liberação. Comi sua boca enquanto a puxava
para tomar meu pau até as bolas. _ toma tudo, minha escrava gostosa! Toma meu
pau até o cabo nessa boceta gostosa, porra! Toma! _ ela quebrou gozando, sua
boceta estrangulando meu pau. Bebi seus gritos e gemidos, metendo e metendo,
rasgando-a bem gostoso. _ porraaaaaa! Ahhhhh! Vou gozar! Cristo! Cassie... _ me
lembrei no último segundo que estava sem preservativo e abaixei seu corpo no
colchão. Tirei meu pau e me masturbei freneticamente esporrando em seu ventre.
_ ohhhhhhhhhhh! Caralho! Gostosa! Gostosa... _ uivei jogando a cabeça para
trás. Meu corpo todo sendo tomado por espasmos que pareciam não ter fim. Santa
Mãe! Definitivamente minha mão não era uma substituta à altura. Porra! Nenhuma
outra estava à altura. Ela era mesmo a merda do pacote completo. Olhei-a lá
esparramada. O rosto rubro, os olhos anuviados do gozo intenso. Linda pra
caralho! Eu não posso mais me privar disso. Não posso mais me privar dela. Então
eu soube que teria que considerar a maldita palavra casamento.
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