domingo, 21 de fevereiro de 2016

O Juiz - Secret Garden - Capítulo 12

Capítulo Doze

Noah

Como se em um passe de mágica, uma lembrança clareia minha ideia, onde Madison estava com um cara perto do clube. E nada tira da minha cabeça, que o beijo que ela deu foi provocação. Seja como for, vamos provocar a ruiva. Dou meu melhor sorriso para ela e volto a beijar a garota que agora está no meu colo.
Suas amigas mais que empolgadas gritam e batem palmas sem parar. Quando volto a olhar para Madison, ela está conversando energeticamente com o dedo em riste no rosto do Benjamin. Dou risada da sua indignação. Essa mulher é quente!
Tracy puxa Madison pelo braço, a aproxima de mim e fala:
— Noah, essa é amiga que te contei que me ajudou com conselhos e muita paciência.
Então minha ficha caiu, ela é uma das mulheres desesperadas que Madison aconselha. Olho para a ruiva que está me fuzilando com o olhar e Tracy continua:
— Madison, este é...
— Eu sei quem ele é, juiz Noah Lancaster – Madison responde séria.

— Vocês se conhecem? – a garota pergunta com um sorriso luminoso.
— Sim, nos conhecemos e aquela – aponto para Alyssa — É a minha irmã.
— Que legal!
Dois homens desconhecidos chegam por trás de Madison e Alyssa, falam alguma coisa para elas e saem para a pista de dança. Movo Tracy de lugar para ter a visão do que elas irão fazer e mais uma vez, arrependi-me. Madison estava com uma calça muito justa, como de costume. Uma blusa decotada, dando visão privilegiada dos seios. Rebolava esfregando-se no desgraçado, que tinha o sorriso de orelha a orelha. Lógico, deve estar pensando nas posições que foderá ela, depois desse inferno.
Olho para Alyssa que já estava aos beijos com o outro. Juro por Deus, se a minha irmã dançar daquela maneira, eu arrebento o cara e a deixo de castigo pelo resto da sua vida. Percebo que a pista de dança não tem só minha atenção, Benjamin e Christopher estão vidrados na mesma direção.
Tracy chama a minha atenção e num piscar de olhos, olho para pista e não vejo mais as duas. Procuro, mas não as vejo. Faço gestos para os dois procura-las e também não as encontram. A morena que está com Benjamin fala que Madison mandou uma mensagem para ela, dizendo que estavam indo para casa.
Era só o que me faltava! Eu vou matar aquela cadela ruiva por colocar minha irmã no mal caminho. Sabia que não era uma boa influência para minha maninha. Acho que Alyssa ainda é virgem. Caralho! Tiro o celular do bolso e mando uma mensagem para Aly, dizendo que a encontro em casa em meia hora. Procuro o número do telefone da Madison e envio uma mensagem para ela também:
“Se acontecer alguma coisa de mal com a minha irmã, eu farei o mesmo com você”.

Sua resposta:
“Deixa ver se entendi... Se o cara transar com a sua irmã, você transará comigo?”

“Não brinca com coisa séria, Madison”.

“Ai meu Deus! Você acha que sua irmã ainda é virgem.”

“Madison”

“Dá um tempo, Noah. Sua irmã é adulta e sabe o que faz. Volta para a sua gatinha”.

“Ficou com ciúmes, ruiva?”

“Vacas voam, Noah? Então, não. Não fiquei com ciúmes”.

“Admita, ruiva. Você queria estar no lugar dela. Rebolando no meu colo”.

“Vai sonhando. Boa noite, excelência”.

“Madison Harver, é bom que minha irmã esteja em casa quando eu chegar, daqui meia hora”.

Despeço-me deles, passo no bar, deixo a conta paga e vou embora. Quero Alyssa em casa sã e salva. E não na rua, com um pervertido, fazendo Deus sabe o que, com a minha irmãzinha. Estaciono o carro na garagem e vejo que o de Alyssa está ali. Respiro aliviado. Nunca tive problemas com a minha irmã, ela sempre foi muito responsável e dedicada. O problema é Madison, ela é uma péssima influência. Só de pensar que ela pode ter falado para minha irmã o que falou para aquela garota, já começo a suar frio.
Vou direto para o meu quarto tomar banho, mesmo não sendo fumante, o cheiro impregna na roupa e no cabelo. Tiro o celular do bolso e vejo que já é quatro e meia da manhã. Repasso as mensagens que troquei com Madison e sorrio. Não é à toa que os outros gostam de ficar a sua volta, ela tem algo especial.


Acordo com o meu celular tocando desesperadamente. Encontro-o na mesinha de cabeceira e atendo:
— Alô.
— Bom dia, Bela Adormecida. Pronto para outra noitada? – Benjamin pergunta rindo.
— Cara, nem acordei ainda. Que horas são?
— Onze horas da manhã.
— Ben, me diz o que você e a Madison discutiram ontem.
— Ela estava inconformada porque estávamos ali. Acusou-nos de persegui-las. Foi muita coincidência mesmo, conhecermos justamente quem queremos distância – ele limpa a garganta — A Madison na pista de dança, também foi cruel. Se ela fosse uma dançarina do clube, Rebecka triplicaria o faturamento.
— Ela é linda.
— Vou investir nela novamente, aquilo deve ser um furacão na cama.
Minha resposta sai mais rápida do que eu gostaria:
— Fica longe, Benjamin.
— Por que, Noah? Ela nos contou que vocês tiveram um lance, mas você era comprometido. Até onde sei, você não pode responder por ela.
— O aviso está dado, Ben. Não ouse tocar nela.
— Ciúmes, meritíssimo?
— Vai se foder, babaca.
Ele se despede e desligo. Idiota. Levanto, faço minha higiene e desço para tomar café. Peço para a Martha servi-lo na sala, sento-me no sofá e pego um dos jornais, abro-o. Nisso, ouço a porta da frente abrir e Alyssa entrar. Ela vai direto para as escadas e percebo que está com a mesma roupa da noite anterior. Ah merda!
— Alyssa.
Da escada, ela responde:
— Bom dia, Noah.
— Bom dia nada. Desça aqui – fecho o jornal e espero ela vir, mas não há movimentação alguma.
— Eu vou trocar de...
— Desça aqui agora, Alyssa!
Ela vem e senta à minha frente:
— Qual o problema, Noah?
— Você passou a noite fora? – encaro-a e ela não se intimida.
— Sim. E antes que você fale qualquer coisa, quero te avisar de algo, eu sou adulta!
Martha entra com uma bandeja com o meu café, deixa-a em cima da mesa de centro e se vai.
— Eu vi você saindo da boate com um desconhecido.
Ela ri.
— Não. Você não me viu saindo porque estava com o bico grudado naquela garota que conheceu minutos antes de eu me aproximar com a Madison – Alyssa levanta-se — Olha, passei a noite fora, quero tomar banho, trocar de roupa. Posso ir?
Aceno que sim. Alcanço a xícara de café e tomo um gole, que desce embolado. Alyssa é responsável, jamais cederia as loucuras da Madison, não é? Imagens da ruiva dançando com aquele cara, voltam como tsunami, despertando minha ira. Acabo derramando café no meu short, largando a xícara forte demais, quebro uma parte dela.
Subo as escadas de dois em dois degraus, indo direto para o meu quarto. Tiro o short sujo e o jogo no canto, procuro meu celular e o acho em cima do travesseiro. Pego-o e teclo uma mensagem rapidamente:
“Minha irmã dormiu fora de casa, indo contra a minha vontade, Madison você sabia disso. Por que insiste em me provocar?”

Sua resposta:
“Bom dia para você também, excelência. Novamente isso? Noah, sua irmã é adulta”.

Antes que eu pudesse responder, chega outra mensagem dela:
“Você disse que faria comigo, o que fizessem com ela. A ameaça ainda está de pé? 3:)”

“Sim, está. E dependendo do que aconteceu, posso fazer pior com você”.


“Estou ansiosa, excelência”.

“Não me provoca, ruiva. O que fizeram com a minha irmãzinha?”


“Pergunte para ela, Noah”.

“Eu vou perguntar, Madison. E depois acertarei minhas contas com você”.


“Venha, meritíssimo ;)”.
Ela quer jogar? Vamos jogar! Só que comigo, o jogo é sério. Coloco uma calça jeans e vou até o quarto de Alyssa e bato na porta.
— Está aberta. Entre – ela grita.
— Eu preciso que você me responda, fizeram alguma coisa com você? – pergunto sério, ansioso e irritado. Ansioso, porque terei Madison onde sempre a quis, sob mim. Irritado, porque terei que caçar o filho da puta que mexeu com a minha irmã caçula.
Ela revira os olhos.
— Você não vai gostar de ouvir, mas já que está insistindo. Eu tive uma noite maravilhosa, com uma companhia maravilhosa. Olha para mim? Vê? Minha pele boa, sorriso no rosto, brilho nos olhos...
— Ok. Ok – falo levantando as mãos e as levando ao ouvindo — Foi o suficiente.
— Gente doida – Alyssa fala fechando a porta.
Desço rapidamente, pego as chaves do carro e saio em velocidade máxima, em direção a casa de Madison. Assim que paro no semáforo, alcanço o celular e envio uma mensagem a ruiva:
“Estou chegando. Tire a roupa”.
Sua resposta:
“Estou à sua espera”.
 O sinal abre e piso fundo. Ela não perde por esperar. Vou matar a fome que venho sentindo desde aquele adeus há oito dias atrás. Sentir seu gosto, ouvir seus gemidos, enrolar meus dedos naquelas mechas vermelhas.
Estaciono na frente de sua casa, desço do carro e um pensamento cruza minha cabeça. E se o cara de ontem a noite ainda estiver com ela? Dou de ombros e encaminho-me até a porta. Se ele estiver, terá que ir embora. Madison atende a porta e arregala os olhos quando me vê.
— O que está fazendo aqui Noah?
Ela está linda, com um vestido curto azul, cabelo bagunçado e descalça. Entro sem permissão, fecho a porta e encosto na parede.
— Vim cumprir minha ameaça.
Beijo-a com força, querendo tudo o que ela possa me dar. Minhas mãos passeiam pelo seu corpo, apertando seus seios, descendo até a junção das suas coxas e a fazendo a gemer. Sim, isso era o que eu queria ouvir, Madison gemendo por mim e para mim.
Baixo as alças do seu vestido e os seus seios fartos ficam expostos, para minha satisfação. Beijo seu pescoço, dou-lhe pequenas mordidas no caminho até chegar em seu mamilo. Tomo um em minha boca, sugo, mordo, fazendo intumescer. Enquanto minha boca está dando atenção em um, aperto e belisco o outro, alternando entre os dois. Os gemidos dela, estão cada vez mais altos.
Não quero a foder aqui em pé na porta. Baixo-me em frente a ela e trago o vestido que estava na cintura, junto comigo. Ela levanta os pés para que eu possa tira-lo. Beijo seus pés, seu joelho demorando mais tempo em suas coxas. Sua pele é tão branquinha, perfeita...
Viro-a e a visão da calcinha enterrada na sua bunda, faz um gemido vim lá do meu pau, que estava protestando para sair das calças urgentemente. Mordo cada nádega, chupando cada marca que eu deixei e o ogro que mora dentro de mim, comemorou ao ver minhas marcas nela. Subo pela sua espinha lambendo-a inteira, sua pele arrepia, seu gemido é rouco e o meu desejo é intenso.
Pressiono-a mais uma vez contra a parede, suas costas encostada ao meu peito, falo em seu ouvido:
— Eu a quero tanto, que chega a doer... – meu desejo expresso em palavras, sai como um pedido. Ela se movimenta, encaixando-se perfeitamente em meu corpo.
— Então, pegue-me...
Pego-a no colo, subo as escadas e vou em direção ao corredor onde há algumas portas. Entro no último cômodo, prevendo que seu quarto seja ali por causa da vista para frente. Coloco-a na cama e tiro minha camiseta, abro minha calça sem tirar os olhos dela, que de tão perfeita, parece um anjo. Madison é linda! Seus olhos brilham com luxuria ao ver meu corpo. Ela passa a língua pelos lábios e um gemido rouco sai de mim.
Não falamos nada, nenhuma palavra é necessária nesse momento. Acredito que como eu, ela prefira que nossos corpos falem por nós. Lembro-me de ter camisinhas na carteira, alcanço e as jogo em cima da cama ao lado dela, que pega uma, abre a embalagem e vem até mim. Madison ajoelha-se e toma meu pau em sua boca com maestria, tirando-me do prumo. Ela o lambe, chupa, aperta, fazendo-me louco. E logo que termina seu ataque, coloca o preservativo.
Sorrio.
— Agora é minha vez.
Deito Madison de barriga para cima, beijando-a com volúpia. Desço pelo seu pescoço, junto seus seios e os sugo, seguindo pelo seu estomago, dando atenção ao seu umbigo. Continuo meu caminho até chegar onde desejo estar, há algum tempo. Tiro sua calcinha e abro suas pernas, sua abertura rosada dá boas vindas para mim. Desço minha boca em seu clitóris e o sugo, esperando sentir o néctar que tanto almejo.
Seu cheiro é inebriante e seu gosto é delicioso. Circulo seu nervo sensível, fazendo Madison remexer-se sem parar. Para acalma-la, beijo suas coxas e mordo-as, marcando como minhas. Volto a atacar sua linda boceta, enfiando dois dedos e provocando seu clitóris com a língua. Quando ela volta a se contorcer e suas paredes internas a contraírem meus dedos, aumento o ritmo a levando ao orgasmo, onde Madison grita meu nome. Com o dedo indicador e o polegar, abro os grandes lábios e dou-lhe um tapa, para que o orgasmo estenda-se por mais tempo.
Vou para cima dela até ficarmos olho no olho e a beijo, enterrando-me nela de uma só vez. Separo minha boca da sua para olhá-la, saber o que se passa com ela através de seus olhos e o que vejo faz com que o ogro dentro de mim urre de prazer, ela é minha. Tiro meu pau de dentro dela e provoco sua abertura, ouço seus gemidos de protesto. Encaro-a.
— Você me provocou, me desafiou e brincou, fez tudo o que quis. Agora, é minha vez de cobrar, senhorita Harver e vou lhe cobrar com juros e correção monetária.
Coloco-a de quatro e fico contemplando seu lindo corpo ao meu desfrute. Sua bunda exuberantemente empinada a minha mercê, desperta meus desejos mais insanos. Dou um tapa em uma nádega, uma na outra e por fim uma em sua abertura, fazendo gritar de desejo.
Penetro-a sem piedade, segurando-a pelo seu quadril firmemente. Ela entra no meu ritmo, nos levando para o céu e para o inferno ao mesmo tempo. Com um dedo, massageio sua bunda deliciosa, que logo tomarei para mim. Madison geme pedindo por mais. Penetro-a na bunda com um dedo e ela enlouquece entrando num ritmo frenético nos levando direto para o abismo.
A mudo de posição rapidamente, colocando-a para cavalgar em mim. Tentei trazê-la com cuidado para não machucar, mas Madison estava faminta, sentou sem cerimônia no meu pau e cavalgou lindamente. Seus seios pulando é o paraíso, aperto-os, mordo, chupo e por fim, os beijo. Entrelaço meus dedos em seus cabelos e trago sua boca para minha. Aumentamos nosso ritmo transloucado e o orgasmo de Madison chega e o seu grito de prazer, faz com que a minha libertação venha rasgando também.
Sem forças, ela deita sua cabeça em meu ombro e eu acaricio seu corpo cansado. Sua pele é macia e mesmo coberta de suor, exala um cheiro delicioso de morangos. Ficamos naquela posição por minutos, horas, não sei. A única coisa que soube, foi que aquela mulher pode desestruturar o meu mundo estrategicamente organizado. Coisa que não posso me dar o luxo de permitir.
Deito-a na cama com cuidado, vou até o banheiro tirar o preservativo e descarta-lo. Volto para o quarto, visto minhas roupas e sento-me ao lado dela. Passo minha mão pelo seu corpo e belisco um de seus mamilos. Meu pau protesta pelo fato de já estar coberto e da minha razão gritar que corremos perigo. Inclino-me e tomo sua boca em um beijo nada casto.
— Obrigado pelos seus serviços, conselheira – falo rindo.
Vi uma Madison corada, empalidecer. Ela se levanta e vai em direção ao banheiro, mas para e volta-se para mim, coloca suas mãos no quadril e fala:
— Você é um cretino filho da puta, juiz Lancaster. Saia da minha casa e não ouse olhar para minha cara, nunca mais.
Alguém pode me explicar o que aconteceu? Eu fiz uma brincadeira, não foi ofensivo, pelo menos não para falar assim comigo. Madison é amargurada, insegura e eu não tenho tempo para tipos assim.
— Não são suas clientes que precisam de ajuda profissional, você precisa. Quem tinha que agradecer aqui é você, porque foi por minha causa que você soube o que é um orgasmo de verdade.
— Você é um idiota arrogante achando que pode tudo, que pode falar como bem entende com as pessoas. Acorda para vida, excelência, não pode! Saia da minha casa agora!
Faço uma mesura.
— Com prazer, senhorita amargurada.
Mal viro as costas e ouço um zunido passar por mim, por instinto desvio do barulho e logo um objeto estoura na parede. Olho para trás e vejo Madison alcançando outro objeto para atirar. Encaminho-me para a porta e digo antes de fecha-la:

— Você precisa de um psiquiatra, urgente – logo que fecho a porta, sinto vibra-la e ouço algo tilintando no chão. Essa mulher é o cão!

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