quinta-feira, 22 de maio de 2014

Made In Kakau



Um Maior Abandonado

Hoje eu não vou falar sobre uma discografia inteira, pensei em falar sobre um CD gravado em um show histórico! E olha que eu pensei muito sobre como falar desses caras, juro que fiquei com um pouco de medo de não representa-los como se deve.
Eu queria falar de uma das maiores bandas brasileira de todos os tempos e falar desse CD gravado no primeiro Rock In Rio em 1985. Não é muito difícil falar sobre BARÃO VERMELHO, afinal os caras são ótimos, mas a responsabilidade em falar de Barão Vermelho com CAZUZA é grande, aí o bicho pega! Ocara é u m dos meus maiores ídolos, foi um letrista fantástico, um poeta mesmo. Mas acho que para falar dos dois, não tem nada como eu deixar minha alma falar por mim, afinal foi assim que Cazuza sempre se portou, foi assim que ele escreveu canções lindas!

Vou começar falando sobre um pouco da história do Barão, a banda foi formada em 1981 por GUTO GOFFI e MAURÍCIO BARROS (bateria e teclado respectivamente) a ideia surgiu depois que os dois foram assistir ao Show do Queen no Morumbi em São Paulo (olha aí como coisas boas podem nascer de uma ida a um show de Rock, principalmente quando a banda é excelente, ainda vou falar sobre o Queen no blog, ah vou!), os dois se uniram a DÉ (baixo) e FREJAT (guitarra) dois dias depois de formarem a banda. Mas vcs podem estar se perguntando, "Cadê o Cazuza?" bem eles ainda não se conheciam, uma amiga do Guto passou o contato de um vocalista chamado Léo Guanabara (conhecido hoje em dia como Léo Jaime) mas, para a minha felicidade e acredito que a felicidade de muitos, o timbre de voz de Léo foi considerado muito suave para o rock da banda (obrigada Senhor, por ter dado esse timbre para o Léo Jaime), sendo assim o próprio Léo indicou  um outro cantor chamado Agenor de Miranda Araújo Neto, o nosso incrível CAZUZA (valeu Léo Jaime!!)
O Show do Barão no RIR 1985, foi um marco na carreira da banda foi nesse momento que o Barão se consolidou no cenário do rock nacional. O evento realizado na Cidade do Rock, no dia 15 de janeiro de 1985, foi um grande desafio para o quinteto carioca. O vocalista Cazuza e sua banda subiram ao palco após o cantor Eduardo Dusek e o grupo Kid Abelha e os Abóboras Selvages serem moralmente “massacrados” pelo público “metaleiro”, que dominava o ambiente. Como terceira atração, o Barão se apresentou antes dos veteranos do Scorpions e do AC/DC.
Ao demonstrar confiança, os roqueiros brasileiros envolveram as 200 mil pessoas com a apresentação do show da turnê do disco de ouro, "Maior Abandonado". A abertura com a levada segura do baterista Guto Goffi é emendada com os berros de Cazuza na faixa título do novo disco. Sem intervalos, os cariocas tocam “Milagres”, “Sub-produto de rock” e “Sem vergonha”, com a participação de Zé Luiz no saxofone. A adrenalina é visível no desempenho dos músicos.
Público no 1° Rock in Rio (1985)

Nessa noite o povo tinha ido lá para
ver AC/DC e Scorpion. Mas tiveram a 
grata surpresa de ver o show épico do Barão!
Além das canções do terceiro disco do Barão, o repertório ainda conta com faixas dos primeiros discos como “Todo amor que houver nessa vida”, o melancólico blues “Down em mim”, “Menina mimada” e a clássica “Pro dia nascer feliz”, com Cazuza dando as boas vindas à Nova República e agradecendo a eleição de Tancredo Neves, que inaugurou o fim do Regime Militar. “Que o dia nasça feliz para todo mundo amanhã. Em um Brasil novo, uma rapaziada esperta. Valeu!”, agradeceu o cantor..
Na época, os membros do Barão, quase adolescentes, gostavam de correr riscos. Diante do público Heavy-Metal, o grupo executa a balada inédita “Mal nenhum”, com Cazuza homenageando o parceiro Lobão e dando um puxão de orelha na organização do festival. “É uma música minha com o Lobão, que é um cara que deveria estar aqui e não está”, advertiu.

Uma característica da apresentação do Barão Vermelho em 1985 que não pode ser deixada de mencionar é o visual da banda e, principalmente, do público. As roupas usadas na época eram extremamente coloridas devido a moda “new wave”, da primeira metade da década de 80. Diante do vermelho e do rosa, as cores que predominavam no dia eram o verde e o amarelo. E não era por acaso. O principal motivo foi a, já citada, vitória do candidato Tancredo Neves sobre o representante da situação, Paulo Maluf. O guitarrista Roberto Frejat usou camisa amarela com calça verde e a bateria de Guto Goffi foi enfeitada com bandeiras brasileiras. Na plateia são visíveis inúmeras bandeiras dando boas vindas à Nova República.
Ao lado do verde e amarelo, outro elemento que fez parte do cenário foi, a lama, que ilustrou as noites cariocas de rock ‘n’ roll.

O Barão Vermelho com certeza marcou muita gente, eu tenho certeza ue todos conhecem alguma música deles, tenho certeza que todos conhecem as músicas de Cazuza. E eu não posso dizer mais nada além de que os caras foram FODÁSTICOS!



E por hoje é só pessoal ((((made in Pernalonga))))  Beijocas Estaladas





Um comentário:

  1. Wuuuual... Escolheste muuuito beeem...

    Parabéns pela coluna e por mais dicas e informações maneiríssimas... Bjux!!! ;)

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