CAPÍTULO DOIS
Dias
atuais...
Dominic
Afastei-me
da minha mesa de trabalho e andei até a enorme parede de vidro de meu
escritório no 20º andar de um dos edifícios comerciais mais disputados de Nova Iorque.
Sorri ao me deparar com a vista privilegiada de Manhattan. A vista era
realmente impressionante, mas a razão de meu sorriso é a mulher que me aguarda
na recepção. Helena... Fechei os olhos saboreando o nome. Finalmente ela veio
para mim. Há seis meses tento sem sucesso me aproximar dessa princesinha
mimada. Minha prima em terceiro grau deixou claro nas vezes que nos encontramos
que não está a fim de estreitar laços comigo.
Uma pena, porque eu totalmente quero estreitar relações com ela... Entretanto, os olhos dela, o corpo dela me dizem tudo que preciso saber. Helena me deseja. Embora faça tudo para demonstrar o contrário, não consegue disfarçar o fogo naqueles olhos exóticos quando nossos olhares se cruzam. Desde o primeiro momento sentimos essa conexão intensa. Tenho certeza que ela também sente. E é essa certeza que me leva a persistir. Helena fatalmente será minha. É só uma questão de tempo. Preciso tê-la. Só assim posso dar fim a esse desejo inconveniente que está tirando minha atenção até dos negócios. Isso nunca me aconteceu antes. Nenhuma mulher teve o poder de atormentar-me assim. Vou conquista-la, fodê-la duro algumas vezes e tirá-la do meu sistema. Um plano simples. O som da porta se abrindo me fez virar. Meu sorriso se ampliou. Ela estava linda. Recatada, mas linda. A inspecionei descendo meus olhos gananciosos lentamente por seu corpo esguio, de curvas suaves e elegantes, enquanto caminhava até minha mesa. Meu pau se sacudiu, ele fica como uma pedra toda vez que a vejo. Usava um vestido de um rosa clarinho e um delicado casaco de manga curta por cima. Uma típica princesa, ironizei. Os cabelos estavam presos num rabo de cavalo refinado. Ela lembra uma peça rara e de valor incalculável exposta num museu. Parece haver correntes em volta e um aviso bem grande: aprecie, mas não toque! Meus lábios se curvaram num sorriso lento. Ah, mas eu quero e vou tocar...
Uma pena, porque eu totalmente quero estreitar relações com ela... Entretanto, os olhos dela, o corpo dela me dizem tudo que preciso saber. Helena me deseja. Embora faça tudo para demonstrar o contrário, não consegue disfarçar o fogo naqueles olhos exóticos quando nossos olhares se cruzam. Desde o primeiro momento sentimos essa conexão intensa. Tenho certeza que ela também sente. E é essa certeza que me leva a persistir. Helena fatalmente será minha. É só uma questão de tempo. Preciso tê-la. Só assim posso dar fim a esse desejo inconveniente que está tirando minha atenção até dos negócios. Isso nunca me aconteceu antes. Nenhuma mulher teve o poder de atormentar-me assim. Vou conquista-la, fodê-la duro algumas vezes e tirá-la do meu sistema. Um plano simples. O som da porta se abrindo me fez virar. Meu sorriso se ampliou. Ela estava linda. Recatada, mas linda. A inspecionei descendo meus olhos gananciosos lentamente por seu corpo esguio, de curvas suaves e elegantes, enquanto caminhava até minha mesa. Meu pau se sacudiu, ele fica como uma pedra toda vez que a vejo. Usava um vestido de um rosa clarinho e um delicado casaco de manga curta por cima. Uma típica princesa, ironizei. Os cabelos estavam presos num rabo de cavalo refinado. Ela lembra uma peça rara e de valor incalculável exposta num museu. Parece haver correntes em volta e um aviso bem grande: aprecie, mas não toque! Meus lábios se curvaram num sorriso lento. Ah, mas eu quero e vou tocar...
_
Helena, que surpresa. A que devo a honra? _ tentei manter minha voz neutra.
Ela
me fulminou com os exóticos olhos de âmbar.
_
Olá, Dominic, creio que não é nenhuma surpresa. Sabia que eu viria. _ me
encarou com olhos em chamas. Uau! Ela é mesma uma coisinha linda quando desce
da sua pose de princesa recatada.
_
Sente-se, por favor. Aceita um café, um chá talvez? _ ofereci ao mesmo tempo em
que me acomodei na cadeira confortável atrás da minha mesa. A encarei divertido.
_
Não quero nada, obrigado. Apenas diga-me. _ ela me encarou os olhos
momentaneamente frágeis. _ ainda quer se casar comigo?
Tive
que lutar para segurar o riso. Ela devia estar explodindo por dentro. Mas era
muito boa em dissimular emoções. Foi educada na realeza. Ela era toda realeza. Por isso me ignora? Porque não cresci no
palácio de Ardócia com todas as regalias como seu querido Leon? Acha-me indigno
de sua atenção? Pode parecer loucura, mas sou um príncipe! Há pouco mais de
seis meses fiquei sabendo que sou um príncipe da Ilha de Ardócia. Que meu pai,
príncipe Marco foi mulherengo e sem moral, deixando dois filhos fora do
casamento. Meu pai está morto há muito tempo, mas havia três irmãos. Damien, o
mais novo também está morto há dois anos, Leon, o mais velho é agora rei de
Ardócia e Jayden, ilegítimo como eu vive na Inglaterra. Parece que o príncipe
Marco gostava de se misturar com a plebe,
pensei ironicamente. E há ela, Helena, uma princesinha mimada e
cheia de não me toque que me esnobou e me ridicularizou todas as inúmeras vezes
em que estive em Ardócia com o único intuito de vê-la. E foram muitas vezes.
Nunca andei tanto atrás de uma mulher. Quem ela pensa que é? Dominic Harper
jamais foi ignorado por nenhuma mulher e ela não será a primeira.
É
realmente muito irônico que agora seja sua única esperança. Abri um meio
sorriso enquanto observava a batalha interna da princesa para manter sua
postura de sou inatingível que está
sempre naquele lindo rosto. Há um mês fiquei sabendo da delicada situação
financeira dela. O pai, um duque de Ardócia, jogador inveterado e mulherengo
assumido havia torrado todo o patrimônio antes de morrer em um acidente de
carro no principado de Mônaco. Helena agora dependia do testamento do avô
paterno. E é aí que eu entro... O testamento possui uma cláusula bem peculiar.
Ela precisa estar casada para receber a herança que está avaliada em muitos
milhões. Ela não se arriscará a perder tudo. Não, ela não quer perder o estilo
de vida cheio de luxos fúteis que leva.
_
Se bem me lembro princesa, você me rejeitou veementemente quando entrei em
contato com você há um mês propondo ajuda-la. _ disse encostando-me no espaldar
da cadeira para apreciar melhor a vista.
Helena
Ele
não quer simplesmente me ajudar. Tive vontade de gritar. Que homem irritante.
Sei bem o que ele quer... Quer prender-me numa armadilha. Está acostumado a ter
todas as mulheres a seus pés para usá-las e descarta-las na semana seguinte. É
isso que os tabloides dizem dele. Um playboy bilionário e mulherengo. Dio! Tentei me preparar para
confrontá-lo. Tentei me convencer de que ele não é tão maravilhoso como nas
minhas lembranças. Mas a quem estou tentando enganar? Ele é magnífico! Tentei
controlar desesperadamente as batidas do meu coração que parecia um tambor. Desde
o nosso último encontro no jato quando deixei Ardócia, consegui evita-lo, mas
parece que tudo está me trazendo de volta para ele. Minhas pernas ficaram
pesadas quando ele cravou seus olhos verdes em mim logo que entrei na sala
minutos antes. Ele sabe o efeito que causa em mim. A expressão arrogante e zombeteira
que surgiu nos olhos dele me dizia que sim, era bem consciente do quanto me
afetava. Maldito imbecil! Transformou os últimos seis meses da minha vida em um
inferno. Desde quando o encontrei não consigo tirá-lo da cabeça e ele faz
questão de impor sua presença sempre que pode.
_
Você está adorando isso, não é?_ fulminei-o.
Ele
sorriu. Aquele riso lindo com covinhas assassinas. Cristo!
_
Muito._ sussurrou.
_
Você arruinou minhas outras tentativas. Pensa que não sei que interferiu com
Jayden e depois com o Conde Vladimir para que não me ajudassem. Isso foi muito
baixo, até mesmo para alguém como você._ ataquei, não podia me deixar tocar
pela aparência dele. Sei exatamente quem ele é.
_
Alguém como eu? _ ele levantou as sobrancelhas negras perfeitamente
assimétricas.
Droga!
Ele precisa ser tão bonito?
_
Sim. Um maldito galinha e egocêntrico que não aceita um não como resposta. _ despejei.
Os
olhos verdes escureceram por um breve momento e a expressão no belo rosto dele
endureceu, mas então ele sorriu novamente mostrando os dentes brancos e certinhos.
Parecia um modelo saído de um catálogo masculino. Oh, Eu estou divagando! Eu
nunca me distraio do meu foco! É ele! Ele faz isso comigo. Ele é impressionantemente bonito e sabe disso.
Convencido!
_
Diga-me princesa. O que eu ganho me casando com você?
Revirei
os olhos numa expressão entediada.
_
Oh! Quer parar de me chamar de Princesa. _
Fulminei-o novamente. _ Diga-me você. O que esperava ganhar quando me ligou há um
mês, Dominic? _ devolvi sentando-me por fim em uma das cadeiras que ele
indicou.
Cravou
o olhar intenso em mim. Aquele olhar fazia coisas mirabolantes com a minha
barriga. Sentia-me uma adolescente cada vez que me olhava. Uma excitação
despudorada tomando conta do meu ventre. Sempre odiei minha reação à ele. Apoiou-se
na mesa aproximando o rosto do meu e sussurrou, os olhos adquirindo uma
expressão quente, pecaminosa...
_
Você sabe o que eu quero, princesa.
Meu
corpo tremeu com seu tom de voz rouco, sexy como o inferno! Como ousa olhar
para mim dessa forma? E por que apenas um olhar dele tinha o poder de me deixar
praticamente à beira de um clímax? Maledezione![1]
Eu nunca senti algo parecido em toda a minha vida. Ele me desestabiliza
completamente.
_
Sabe tão bem quanto eu que esse casamento não será real. _ dei-lhe meu melhor
olhar de conheça o seu lugar idiota!
_
Sei. Sei também que seu prazo está expirando princesa. Soube que tem até o
final da semana para arrumar um marido. _ ele abriu um sorriso de deboche.
Bastardo!_ caso contrário, os milhões do seu avô irão para a caridade.
Terrível, não?
_
Se você não tivesse interferido nas minhas outras tentativas eu não precisaria
recorrer a você. _ assumi novamente minha pose de sou inatingível. Não que funcionasse muito com ele. _ sabe que você
é minha última opção. Não posso arriscar que a história caia na imprensa. _
Tudo tem que correr no mais absoluto sigilo. Júlia e Leon estão convencidos de
que Dominic é um bom homem. Como eles estão enganados. Esse cretino está se
aproveitando da minha situação.
Ele
gargalhou dessa vez. Seus olhos verdes malditos cravados em mim. Eu o odeio!
_
Princesa, saber que sou sua última opção machuca-me profundamente. _ levou a
mão ao coração teatralmente. Eu vou arrancar a cabeça dele, eu juro.
_
É tudo uma questão de ego não é? Eu disse não
a você e não consegue aceitar isso.
_
Sua linda boca diz não, mas seus
olhos e seu corpo me contam outra história, querida. _ disse, debochado.
_
Nem nos seus melhores sonhos. _ fulminei-o.
_
Ah, nos meus sonhos você é muito receptiva... Essa boquinha linda é usada para
outras coisas em vez de me insultar, se é que me entende... _ sussurrou,
abrindo aquele riso obsceno, causando arrepios na minha pele.
_
Como ousa... _ minha voz saiu um tanto rouca e ofegante. Eu quero estrangulá-lo...
E beijá-lo. Não necessariamente nessa ordem. Cristo!
Ele assumiu uma expressão séria e levantou-se.
Encolhi-me na cadeira ao vê-lo encostar-se à borda da mesa à minha frente. A
coxa máscula quase tocando minha perna.
_
Quero você, Helena. E você também me quer. _ disse baixinho, os olhos me
prendendo no lugar sem ao menos piscar. _ não vai demorar muito e você vai
estar nua embaixo de mim. Vou foder você de formas que nem imagina. _ sorriu
perverso ao ver que prendi a respiração com suas palavras vulgares. _ Oh! Isso
a excita, não é? É isso aí princesa. O príncipe plebeu vai ensinar uma ou duas
coisinhas a você...
_
Oh! Cale a boca! _ levantei-me completamente insultada, ultrajada e...
Excitada. Imbecil! Que tipo de homem diz isso a uma mulher? _ Não quero você.
Não sinto absolutamente nada por você! _ cuspi entre dentes tentando sustentar
lhe o olhar a todo custo. _ você é um maldito cachorro vadio!
Puxou-me
pelos pulsos colando meu corpo ao físico poderoso dele. Seu cheiro embriagador
me incendiou as narinas. Dio! Eu
estou em sérios apuros. Não há mais como fugir.
_
Mentirosa. Você é uma cadela mentirosa, princesa. _ murmurou a poucos
centímetros da minha boca.
Dominic
_
O que aconteceu? Perdeu a agenda das supermodelos e atrizes hollywoodianas com
quem costuma sair? _ Helena disse tentando não se mostrar afetada pela
proximidade. Mas seus olhos eram fogo líquido. Ela estava tão afetada quanto
eu. _ não me pareço em nada com elas. _ concluiu baixinho.
Continuei
encarando-a insistentemente. Estou faminto por ela. Louco, desesperado como
jamais estive por nenhuma mulher. Estou esperando pacientemente por malditos
seis meses do caralho! Louco por essa chance. Ela é minha agora. Minha!
_
Não, princesa. Definitivamente não se parece em nada com elas. _ sussurrei
desviando o olhar para a boca que estrelava meus sonhos mais molhados. Já havia
esperado demais.
_
Já pensou que pode se decepcionar comigo. Digo, na cama? _ ela tentou
desesperadamente afastar-me, mas a enlacei pela cintura com firmeza.
_Sem
chance, princesa. Tenho certeza que você é exatamente como nos meus sonhos. _
murmurei quase tocando seus lábios, meus olhos perfurando os dela visivelmente
dilatados agora. Ela também me quer. Sempre
quis. Mas é uma cadela esnobe. Acha-se melhor do que eu. _ uma cadela fogosa,
gostosa. É isso que você é nos meus sonhos. _ terminei de inflamá-la.
_
Cale-se! Seu cretino! Você não me conhece!
_
Então é melhor provar a mercadoria antes de nos casarmos, não acha? _ abri um
riso cínico e não tive mais forças para resistir. Mergulhei naquela boca que me
perseguia por seis longos meses infernais. Helena resistiu no começo. Seu corpo
ficou tenso e seus punhos me esmurraram com força nos ombros. Mas nem mesmo me
movi, levei uma das mãos à sua nuca massageando-a e suavizei o beijo. Ela estremeceu,
seus socos foram perdendo a força e soltou um misto de gemido e suspiro. Era a
sua rendição. Enlaçou-me pelo pescoço e correspondeu ao beijo, tímida no
início, mas ditei o ritmo. Mordi e lambi seu lábio inferior de forma tentadoramente
erótica. Ela gemeu. Sorri dentro de sua boca e inverti as posições empurrando-a
com urgência contra a borda da mesa. Ela me puxou com força pelo pescoço. Agora
correspondia com ardor. A princesa era mesmo uma coisinha quente... Uau! Muito
quente. O beijo esquentou de vez e gememos. Nossas mãos procuravam o corpo do
outro. Subi minhas mãos do quadril para os seios pequenos dela. Ela ronronou
como uma gata quando brinquei com os mamilos salientes mesmo sob o vestido e o
sutiã. Abandonei sua boca e desci numa trilha de beijos e mordidas delicadas
pelo pescoço e colo. Livrei-a do casaco com mãos bruscas, ansiosas.
Helena
Eu
estava perdida. Sonho com seus beijos, seu gosto desde que me beijou a primeira
vez há seis meses. Sabia que não podia me render, mas a sensação era poderosa
demais. Sempre foi assim com ele. Espalmei as mãos no peitoral poderoso dele e
sentiu-o estremecer sob meu toque. Uma sensação indescritível de satisfação me
invadiu. Ele também sentia aquele desejo louco, constatei, enquanto abria os
botões da sua camisa e enfiava as mãos por dentro sentindo sua pele quente e os
músculos duros saltando. Ele gemeu levantando-me pelas nádegas acomodando-me em
cima da mesa e posicionou-se grosseiramente entre minhas pernas. As abri mais
querendo aprofundar nosso contato. Totalmente fora de mim.
As
mãos dele passearam pelo meu corpo até chegar ao zíper na parte de trás do
vestido. No segundo seguinte as alças estavam descendo pelos meus ombros e meu
sutiã foi aberto com a mesma maestria. Mas não consegui registrar mais nada
porque o olhar de apreciação masculina que ele deu aos meus seios era
incendiário, cru, lascivo, selvagem. Meus seios eram muito pequenos. Mas, me
senti muito bem com sua apreciação. Encheu as mãos neles olhando-me nos olhos,
torcendo levemente meus mamilos enquanto me serpenteava sobre a mesa, arqueando
as costas oferecendo meus seios a ele desavergonhadamente. Quando senti sua
boca quente e molhada tocar minha pele, meu corpo convulsionou em puro êxtase. Gemi
alto. Seus olhos eram escuros e tempestuosos agora me olhando, mantendo-me
presa em seu feitiço. Lambeu meus seios lentamente rodeando a língua pelos
mamilos, como se tivesse os adorando. Sugou-os mais forte e mordiscou-os. Oh! Dio! Ele era perfeito. Simplesmente perfeito.
Suas mãos grandes subiram meu vestido fazendo um amontoado de tecido em volta
da minha cintura. Acariciou minhas coxas avançando lentamente pela parte
interna. Em segundos ele estava afastando a minha calcinha e massageando meu
clitóris. Nunca havia sentindo nada igual em toda minha vida. Só ele me faz
sentir esse desejo louco, devasso. Ouviu-o grunhir contra meus seios enquanto
introduzia um dedo grosso dentro de minha vulva escorregadia.
_
Oh! Dominic... Dio! Por favor... _ choraminguei.
Cristo!
Aquela voz era mesmo minha? O que eu estava implorando? Para ele fazer amor
comigo em cima de uma mesa? Fazer amor não, foder,
foi isso que ele disse que faria comigo.
Tentei voltar ao controle, mas ele começou a movimentar o dedo em meu
íntimo num vai e vem enlouquecedor indo mais fundo a cada vez, enquanto se
banqueteava em meus seios. Não tive forças para empurrá-lo. Devorou-me assim
até que meu corpo estremeceu violentamente e me agarrei aos ombros largos dele
para suportar a força da mais intensa sensação que já havia sentido. E eu soube
por fim o que era um orgasmo. Um
verdadeiro orgasmo nos braços de um homem. Apoiei a cabeça no peito dele, sendo
embriagada pelo seu cheiro delicioso de homem e perfume caro. Senti também as
batidas fortes do seu coração. Então a realidade me atingiu como um raio. Afastei-me
abrindo os olhos para encará-lo. Os olhos verdes sorriam em triunfo. Era como
se dissessem: viu? Posso ter você na hora
que eu quiser. Fechei os olhos e gemi mortificada. Como fui estúpida. Ele
estava totalmente vestido entre minhas pernas enquanto eu estava praticamente
nua em cima da sua mesa. O cenário era devastador. Bastava alguns minutos a sós
com ele e aquele bastardo me atacava daquela forma. Minha mão voou direto para
o rosto dele num tapa que ecoou na ampla sala e o empurrei com força descendo
da mesa.
Dominic
_
Isso foi... Foi _ ela não conseguia encontrar palavras nem me encarar enquanto
ajeitava o vestido com mãos trêmulas tomando o máximo de distância de mim.
Esfreguei
a face. Uau! Ok. Eu mereci isso, mas adorei vê-la descomposta. Ela era sempre
tão irritantemente formal e arrumadinha.
Não vejo a hora de ter seus cabelos negros espalhados em meu travesseiro
enquanto a fodo incansavelmente. Porque isso fatalmente acontecerá. Sempre soube que havia fogo por baixo de toda
aquela postura de realeza. Abri um riso satisfeito.
_
Foi um orgasmo._ disse-lhe._ Proporcionei-lhe mais prazer do que esperava não
é? É por isso que está aí toda irritadinha. Você me evita, se mantendo distante
porque é de você que tem medo, não de mim, princesa! _ despejei jocoso. _ se eu
não tivesse parado meu pau estaria todo enterrado em você agora...
_
Cale. A. Maldita. Boca!
Pela
expressão em seus olhos, soube que nada agradaria mais a ela do que me
estrangular. Sorri perverso. Ela me deseja tanto quanto eu a ela. Oh! Os próximos
três meses prometem ser muito, muito interessantes...
_
Então, princesa. _ voltei a me sentar atrás da mesa e olhei o relógio, com uma
expressão entediada. _ o que está disposta a me dar para que eu me case com
você?
Ela
terminou de recompor-se e virou para mim. A expressão de princesa de gelo já
estava novamente em seu rosto.
_
Metade da herança. É isso que posso dar. _disse enquanto pegava a bolsa e o
casaco vestindo-o com elegância.
Ela
achava mesmo que aquela pose funcionava comigo? Gargalhei. Certamente não
depois de ela ter gozado em meus dedos. Só para inflamá-la levei o dedo que
esteve dentro dela aos meus lábios e o chupei com deleite. Seus olhos se
arregalaram de ultraje, de desejo. Meu riso se ampliou. Sim, princesa, não
adianta negar, você gosta disso.
_
Não preciso do seu dinheiro. Quero você.
Isso não é negociável. _ encarei-a sério. _ você zombou de mim todas as vezes
que tentei me aproximar por seis meses inteiros.
_
Nunca disse que tivesse esperanças._ ela lançou-me um olhar gelado.
_
Não foi isso que vi nos seus olhos...
_
Dio! _ ela alterou a voz. _ Isso que
está propondo é... Imoral!_ me encarou levantando o queixo em desafio.
Adoro
esse sotaque. Adoro mais ainda quando ela perde a pose. Seu olhar é fogo puro. É
essa a mulher que quero na minha cama. Não a recatada e entediante que ela
representa a maior parte do tempo.
_
Não. Não é imoral. Somos adultos e nos desejamos. Não ouse negar depois de tudo
que me deixou fazer com você, querida. _ a perfurei com o olhar.
Os
olhos de âmbar brilharam furiosos. Suspeitei que ela fosse esbofetear-me
novamente.
_
Lhe darei a noite de núpcias. Acho que posso fazer esse sacrifício. É pegar ou
largar. _ ela disse entre dentes.
Eu
gargalhei de novo. Ela quer mesmo me convencer que não sente nada por mim? Tarde
demais, princesa!
_
Acabamos de provar que não será nenhum sacrifício. _ provoquei. _ Além disso, não
está em posição de ditar as regras, Helena. Quero você integralmente pelos
próximos três meses. Você despertou, aguçou meu apetite fugindo de mim. Nada
mais justo que ter você à minha disposição agora para fazer tudo que eu quiser.
_ disse adorando ver a força que ela fazia para se controlar. _ não pode fugir
de mim antes dos três meses. Andei me informando, princesa. Não receberá nenhum
centavo se o casamento não for considerado legal. Em outras palavras, não for
consumado. Isso significa que faremos sexo, muito sexo, querida!
Helena
fechou os olhos e quando os reabriu de novo. Tive receio da minha integridade
física, mas não recuei. Eu a quero e vou tê-la nos meus termos.
_
É isso ou volte para Ardócia, se esconder atrás da proteção de Leon, como sempre
fez. _ completei.
Nos
encaramos por incontáveis segundos medindo forças.
_
Você não me conhece seu idiota! Eu nunca me escondi atrás de Leon. Eu sempre...
_
Foi apaixonada por ele. Mas ele não a quis. _ disse duro agora. Eu odiava saber
que ela amou meu irmão. Talvez ainda amasse. _ Leon é completamente apaixonado pela
esposa. Você nunca terá uma chance.
_
Sei disso, seu imbecil. Quem disse que quero uma chance com ele? _ seus olhos
me fuzilaram. Oh! Agora eu realmente toquei no ponto fraco.
_
Você é entediante com esse ar de princesa de gelo. Aposto que Júlia, a linda e
doce Júlia é um vulcão na cama, por isso meu irmão é tão louco por ela.
_
Cale sua maldita boca! _ ela avançou par mim de novo pronta para me esganar.
Eu
sorri pecaminoso e afastei minha cadeira da mesa.
_
Vem, princesa. Pode vir. Estou pronto para você. _ minhas palavras a fizeram
recuar e seus olhos foram para minha virilha e se alargaram quando conferiu o
volume do meu pau excitado.
_
Você é um porco, sabia disso? _ cuspiu tentando manter-se imune.
_
Vai ser explosivo, princesa. _ sussurrei, sugestivamente. _ você vai gritar meu
nome de novo e de novo...
Ela
tapou os ouvidos e virou as costas tentando recobrar o controle.
_
Está certo. Três meses. _ disse entre dentes, os olhos demonstrando desprezo
quando se voltou para mim de novo. _ é tudo que terá de mim. Depois disso cada
um segue seu caminho.
_
Totalmente de acordo. _ assenti.
_
Então, como faremos? _ sua expressão era um tanto perdida, agora. Isso era bem
raro nela.
_
Estamos a caminho de Vegas. _ informei, levantando-me e pegando meu terno no
espaldar da cadeira. Os olhos dela se alarmaram. _ isso mesmo, princesa, Las
Vegas. A cidade do pecado! _ disse
dando ênfase na última palavra e não consegui segurar o riso. Seria hilário ver
a recatada Helena em Las Vegas.
Helena
Parei
diante da parede de vidro e me encantei com as luzes à minha frente. Las Vegas
em todo o seu esplendor noturno. O jato de Dominic havia aterrissado há mais de
duas horas. Ele não me deixou ir ao meu apartamento pegar nada. Jogou-me dentro
do avião logo depois de selar aquele acordo vergonhoso. Sentia-me suja por ter
cedido à sua proposta indecente, mas estou num momento da minha vida em que
preciso tomar as rédeas. Não quero mais depender da solidariedade de Leon. Tio
Max me ajudaria financeiramente, com certeza, mas quero trilhar meu próprio
caminho de agora em diante. Se para obter minha liberdade preciso me submeter
aos caprichos de Dominic Harper é isso que farei. Três meses passam rápido.
Depois que acabar cada um segue seu caminho. É isso. É um plano simples. Eu não
gosto dele, tampouco ele de mim. Será só sexo, sem vínculos. Porque não há a
menor possibilidade de eu me apaixonar por aquele cachorro vadio. Sem chance. O
barulho da porta do quarto conjugado na suíte presidencial que ocupávamos no Bellagio[2]
me fez desviar os olhos daquele mundo de luzes. E tudo o que estive pensando
sobre não me deixar tocar por ele sumiu da minha mente, porque Dominic estava deslumbrante.
Dio mio! Ele veio até mim com aquele
andar elegante, macio. Ele nunca havia parecido um príncipe para mim, até este
momento. Seu terno escuro de caimento perfeito nos ombros largos, o tradicional
cravo na lapela. Seus cabelos ainda úmidos do banho deixando-os ainda mais
negros. Seus olhos verdes intensos, mexendo com tudo dentro de mim. Quase gemi
quando parou a poucos centímetros e seu cheiro invadiu meus sentidos.
_
Uau! Você está... Perfeita. _ exclamou analisando-me dos pés à cabeça com
aquele olhar lento, faminto, cheio de promessas...
Eu
usava um vestido branco tomara que caia com uma saia esvoaçante que ia até os
joelhos. Os cabelos estavam presos numa trança lateral. O rosto meticulosamente
maquiado. Um buquê de rosas vermelhas completava o traje para iniciar a farsa
que representaria por três meses.
_
Obrigada. Você também não está nada mal. _ me obriguei a dizer tentando não
corar como uma adolescente. Meu coração batia contra as costelas como se
quisesse sair e minhas pernas não queriam me obedecer. Tudo porque ele me
dirigiu um simples olhar. Não. Aquele olhar não tinha nada de simples. Ele estava
me informando que eu seria dele em breve...
Sorriu
e sem dizer uma palavra ofereceu-me o braço.
Cerca
de meia hora depois estávamos em frente ao Elvis
na Graceland Chapel[3].
Meu coração disparou de novo quando ouvi as famosas palavras:
_
Eu vos declaro marido e mulher! Já pode beijar a noiva.
Dominic
empurrou um anel com um enorme diamante amarelo em meu dedo e puxou-me para ele
colando seu corpo ao meu. Olhou-me bem dentro dos olhos por mais tempo que o
considerado normal. Segurou-me o queixo e baixou a cabeça sem quebrar o contato
visual. No segundo seguinte sua boca saqueou a minha sem se importar com quem
estava olhando. Sua mão desceu pressionando-me na parte baixa das costas,
perigosamente perto da minha bunda. Senti seu pênis duro e arfei, estremecendo.
Quando
o beijo acabou senti-me desnorteada. Ele me deu aquilo riso arrogante de eu consegui e saiu me arrastando para
fora da capela. Dio! Ele parecia um
louco. Arrastando-me pelo hall do hotel. Quando entramos no elevador veio para
cima de mim com tudo, prendendo-me com seu corpo contra a parede. Prendeu meus
pulsos acima da cabeça e me beijou de novo. Grunhiu. Gemi quando começou a moer
em mim desavergonhadamente. As portas se abriram e ele continuou me arrastando
até o quarto. Quando entramos consegui me desvencilhar dele. Cristo! Eu
precisava respirar. Fui em direção à parede de vidro de novo. Meu corpo tremia,
meu coração acelerado. Eu estava em pânico, porque havia chegado a hora que
tanto temi desde quando o vi pela primeira vez. O ouvi se movimentando pela
suíte. Pouco depois a introdução da música Ayo
Tecnology de Fifty Cent soou no ambiente. Sério? Ele quer ouvir essa música
indecente?
Something special,
Algo especial
She she, she want it, I
want to give it to her
Ela ela - ela quer isso,
eu quero dar isso pra ela
She know that, it's
right here for her
Ela sabe que está bem
aqui para ela...
Senti
sua presença atrás de mim e levantei os olhos. Nossos olhares travaram através
do reflexo do vidro. O meu receoso. O dele mais predador do que nunca. Seu
braço se estendeu à minha frente. Peguei a taça de champanhe que me entregava. Colocou-se
do meu lado e ambos bebemos sem dizer uma palavra. Meus dedos tremiam quase
derrubando a taça. Levei-a aos lábios e tomei tudo num só gole.
_
Ei, ei. _ ele tomou a taça de mim, um sorriso na sua voz. _ está tentando se
embebedar, Srª Di Castellani?_ chamou-me, provocador. _ quer deixar seu marido na
mão em plena noite de núpcias? Sem chance, querida. _ ele foi guardar as taças
e logo estava atrás de mim de novo. _ O jogo acabou. Eu venci. _ sua voz baixa
e pecaminosamente sexy soou bem no meu ouvido. Meu corpo tremeu ainda mais com
sua proximidade. _ tire o vestido, princesa.
Suas
mãos me puxaram com força pela cintura trazendo minhas costas contra seu peito
duro. Senti sua ereção enorme cavar no meio do meu traseiro. Fechei os olhos,
meu coração batendo descontroladamente no peito. Eu não tenho ideia do que
fazer. Dio! Esse é o momento em que
devo dizer que sou virgem? Ridiculamente virgem aos vinte e cinco anos?
_
Dominic... Eu... _ Ele puxou meu queixo, levando minha boca para a sua, os
olhos verdes me devorando, completamente escuros, loucamente excitados. Ficamos
assim apenas nos olhando alguns instantes. Então seus lábios se curvaram em um
sorriso que terminou de alagar minha calcinha. Tentei falar de novo, mas minhas
palavras foram sufocadas pela sua boca faminta. Abri meus lábios, ansiosa,
sedenta pelo gosto dele. Ainda não consigo entender porque ele tem esse efeito
devastador sobre mim. Mas é mais forte que eu. Ele gemeu. Eu gemi. A mão que
estava na minha cintura desceu deixando um rastro de fogo pelo meu ventre.
Cavou minha vagina com brusquidão. Abri mais as pernas involuntariamente.
_
Você também está louca por isso, não é, princesa? _ sussurrou na minha boca,
mordiscando meus lábios. _ louca para me dar essa bocetinha Real. Vou foder
você até me fartar. É assim que vai ser. _ seus lábios foram para minha orelha
de novo, mordendo-a de uma forma obscena. Gemi completamente fora de mim. _
você nua, embaixo de mim por três meses inteiros. Tomando meu pau profundamente
em seu corpo. _ Sua mão deu uma palmada dura na minha pélvis. Gritei de susto e
excitação. _ Você gosta disso, não é? Tire logo a porra desse vestido! A espera
acabou! Vou comer você, princesa! Não vejo a hora de enterrar meu pau até o
cabo em cada um de seus buraquinhos Reais! _ sua voz foi dura, rouca. Suas mãos
me giraram de frente para ele e afastou-se um pouco.
Minhas
pernas estavam tremendo. Meu corpo inteiro em chamas. Seus olhos me prendiam,
me hipnotizavam. Ele estava certo. O jogo acabou. Eu o quero. Não há mais como
fugir disso. Levei minhas mãos ao zíper lateral do vestido branco que ele me
fez colocar para essa farsa de casamento. O tecido caiu aos meus pés. Engasguei
com o rugido que saiu de sua boca e o olhar de pura apreciação masculina que
ele me dava agora. Suas mãos foram para sua gravata começando a afrouxá-la.
_
Tire tudo, princesa. _ murmurou, seus olhos tempestuosos como o mar em dia de
chuva. _ tire tudo e vá para a cama. _ seu tom era duro, quase raivoso.
Obedeci,
livrando-me da calcinha. Não usava sutiã. Não achei necessário porque meios
seios são ridiculamente pequenos e o modelo era tomara que caia. Andei com
pernas instáveis e me sentei na cama, levando minhas mãos para as sandálias,
mas sua voz dura me parou.
_
Deixe-as! Fantasiei foder você apenas com elas toda a cerimônia. _ as palavras
cruas dele não deviam me excitar, mas faziam. Deixavam-me em chamas. E ele
sabia disso.
Afastou-se
e olhou-me demoradamente como me a acariciasse em cada pedacinho do meu corpo...
Os olhos verdes estavam escuros... Havia um misto de triunfo, apreciação e fome
masculina. Os lábios de curvas sexys subiram um pouco nos cantos num riso
perverso, sedutor, pecaminoso, como tudo nele. Aquele riso dizia claramente o
que eu já sabia desde o momento em que o vi a primeira vez: eu estava ferrada!
_
Linda. _ sussurrou enquanto tirava suas roupas revelando o físico poderoso.
Prendi
a respiração. Dio! Ele devia malhar
muito para ter um abdome daqueles, pensei, incapaz de piscar ou desviar os
olhos... Quando tirou a calça e a cueca boxer não consegui conter um gemido
abafado e senti minhas faces incendiarem violentamente ao ver o membro rígido,
vigoroso... Dio Santo! Era muito
grande e grosso, com veias salientes por todo o seu comprimento.
O
som da sua risada baixa, intima, debochada, safada me fez encará-lo de novo. Como
uma mulher de vinte e cinco anos reagia assim diante de um homem? Ele devia
estar se perguntando isso. Mas não disse nada, apenas foi aproximando-se
devagar com aqueles passos macios de pantera. O corpo grande, lindo, soberbo me
encantando e assustando ao mesmo tempo. Os olhos verdes prenderam os meus e me
movi para o centro da cama, obedecendo a seu comando silencioso. Foi subindo
devagar, seus olhos nunca deixando os meus. Sua mão deslizou pela minha barriga
reta e puxou-me pela cintura. Sua expressão me dizendo que ia acabar comigo...
Sua outra mão se infiltrou nos cabelos da minha nuca e me puxou sem muita
delicadeza. Ficamos cara a cara. Meus lábios quase tocando os seus. Gemi, louca
para que me beijasse. Não havia mais máscaras ali. Eu o queria e infelizmente
ele estava bem consciente disso.
_
Tem ideia do quanto quis ter você assim, princesa? _ rosnou puxando meu lábio inferior
com os dentes. _ você me fez esperar seis longos meses! Seis meses do caralho!
E você me queria o tempo todo! _ completou, seus olhos em chamas.
_
Dominic... Você precisa saber... _ tentei falar, mas mais uma vez sua boca
calou-me. Apossou-se da minha num beijo preguiçoso, enquanto a mão serpenteava
lentamente da minha cintura e enchia nos meios seios. Estremeci. Ele puxou meus
cabelos bruscamente e aprofundou o beijo, comendo minha boca avidamente. Sua
língua lambendo a minha, seduzindo-me com sua boca, chupando, mordendo meus
lábios. Os outros beijos que me deu foram deliciosos, mas esse estava
incendiando tudo dentro de mim. Esse falava de triunfo, do poder de um macho
sobre sua fêmea, de demarcação de posse. Deu um puxão no meu mamilo e minha vagina
encharcou completamente. _ Dominic... Oh! _ balbuciei arqueando minhas costas
oferecendo meus seios ao seu toque.
_
Oh, você é uma cadela safada, não é, princesa? Eu sempre soube disso. _ sorriu
debochado e sua boca desceu pelo meu pescoço e clavícula beijando, lambendo e
mordiscando até chegar aos seios. Arqueei mais as costas e enfiei as mãos em
seus cabelos, me entregando despudoradamente. Dominic grunhiu lambendo os mamilos
eretos. Em um segundo sua mão acariciava o interior das minhas coxas, apossando-se
da minha vagina pulsante. Massageou meu clitóris com maestria e passou a sugar
meus seios com força. Senti seus dedos me abrindo, correndo para cima e para
baixo na minha fenda molhada. Gritei quando meteu um dedo grosso bem fundo.
Sorriu contra meus seios. Seu dedo iniciou uma dança lenta e torturante na
minha vulva. Meus quadris tinham vontade própria agora, passaram a encontra-lo
em cada investida.
_
Porra, que cadelinha fogosa é você, princesa! Tô louco para comer essa
bocetinha! Montar minha cadela gostosa! _ rugiu e as investidas tornaram-se
rápidas. Ele gemia, um som rouco e sexy escapando de seus lábios de encontro
aos meus seios. _ vou montar você tão duro, princesa...
_
Oh! Dio mio! _ arfei num misto de
grito e gemido convulsionando-me em um orgasmo que se espalhou por todo o meu
corpo, tirando-me as forças. Tombei de volta na cama. _ Dominic... Eu... _
balbuciei tentando abrir meus olhos pesados.
Ouvi
um barulho de lacre sendo rasgado e quando abri os olhos ele estava rolando o preservativo
em seu pênis. Seus lábios se curvaram naquele sorriso lento e pecaminoso que
era sua marca. Veio para mim, se posicionando entre minhas coxas.
_
Olhe para mim, princesa! _ sua voz rouca e dura ressoou no quarto. _ Você é
minha agora! Minha cadelinha! _ rosnou esfregando seu pênis por toda a minha
vagina. _ vou montá-la onde, quando e como eu quiser! Entendeu? Vou foder você
o tempo todo, princesa! _ Se alinhou na minha entrada e empurrou lentamente,
mas firme, rasgando-me até o fundo. Gritei com a invasão. Engasguei. Minha
nossa! A sensação era uma mistura de dor e prazer. Mais de dor do que prazer,
na verdade. Senti minha vulva esticada no meu limite. Estava bem molhada, mas
ele era mesmo muito grande. Dominic congelou dentro de mim. Seus olhos
arregalados, alarmados, incrédulos. Meneou a cabeça como se não acreditasse.
Seus lábios sexys entreabertos. Nossas respirações alteradas no silêncio do
ambiente.
_
O que... _ murmurou preparando-se para sair de mim. Oh! Não!
_
Não pare, Dom. _ pedi, meu tom humilhantemente suplicante. _ eu quero...
Muito... Por favor...
Ele
trincou os dentes. Seu corpo retesou-se como se travasse uma batalha interna.
Perdi o orgulho de vez e o enlacei com as pernas movimentando-me, obrigando-o a
me invadir mais, alojando todo o seu tamanho até colar nossas pélvis. Não
consegui pensar em mais nada, apenas que queria ser dele ali, naquele momento.
Ele tinha razão, eu esperei demais.
Dom
soltou um rosnado abafado, quase irritado e me beijou com ânsia puxando-me
pelas nádegas. Tirou todo o seu pênis e entrou de novo lentamente, girando o
quadril. Gememos.
_
Jesus! Princesa... Porra! Caralho! _ rosnou de novo agoniado e voltou a sugar
meus seios devagar, lambendo os mamilos, me distraindo do incômodo de tê-lo
todo dentro do meu canal. Continuou assim, movendo-se lentamente, excitando-me
de novo, olhando-me com aqueles olhos que me desarmavam. Gemi. Sua boca veio
para a minha de novo num beijo indecente. Ele fodia minha boca como fazia com
minha vagina. Elevei meus quadris, passando a dançar no ritmo dele. Grunhiu e
tirou todo o pênis, deixando só a cabeça avantajada e bateu dentro de mim indo
até o fundo. Um choque de excitação tomou todo o meu ventre.
_
Ahhh! Dom... _ seu nome era um mantra nos meus lábios. Retribui o beijo com
tudo que tinha. Quis dar tudo a ele. Ser dele. Completamente dele. Dio! Eu havia enlouquecido. Ele me
enlouqueceu.
Seus
lábios se afastaram e torceram naquele riso diabólico e meteu em mim sem dó de
novo e de novo... Fodeu-me com fúria, agora. Mantendo-me cativa de seus olhos
intensos. Sua boca desceu para meus seios novamente. Suas estocadas fazendo-os
saltarem de sua boca. Seus olhos ainda perfurando os meus.
_ Toma tudo! É isso que você quer? Toma meu
pau todo, sua cadela gostosa! _ gritou e levou uma mão para minha boca enfiando
o indicador grosseiramente. _ chupe! Chupe como se fosse meu pau, minha cadela!
_ ordenou e eu comecei a sugar seu dedo. Seus olhos inflamaram mais. Deu-me
outro sorriso obsceno e levou a outra mão para meu clitóris. O manipulou
devagar a princípio. Gemi com seu dedo na boca. _ você gostou disso, não
é? Gostou de ter meu pau nessa bocetinha
quente e apertada. Foda! Caralho! _ grunhiu comendo-me com golpes brutais,
sacudindo todo o meu corpo. Seus dedos no me clitóris fizeram jorrar mais líquidos
aliviando a ardência no meu canal e meu corpo passou a sugar o dele como se
quisesse me fundir ao seu. O encontrei a cada estocada. Louca, descontrolada
como jamais estive em toda a minha vida.
_
Ahhh! Dom... Oh, Dio! _ gritei fora
da minha mente. Ele beliscou duro meu clitóris e eu quebrei no segundo orgasmo.
_ Ohhhhhhhhh!_ Cristo! Eu nunca sequer imaginei que seria assim. Gozar com ele
dentro de mim foi muito além de tudo que já senti antes. Seu pênis enorme
batendo em mim sem dó, seu corpo me esmagando no colchão. Meu ventre e vagina
incendiaram e explodiram numa sensação que me drenou completamente.
_
É isso aí, princesa! Grite meu nome enquanto goza no meu pau! Grite meu nome,
cadelinha!_ gritou, sua voz tensa._ Caralho! Que bocetinha gostosa! Ahhhhhhhhh!
_ rugiu jogando a cabeça para traz, seu grande corpo retesando-se, senti seu
pênis engrossar mais alargando meu canal além do limite. Estremeceu e gozou,
rosnando palavrões do mais baixo calão. Elevou meus braços bruscamente acima da
minha cabeça e caiu em cima de mim, grunhindo, ainda metendo profundamente,
violentamente em minha vulva. Seus olhos me prendendo. Eles eram muito mais
bonitos nesse momento. Um verde quase azul. Fiquei hipnotizada. Ele era mesmo
muito, muito bonito. Ficamos nos olhando, mudos, como que tentando entender o
que havia acontecido ali. Seu rosto se suavizou por alguns instantes enquanto
seu olhar deslizava por todo o meu rosto. Deu uma última estocada e moeu em
mim, girando o quadril lentamente. Nossas respirações foram se acalmando aos
poucos. Então, ele sacudiu a cabeça e fechou os olhos com força. Quando os
abriu havia uma expressão fria, onde antes era fogo puro. Saiu de cima de mim
com cuidado e pôs-se de pé virando-me as costas largas, os músculos saltando
com os movimentos enquanto sumia em direção ao banheiro. Retornou logo em
seguida, seu pênis livre da camisinha, mas ainda ereto, orgulhoso. Seus lábios
se torceram num riso cínico ao me pegar olhando-o. Juntou suas roupas pelo
quarto. Pisquei confusa.
_
Dominic... _ disse, minha voz baixa, receosa. O que havia com ele?
_
Que merda é essa, Helena? Hein? _ virou-se para mim já puxando sua cueca e
colocando as calças numa rapidez espantosa. _ você era a porra de uma virgem!
Uma virgem, porra! _ bradou de uma forma que nunca o ouvi falar antes. _ não
vou ser seu prêmio de consolação porque não conseguiu ser a rainha de Leon,
querida!
Suas
palavras furiosas foram como um tapa na minha cara. Dio santo! Por que ele está tão zangado? Ele parecia estar gostando
ainda há pouco. Ou não?
_
Eu... Si, era virgem. _ admiti me
sentindo envergonhada pela forma como seus olhos fitavam meu corpo ainda na
mesma posição rendida, atordoada que ele deixou. Puxei o lençol sobre mim. _ eu
pensei que...
_
Pensou errado! O que acha que vai acontecer agora? _ andou até a borda da cama
me encarando como se eu fosse uma aberração. Senti lágrimas virem aos meus
olhos, mas pisquei para contê-las. _ isso aqui não é a porra de um conto de
fadas! Não vou me apaixonar porque sua boceta Real era virgem, Helena. Eu quis
foder você. Apenas isso. _ passou as mãos pelos cabelos num gesto raivoso. _
agora que já fodi, vou dormir em outro quarto. _ me avisou num tom que nem parecia
a sua voz e saiu pisando duro.
O
que foi tudo isso? Deixei minha cabeça cair nos travesseiros, lágrimas turvando
meus olhos. Então agora era Helena,
não mais princesa. Dio! O que foi que eu fiz? Por que cedi à ele?
Fechei os olhos, suas palavras cruéis, humilhantes ainda ecoando no minha
cabeça. Odeio esse idiota! Odeio!
[2] Bellagio é um luxuoso hotel e casino da cidade de Las Vegas, Nevada, nos Estados Unidos. O Bellagio
localiza-se na famosa Las Vegas Strip em frente ao também requintado Paris Las Vegas. A construção
do hotel foi inspirada pelos resorts do Lago de Como, na Itália.
[3] Famosa capela onde começaram com a ideia de “Elvis
Presley” celebrar o casamento.
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