Na relva molhada pelo orvalho da noite
Deitei para descansar meus pensamentos
São tantas duvidas tantos sonhos desfeitos
E fico ali contemplando o céu, querendo respostas
Os sons invadem a minha mente...
São pássaros a cantar...
Borboletas a beijar as flores...
E eu ali parada sem perceber que a vida
Continua linda e só eu não vejo....
As respostas não vêm...
Ou se vêm eu não quero ouvir...
Faço-me de cega, surda, por medo...
A solidão nunca me assustou...
Convivo muito bem comigo mesma
O que me assusta é o silencio...
Este silencio que invade a minha alma
Levanto saio andando...
Para ver se encontro uma saída...
Mas qual a saída? Não sei...
A mente esta embaralhada
Não consigo encontrar o fio...
Que me leva a desembaralhar
Estes medos, estas duvidas...
O corpo reage, a mente reclama
E eu sem saber o que fazer...
No caminho da vida, já encontrei...
Muito sofrimento, perdas...
Mas todos gritaram a dor...
E eu soube acalmar meu coração
Mas o silencio não sei como tratar...
Preciso ouvir, mesmo que for um grito
Precisa saber que eu existo
Que eu insisto em viver...
Que eu ainda sei sonhar...
Que eu ainda sei voar...
Nas asas dos meus sonhos...
Que o retorno a realidade
Será calmo e sereno...
Que a minha mente cansada
Ira repousar...
Nas respostas que virá...
Elaine Coletti
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