Patrícia Alencar Rochetty
Contando carneirinhos, fico olhando a tela, esperando algo
aparecer.
Patrícia Alencar
Rochetty:> Dom Leon????
O que aconteceu com esse homem agora? Será que ficou tão
triste assim? Doce ilusão a minha − O QUE SÃO TRÊS DIAS DOM LEON? – caiu na
risada.
Patrícia Alencar
Rochetty:> Será que desta vez foi você que caiu aos braços do Momô?
Que estranho, nada de visualizar e nem responder, fiquei no
vaco.
Patrícia Alencar
Rochetty:> Boa noite, preciso também cair nos braços do meu deus alado,
amanhã o dia será corrido e logo no final do expediente, já estarei na estrada.
Um bom final de semana e não vá dormir com muitas MUMU, em minha ausência...
Sozinha em meus pensamentos, abandonada por meu amigo
virtual, suspiro fundo, respeitando meus momentos, termino de arrumar minha
mala, de repente, um frio percorre minha espinha, um sentimento de Dèjá Vu, faz
meu cérebro transmitir sensações estranhas.
−Se esta sensação que estou sentindo − for devido aos
encontros, que a Babby, já aprontou para mim, com seus amigos, que ela decidiu
ser bons partidos e que foram um desastre da natureza, dessa vez − afogo ela na
praia.
Outro arrepio, percorre minha espinha.
− Estranho! Nunca estive em Ilha Bela, estou igual o refrão
da música.
Você sabe o que é caviar / Nunca vi, nem comi / Eu só ouço
falar... mesmo assim, a sensação de viver uma história do passado, está lá no
meu subconsciente, tentando me dizer alguma coisa.
Flash e mais flash, vem acompanhado do nada, assim como o
inexplicável, uma sensação que surge ocasionalmente, parece que tenho um
encontro marcado. Canto em voz alta outra música, tentando, espantar as
neuroses da minha cabeça.
Louca, louquinha...
Dá uma licencinha...
Saí da minha cabecinha...
Você tá doidinha
Que isso, Patricinha?
Louca... Louquinha – e nem cantando, meus pensamentos e a
sensação do déjà vu vão embora, de repente uma fisgada, no ser que estava
quieto desde então, faz-me coincidente, do que está me incomodando. Um “replay”
de uma cena, onde tenho certeza que já passei por aquele momento, me ocorre na
cabeça, com a ajuda do Sr. G.
− Há, não!!!
− Definitivamente não!!!
− Sr. G, seu tarado, você quer me deixar confusa... Imagina
só, uma ilha gigante, onde terão centenas de pessoas, eu encontrar com ele
Carlos Tavares Junior?
Pronto! Agora meu cérebro vem com memórias, e o Sr. G com
fisgadas provocadoras.
− Sabe o que vocês dois estão fazendo? Eu pegar todas as
armas, que tenho, e descer a serra amanhã, totalmente armada.
− Fiquem sabendo que quero me divertir e se começarem a
querer plantar ideias em minha mente, chegarei naquela ilha com “pedras nas
mãos”. E não é porque vocês têm opiniões contrarias a minha ou porque querem me
fazer reviver algo enterrado a sete palmos de terra, é porque estou muito
animada, com meu amigo inteligente e sábio, que conheci na internet, acho que
ele, é muito mais homem, que aquele gatinho mulherengo. Veja só, o pseudônimo
dele, Dom Leon. Virão à diferença? Um gatinho, jamais será um Leão.
− Para Sr. G! Essas suas fisgadas, só querem medir forças
comigo... não convém querer agir, contra a minha opinião − neste jogo, só nós
dois temos algo a perder.
Deitada na cama
questiono-me se é necessário agir dessa maneira?
Será realmente,
preciso culpar, julgar no tempo presente o que talvez essa pessoa me fez no
passado? Ou melhor, será que vale a pena, pensar como poderia ter sido
diferente, caso eu tivesse aberto as portas do meu coração? Será que minha
vaidade, falou mais alto? Ou será que foi orgulho ou medo? Independente da
minha vontade, na época, a verdade e as circunstâncias, não permitiram.
Sempre fui como a analogia ao “urubu”, onde no meio da mais
bela floresta, fui capaz de encontrar animais mortos, há algum tempo. E as
dúvidas e incertezas nunca me permitiram apenas eu saber se o urubu quando abre
a boca sai perfume, ou um cheiro muito ruim?
Bloqueei-me desde sempre, alimentando o meu coração,
buscando só coisas ruins meio às coisas boas. Essa batata quente, vou ter que
engolir − por nunca me permitir ser diferente.
As coisas que permiti entrarem em meu coração, sempre foi
escolhida a dedos por mim e isso é o que tenho dentro de mim.
Refletindo, fico momentaneamente irritada.
− Sr. G!?!? − o
reprendo.
− Para!!! − seu
fisgador de uma figa − não sei por que você está alegrinho?
− Quer desarmar meu coração, né? Não quer que eu faça um “bom
combate”, caso encontre seu amiguinho?
− Acha mesmo que pode ser o vencedor Sr. G – digo me
contorcendo de tesão, o provocador, consegue desviar toda a atenção a ele,
irradiando contrações e um intenso calor em meu corpo.
− Então é assim? Quer fazer a paz acontecer?
Independentemente de quem esteja com a razão, e assim ter mais harmonia a sua
volta. Egoísta!!! − Xingo, enquanto começo a me tocar, infelizmente, essa
glândula centralizadora de atenções, me desarma, tira dos meus pensamentos e
assume minhas ações. Pego o substituto, do meu antigo PA, que comprei a meses
atrás, igualzinho ao antigo, inclusive não mudando meus paradigmas, até a cor
repeti.
Conveniente com o quarto com baixa iluminação, e músicas
tocando no meu ipod me entrego as minhas fantasias sexuais fantasiosas, imagino
Dom Leon, dominar minhas mãos, num movimento rápido, tiro meu pijama do piu piu,
se fosse considerar sua mensagem subliminar, poderia até permanecer com ele,
rindo sozinha, não acho que o Dom Leon, apreciaria ele, sendo assim, fico nua
rapidamente.
De barriga para cima, com a cabeça em meus travesseiros
macios, abro minhas pernas ligeiramente deixando meus joelhos um pouco dobrados
e os pés apoiados na cama. Meus pensamentos vislumbram as palavras sedutoras de
Dom Leon e por outro lado, o Sr. G, manda irradiações e contrações, me fazendo
lembrar do toque do CTJ, instantaneamente estou humedecida, imaginando um toque
sem atrito.
Sem pudor e
totalmente desinibida, desço minhas mãos lascivamente pelo meu corpo e de olhos
fechados conjecturo sendo visualizada pelos dois enquanto faço meu fetiche,
realizar-se.
− Aí que essa fantasia, está melhor do que eu esperava.
Assim segue toda a minha inspiração sôfrega, me masturbando
com o auxílio do PA, entre beijos e caricias a minha própria pele, meus dedos
habilidosamente reproduzem, os desejos de ser tocada por eles, provocando o Sr.
G, interrompo o contato em minha genitália.
− Gosta de provocar Sr. G, também sei jogar esse jogo – digo
provocativa, porém ele é mais forte do que meus desejos e fetiches, ele
insisti, e meus pensamentos viajam novamente − imaginando meus dois homens,
apenas me observando.
Deslizando as pontas do meu indicador e do polegar, sinto
meu clitóris, passando pelo capuz, me acaricio pressionando suavemente em movimentos
circulares e estimulantes, a simples atenção que dou a meu clitóris, não é
suficiente, o Sr. G, exigi sua atenção e com a outra mão, levo o PA, até ele, o
danado viaja, vibra e se contrai, juntamente com as glandes do meu clitóris em
sintonia. A cada movimento que faço
entre os lábios externos, incluindo a área entre a minha vulva e as pernas,
faço caras e bocas, mentalizando a deliciosa sensação de estar sendo observada,
pelos meus dois homens imaginários. Intensifico os movimentos ao redor da minha
vulva e do meu monte Vênus, conforme sinto as pulsações e contrações vindo –
fico feliz, por ter este momento só meu, levando eu e meu melhor amigo, Sr. G,
a mais pura exaustão do prazer.
− Nossa, Sr. G! Estava com saudades desse nosso momento
íntimo – digo ofegante, exausta – só peço que você entenda a mulher que tem
dentro de mim e não queira mexer nas estruturas e nos alicerces a cada vez, que
fica taradão. Boa noite menino!!!
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