sexta-feira, 6 de março de 2015

Série Rock I'm Rio - Incontrolável - Capítulo 02


CAPÍTULO DOIS
Liam

_ Hum, quem é essa? _ Natasha postou-se do meu lado, quebrando nossa troca silenciosa. Todas as sacanagens que estava pensando e dizendo a Mel apenas com meu olhar. Seu tom de voz seco. Claro que tinha percebido a tensão sexual crua emanando de nós. _ é sua tia? _ porra! As mulheres são mesmo umas cadelas quando querem. Tia? Deus me castigaria se eu pensasse na minha tia dessa forma...
Nesse exato momento estou pensando em empurrá-la contra o carro e beijar sua boquinha rosada. Jogá-la dentro da limusine, rasgar toda essa roupa fora do seu corpo gostoso, pendurar seus calcanhares em meus ombros e me enterrar até o cabo em sua boceta, que deve ser a perfeição do cacete! Meu olhar desceu para seus peitos e Mel ofegou quase inaudível. Ela sempre foi um ataque a meus sentidos. Eu faria qualquer coisa para ter essa mulher. Será que vou queimar no inferno por querer assim a mulher do bastardo do meu irmão? Foda-se! Esse negócio de não desejar a mulher do próximo nunca funcionou muito bem para mim. Estou me afogando nela outra vez. Essa porra é intensa demais. Não há como parar agora que o próximo não está próximo...

_ Sou Melissa Portela. _ Mel se recompôs do meu escrutínio descarado e estreitou os olhos em Natasha por alguns tensos instantes. O antagonismo foi imediato entre as duas. _ cunhada de Liam. Eu perguntaria quem é você. _ deu um riso mais frio que o ártico. _ se isso tivesse alguma importância para mim, claro. _ oh! Uau! Adoro mulheres geniosas. Elas geralmente são um vulcão na cama. Mel é doce na maior parte do tempo. É eu sei, parece redundante na Língua Portuguesa. Mas há fogo em seus olhos. Eu sempre consegui ver, sentir isso. Embora seja gentil, ela não aceita merdas como essa implicância gratuita da cadela da Nat. Nat apenas resmungou, enquanto minha deliciosa cunhada se dobrava para entrar na limusine, oferecendo-me a visão do seu traseiro lindo. Cacete! Meu pau estava furioso agora. Porra! Só tem o que? Cinco minutos que eu a vi de novo e já estou ostentando uma ereção monstruosa e um riso idiota no rosto. Meus sentimentos sobre esse mês inteiro no Brasil mudaram. Estou achando que ao contrário do que pensei, vou me divertir muito...

Greg e Mat, meus seguranças chegaram até mim. Os mandei seguir no segundo carro. Eu precisava de privacidade.

Entrei em seguida, me acomodando no banco em frente a Mel. Eu quero olhá-la. Meus olhos simplesmente se recusam a parar de olhá-la. Uma música suave soava no sistema de som. Ainda Bem, de Marisa Monte. Ela sempre adorou essa cantora. Nat sentou-se perto de mim. Perto demais. Afastei-me um pouco mais para perto da janela. Mel sustentou meu olhar corajosamente, quase desafiadoramente. O meu pau pulsava doloroso contra o zíper das calças. Me ajustei discretamente. Ela corou, o olhar amendoado passando rapidamente pela minha virilha. Piscou, encarando-me com a mesma expressão de anos atrás. Um misto de tesão e vergonha por sentir o mesmo. Por me querer tão loucamente como eu a queria. Como eu ainda a quero. O carro entrou em movimento e ficamos assim, alheios a tudo. Apenas nossos olhos se comunicando no nível mais básico. Seis anos deixaram de existir como num passe de mágica. A atração louca, intensa tomando conta de nós outra vez. Uma sensação gostosa de antecipação começou a tomar conta de mim porque não há nenhuma maneira no inferno dessa mulher não ser minha dessa vez.

Ainda bem

Que agora encontrei você...

O meu coração
Já estava acostumado
Com a solidão
Quem diria que a meu lado
Você iria ficar
Você veio pra ficar
Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim

O meu coração
Já estava aposentado
Sem nenhuma ilusão
Tinha sido maltratado
Tudo se transformou
Agora você chegou
Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim

Nos comemos abertamente, nossos olhos correndo ávidos, devorando cada detalhe do outro. Mel era dessas mulheres que só melhoram com o tempo. Como um vinho caro, refinado, delicioso. Devia ter trinta e cinco anos agora. Sete a mais do que eu, mas eu não ligo para essas merdas de convenções sociais. Não tenho preconceitos e olhem só para ela. Ela é esplêndida, porra! Os cabelos castanhos e longos caindo em ondas sobre os ombros. Sempre fantasiei enrolando a mão neles enquanto a fodia de quatro, bem duro e profundo. 

Agora havia umas mechas mais claras, bem discretas. O rosto delicado, a pele limpa, sem quilos de maquiagem que meus dedos coçam para sentir a maciez. Eu nunca toquei mais que sua mão ou seu braço, mas sei que ela toda é macia, gostosa, perfeita. Sua língua saiu lambendo o lábio inferior e eu tive que segurar um gemido. Caralho! Ela me faz parecer um garoto com hormônios desgovernados. Nunca senti tanto tesão por uma mulher, cacete! Um riso brincou na minha boca. Ela desviou o rosto corado para fora da janela, mas havia definitivamente um arremedo de sorriso em sua boquinha linda também. Ela sentia isso. Ela sabe onde nós dois estaremos em breve: numa cama, nus fodendo os miolos um do outro até tombarmos sem forças. São dez anos de tesão desenfreado, desse desejo louco, proibido. Fico a ponto de gozar nas calças só de imaginá-la embaixo de mim, finalmente tomando meu pau até o cabo em sua boceta. Nosso momento está chegando, baby. Pode apostar nisso.

_ Então, você é cunhada do Liam? _ a voz despeitada de Nat me fez recordar que ela também estava no carro. _ eu sou Nat, assessora dele. _ revirei os olhos. 

_ Assessora da banda, você quer dizer. _ corrigi estreitando meus olhos nela, mandando uma mensagem clara para a cadela ficar fora das minhas coisas. 

_ Oh, dá no mesmo, Li. _ odeio quando me chama assim, porra! Ela ofereceu-me um riso dissimulado e malicioso. Eu sei o que a vadia quer. Ela quer deixar claro para Mel que fodemos. _ então, como nunca ouvi falar de você antes? Melissa, não é?

Mel olhou entre eu e Nat e sua expressão nublou um pouco. A porra da cadela conseguiu quebrar o clima. 

_ Da mesma forma que nunca ouvi falar de você quando vejo notícias da Dragon fly. _ Mel respondeu calmamente, cruzando as mãos sobre o colo, numa pose superior. Cacete! Meu pau vai explodir de tesão por essa mulher. Além disso, ela disse que vê notícias da banda. Eu gostei disso. Gosto que eu tenha ficado sob a sua pele como ficou sob a minha. Nat bufou audivelmente do meu lado e as duas se encararam medindo forças por um tempo longo. 

_ Qual é exatamente seu trabalho? Uma assessora, ou algo assim? Porque não vejo necessidade de mais uma assessora quando Liam já tem a mim para resolver seus assuntos. _ tenho certeza que Mel também detectou a flexão da cadela em assuntos. Ela só faltou soletrar, porra! 

Mel abriu um riso irônico e disse olhando diretamente para mim agora:

_ Você pode continuar cuidando dos assuntos do Liam, querida. Não faço objeção quanto a isso. _ tive vontade de abrir a porta e jogar Nat para fora. Cadela do caralho! Eu só a aturo porque Elijah tem as bolas presas com ela. Do contrário, mesmo sendo uma boa profissional eu chutaria seu traseiro magro. _ eu cuido dos assuntos da Portela Entretenimentos, a empresa para a qual trabalho. _ desviou os olhos para Nat outra vez. _ faz parte do meu trabalho acompanhar os artistas na sua estadia no país. 

Nat retorceu a boca e retrucou:

_ Ainda não vejo necessidade de outra assessora. 

_ A boa notícia é que isso não é decisão sua. _ Mel rebateu, os olhos inflamados. Ok. Preciso intervir ou as duas podem se engalfinhar a qualquer momento. _ eu também atuo como intérprete. _ pausou um pouco e me olhou. _ não é o caso de Liam, no entanto. 

Um riso lento, safado se espalhou na minha boca e a encarei. Era a minha abertura e eu vou cair matando como se diz aqui no Brasil.

_ Eu estou meio enferrujado, baby. _ murmurei em Português. _ como se diz: meu pau está duro pra caralho desde que desci do jato e vi sua bunda linda me esperando? _ ela resfolegou, suas bochechas tingindo de vermelho. Abriu a boca como se não acreditasse no que ouviu. Meu riso escancarou, predador, sexual. Eu quero que ela saiba que esse sou eu: Liam Stone, um homem que pega o que quer, não o garoto do passado que nunca fez um movimento em sua direção. 

_ O que foi isso que acabou de dizer a ela? _ Nat quis saber meio irritada. Dei uma piscadinha para Mel.

_ Eu disse que ela é bem vinda na minha equipe. _ falei sem desviar o olhar. Levantei uma sobrancelha incitando-a a responder. 

_ Obrigada. _ disse entre dentes em Inglês e acrescentou em Português: _ isso foi um tanto..._ continuei encarando-a agora divertido. Ela estava vermelha como uma adolescente. _ rude.

O telefone de Nat tocou e ela atendeu-o. Sorri, mordendo meu lábio inferior. Oh, baby você não tem ideia de como posso ser rude...

_ É a verdade. _ sussurrei de volta ainda em Português, determinado a ver o brilho de interesse de novo nos olhos amendoados. _ quando eu disse há pouco que continua linda, na verdade eu me segurei para não acrescentar que você continua gostosa e ainda tem a bunda mais perfeita que já vi. _ ela engasgou, visivelmente surpresa com meu ataque direto. Nunca fui tão ousado com ela. Eram sempre meus olhos mandando mensagens sujas. _ tive encontros memoráveis com meu punho imaginando sua bunda naquele biquíni branco que gostava de usar na piscina. _ arfou levemente, molhando os lábios. _ você o usava com frequência porque gostava da forma como eu olhava para você nele. Eu comia você com os olhos e você gostava. Você o usava para mim. Corrija-me se eu estiver errado, Mel.

_ Você está louco? _ disse parecendo indignada, mas seus olhos me diziam tudo que eu preciso saber. _ não pode falar essas coisas para mim. 

_ E por que não? Eu era tarado em você e você sabia disso. _ o tesão tomou sua expressão e meu riso alargou. É isso aí. Solte-se, baby. Mostre tudo. Debrucei-me na sua direção. Ela prendeu a respiração. _ e você também sentia tesão em mim, minha linda e deliciosa cunhada. Eu sempre consegui sentir a sua excitação. A forma como me olhava quando o bastardo não estava perto. _ resfolegou, piscando nervosamente. _ negue, doce Mel. _ ronronei, usando um tom mais baixo e rouco. A julgar pela pulsação rápida em seu pescoço ela está loucamente excitada, exatamente como eu. _ negue que assim como eu quase me matei de me masturbar, você tocou sua linda bocetinha e gozou inúmeras vezes pensando em mim todo enterrado nela. 

_ Minha nossa! Você enlouqueceu de vez? _ tentou usar seu tom ultrajado outra vez, mas seus mamilos estavam duros sob a blusa. Mirei neles e sorri perversamente. _ isso é imoral você tem noção disso, não é?

_ Não consigo pensar em mais nada a não ser no quanto sua calcinha está toda empapada para mim. _ me lançou um olhar completamente estupefato, mas juntou mais as coxas sutilmente. Meu riso se tornou arrogante. _ eu posso sentir seu cheiro daqui, baby. _ ajeitei, meu pau latejante. Seu olhar passou rapidamente pela protuberância em minhas calças. _ e isso está me deixando maluco. Você sempre me deixou maluco. Se estivéssemos sozinhos aqui você já estaria nua, cavalgando bem duro e gostoso no meu pau.

Ela tomou uma respiração ruidosa. Sua expressão completamente chocada, ultrajada e excitada. Definitivamente excitada. Se remexeu no assento e piscou um olhar na direção de Nat.

_ Você deve estar me confundindo com ela. _ apontou, dando-me um riso desdenhoso, mas um pouco trêmulo. _ ela cuida desses assuntos. _ sorri de novo. Foi ciúmes isso que detectei em seu tom de voz? 

_ Quero que você cuide desses assuntos agora. _ murmurei. Ela me fulminou antes de responder:

_ Eu e a torcida do Flamengo pelo visto, não é? _ gargalhei. Cristo! Eu estou me divertindo com esse embate direto e meu pau está babando. Porra! Cada vez que lambe os lábios eu imagino meu pau esticando-os ao limite enquanto ela mama bem duro e gostoso. Merda! Tonei a me ajustar nas calças.

_ Você anda lendo muita revista de fofoca, Mel. Eu não sou tudo aquilo... _ defendi-me, mas não soei tão convincente porque isso era uma mentira deslavada. Eu sou exatamente o que os tabloides dizem: adoro cantar e foder. Pode parecer arrogante, mas sou fodidamente bom nas duas coisas. Ela me analisou por alguns instantes e deu um pequeno bufo, certamente vendo a mentira em meu semblante.

_ Você tem uma entrevista coletiva na Portela. Depois vou leva-lo a suas instalações e encerramos por hoje. Tenho outras pessoas para recepcionar, superstar. _ disse toda empertigada, sua inflexão na última palavra deixando claro que estava por dentro de todas as minhas aventuras sexuais e meu estilo de vida liberal, alardeados pela mídia. Certo. Acho que vou ter que usar artilharia pesada com ela.

_ Quem vai recepcionar? _ indaguei, uma ideia começando a se formar na minha cabeça.

_ Duas bandas que também farão uma pequena turnê de divulgação antes do Rock in Rio. _ informou já recomposta do meu ataque. 

Recostei-me no meu banco de novo, meus olhos ainda presos nela. Eu acho que não, linda. Não pense que vai para longe de mim assim tão rápido. Tenho planos para você. Sorri sacana. Ela desviou o olhar para fora. Planos para você e sua bunda deliciosa. Recoloquei os óculos e o restante do percurso foi feito em silêncio. A paisagem do Rio foi me tomando aos poucos. Eu sempre amei a cidade. Minha família é que era uma merda, não a cidade e de repente me dei conta de que também me puni ao me afastar completamente. Cerca de quarenta minutos depois chegamos ao edifício da Portela em Botafogo. O prédio tinha uma das vistas mais bonitas da cidade, o Pão de Açúcar. Eu amava quando meu pai me trazia aqui. Meus olhos arderam um pouco com a imagem vívida do meu velho na minha mente. Ainda doía pra cacete lembrar que ele não estava mais aqui.

Nat resmungou algo me tirando da minha nostalgia e percebi que havia uma grande aglomeração na frente. Fãs gritando enlouquecidas, segurando cartazes de boas vindas. As mesmas coisas que já havia visto em outros países, mas isso me tocou fundo porque esse era meu país. Esse era o meu povo também. Sorri e acenei através dos vidros escuros. Garotas se grudaram nas laterais da limusine, batendo nas janelas, beijando os vidros. Isso é bom pra caralho! Gargalhei, enquanto o carro seguia abrindo caminho para o estacionamento subterrâneo. Mel tinha um misto de encantamento e terror em seu rosto quando a olhei. Sorri para ela, o borburinho ficando para trás.

_ É sempre assim, superstar? _ sorriu divertida, quase provocante, usando o Português.

_ Sim, é. _ murmurei, um riso presunçoso tomando meu rosto.

_ Você conseguiu, não é? _ disse com um toque de orgulho na voz. _ eu sempre soube que chegaria ao topo. 

_ Obrigado. Você era a única da família que acreditava. _ falei baixinho, quase só para mim. 

_ Ei! Vocês podem falar em Inglês, por favor? _ Nat reclamou. _ eu estou aqui. Isso é muito rude, sabiam? 

Retirei os óculos e dei uma piscada cúmplice para Mel. Ela riu meneando a cabeça levemente. 

_ Vamos lá, superstar! _ exclamou ainda em Português, abrindo sua porta. Ela estava provocando a cadela e isso foi bem merecido. Meus olhos foram mais uma vez para sua bunda maravilhosa na saia preta justa. O que? É involuntário, ok? Ela simplesmente tem uma bunda do caralho!

_ O que acha das mulheres brasileiras? _ eu estava cansado e com sono, mas a morena bonita teve minha atenção imediata quando perguntou, levantando-se no mar de jornalistas masculinos que lotavam o auditório da Portela. Eu já via estrelas de tantos flashes disparados. Seus olhos me faziam um convite aberto. Em qualquer outro momento eu a foderia bem duro no banheiro mais próximo assim que terminasse a entrevista. Mas agora não. Meu olhar desviou dela e pousou em Mel. Ela estava encostada à parede, quase engolida pela imprensa. Nossos olhares se prenderam por um momento fugaz e meu pau semiereto voltou a ficar em posição de sentido. Cacete! Ainda bem que estou sentado com uma mesa me protegendo. 

_As mulheres brasileiras são maravilhosas. _ ronronei, nossos olhares travados. _ belas e quentes. Muito quentes... _ Ela enrubesceu, mudando de posição, parecendo desconfortável. Obriguei-me a encarar a repórter gostosa outra vez. Hum, ela já não me parecia tão bonita... 

_ Dizem que você é incontrolável em todos os aspectos da sua vida. Nenhuma mulher conseguiu prendê-lo até agora. _ a morena tornou, jogando os cabelos sedutoramente para um lado. Eu quase ri do seu esforço para chamar minha atenção. _ é verdade? _ quase revirei os olhos. Essa pergunta de novo? Isso era bem chato.

_ Não completamente, baby. _ abri meu riso arranca calcinhas, desarmando-a para que não fizesse mais perguntas da minha vida pessoal. _ algumas já me algemaram durante o sexo. _ ela arfou. Os risos explodiram na sala. Era mentira, claro. Eu só queria que parasse de fazer perguntas idiotas. Odeio perguntas previsíveis. _ parece que elas me prenderam de alguma forma, concordam, pessoal? _ completei sacana, correndo o olhar pela sala. Mais risos. Meus olhos foram para Mel de novo. Sei que não devo dar tanta bandeira na frente da imprensa, mas meus olhos tem vida própria, assim como meu pau que lateja malditamente embaixo da mesa. Quando eu pegar você, baby. Quando eu finalmente pegar você... Ela tinha um riso brincando nos lábios, os olhos amendoados brilhando divertidos. Ela fazia a sala inteira sumir. Eu só queria encerrar logo a entrevista e levá-la para algum lugar onde pudéssemos ficar a sós. De preferência nus. Porra de mulher linda do caralho! 

Melissa

Eu devia ter trazido uma calcinha reserva na bolsa. Mas então eu não sabia que meu cunhado que me comia com os olhos sem nunca ultrapassar a linha no passado, ia partir pra cima de mim com todo o arsenal devastador que é Liam Stone agora. Ele havia se livrado da jaqueta assim que entrou no auditório e cada mulher no recinto deu um suspiro quando os bíceps impressionantes e tatuados flexionaram. A boca sensual se curvou naquele riso que devia ser proibido em público e senti um choque indecente bem no meu clitóris. Minha nossa. Meus olhos o beberam sem cerimônias, enquanto a entrevista seguia. Sua pele bronzeada, seus cabelos loiros areia levemente bagunçados como se tivesse apenas acabado de sair da cama, seu olhar azul safado, sedutor passeando pela sala, mas sempre parando em mim, fazendo minha excitação descer para as coxas, deixando-me ridiculamente úmida, pegajosa e ofegante. Ele era brutalmente sexual. Tudo nele foi elevado à máxima potência e eu estaria ferrada passando um mês inteiro em sua companhia. 

Oh, rapaz! Eu estava tendo um momento difícil desde seu ataque direto na limusine. Seu olhar cafajeste, enquanto me dizia tantas coisas sujas, me teve a ponto de gozar. Uma imagem espantosamente clara e real minha o cavalgando bem duro como ele sugeriu tem me perseguido desde então. Ah! Deus! Eu realmente preciso de outra calcinha. Suspirei baixinho. A cadela jovem e loira que atendia pelo nome de Natasha estava sentada na primeira fileira de cadeiras, obviamente babando por ele. Ele fodia com ela. A postura dela em torno dele deixava isso claro. Eu a odiei de imediato. O sentimento foi recíproco pelo visto.

Liam respondeu as perguntas sempre com um sorriso charmoso, sedutor e um comentário bem humorado. Ele era mesmo o novo queridinho da América. Em alguns momentos tive vislumbres do garoto de antes. Quando falou sobre os primeiros passos da banda, da amizade que tem com todos os membros. Mas ele tinha algo especial com Elijah, dava para perceber pela forma como falava do amigo e parceiro. Me peguei rindo em muitos momentos. Ele iluminava o ambiente, dominando todos com sua presença. Era um superstar em todos os sentidos da palavra e eu era uma poça me derretendo, me afogando cada vez mais a cada olhar incendiário que me lançava. Eu já estava sendo alvo de alguns olhares suspeitos da imprensa. Ele era ousado demais me olhando ali na frente de todos como se quisesse arrancar minhas roupas. 

Quando a entrevista terminou a cadela loira foi até ele, segurando possessivamente em seu braço, enquanto flashes eram disparados de todos os lados. Os dois sorriam para as câmeras. Esse não era o riso contagiante de Liam Stone, no entanto. Era algo quase profissional, observei. Ele também não fez nenhum movimento em direção à ela. Não a tocou. Eu gostei disso. Ah! Pelo amor de Deus! O que está se passando pela minha cabeça? Ele e sua vida sexual não são da minha conta. Ele pode foder a cadela anoréxica o quanto quiser. Não me importo. Ok. Eu me importo. Não devia, mas me importo. Isso é ridículo! Só tem uma hora que o reencontrei e já estou querendo arrancar os olhos dessa vadia. Eu preciso fazer sexo. É isso. Estou sem sexo há muito tempo. Minha última tentativa há um ano não conta porque o imbecil gozou antes de mim e dormiu logo depois. Sou uma mulher saudável e sempre gostei de sexo, não tenho vergonha de admitir isso. Depois disso meu vibrador tem feito o serviço sujo. Além disso, Chay é muito ciumento e marca em cima, atormentando abertamente os possíveis pretendentes. Sim, eu realmente preciso transar porque do contrário vou acabar na cama com Liam e isso não pode acontecer por uma série de razões. 

Liam estava ao telefone agora. Havia falado algumas palavras com Natasha. Ela não pareceu muito feliz com o que ouviu, mas deixou o auditório seguida por um dos seguranças dele, mas antes me lançou um olhar mortal. Liam continuou ao telefone. Sua postura um tanto tensa. Entendi sua tensão quando ouvi o nome de Rodrigo, seu irmão mais velho e que era o cabeça da Portela. Foi impossível não me lembrar do garoto que ele foi um dia, atormentado e hostilizado pelos Portela. Eu sempre odiei a forma como Raul o tratava. Ele e minha sogra o hostilizavam o tempo todo. Era perfeitamente compreensível que tenha se afastado depois da morte do pai. Não havia mais nenhum motivo para ficar no meio de pessoas que não o amavam. Mas confesso que me ressenti por ele nunca ter sequer ligado para mim. Tínhamos uma boa relação. Conversávamos sobre tudo. Ouvi-lo tocar seu violão sempre me encantou. Eu sempre soube que seria um músico de sucesso. Ele é excepcionalmente talentoso.

Ele desligou o celular e um riso misterioso se abriu em seu rosto quando se virou para mim. Pegou sua jaqueta e veio em minha direção com seu andar despojado de estrela do rock. Eu continuei grudada na parede, aparentemente querendo me tornar parte da decoração. Seu olhar me consumiu até parar a poucos centímetros de mim. Muito grande, muito ameaçador, muito tentador. Ah! Deus! Muito tudo! Eu quase gemi sentindo seu perfume caro e alguma coisa picante, excitante. Suas narinas dilataram sutilmente como se tivesse sentindo o meu cheiro também e os dentes brancos e certinhos surgiram outra vez naquele sorriso cafajeste que causou danos irreversíveis à minha calcinha.

_ Estava fazendo alguns arranjos com meu querido irmão mais velho. _ disse torcendo os lábios, irônico. _ mas sou todo seu agora, baby _ sussurrou, apoiando a mão do lado da minha cabeça, inclinando contra mim, um brilho sem vergonha tomando os olhos incríveis, fazendo tudo se revolver dentro de mim e de repente as razões pelas quais eu não deveria deitar e rolar com ele já não eram assim tão fortes. Não quando seu olhar azul hipnotizante estava a parcos centímetros do meu rosto, sua expressão faminta, o que aliás devia ser um reflexo da minha. Minha. Nossa. Ele é intenso. Intenso demais para meu corpo necessitado aguentar. Seus olhos pousaram na minha boca e incendiaram. Entreabri os lábios num arquejo vergonhoso. Voltou a me encarar, o tesão cru, violento em seus olhos e foi descendo a boca para a minha. Gemi dessa vez, saindo finalmente do meu patético torpor e me afastei dele e do seu corpo jovem, firme, lindo, gostoso. Oh, Deus! Minha fantasia proibida. Dirigi-me para a porta tentando não tropeçar nas minhas próprias pernas moles. Sua risada baixa me fez olhá-lo por cima do ombro. Sua cabeça estava inclinada para um lado e seus olhos presos na minha bunda. Ok. É oficial: eu vou acabar eventualmente implorando para ele me foder se ele vai ficar assim jogando artilharia pesada para cima de mim o tempo todo. 

Cerca de vinte minutos depois havíamos finalmente chegado ao nosso destino. Digo, ao destino de Liam, uma cobertura tríplex na praia do Leblon. Rodrigo não poupou esforços para recepcionar e acomodar a Dragon fly. No entanto, não fez o menor esforço para estar presente no retorno do irmão mais novo depois de tanto tempo longe. Ele alegou que tinha assuntos em São Paulo e jogou a batata nas minhas mãos. Ainda me jogou uma indireta ao dizer: nós dois sabemos que meu irmãozinho vai preferir mil vez você do que qualquer um de nós, Mel. Liam andou até as portas de vidro que davam acesso para o primeiro terraço e deu um suspiro audível olhando a vista à nossa frente. 

_ Então, hum é isso. _ falei às suas costas. _ tem algumas propostas de presenças vips marcadas para hoje e amanhã, mas você não é obrigado a aparecer se não quiser. A viagem a São Paulo será só depois de amanhã. Vou passar sua agenda completa para Natasha para que ela possa organizar tudo. Eu retornarei quando a Dragon fly estiver aqui na próxima semana. _ ele me olhou por cima do ombro e riu levemente, aquele brilho misterioso nos olhos de novo. Arrancou a camiseta indo em direção ao bar no canto da ampla sala. Oh! Rapaz. A respiração ficou presa nos meus pulmões porque ele tinha um abdome impressionante. Minha Nossa Senhora. Muito, muito impressionante. Minha calcinha teria molhado se já não estivesse completamente úmida. 

_ Nat está de folga. _ informou-me, tirando uma garrafa de água mineral do frigobar. _ você assume meus assuntos nessa semana.

_ Por que isso? _ indaguei, meu tom alarmado. Ele levou a bebida aos lábios, os olhos azuis presos aos meus. Meu corpo aqueceu sob seu olhar libidinoso. Tudo nele era mais potente agora. Meus olhos correram pelo torso desnudo. O tórax musculoso na medida certa, o abdome cheio de ondulações. Minha boca secou para logo depois se encher d’água. 

_ Meu rosto é aqui em cima, baby. _ seu tom levemente zombeteiro me fez encará-lo. Senti meu rosto em chamas. Oh! Merda! Havia a sugestão de um sorriso em seus lábios, mas ele não riu. Seu semblante foi tomado pela luxúria. Seu olhar tirando mentalmente minha roupa. _ Rodrigo atendeu meu pedido e passou todas as suas obrigações para outros funcionários. Você é minha e só minha por um mês inteiro. _ seu olhar inflamou mais _ eu quero foder você.

_ Desculpe-me? _ meus ouvidos me pregaram uma peça ou ele realmente ousou verbalizar isso? Sim, ele disse e a expressão predadora nos olhos azuis me dizia que antes ele esteve apenas brincando, me provocando. Agora o jogo era pra valer.

_ Não finja que é novidade. Nós já passamos por cima disso na limusine. Eu quero comer você. Sempre quis, doce Mel. _ sussurrou. As palavras chulas e a crueza com que as disse me fizeram balançar para trás contra a parede. Ele sempre me chamou assim, sobretudo na frente de Raul para provocá-lo. Contornou a bancada com um intuito claro. _ nós dois queremos isso malditamente muito. _ parou bem próximo à mim. _ e agora podemos. _ disse quase tocando a minha boca. 

_ N-não, nós não podemos. _ rebati ofegante. Seus braços me prenderam dos lados. Foi impossível não olhar seus bíceps, peitoral e abdome indecentes. _ sou a mulher do seu irmão. 

_ Foi. _ rosnou e colou sua pélvis na minha. O volume do seu pênis muito excitado me fez engasgar. A coluna grossa e dura cavou mais baixo, fazendo uma fricção deliciosa no meu clitóris. Mesmo por cima das camadas de roupas a sensação era vertiginosa. _ agora você é minha. Eu poderia te foder aqui e agora contra essa parede, bem duro e rápido. _ rugiu e enfiou as mãos em meus cabelos da nuca, puxando-me para ele grosseiramente. Gemi em sua boca, nossos hálitos ofegantes. _ você sempre quis me dar. Agora você pode, baby. Você vai dar para mim, hum? _ moeu em mim devagar. Riu perverso. _ você vai, não é? _ e antes que pudesse responder sua boca deliciosamente macia tomou a minha. Oh! Meu Deus! Minha bolsa caiu no chão e meus braços foram ávidos para seu pescoço, puxando-o mais para mim. Sua língua invadiu-me com fome, lambendo a minha. Gememos, nos comendo. Cristo! Tanto tempo sonhando, fantasiando como seria beijá-lo e todas as fantasias eram pálidas diante disso. Diante do homem me devorando agora. Chupou minha língua com força, mordiscou-a, chupou de novo e de novo e eu estava quase gozando apenas com um beijo. _ ah! Deus! Você é tão fodidamente gostosa! _ rosnou, puxando meus lábios com os dentes. Miei e suas mãos desceram pelo meu pescoço e colo até encherem nos meus seios. 

_ Liam... _ arquejei quando puxou os mamilos duros. Me beijou duro, comendo minha boca. Meus lábios já estavam dormentes do seu ataque faminto.

_ Isso, baby. _ gemeu, seu quadril moendo mais forte em mim. _ chame meu nome! Chame o meu nome, porra! _ deu uma palmada forte na minha bunda e eu gritei de susto. Riu baixo, pingando sacanagem e sua boca desceu pelo meu pescoço, suas mãos abrindo os botões da minha blusa. Pendi a cabeça para trás e fechei os olhos quando afastou o sutiã e chupou meu mamilo direito. Convulsionei de prazer. _ será que você pode gozar apenas comigo mamando assim bem gostoso nos seus peitos? Hum? _ riu perverso e chupou duro.

_ Oh! Deus! Liam... _ choraminguei, sendo tomada pela luxúria, completamente insana. Suas mãos levantaram a minha saia, arranhando minhas coxas.

_ Você é tão macia, cheirosa, gostosa. _ murmurou, seus olhos violentando-me, enquanto fazia círculos no topo das minhas coxas. Seu olhar fumegou quando tocou a calcinha toda encharcada. _ porra, Mel! _ roçou um dedo no meu clitóris inchado. _ isso é o quanto você me quer, baby? Sua bocetinha está toda melada pra mim? Hum? _ grunhiu afastando o tecido e foi metendo dois dedos, me olhando nos olhos, enquanto puxava meu mamilo entre os dentes. _ cacete! Que bocetinha mais quente e apertada! _ meteu fundo, me rasgando e eu gritei. _ você está na borda, não é baby? Quer que te faça gozar? Peça-me. Peça, porra! _ rugiu e passou a me comer com golpes fortes e certeiros, seu polegar amassando meu brotinho ao mesmo tempo e eu quebrei gozando duramente. Deus! Eu gritei tão alto. Vergonhosamente alto. Meu ventre incendiou na sensação familiar, mas nova ao mesmo tempo. Foi diferente. Intenso, explosivo como o homem que me deu esse orgasmo. _ porra! Você é linda pra caralho gozando. _ seus lábios vieram para os meus de novo e me deu um beijo molhado, engolindo meus gemidos, seus dedos ainda me fodendo, meu corpo estremecendo sem controle em seus braços. Me beijou até perdermos o fôlego e precisarmos nos separar, puxando respirações pesadas. Nossos olhos se abriram e travaram, seus dedos continuaram me comendo agora mais devagar, num ritmo torturantemente lento. Ficou lá me olhando, lindo. Ah! Deus! Ele era demais para mim. _ você gozou gostoso? _ desviei os olhos, a vergonha me invadindo agora que o efeito do devastador do gozo passou. _ não desvie o olhar, Mel. _ rosnou. O encarei relutante. _ será que você gozou gostoso? Responda! 

Minha nossa. Miei porque esse jeito mandão e arrogante dele durante o sexo me excita de uma forma sem precedentes. 

_ Sim! Sim, eu... Eu... _ Cristo! Eu não consigo pronunciar isso assim...

Ele abriu aquele riso sacana dele e retirou os dedos de dentro de mim. Gemi. Suas mãos engancharam nas laterais da minha calcinha e foi descendo bem devagar pelas minhas coxas. Eu estava gotejando por ele de novo. Deus! Eu sou uma vadia. Engasguei quando a levou ao nariz e inspirou fundo. Meu rosto esquentou. Oh. Meu. Deus. Ele apenas cheirou a minha calcinha. Que homem é esse? Ele se afastou em direção ao bar de novo. Sua ereção gigantesca quase rasgando a calça jeans. Riu mais quando me flagrou encarando seu pênis. 

_ Você pode ir agora, doce Mel. _ disse displicente, quase entediado. Hein?! Meu rosto deve ter mostrado toda a minha confusão porque ele acrescentou: _ eu ainda vou foder você, fique tranquila. _ deu-me a piscada indecente que era sua marca. _ mas não agora. Eu tenho planos para você, baby. Não vou comer você apressado contra uma parede. Isso o garoto Liam faria anos atrás. _ seu olhar desceu por mim e incendiou cravando em minha vagina e eu me dei conta de que minha saia ainda estava levantada. Meu rosto esquentou e eu abaixei a saia mortificada. _ o homem Liam Stone vai cortejar você como merece ser cortejada em um jantar, sair para dançar. Todas essas merdas que parecem desnecessárias, mas que toda mulher merece. 

Franzi o cenho. Isso não combinava com a imagem libertina que a imprensa alardeava sobre ele. E eu me senti ridícula, envergonhada porque para mim não teria problema nenhum se ele quisesse me foder contra a parede. Eu sou apenas humana, ok? Não me julguem. Ele riu sedutor e veio até mim me puxando e virando minhas costas contra seu peito duro.

_ Eu quero você completamente louca, desesperada por mim. _ sussurrou em meu ouvido. Cristo! Mais ainda? Suas mãos tomaram as minhas, deslizando os polegares na palma, fazendo círculos suaves, excitantes. Não contive um gemido. Riu baixinho e foi subindo pelos meus braços, causando um frisson, arrepiando minha pele. Eu o sentia em cada célula do meu corpo. _ quero sua boceta chorando por mim. _ seus lábios quentes sugaram meu pescoço de uma forma tão indecente quanto suas palavras. Sua enorme e ainda furiosa ereção cutucando, cavando minha bunda. _ cada vez que olhar para você, ela vai apertar, sem controle, me querendo, me chamando. _ mordeu-me suavemente e eu estava pateticamente quase gozando outra vez. Riu de novo e se apossou dos meus seios, amassando-os com maestria. Era um toque quase reverente. Ah! Deus! Eu nunca fui tocada assim. Eu estou fodida! Completamente fodida, porque ele é como sua música. Incontrolável... E estou a ponto de pedir que esqueça essa merda de cortejar. Que mulher ainda quer isso nos dias de hoje? _ hoje à noite, baby. Hoje à noite vou foder você adequadamente. Vou finalmente afundar o meu pau nesse corpo gostoso que você tem.

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