Chegamos á Taiwan, a formosa terra dos cinco mil templos!
Com cinco mil templos e muitos mercados de rua que parecem ser sempre o cenário de algum festival, Taiwan é surpreendente. Talvez porque a ilha dificilmente entre na lista de prioridades de um turista brasileiro em viagem pela Ásia. Mas, nos últimos anos, as relações mais próximas com a China reduziram as tensões no Estreito de Taiwan, e estão tornando o turismo mais popular na região.
Belas paisagens, uma cultura rica, um povo gentil e a combinação de tradição com desenvolvimento econômico ajudam a fazer do lugar um segredo num continente cada vez mais aberto a quem vem de longe.
Belas paisagens, uma cultura rica, um povo gentil e a combinação de tradição com desenvolvimento econômico ajudam a fazer do lugar um segredo num continente cada vez mais aberto a quem vem de longe.
Taipé, a capital de Taiwan, é uma cidade industrializada e mais internacional do que imagina a maioria das pessoas. As origens chinesas são onipresentes, mas prédios modernos, shopping centers por toda a parte, esculturas contemporâneas ao ar livre e hotéis de grandes redes dão à metrópole uma cara ocidentalizada. Seu símbolo maior, que também lembra a ambição da ilha em ser reconhecida pelo mundo, é a torre Taipei 101, segundo prédio mais alto do planeta (perdeu o posto de primeiro lugar para o Burj Khalifa, de Dubai, em 2010).
Para entender a alma de Taipé, talvez seja interessante começar pelos templos. Coloridíssimos e envoltos na fumaça de incensos, eles não são apenas locais de oração. Boa parte da vida da comunidade gira em torno deles. Taiwan tem cerca de cinco mil templos, budistas, confucionistas e taoístas. Na capital, um dos mais belos e procurados é o Longshan, uma construção de 1738, que já foi destruída várias vezes por terremotos e incêndios, além de um bombardeio na Segunda Guerra. Mas continua de pé, exemplo da arquitetura clássica e da fé de Taiwan. Desde as 6h o lugar está cheio de fiéis, que levam alimentos e flores para agradar aos espíritos. Turistas se misturam entre a multidão, aproveitando uma chance única de observar a religiosidade local.
Templo Longshan
Um pouco mais afastado do centro, o Templo de Confúcio é bem mais vazio, ideal para quem estiver realmente buscando um refúgio. O complexo de madeira, com colunas coloridas ricamente esculpidas, também abriga exposições multimídias que explicam as doutrinas do pensador chinês, nascido no século VI a.C..
Templo de Confúcio
No National Palace Museum, uma das principais atrações de Taipé, o hall de entrada parece ser a sede de algum tipo de congresso. Centenas de chineses seguem seus guias para ver aquilo que, na China, não foi tão bem preservado: antiguidades. O museu tem a maior coleção de arte chinesa do mundo, com mais de 600 mil peças, parte delas vindas dos palácios imperiais chineses. O museu original ficava na lendária Cidade Proibida, em Pequim.
National Palace Museum
Parque Nacional Taroko
Através das terras que os portugueses chamaram de Formosa, encontramos na costa marítima, o Parque Nacional Taroko que, assim como a ilha de Formosa, o significado de seu nome é magnífico, formoso. É bem conhecido por suas vistas magníficas, especialmente quando falamos do Cânion de Taroko.
Parque Nacional Taroko
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