quinta-feira, 22 de maio de 2014

Tayler e Jhordan - 01 - Capítulo 01


Trimmm... trimmm..., acordei com o barulho do meu despertador gritando em minha cabeça, tinha uma prova importante hoje e dormi tarde tentando entender minhas anotações confusas, mas foi tudo em vão. Levantei- me, tomei um banho e me vesti para aula, já estava atrasado, peguei uma maçã e sai.

Quando entreguei a prova me senti aliviado, parece que minhas anotações não estavam tão confusas afinal de contas, era minha última prova e eu estava feliz de estar livre pra as férias de verão, e para o meu encontro desta noite com Lucas Donovan, Luc é o assistente do treinador de futebol, ele tem em torno de 1,92m de altura com 120 k distribuídos muito bem e nem uma grama de gordura, olhos de um castanho mel rico e uma pele jambo de dar água na boca, e que boca, lábios carnudos e um sorriso matador, não que eu seja de se jogar fora, tenho 1.80m e 90 k, olhos negros, um corpo bem trabalhado e pele de alabastro. Essa é a terceira vez que ele me convida para sair e espero que dessa vez possamos concluir nosso encontro, afinal de contas não contei para ninguém, nem mesmo para o Tay, para que nada pudesse dar errado.

Eu estava um pouco nervoso, já tem um tempo que não saio, isso quer dizer sem sexo a um longo...longo tempo, entre as provas finais e os rompimentos constante de Tay, não tenho tido uma vida pessoal muito agitada, e eu realmente espero ter sexo alucinante com o Luc, mas não esta noite, eu tenho princípios .

Vesti-me com jeans justos de cintura baixa, que provavelmente mostraria mas do que o meu sorriso e uma camisa justa, esperei que ele chegasse, decidimos por um jantar no meu apartamento, eu compraria as bebidas e ele traria o jantar , já que corro o risco de queimar água caso eu decidisse ferve-la. Já era quase 8:00 hs quando a campainha soou e eu corri para atender a porta, contei a até três respirando para não parecer desesperado, quando abri, lá estava ele, um deus grego com um sorriso assassino e tudo só pra mim, ele entrou, me cumprimentou com um pequeno beijo muito perto da boca , pra minha própria sanidade e me entregou o jantar, era frango grelhado com salada (como eu disse sem uma grama de gordura),servi as porções e nos sentamos na sala de jantar.

- Então Jhordam, parece que finalmente conseguimos nosso encontro, eu estava começando a achar que você estava querendo me dispensar, mas era muito educado pra isso. Ele disse com um meio sorriso.

Corei, uma coisa que detesto por que graças a minha pele clara eu não consigo disfarçar, -Claro que não,estava ansioso por nosso encontro , principalmente por que fui eu que desmarquei os últimos dois em cima da hora. Disse, orando internamente para que ele não perguntasse o porquê, mas é claro que eu não tive essa sorte, por que logo depois...

- Falando nisso, você nunca me disse o porquê da dispensa, estou realmente curioso, se você não se incomodar em me dizer. Ele disse com uma sobrancelha arqueada, me desafiando a não responder, olhei pra ele meio inseguro e corando ainda mais, como eu realmente esperava que desse certo entre a gente, derramei tudo.

- O Tay aconteceu da primeira vez, ele é meu amigo á anos e quando ele chegou aqui bêbado e arrasado por ter terminado com a namorada, não vi maneira de deixá-lo naquele estado, e na segunda eu estava enterrado em anotações para os exames finais e não tinha como sair disso também, foi quando te liguei e marcamos de novo para hoje.

O que eu não disse foi que logo assim que desliguei com ele o Tay chegou e se jogou no meu sofá, dizendo que não queria atrapalhar o meu encontro, mais que realmente precisa me ver e falar comigo naquela noite e que era muito importante, o estranho foi que logo assim que disse que não estava atrapalhando por que havia desmarcado, ele inventou uma desculpa e saiu, mas eu não pretendia contar isso ao Luc, então continuei...

- E por sinal nosso encontro esta correndo muito bem até aqui, você não acha? Ele me deu um sorriso torto e esticou o braço para traçar o contorno da minha boca, eu fechei os olhos para sensação de ser tocado , já fazia um tempo que não me tocavam intimamente ,ele levantou e me puxou para um beijo que minhas pernas cederam, ele sorriu na minha boca e corei, ele me olhou acariciando meu rosto ...

- Você é lindo, eu não aguentava mais de vontade de tocar sua pele e vê- la corando desse jeito, te sentir em meus braços, faz algum tempo que estava tentando criar coragem pra te convidar para sair, mas sempre que caminhava para você algo ou alguém te afastava de mim, mas hoje nada nem ninguém vai me impedir de te sentir assim.

Pelo menos foi o que pensamos. Quando estávamos esticados no sofá, ele por cima de mim, seu corpo forte e musculoso tocou o meu e aquela boca me beijou com fome, ouvimos uma batida na porta seguida pela campainha, paramos meio sem folego e ela tocou de novo, ia me levantar para atender quando ele me beijou de novo e me perdi naquela boca, até que quem quer que fosse decidiu colocar colar o maldito dedo no botão e não tira-lo, eu disse meio sem fôlego...

- É melhor abrir antes que os vizinhos reclamem, ele sorriu e me puxou de pé, me acompanhando até a porta e quando abri não acreditei, Tay estava lá de pé, com um sorriso enorme na cara e uma embalagem de cerveja na mão, olhei pra ele espantado e então olhei de volta para Luc que estava com uma carranca, então fiz a única coisa que eu podia pensar na hora, o convidei a entrar e os apresentei... – Tayler esse é Lucas, Lucas esse é meu melhor amigo Tayler, ele estendeu a mão para Luc meio a contra gosto, então me virei para Tay.

- O que você esta fazendo aqui, você não tem uma garota te esperando ou coisa assim? Ele sorriu de maneira descarada, o que sempre me irritava e me fascinava ao mesmo tempo, - Na verdade eu tenho algo assim, mas achei que poderíamos beber umas cervejas e comemorar o fim das aulas, mas pelo visto, você já esta comemorando, mas tudo bem tem cerveja pra todo mundo.

Ele sorriu e foi pra sala, fiquei ali parado na porta de boca aberta e sem saber o que fazer, então olhei para Luc. -Vou falar com ele, ele assentiu e fui para a sala, a cena na minha frente seria normal se eu não estivesse em um encontro, olhei para o Tay já fervendo de raiva, quem ele pensa que é para atrapalhar minha vida assim?

- Tire seus pés da minha mesa e comece a me explicar o que você esta fazendo aqui?

Ele me olhou sorrindo inocente, - Nossa Jho você já foi mais inteligente, acabei de te dizer na porta, vou ter que falar de novo, eu o olhei - Diga?

Ele ficou lá me olhando e seu sorriso murchou, - Já entendi, não sou bem vindo, estou atrapalhando alguma coisa ou podemos só perguntar para o garotão ali se ele se incomoda em tomar uma cerveja com a gente, e então vou embora, ele olhou para Luc sorrindo. - E aí garotão, se incomoda se eu tomar uma cerveja com vocês antes de sair?

Prendi a respiração com medo que meu encontro estivesse a ponto de acabar, foi então que percebi que Luc estava olhando pra mim com um sorriso mau em seu rosto, me arrepiei com o que ocultava esse sorriso, ele atravessou a sala me abraçou me deu beijo que “Ó MEU DEUS” e olhou para Tay. - Desde que você não se importe que eu continue o que estava fazendo antes de você chegar e atrapalhar?

Engoli o nó que se formou em minha garganta, ele me puxou para outro sofá menor e me colocou no seu colo, calor subiu pelo meu pescoço e eu enterrei o rosto na palma da minha mão, ele me beijou no rosto e sussurrou o quanto ele achava bonito minha pele corada, sorri, mais não tive coragem de olhar para o lado onde Tay estava, senti ele me olhando e quando olhei pra ele, Tay estava com um olhar mortal em nossa direção, uma cara que se não o conhecesse á tanto tempo, descreveria como ciúmes, mas isso era impossível, o quis por tanto tempo que já devia estar alucinando, quando nossos olhares se encontraram ele disfarçou e voltou seu olhar para a cerveja em sua mão.

- Então, realmente não me importo, mas tem lugar aqui. Ele bateu no sofá, no espaço a seu lado. - Não é como se Jhordan tivesse que sentar no seu colo.

Não acreditei na gargalhada que Luc soltou quando me abraçou forte, me mantendo exatamente onde estava, - Você adoraria isso não é mesmo, mas gosto dele exatamente onde ele está, ao alcance da minhas mãos e não das suas, e além do mas com ele aqui posso beija-lo sempre que me der vontade. Abri a boca para falar que Tay era só meu amigo, e que não tinha necessidade, mas não tive tempo para isso, por que ele alegou meus lábios de forma que não tinha um raciocínio lógico em minha mente.

Tayler levantou de forma irritada e entornou o restante de sua cerveja, deu um olhar a Luc, que tenho certeza que teria o matado se pudesse evirou-se pra mim com um sorriso brilhante... -Estou indo, te vejo amanhã cedo, tomamos café juntos?

Levantei-me e lhe dei um abraço. - Café da manhã eu não sei, mas podemos almoçar, amanha ás 14:00 hs na lanchonete? Ele me abraçou de volta, concordou e saiu, mas tinha algo errado em sua expressão que não consegui decifrar.

Luc chegou por trás, me abraçou, beijando e mordendo meu pescoço, querendo saber se ele era o motivo que eu não poderia tomar café da manhã, e quando chupou meu lóbulo, me perdi, meu raciocínio se diluiu.

Ficamos nos beijando e seu corpo forte e duro me prendeu contra a parede, ali mesmo ao lado da porta, senti suas mãos por baixo da minha blusa encontrando um mamilo já rígido, ofeguei, seu corpo maior e mas amplo que o meu, suas mãos espalmavam todo meu corpo, senti sua virilha esfregando contra a minha, senti seu pau duro contra o meu, precisava sentir sua dureza de seda quando puxei minha boca por ar, ele desceu a dele pelo meu pomo de adão, vibrei , ele apertou minha bunda me puxando ainda mas contra seu pau, uma boa parte de mim queria esse pau dentro de mim, senti calafrios quando sua mão agarrou meu comprimento por cima dos meus jeans, ele sorriu.

- Hum, isso tudo é por mim e pra mim?

Ofeguei quando ele me apertou outra vez, a muito tempo não sentia nada tão bom, como um corpo duro contra o meu, estava quase gozando em minhas calças como um adolescente, mas eu tinha uma regra e não a quebraria agora, por mas difícil que fosse (e como era difícil), falei entre gemidos e beijos.

- Luc, sinto muito, não faço sexo em um primeiro encontro, sei que é meio estranho, mas realmente me prendo, tanto quanto a nunca transar sem proteção. Me desculpei e recebi um sorriso daquela boca sexy.

- Isso só me faz te querer mais, marcamos um cinema, um jantar ou podemos fazer qualquer coisa amanhã, seria um segundo encontro. Certo.

Sorri e soltei uma respiração que nem sabia que estava prendendo, - Sim Luc, seria um segundo encontro, com tudo que temos direito, o que você acha de uma seção de filmes e um jantar no seu lugar, como isso soa pra você? Não precisei esperar muito por uma resposta, ele pegou minha nuca e me puxou pra ele em um beijo brutal cheio de dentes e línguas.

- Parece perfeito pra mim, ás 19:00hs então? Ele sussurrou em minha boca.

- Perfeito, o que devo levar? Ele apertou meu pau já dolorido e carente, e me disse com um ar de inocência fingida. - Isso, por que quero ele na minha boca antes do jantar, e sua bunda doce como sobremesa.

Eu gemi em sua boca, com as promessas de uma noite perfeita. Ele me deu mais um beijo casto desta vez e partiu.

Fiquei ali recuperando o ar, tentando entender o que diabos aconteceu essa noite.

Um comentário:

  1. Esta história parece ser muito interessante.
    Ansiosa pelo próximo capítulo.
    Parabéns Fabby
    Bjinho

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