CAPÍTULO TRÊS
Jayden
Os grandes olhos azuis alargaram mais
quando chegamos ao heliponto no topo da King’s. Meu piloto nos aguardava. Eu o
dispensei. Queria me pavonear para ela. Eu sei. Era um comportamento
tipicamente adolescente, no entanto, não consegui evitar.
Nossas mãos ainda estavam unidas. Não a soltei mais desde quando saímos do meu escritório e pegamos o elevador, um silêncio carregado de excitação e expectativas tomou conta de nós. Ela deu-me um sorriso brilhante quando a ajudei acomodar-se no assento destinado ao copiloto, prendendo-lhe o cinto de segurança. Nossos olhares se prenderam por instante. Havia um mundo de perguntas no fundo das piscinas azuis, mas lá também estava tudo que eu precisava saber. Ela me quer. Definitivamente me quer. Usei outro de meus sorrisos charmosos. Eu disse que o usava raras vezes não foi? Isso era verdade. Era, porque tenho lançado mão dele quase sem perceber quando estou com ela. Dei a volta e assumi meu lugar. Pilotar é uma das minhas paixões, mas hoje meu sangue borbulhava e uma alegria estranha tomou-me quando fiz a aeronave ganhar o céu de Londres. Meu prédio ficava às margens do Rio Tâmisa[1] e logo estávamos sobrevoando-o, segui por cima das águas meio turbulentas. O sol era apenas uma fresta no horizonte. O manto noturno começava a cair e as luzes da metrópole já se espalhavam em pequenos pontilhados lá embaixo. A leste nuvens carregadas anunciavam um possível temporal para mais tarde. Sobrevoamos a ponte Westminster. Cassie deu um suspiro maravilhado. Desviei o olhar rapidamente em sua direção. Seus olhos catalogavam tudo como se estivesse num parque de diversões. Perguntei-me pela milésima vez o que havia nessa garota tímida que tanto me fascinava. Ela me intrigava. De um jeito bom. De um jeito muito bom e novo.
Nossas mãos ainda estavam unidas. Não a soltei mais desde quando saímos do meu escritório e pegamos o elevador, um silêncio carregado de excitação e expectativas tomou conta de nós. Ela deu-me um sorriso brilhante quando a ajudei acomodar-se no assento destinado ao copiloto, prendendo-lhe o cinto de segurança. Nossos olhares se prenderam por instante. Havia um mundo de perguntas no fundo das piscinas azuis, mas lá também estava tudo que eu precisava saber. Ela me quer. Definitivamente me quer. Usei outro de meus sorrisos charmosos. Eu disse que o usava raras vezes não foi? Isso era verdade. Era, porque tenho lançado mão dele quase sem perceber quando estou com ela. Dei a volta e assumi meu lugar. Pilotar é uma das minhas paixões, mas hoje meu sangue borbulhava e uma alegria estranha tomou-me quando fiz a aeronave ganhar o céu de Londres. Meu prédio ficava às margens do Rio Tâmisa[1] e logo estávamos sobrevoando-o, segui por cima das águas meio turbulentas. O sol era apenas uma fresta no horizonte. O manto noturno começava a cair e as luzes da metrópole já se espalhavam em pequenos pontilhados lá embaixo. A leste nuvens carregadas anunciavam um possível temporal para mais tarde. Sobrevoamos a ponte Westminster. Cassie deu um suspiro maravilhado. Desviei o olhar rapidamente em sua direção. Seus olhos catalogavam tudo como se estivesse num parque de diversões. Perguntei-me pela milésima vez o que havia nessa garota tímida que tanto me fascinava. Ela me intrigava. De um jeito bom. De um jeito muito bom e novo.
Já havia escurecido completamente quando
aterrissamos na área aberta do jardim da minha casa em Chelsea.[2] A ajudei
descer. Sua pequena mão tremia levemente quando tocou a minha. Deixei seu corpo
deslizar no meu descaradamente. Quase gemi ao sentir o calor da sua pele
através do vestido fino. Meu pau esteve duro todo o trajeto. Quero que sinta o
quanto estou maluco por ela. Cada vez que suspirava. Cada vez que falava, seu
timbre rouco, doce, o bastardo impaciente se sacudia ganancioso, antecipando,
desejando estar logo dentro dela, mas era preciso ir com calma. Antecipação,
expectativa e negação são três das regras de ouro do estilo BDSM. Não abro mão
disso com minhas submissas. A espera, o jogo de sedução. A emoção de caçar, cercar
a presa. Brincar com ela antes devorá-la, varrê-la do seu chão completamente é
algo que aprecio. Mas Cassandra Miller está testando todos os meus limites e
regras. Nunca desejei tão ferozmente uma mulher. Nunca deixei de pegar o que
quero e isso está acontecendo com ela. Estava, corrigi. De volta ao plano
inicial. Aquele em que ela cai de joelhos a meus pés e chupa o meu pau quando e
onde eu mandar.
Meu braço foi ao redor da sua cintura,
colando seu corpo macio e gostoso no meu. Minha mão deslizou atrevida até o
meio de sua fenda da bundinha firme. Ela levantou os olhos para mim, seu rosto
um lindo tom de vermelho, os olhos azuis de feiticeira anuviados de tesão.
Arfou quando sentiu meu pau duro no seu ventre. Prendi seu olhar e abaixei
minha cabeça lentamente. Sua respiração travou quando lambi seu lábio superior.
Um som suplicante saindo do fundo da sua garganta. Ventava forte. As nuvens
carregadas no leste nos acompanharam até o oeste. Minha vontade de mergulhar na
sua boquinha linda era quase incontrolável. Quase. Obriguei-me a descer meus
lábios pelo maxilar indo preguiçosamente pelo pescoço. Beijei e mordi sem muita
pressão. Seu corpo vibrou violentamente em meus braços e ela gemeu alto. Um som
enlouquecedor de entrega e luxúria. Me afastei um tanto brusco. Ela me fitou
confusa. Os grandes olhos me dando a certeza de que a partir de hoje seria
minha. Abri um riso conhecedor, safado, meus olhos dizendo a ela coisas muito,
muito perversas. Seu rosto se desviou para o lado, buscando obviamente uma
fuga.
_ Essa é a sua casa, não é? _ perguntou,
seu olhar indo direto para a moderna construção de três andares do nosso lado
direito a uns mil metros. _ por que me trouxe para sua casa?
_ Sim, é. Olhe para mim, Cassie. _ toquei
seu maxilar e virei suavemente. _ eu
tenho uma proposta para você. _ murmurei. _ e eu quero muito que aceite. Na
verdade, eu preciso que aceite. Eu não tenho pensado em outra coisa deixe que a
vi a primeira vez há duas semanas. _ sua boquinha se entreabriu e sua língua
passou nervosa pelos lábios. Arquejou. Ela sabia por que estava aqui. Não era
tão ingênua. O que não sabia ainda era a complexidade da minha proposta. Os
grandes olhos tornaram-se curiosos, assustados, mas indiscutivelmente
excitados. _ venha comigo. _ meu tom foi decisivo e tomei sua mão de novo. Ela nada
disse, apenas se deixou ser guiada por mim. Tomei a passarela de concreto que
dava para a casa da piscina. Abri a porta e dei-lhe passagem. Ela entrou com
passos hesitantes. Seu olhar correndo pelo ambiente, ainda tentando regularizar
a respiração. Fui até o balcão de mármore do bar, contornando-o. _ bebe alguma
coisa?
_ Água, por favor. _ disse numa voz
contida, parou no meio da sala abraçando o próprio corpo.
_ Você não bebe? _ meus olhos deslizaram
esfomeados pela sua figura. Ela era linda, mas parecia não se dar conta e isso
a tornava mais encantadora para mim. Detesto mulheres exibicionistas. Ela tinha
boa altura. Um porte elegante. Seus cabelos hoje estavam presos numa trança que
pendia até o meio das costas estreitas. Parecia uma colegial. Muito jovem. Se
eu fosse decente a deixaria ir, mas não sou. Sou um predador. Ela é a presa. A
refeição da qual já me privei por tempo demais. Geralmente vou pra cima e pego
o que quero, mas ela me refreou, me fez ter crise de consciência. Coisa que
raramente tenho. Ok. Nunca tenho. Era hora de pegar o controle de volta.
_ Raramente bebo. _ informou, seu tom
apreensivo.
_ Me acompanhe em uma taça de vinho. _ meu
tom foi incisivo, dominante. Seus olhos se alargaram incertos, mas assentiu
levemente com a cabeça. _ só uma. _ abri a garrafa de vinho e servi duas taças.
Andei devagar até ela, parada no meio de espaço, parecendo acuada e muito mais
jovem do que seus vinte e um anos. Seus dedos estavam brancos pela força com
que segurava a alça da bolsa que trazia nas mãos.
_ O-obrigada. _ gaguejou aceitando a taça,
nossos dedos se tocando fugazmente, mas nem por isso o contato foi menos
eletrizante. Já percebi que gagueja quando está nervosa e isso acontece a maior
parte do tempo quando está perto de mim. Acho encantador. Merda! Tudo nela é
encantador.
_ Relaxe, Cassie. _ sussurrei tomando um
pequeno gole do meu vinho. Ela fez o mesmo. _ quer se sentar um pouco? _
apontei para o estofado negro em forma de L no canto da sala. De repente um
clarão iluminou todo o ambiente e logo depois um estrondo horrendo encheu
nossos ouvidos. Então pingos grossos bateram no telhado. A tempestade havia
chegado lá fora... E aqui dentro também. Meus olhos queimaram nela por sobre a
borda da taça. Ela resfolegou e afastou-se começando a andar devagar pelo
ambiente. Deixou a bolsa sobre o sofá e seu olhar recaiu sobre o piano no canto
oposto do estofado e seu rosto se iluminou.
_ Você toca? _ murmurou já indo em direção
ao instrumento. A acompanhei me deliciando com a visão da bundinha gostosa
movendo-se no balançar suave de seus quadris. Meu pau se contorceu, babando nas
calças. Sufoquei um gemido. Eu tive muitas fantasias com ela aqui, no meu
território. No meu mundo. Já a havia fodido em todos os cantos desse lugar em
meus pensamentos. Sobre o piano era a fantasia que mais se repetia. Era curioso
que tenha se dirigido inconscientemente para lá. Seus dedos finos e longos de
unhas curtas e bem cuidadas deslizaram pelas teclas, o som concorreu com o
barulho da chuva torrencial que caía agora.
_ Não sei se o que faço pode ser chamado
de tocar. _ torci os lábios desdenhando de mim mesmo. Ela sorriu. Um riso
misterioso. Um misto de sensualidade e inocência. Santa Mãe! Ela vai me matar.
_ Posso? _ indicou o piano com a cabeça.
_ Fique à vontade, anjo. _ sussurrei, seus
olhos brilharam e seu rosto ficou rosado pela forma como a chamei. Ela tomou um
gole considerável do seu vinho, obviamente para ganhar mais coragem e sentou-se
no banco, apoiando a taça a seu lado. Fui até a sua frente e me inclinei levemente
sobre o tampo do piano. Olhou-me, olhou a chuva através das paredes de vidro à
nossa volta e fez aquela coisa de alongar os dedos que pianistas profissionais
fazem. Então fechou os olhos e as primeiras notas soaram. Meus ouvidos não
podiam acreditar. Ela era boa, muito boa, na verdade. Me inclinei mais. Era a
música November Rain de Gun’s Roses. Eu ouço muito essa banda. E
Cassandra Miller me tinha babando por ela, agora. Abobalhado, arrebatado.
When
I look into your eyes (Quando eu olho em seus olhos)
I
can see a love restrained (Eu vejo o amor restringido)
But
darling when I hold you (Mas querida quando eu abraço você)
Don't
you know I feel the same (Você não sabe eu sinto o mesmo)
'Cause
nothing lasts forever (Porque nada dura para sempre)
And
we both know hearts can change (E nós sabemos corações podem mudar)
And
it's hard to hold a candle (E é dificil de segurar uma vela)
In
the cold november rain (Na fria chuva de novembro)
_
Você gostou? _ sua voz era tímida de novo quando tocou a última nota e abriu os
lindos olhos, cravando-os em mim. Enquanto tocava havia uma expressão sedutora,
sensual em seu rosto. Seus lábios se entreabriram de uma forma provocante. Mas
acho que era involuntário. Ela não tinha consciência disso. Contornei o piano,
deixando minha taça sobre a tampa e fui até ela. Levantou-se prontamente, meu
olhar a perfurava, impedindo-a de se mover. Seu peito subiu numa respiração
rápida. _ você disse que eu o intriguei. _ murmurou nervosamente afastando-se,
me virando as costas. _ você me intriga também. Às vezes me pergunto o que se
passa em sua mente. _ acrescentou olhando-me por cima do ombro. Cobri o espaço
que nos separava, parando bem próximo às suas costas. Minhas mãos tomaram a
trança e comecei a desfazê-la suavemente. Ela deu um suspiro trêmulo, seu corpo
sendo tomado por espasmos. Enfiei os dedos pelos cachos gloriosos e macios,
espalhando-os em suas costas. Sorri. Uma risada baixa, perversa, carregada de
significados. Havia chegado a hora. O dominador em mim estava emergindo com
força total.
_ Ficaria chocada se entrasse na minha
mente agora, meu anjo? _ sussurrei em sua orelha. Ela tremeu, um gemido baixo escapando
de seus lábios. _ nesse momento estou pensando em como ficaria linda com uma
coleira de submissa em seu pescoço. _ mordi o lóbulo delicadamente e minhas
mãos subiram pelos seus braços numa carícia deliberadamente lenta. Cheguei a
seu pescoço elegante e as fechei nele, me deleitando com a maciez de sua pele
alva. Meu tesão por ela indo às alturas. Enfiei o nariz em seus cabelos. O
cheiro de morangos vinha dali. _ e como ficaria perfeita algemada em minha
cama, enquanto enterro meu pau em seu corpo, duro, profundo. E como vai gemer
quando eu estiver comendo sua bunda deliciosa. _ gemeu com minhas palavras
sujas. _ sou assim, Cassie. _ mordi sua orelha. Grunhiu. _ gosto de foder duro,
bem duro. _ Minhas mãos desceram pela clavícula devagar até chegar ao topo dos
seios. Ela arqueou as costas, pedindo-me silenciosamente para tocá-los. Sorri baixinho
de novo e enchi as mãos neles, sentindo o peso, o tamanho perfeito. Rosnei e
cavei meu pau em sua bunda. Ela gemeu. Um som de lamento. Um som absurdamente
erótico que correu toda a minha coluna e foi se instalar no meu pau. _ eu quis
fazer isso cada maldita vez que esteve perto de mim. _ mordi seu ombro com
força, sentindo-a estremecer. Gritou alto. Desci uma mão pelo ventre reto
parando a centímetros da sua pélvis. Ela rebolou timidamente, sutilmente.
Avancei e tomei sua bocetinha quente, cavando com força entre suas coxas. _
estou louco, completamente louco para comer sua bocetinha virgem. _ Girei meu
quadril, me esfregando mais em sua bunda. Porra! Ela era tão suave. Muito
gostosa. Meu autocontrole estava por um fio. _ você é virgem, não é, Cassie?
_ Ahhh! Jay... S-sim, eu... _ choramingou.
Massageei seu clitóris por cima das camadas de tecido. Os sons que faz me deixa
ainda mais louco de tesão.
_ Você é a porra de uma provocadora do
caralho! E o pior, nem se dá conta disso! _ grunhi em seu ouvido. _ seus olhos
me chamam para te foder o tempo todo. Sabia disso? _ parei a carícia e a girei
nos braços. Seus olhos anuviados me fitaram assustados. E estava tudo lá. _ tem
ideia de quantas vezes me masturbei no escritório para me impedir de te jogar
em cima da mesa e meter meu pau até o cabo em sua boceta virgem? Você é minha
desde o primeiro momento em que nos esbarramos. _ murmurei em sua boca, chupei
seu lábio inferior. _ vou nos tirar dessa porra de espera. Vou devorar cada
centímetro de você hoje. _ minhas mãos entranharam em seus cabelos da nuca e
puxei bruscamente, mantendo-a imóvel. Ela lamentou de novo. _ Mas em troca
quero sua submissão total e completa a mim. Só a mim. Acha que consegue? Ser
minha e somente minha? _ seus olhos eram enormes agora. Molhou os lábios. _
responda! Vai dar sua boceta, seu cuzinho e boca só para mim?
_ V-você vai me beijar? _ gargalhei. Era
só essa a preocupação dela?
_ Verdade que diante de tudo que falei
sobre minhas preferências sexuais, seu único medo é de eu não beijá-la? _ injetei
meu olhar duro no dela. A fera dentro de mim estava arrebentando as grades para
sair. _ você quer me beijar? Hum? Diga-me. Tem imaginado isso? Tem imaginado,
sonhado com o meu gosto como tenho sonhado com o seu? _ rosnei em sua boca. Resfolegou,
suas mãos espalmadas no meu peito. _ não vou simplesmente beijá-la, Cassie. Vou
comer sua boca. De todas as formas. _ cavei a outra mão em sua bunda, alinhando
sua boceta no meu pau. Deslizei os dedos pela racha do seu traseiro, o dedo
médio fazendo pressão para cima e para baixo. Gemi. Ela gemeu também, os lábios
trêmulos, ansiosos, convidativos, esperando por mim. Abri um riso lascivo e finalmente
mergulhei neles. Fez o som suplicante de novo. Porra! Provocadora do caralho! Minha
língua invadiu sua boca sem qualquer pudor e buscou a dela com urgência. Veio
tímida no começo, mas depois suas mãos ganharam vida passeando pelo meu peito e
ombros. Grunhi com seu toque suave. Puxei mais seus cabelos dobrando sua cabeça
para saquear sua boca, tomar tudo. Eu estava fodendo sua boca agora. Um beijo
indecente, molhado. Chupei sua língua macia, mordi seus lábios juntos. Grunhimos
e incendiamos juntos. Eu já sabia que seria explosivo, mas isso era muito além
do que meu cérebro conseguiu imaginar. Ela era o céu. Meu quadril simulava o
ato sexual em sua boceta quente. O atrito gostoso dos nossos sexos era
perfeito. Beijei-a mais duro e ela deu tudo para mim. Deixou-me comer sua boca
como se o mundo fosse acabar. Me perdi nela. No momento. Minha boca faminta não
queria parar de beijá-la, mas ela estava lutando por ar. Obriguei-me a arrancar
os lábios dos seus. Ela era mesmo a merda do pacote completo! Nunca um beijo me
abalou tanto. Nossos olhos se abriram e travaram. Nossas bocas arfando uma na
outra. Uma energia louca, primitiva havia tomado conta do ambiente e ela
emanava de nós. A tímida Cassandra Miller era a porra de uma deusa sexy. Seus
olhos estavam turvos de tesão. Me fazendo o maldito pedido. Levantei-a nos
braços e me dirigi para o outro cômodo. A porta ficava estrategicamente
disfarçada por uma estante cheia de livros.
Depositei-a no chão ao lado da cama de
quatro colunas no centro do quarto. Seus olhos vaguearam curiosos pelo ambiente
e ficaram arregalados à medida que via todos os apetrechos. Os chicotes,
algemas de vários formatos sobre um aparador, vibradores de vários tamanhos. A
cruz de Santo André. Mordeu o lábio visivelmente nervosa, temerosa.
_ Tire o vestido. Quero ver o corpo que
tem invadido meus sonhos. _ minha voz foi baixa, mas inflexível. Meus olhos
ordenando mais que as palavras e ela abaixou o olhar, corando encantadoramente.
_ tire, Cassie. Mostre-se para mim. _ acrescentei e fui até o bar. Me servi de
uma dose de uísque. Eu precisava estar no controle e os grandes olhos azuis mexiam
demais comigo. Fui até o sistema de som
e procurei algo apropriado. A chuva ainda caía barulhenta no telhado.
Selecionei The Doors, gosto dos caras das antigas. Rock clássico. Os acordes de
Riders on the storn começaram e me
virei para ela. O ar foi drenado dos meus pulmões. Ela estava lá, nua,
completamente nua, as mãos juntas na frente do corpo alvo. A pele era branca e
leitosa. Meu olhar desceu faminto sobre seu corpo esguio. O pescoço elegante me
fez ter ideias perversas. Os peitos eram cheios e firmes com auréolas rosadas,
mamilos bem pronunciados, eriçados. Fui descendo apreciando cada centímetro de
sua barriguinha lisa. Meu copo parou a caminho da boca quando vi a boceta de
lábios inchados e pelos ruivos. Porra! Ela não estava mentindo. Era uma ruiva
verdadeira. Não consegui conter um gemido baixo. Os pelos estavam bem aparados
como era minha preferência. Minha boca salivou. Amo pelos pubianos ruivos.
Adoro lambuzá-los com meu esperma. Não farei isso com ela hoje, no entanto. Ela
precisa começar a usar contraceptivos, porque eu definitivamente vou gozar
muito neles. Tomei o restante da bebida num só gole e fui até ela lentamente.
Circulei-a devagar atento a todos os detalhes do corpo perfeito. _ olhe para
mim, Cassie. _ ordenei. Os malditos olhos azuis me fitaram e eu quase me perdi
de novo. Quase. _ você é linda. _ toquei seus lábios passando meu polegar por
eles. Ela os entreabriu. Seus olhos tão ávidos por mim quanto os meus por ela.
_ vá para a cama. Deite-se e espalhe bem as pernas. _ obedeceu prontamente.
Deitou-se e espalhou as coxas. _ mais. Quero ver sua bocetinha virgem. _ gemeu
e espalhou as coxas mais amplas. Fui até as algemas e escolhi uma revestida de
veludo. Era sua iniciação. Não quero machuca-la. Ela precisa descobrir seus
limites primeiro. Seus olhos entraram em pânico quando viu o que tinha nas
mãos.
_ Jay... _ sua voz foi apenas um fio.
_ Shhh. Relaxe. _ meu tom foi mais suave
do que eu queria, mas era necessário, por enquanto. _ não vou machuca-la, meu
anjo. _ me abaixei sobre os lençóis negros de seda egípcia e deslizei as costas
da mão na lateral do seu seio direito. Seu corpo arrepiou-se. Inclinei-me mais
e abocanhei o mamilo túrgido, rolando-o delicadamente entre os dentes.
Choramingou juntando as coxas. Dei uma palmada forte em sua nádega. Gritou. _
se fechar as pernas de novo vou algemar seus tornozelos também, entendeu,
Cassie? _ meu tom foi duro, eu estava por um fio. Meu pau louco para se
enterrar logo nela, mas aqui sou eu quem manda. Ela vai entender isso. Vai
entender bem rápido. Sorri perversamente e chupei o mamilo duro. Ela gemeu
alto, mas não tentou fechar as pernas de novo. _ boa menina. _ sussurrei e
beijei suavemente em seus lábios. _ abra os braços. Vou algemá-la nas colunas. _
Ela não discutiu e estendeu os braços.
Fechei a segunda algema e fui devagar até
os pés da cama. A visão era exatamente como tinha fantasiado. Os gloriosos
cabelos ruivos contrastando com o escuro das almofadas. Comecei a despir-me com
gestos lentos. Levantou a cabeça e seus olhos pousaram em mim gananciosos.
Terminei de abrir o último botão da camisa e a puxei pelos braços. Sua
respiração travou quando viu as tatuagens. Os grandes olhos azuis vaguearam
preguiçosamente pelo meu abdome. Abri um riso arrogante. Eu tenho um pacote de
oito, graças ao treino de boxe, três vezes por semana. Levei as mãos ao cinto e
o arranquei de uma vez jogando-o na cama. Eu o usaria mais tarde. Desci minhas
calças e cueca tudo junto e um som de engasgo veio da garganta de Cassie. Meu
riso arrogante se ampliou. Eu sou grande e grosso. Meus olhos queimaram nos
dela. Fui até a gaveta do aparador e peguei uma venda vermelha. Essa comprei
para ela. Reforcei meu arsenal para recebê-la. Mesmo tendo crises de
consciência no fundo eu sabia que nunca a deixaria ir sem gastar toda essa tara
que despertou em mim. Arquejou quando subi de joelhos na cama. Seus olhos
tinham um quê de vulnerabilidade. Eles me chamavam. Não resisti e arrastei meu
corpo sobre o dela, suas coxas me acolhendo abertas. Gemi quando meu corpo
grande e musculoso cobriu o dela tão delicado. Minhas unhas desceram pelos seus
braços com pressão, mas sem arranhar. Ela gemeu alto.
_ Hoje serei mais suave, anjo. _
sussurrei, mordiscando seu maxilar, meus olhos buscando os dela. Enfiei minhas
mãos em sua nuca e puxei seu rosto a centímetros do meu. _ não quero te
machucar, mas depois será fodida sem dó, sem trégua. Aqui nesse quarto sou eu
quem manda. _ puxei mais seus cabelos e rosnei perto de sua boca. _ sou seu
mestre e você é minha escrava. Vai obedecer. Vai me dar prazer de todas as
formas e terá prazer de todas as formas também. _ suavizei meu tom no final e a
beijei. Um beijo suave no início, mas sua língua provocou a minha lambendo-a.
Rosnei e a beijei duro. Devorei sua boca, chupei, lambi, mordi. E eu não queria
larga-la de novo. Porra! Tenho vinte e oito anos! Já tive muitas submissas aqui
nesse quarto. Não sou nenhum novato! Mas essa garota está me afetando em um
nível que nenhuma outra conseguiu. Meu pau nunca esteve tão ensandecido para
comer uma boceta. Separei nossas bocas rudemente. Ela resfolegou, seus olhos me
dizendo que está tão afetada por essa porra quanto eu. Tratei de vendá-la o
mais rápido possível para fugir daquela expressão que parecia ver dentro de
mim, como eu estava me sentindo sobre ela.
Afastei-me de novo e fui até o bar. Tomei
mais uma dose pequena de uísque. Minhas mãos tremiam. Porra! Meu corpo todo
tremia. Estava parecendo um maldito pirralho na sua primeira vez. Eu preciso do
meu controle de volta. Tomei uma respiração profunda e virei o último gole.
Voltei devagar, parando para pegar os preservativos na gaveta do aparador. Meus
olhos mais encantados, fascinados como nunca estiveram em toda a minha vida.
Ela era linda. Muito mais linda do que tinha imaginado. Suas coxas continuavam
abertas. Seu creme estava escorrendo entre os lábios. Os pelos ruivos brilhando
nas bordas. Meu pau babou pre sêmen. Avancei sobre a cama de novo. Sua
respiração alterou quando sentiu minha presença.
_ Tem ideia do quanto está linda aí?
Pronta para mim. _ sussurrei, pairando sobre o corpo delicioso de Cassie. Seus
lábios entreabriram, mais inchados do nosso beijo duro. Por alguns instantes
apenas bebi a visão, embevecido. Ela parecia agitada, receosa. _ vai ser
gostoso, meu anjo, prometo. _ murmurei e minha boca desceu sobre seu pescoço,
beijando, lambendo, chupando. Mordi seu ombro com força e ela arqueou as
costas, ofegante. Sorri baixinho e continuei meu caminho pela clavícula,
parando nos peitos deliciosos. Os juntei com as mãos e lambi lentamente os
mamilos. Suas costas arquearam saindo completamente do colchão, sendo contida
apenas pelas algemas e ela soltou a porra do gemido de novo. Aquele que tira
meu controle. Chupei duro, tomando as auréolas na boca. Deslizei uma das mãos
pelas laterais do corpo esguio, estremeceu. Passeei vagarosamente pela
barriguinha lisa, deliciando-me com a maciez, descendo até chegar à sua
bocetinha linda. Linda e virgem. Ela seria meu santuário por muito tempo,
porque esse nível de desejo não vai embora rápido e eu vou apreciar até o
último momento. Vou gastar, derramar até a última gota do meu tesão por ela.
Gemi em seus peitos quando meus dedos tocaram a umidade entre os lábios de sua
boceta. Dei um tapa de mão aberta pegando o clitóris e ela gritou alto, muito
alto. Sorri perversamente e minha boca desceu beijando, lambendo, mordendo a
carne branca. Ela fazia um contraste sexy pra caralho com meu corpo moreno e os
lençóis. Pequenos gemidos ainda escapavam da sua boca, pelo susto, pela dor,
mas também pelo prazer que veio depois. Mordi forte em seu ventre. Ela ficaria
marcada. Já havia chupões em toda a barriguinha linda. Seu tom de pele vai me
enlouquecer. Ela viverá marcada. Desci
mais e me posicionei cara a cara com minha tara: uma boceta ruiva. Soprei
suavemente em seu clitóris e ela se contorceu. Seu corpo arrepiando-se. Ela já
estava muito excitada. É uma sub nata. Todo o ritual a deixou na borda. Desci
mais o olhar e meu pau se sacudiu quando vi seu cuzinho rosado, todo melado. Eu
a foderia ali também. Amo sexo anal. Ela vai me dar tudo. Absolutamente tudo. Minhas
duas mãos abriram os lábios e enfiei o nariz em sua vulva. Porra! Ela cheira
divinamente.
_ Ohhh! Jay... Oh, meu Deus!_ balbuciou,
estremecendo, seus quadris levantando. Dei outra palmada do outro lado.
_ Fique quieta! Vou comer sua boceta com
minha boca primeiro. Você disse a verdade. É ruiva aqui em baixo e isso te
deixa em apuros. _ sorri pecaminoso, sacana. _ realmente em apuros, escrava,
porque não vou sair de cima de você. Vou querer gozar, lambuzar seus pelos
ruivos com a minha porra o tempo todo. Ouviu? _ ela gemeu. Lambi seu clitóris
devagar, circulando-o preguiçosamente. Sua respiração travou. Enfiei minhas
mãos pelas suas nádegas e a trouxe para mim. Bebi todo o seu creme como se
estivesse morrendo de sede. E eu estava de fato. Realmente estava. Mordi seus
lábios. Gritou de susto e prazer. Olhei para cima. Ela mordia os lábios. _ já
me imaginou fazendo isso? Hum? Pensa em mim quando está no seu quarto, na sua
cama? Responda, porra!
_ Deus! S-sim. _ choramingou. Seu rosto
vermelho. Sorri satisfeito. Ela era uma coisinha linda e tímida.
_ Boa menina. _ deslizei meus dedos
suavemente para cima e para baixo em seus lábios e sem aviso meti dois dedos.
Seu canal apertado era escaldante, me sugando. Uivei e desci minha boca sobre
sua boceta de novo. Lambi, chupei, mordisquei com vontade, enquanto meus dedos
a fodiam com força.
_ Ahhhh! Jay... Oh! _ balbuciou, continuei
comendo-a com golpes fortes e chupando seu clitóris inchado, até que estava se
contorcendo e seu corpo se arrepiando, sua respiração alterou-se ruidosamente e
ela gritou alto e gozou, seus líquidos jorrando direto na minha língua. Tomei
tudo. Ela tinha a porra do gosto mais delicioso que já provei. Meu pau nem
esteve dentro dela ainda e já sou a merda de um viciado! Gemidos mais baixos
continuaram escapando de seus lábios. Lambi-a lentamente e recomecei,
excitando-a de novo. Minhas mãos passearam pela barriguinha lisa e subiram para
os peitos lindos. Os amassei suavemente, brincando com os mamilos. Não demorou
muito estava arfando de novo. Levei um dedo até seu ânus e o circulei
lentamente, sem tocar no centro, só deixando-a em suspenso. Ela ronronou quando
chupei bem suave seu clitóris e fui metendo o dedo em seu rabinho.
_ Relaxe, Cassie. Isso... Me deixe entrar.
Vou comer você aqui também, sempre que eu quiser. Adoro foder um cu. _ minha
voz saiu grossa, rude de tesão. Eu estava no meu limite quase gozando, passando
vergonha como um adolescente, mas eu precisava mostrar quem estava no controle.
Ela relaxou e meu dedo entrou todo, rasgando seu canal estreito. Rugi. Eu vou
amar o rabinho virgem dela. _ vai tomar meu pau ainda hoje nesse rabo apertado.
Vou gozar nele sem preservativo. Quero encher você da minha porra. Marca-la
como minha. _ Ela soltou o gemido esfomeado, suplicante que estava se tornando
familiar para mim. Sorri. Puxei meu dedo e deu mais uma lambida em toda a sua
boceta, seus líquidos já se derramavam de novo por entre os lábios. Eu não
podia adiar mais, me privar da sua boceta. Da sua tão desejada e esperada boceta.
Peguei um preservativo e o abri com os dentes. Seu corpo ficou em alerta quando
ouviu o barulho do lacre se abrindo. Sorri e vesti meu pau em tempo recorde.
Rastejei, me acomodando em cima do corpo macio. Gemi. Ela gemeu. Peguei meu pau
pela base e passei a cabeça gorda lentamente pela sua racha melada, me
lambuzando em seu creme. Ela arfou. Os lábios entreabertos em expectativa. Ela
era mesmo a porra de uma deusa sexy! Tive que refrear a fera em mim, porque
queria desesperadamente me afundar nela em uma única estocada forte, dura como
gosto. Me apoiei no outro braço e olhei sua boceta. Fui afundando devagar, mas
firme. _ shhhh, relaxe. Assim... Abra essa bocetinha virgem para mim... _ gani e
girei o quadril, recuei tirando quase tudo e voltei de novo, entrando numa
estocada firme até o fundo. _ahhhhh! Porra! Que boceta gostosa! Quentinha e
apertadinha. _ rosnei, cerrando os dentes. Eu estava louco para fodê-la bem
duro, mas teria que esperar para a próxima vez.
_ Ohhh! Deus! Jay...Aiii..._ miou, sua
respiração suspensa pela invasão. _ você é muito grande... _ gemeu. Sorri e a
beijei suavemente nos lábios.
_ Relaxe, anjo. _ murmurei em sua orelha,
lambendo-a. Dei-lhe tempo para se ajustar e puxei num movimento lento de
quadril. Deixei só a ponta e meti de volta, assoviando de prazer. Dessa vez,
meti mais fundo. Beijei e chupei seu pescoço, enquanto meu pau entrava nela
devagar, bem devagar. Ela relaxou. Senti sua bocetinha me aceitar. Sorri safado
e tomei sua boca num beijo lascivo. Me recebeu ávida. Minhas mãos foram por
baixo de suas costas e a puxei pelos ombros. Passei a comê-la com golpes mais
fortes. Ela fez o som de lamento que era a minha perdição e suas pernas vieram
ao meu redor me abraçando. Meu pau se alojou em seu útero. Rosnei em sua boca e
puxei tudo. Ela gritou quando bati de volta numa estocada dura. _ você é minha,
Cassie? Você é toda minha e só minha? _ minha voz era dura de tesão. _
responda, escrava!
_ Jay... Ohhhh! _ choramingou quando dei
outro golpe bem mais duro que o outro. _ Oh! Meu Deus! Sim... _ gemeu no final.
_ Sim, você é minha. Minha escrava
gostosa! Porra! Muito gostosa... _ uivei metendo sem dó em seu canalzinho
apertado e escaldante. Minhas mãos a puxavam, trazendo-a para tomar meu pau
profundamente. Abaixei a boca sobre a dela de novo e me permiti desfrutar de
seu beijo. Hoje, só por hoje serei quase baunilha. Empurrei todo o resto para o fundo da mente e
comi sua boceta como se tivesse ficado sem sexo por um ano. Meti e meti por um
tempo que fugiu ao meu controle. Tudo que eu sabia era que não queria gozar
logo, mas a tempestade se formando dentro de mim era parecida com a de lá de
fora. Girei meu quadril lentamente duas vezes, a respiração dela ficou presa na
garganta, seu corpo suspenso, no terceiro giro ela quebrou gozando, sua vulva
vibrando em torno do meu pau. Soltou soluços entrecortados, seu corpo delicado
convulsionando num orgasmo intenso. Porra! Ela chorou de prazer. Eu nunca tinha
visto nada igual. Não pude evitar meu ego ir às alturas. Continuei beijando-a,
fodendo sua boca e boceta com ferocidade. Os sons dos nossos corpos se chocando
soando acima do barulho da chuva. Minha pélvis se colando completamente,
brutalmente na dela. _ isso, que gostoso essa bocetinha virgem sugando todo o
meu pau! Toma tudo até o cabo, porra! Toma tudo, gostosa do caralho! _ rosnei,
sentindo minhas bolas se eletrizarem, encolherem, meu pau inchou e eu arranquei
minha boca da dela, soltando um rugido gutural, animalesco e esporrei em sua
boceta. _ ahhhhhhhhhhh! Santa Mãe! Cassie... Anjo... _ gozei e gozei sendo
tomado por tremores violentos. Porra! Esse foi muito foda! Continuei metendo
até derramar a última gota de sêmen na camisinha. Meu suor pingava, melando-a.
Me esfreguei nela. Gemendo com a sensação do corpo gostoso e macio. Eu me
enganei, ela não está em apuros. Eu estou em apuros, porque a srtª virgem foi o
melhor sexo que tive em um longo, longo tempo. Na verdade não consigo me
lembrar de quando gozei tão duro. Estamos os dois na merda! Não me agrada
sentir esse tesão desenfreado por ela. Por mulher nenhuma na verdade. As
mulheres sempre foram objetos para mim. Um meio para um fim. Gani e saí de
dentro dela devagar. Gememos. Ela era um vulcão em erupção. Quem diria que a
tímida Cassandra Miller poderia ser fodida tão duramente na sua primeira vez? A
sua carinha de anjo com certeza enganava muito. Levantei-me e fui ao banheiro.
Me livrei da camisinha e voltei. Ela estava na mesma posição visivelmente
gasta. Sorri e fui até ela, livrei-a das algemas, massageei seus pulsos com
firmeza. Ela ronronava como uma gatinha. Por último puxei a venda e meu coração
trovejou no peito com a visão dos grandes olhos azuis ainda lacrimosos. Essa
garota era muito perigosa para mim. Eu já ia me levantar de novo, mas ela
segurou meu braço, um toque tão suave que parei na hora.
_ Eu o agradei? Digo...você... _ seu rosto
ruborizou lindamente e tudo o mais sumiu da meu cérebro. Ela me ganhou
completamente ali. Seus olhos incríveis, tão inocentes ainda derreteram algo
dentro de mim e eu me estiquei ao lado dela e a puxei suavemente para mim.
_ Você nunca vai saber o quanto, meu anjo.
_ murmurei e beijei seus cabelos. Franzi o cenho porque nunca em toda a minha
vida fiquei de aconchego depois do sexo. Não demorou muito e sua respiração
indicou que havia adormecido. Saí com cuidado do círculo dos braços delicados.
Fiquei lá em pé do lado da cama olhando-a incapaz de entender que porra estava
acontecendo comigo. Porque essa garota tem tanto poder sobre mim. Remexeu-se,
suas coxas se abrindo um pouco e meu pau deu sinal de vida de novo quando vi
sua bocetinha toda inchada da recente atividade. Havia algo parecido com
sangue, deixando os pelo ruivos mais vermelhos. Voltei ao banheiro e molhei uma
toalha. A limpei com cuidado para não acordá-la. Puxei o lençol sobre ela e
voltei para tomar uma ducha.
Olhei pela janela do meu jato. Estive no
Taiti a semana inteira. Mark Springs, aquele maldito asqueroso, queria me
passar a perna na compra do resort. Eu estava de olho nesse negócio há seis
meses. Só pensar nele me deixava de mal humor. Não bastava o infeliz ter
infernizado minha vida enquanto estávamos na universidade? O almofadinha,
filhinho de papai nunca engoliu o garoto saído das ruas que era melhor do que
ele em tudo, inclusive com as garotas. O que era para ser uma birra de
juventude, nos seguiu até a idade adulta. Eu o odeio. Nos odiamos. O piloto
informou que estávamos aterrissando. Cassie... Meu lindo anjo ruivo. Sorri, expulsando
o imbecil da minha mente, uma alegria tamanha invadindo-me. Uma saudade brutal dela,
do seu cheiro, seus olhos azuis doces quando me olhava, seu corpo gostoso que
me viciou desde a primeira noite. Hoje faz um mês. Exatamente um mês que tudo
começou. Tentei ferozmente me resguardar. Não sentir nada além de prazer pelo
sexo enlouquecedor, explosivo que compartilhamos, mas foi mais forte do que eu.
Me apaixonei. A amo. Sei disso porque nunca senti nada nem remotamente parecido.
Há duas semanas está praticamente morando comigo. Mas ela tem uma mãe doente
que precisa de cuidados. Ela ainda não sabe que paguei todo o tratamento por um
ano. Quero ver minha menina sorrindo, livre das preocupações financeiras que a
atormentavam e eu no início não me importei em me inteirar. Carl foi quem me
informou. Ele também mostrou-se preocupado com a natureza do meu envolvimento
com Cassie. Carl é um dominador como eu. No passado, trocávamos as subs quando
enjoávamos. É o mais próximo de um irmão que tenho.
No entanto, com Cassie foi diferente desde
o começo. Eu a quero para mim. Permanentemente. Entrei na limusine. Meu corpo
já antecipando tudo que minha deusa sexy me deixaria fazer com ela. Cassie
floresceu em meus braços. Seu lado sensual aflorou. Enlouquecia-me,
fascinava-me. Na empresa quase ninguém sabia do nosso relacionamento, mas
pegávamos fogo. Não conseguíamos ficar na mesma sala sem arrancar as roupas um
do outro. Na manhã da nossa despedida no aeroporto ela disse pela primeira vez
as famosas três palavras. Meu corpo gelou na hora, mas depois um torpor tomou
conta de mim e eu sorri, puxando-a para mim. Beijei-a duro na frente da
tripulação, como se não houvesse amanhã. Senti seu corpo relaxar contra o meu e
entendi que estava com medo da minha reação. Aquela imagem permaneceu comigo cada minuto
nesses dias em que ficamos longe. Farei uma surpresa para ela. Vou rasgar o
contrato que assinou e vamos começar de novo, só que agora a apresentarei como
minha namorada. Nunca quis ou pensei nisso com outras, mas com ela parecia o
certo a fazer. Eu a quero na minha vida. Não é algo passageiro. Como sei em
apenas um mês? Eu apenas sinto. Já imagino os grandes olhos azuis se iluminando
quando fizer a proposta. Quando disser que quero assumi-la publicamente. Meu
telefone tocou tirando-me do meu momento maricas apaixonado. Era Carl, dizendo
que tinha algo urgente para me mostrar. Seu tom parecia nervoso. Cerrei os
dentes, gemi de frustração e pedi ao motorista para seguir para a King’s.
_ Não tenho muito tempo, Carl. _
disse seco permanecendo de pé junto à mesa. _ que informação importante é essa
que pode atrapalhar a compra do resort no Taiti?
_ Certo. _ meu melhor amigo e sócio
andou até sua pasta e tirou um envelope de dentro. _ Veja com seus próprios
olhos. _ disse com um olhar de triunfo entregando-me o envelope.
Peguei o envelope receoso e
irritado. Cada segundo que passava ali era mais tempo longe de Cassie. Meus
olhos saltaram quando vi o conteúdo do pacote. Que porra era aquela? Cassie
estava em todas as fotos ao lado de meu principal concorrente na compra do
resort no Taiti. Aparecia abraçada à Mark Springs e sorrindo de forma
inegavelmente íntima... Aquilo não podia ser verdade. Procurei a cadeira mais
próxima e me sentei. Meu coração sangrou a cada foto que vi. Se houvesse alguma
dúvida do que aquilo significava a última foto foi como uma faca afiada sendo
cravada em meu peito. Cassie e Mark se beijavam na boca em frente a casa dela.
Ela estava pendurada no pescoço do homem, de olhos fechados, totalmente
entregue... Não contive um gemido agoniado.
_ O que diabos é isso? _ indaguei
fulminando-o.
_ Todas as evidências levam a crer
que a srtª Miller é uma espiã aqui dentro. _ ele afirmou com evidente
satisfação. _ Mark springs obteve informações confidenciais sobre o
funcionamento da King’s. Ele cobriu sua oferta para o resort do Taiti há
exatamente uma hora. Acabei de ser informado.
Joguei todo o conteúdo no envelope
novamente e o encarei sombrio.
_ Chame todos do departamento
financeiro. _ rosnei livrando-se do paletó e arregaçando as mangas da camisa
branca. _ Vamos cobrir a oferta dele imediatamente. Mark Spring’s vai lamentar
profundamente ter atravessado o meu caminho. _ e a vadiazinha que me espera em
casa também. Completei em pensamento. _ alguém mais sabe disso?_ quis saber
apontando para o envelope.
_ Apenas eu. Quer que me livre
dele? _ ofereceu solícito.
_ Não. Fez um ótimo serviço. Eu
assumo daqui. _ garanti sentindo a fúria crescer a um nível quase insuportável.
Eu quero matar os dois! Quero o sangue deles, porra!
Entrei na ampla sala da minha casa
e fui direto para o bar, servi-me de uma generosa dose de uísque. Preciso de
toda coragem para confrontar a vadia impostora que me aguarda no quarto. Havia
dez ligações dela em meu celular que ignorei deliberadamente. Não tinha mais
estômago para ouvir a voz sexy me chamando para a cama. Maldita! Praguejei
baixinho bebendo todo o conteúdo do copo de uma vez. Subi os degraus da ampla
escada de dois em dois. Ao chegar diante da porta do quarto detive-me por um
momento fechando os olhos. Aquele pesadelo estava acontecendo mesmo? Respirei
fundo e abri a porta devagar. O quarto estava iluminado apenas pelo abajur na
cabeceira da cama. Ela estava lá... A visão do corpo alvo e curvilíneo coberto
apenas por uma pequena calcinha vermelha me tirou o fôlego e os pensamentos
fugiram do meu cérebro. Avancei lentamente até a cama meus olhos devorando-a
contra a minha vontade. Meu pau se contorceu, louco para se enterrar nela.
Odiei-me por ainda sentir-me assim. Ela me traiu, porra!
Cassandra
_ Olá. _ sussurrei me arrastando na
cama até ele. _ você demorou. Senti tanto a sua falta. _ gemi espalmando o
peito musculoso enlaçando-o pelo pescoço depositando um beijo em seus lábios.
Ele esteve longe por uma semana. Apenas uma semana, mas quase morri de saudade.
Jay permaneceu imóvel, o maxilar cerrado, parecia incomodado com algo.
_ Há algo errado? Por que está tão
quieto? _ afastei-me para olhá-lo. Os olhos escuros estavam sem brilho, com uma
expressão sombria. Um frio estranho tomou conta de mim. Ele me penetrou com os
olhos negros por um longo momento como quisesse ver minha alma.
_ Jay, está me assustando. _ o
toquei no rosto, sentindo-o estremecer com meu toque. Então ele piscou e abriu
um sorriso sexy. No entanto, esse sorriso me lembrou do início do nosso
relacionamento, quando me queria apenas como submissa. Era um riso charmoso,
mas frio, sinistro. Não tive muito tempo para pensar sobre isso, pois me puxou
pelos cabelos da nuca.
_ Não quero conversar anjo. _ seu tom foi baixo e tive a
impressão de que o apelido carinhoso foi dito com certa ironia. Olhou-me de
novo, os olhos escuros duros, mas com indisfarçável desejo e sua boca tomou a
minha num beijo selvagem. As mãos grossas se apossaram de meu corpo com
possessividade. Puxou-me pelas nádegas tirando-me da cama. Entrelacei as pernas
em seu quadril, enquanto ele me pressionava contra o pênis enorme e duro.
_ Eu te amo, Jay. _ sussurrei,
senti seu corpo enrijecer com minha declaração. _ ficar longe de você foi uma
tortura, amor. _ suas mãos me apertaram mais quase ao ponto da dor e ele
grunhiu, mas nada disse apenas me levou para o enorme e luxuoso banheiro
depositando-me na bancada junto a pia. Com mãos impacientes rasgou a minha
calcinha. Sua boca desceu brusca sugando meus seios com força enquanto separava
minhas pernas com brutalidade. Gemeu introduzindo dois dedos dentro da minha
vulva. Lambeu e mordeu meus seios descendo exigente pelo meu ventre. Arreganhou
minhas coxas ao limite e abocanhou minha vagina. Mordeu, chupou, lambeu,
rosnando como um animal. Introduziu mais um dedo e meteu fundo, estocando com
força.
_ É isso que você quer, hum? _ sua
voz profunda, dura reverberou no ambiente abafado. Sugou meu clitóris com
força. Gritei de dor e prazer, enquanto seus dedos grossos me golpeavam
impiedosos. O que havia com ele? Nem mesmo quando me levava no quarto de jogos,
sentia essa fúria nele. _ vou comer a porra dessa boceta que você quer tanto me
dar, escrava safada! _ rosnou e me virou fazendo-me debruçar sobre a bancada.
Ouvi seu zíper sendo aberto e antes que pudesse sequer pensar estava se
alinhando na minha vulva e empurrou em mim num golpe forte indo até o fundo.
Gritei de novo. Ele era muito grande e grosso e sempre me dava tempo para me
ajustar, parou um pouco e respirei ofegante. Então tirou tudo e bateu de volta
numa arremetida ainda mais bruta que a primeira. Continuou me comendo sem
trégua. Levantou minha perna direita sobre a bancada para dar maior acesso e
continuou penetrando-me profundamente com movimentos furiosos. Nossos olhares
se encontraram através do espelho. O meu, apesar de assustado era cheio de
amor. O dele confuso, sombrio como nunca tinha visto. Deu outro rosnado e suas
mãos apertaram meus quadris me mantendo imóvel para me foder num ritmo
incansável. _ gosta disso? Gosta de ter meu pau rasgando essa boceta perfeita,
viciante do caralho? _ seus olhos eram furiosos como suas estocadas. _
responda, escrava! Gosta disso, porra? _ Puxou-me os cabelos golpeando-me mais
e mais _ toma meu pau! É isso que você quer, não é? _ levou uma mão para meu
clitóris e o massageou suavemente. Um contraste com suas estocadas. Ele sabe
exatamente onde e como me tocar. Não consegui evitar um gemido. Deu uma risada
cruel o acelerou mais os golpes. Sua pélvis se chocando violentamente contra a
minha vagina. Girou o quadril, deslizando por todos os pontos nervosos do meu
canal. Gemi de novo. Seu agarre se manteve forte nos meus cabelos. Me empurrou
sem qualquer delicadeza até colar a lateral do meu rosto no mármore frio. _
foder você é muito gostoso. Sempre foi gostoso, escrava. _ sua voz era ofegante
agora, mas ainda tinha um tom sombrio. Tirou tudo e foi entrando de volta
devagar, bem devagar. Sua mão ainda manipulando meu brotinho inchado, já
sensível. _ você também sente isso, não é? Gostou de ser minha puta, minha
escrava desde o início. Adora quando está assim tomando meu pau até o cabo. _
meu corpo estava em conflito. Havia algo errado com ele. _ goze! Goze no meu
pau! Goze porra! _ ordenou e beliscou duro meu clitóris. Seus golpes aceleraram
de novo e eu gozei, gritando, lágrimas descendo pela minha face. Meu corpo
ficava sem controle quando me fazia atingir o clímax. Era sempre intenso
demais. Solucei enquanto seu pênis batia incansável dentro de mim. Sua risada
agora claramente debochada soou bem no meu ouvido. _ isso, sua puta! Chora no
meu pau! _ rugiu e sem aviso saiu de dentro de mim e seus dedos entraram
grosseiramente na minha vagina. _ vou gozar nesse cu gostoso e apertado que
você tem. _ seus dedos logo estavam no meu ânus preparando-o para recebê-lo.
Ainda estava entorpecida pelo orgasmo quando senti seus dedos sendo
substituídos pela ponta espessa de seu pênis. Meu corpo estava mole embaixo do
dele, completamente entregue, completamente dominado. Suas unhas desceram pela
minha coluna, me fazendo relaxar e ele foi entrando devagar, me esticando numa
estocada longa e funda. Arfei e relaxei mais porque ele gosta bem bruto. Algo o
contrariou, vou ser a submissa que ele precisa. Seu pênis se alojou todo dentro
de mim. Ele soltou um rosnado animalesco e passou a me foder, realmente me
foder. Me comeu impiedoso por um tempo que não consegui cronometrar. Meu ânus
já estava ardente, meu corpo todo sacudindo com a violência de seus golpes.
Gemi, já me excitando de novo e ele fez um som estrangulado, como um lamento e
os jatos de esperma me alagaram. Soltou outro grunhido agoniado, como se
sentisse dor, seu corpo grande e musculoso estremecendo. Continuou movimentando-se agora mais devagar.
Levantei o torso e nossos olhares se encontraram de novo. Eu estava
despenteada, saciada, como sempre ficava após sua posse. Mas os olhos escuros
ainda estavam tempestuosos. Seu olhar
deslizou por todo o meu rosto e seus olhos amoleceram um pouco. Arrisquei um
sorriso tímido. A expressão de aço voltou e ele saiu de mim bruscamente.
Arquejei. Recompôs-se e fechou o zíper da calça, saindo do banheiro deixando-me
esparramada sobre a bancada.
Franzi o cenho. O que havia com
ele? Na última vez que nos falamos ao telefone parecia ansioso para me ver.
Disse tantas palavras carinhosas e excitantes... Céus! Ele não fez nada do que
prometeu ao telefone. Apenas me tomou com selvageria como se algo o
perturbasse. Tive a sensação que ao contrário das outras vezes, essa foi apenas
sexo. O pensamento me deixou enjoada. Ele havia se cansado de mim? Não suporto
sequer pensar na possibilidade porque já o amo com todas as minhas forças. Mas
qualquer que fosse o problema precisava encará-lo, conclui reunindo forças para
me levantar. Vesti um roupão vermelho que trouxe de casa e voltei ao quarto.
Jay estava parado no limiar das portas duplas que davam acesso à sacada, o luar
iluminando seus traços morenos, perfeitos. Ele virou-se na minha direção. Os
olhos estavam frios e cortantes como uma navalha.
_ Se vista e saia. _ disse seco me
fazendo sobressaltar.
_ O-o que? _ retorqui sentindo-me
fraca e zonza. Ele disse mesmo aquilo?
_ Quero você fora da minha casa. _
disse fuzilando-me com os olhos escuros. _ Fora da minha vida. Não quero pôr os
meus olhos em cima de você nunca mais!
_ Por quê? _ quis saber num fio de
voz avançando até ele, mas afastou-se indo para o outro lado do quarto. _ vai
me dizer o que está havendo, ou simplesmente vai me mandar embora?
Seus olhos me cortaram com dois
lasers.
_ Você quer conversar? _ seu tom
enganosamente calmo me deu calafrios. _ então me diga: você sempre chora quando
goza com seu amante? Ou é só comigo?
_ O-o que está dizendo? _ cambaleei
sentando-me na poltrona mais próxima. _ isso é alguma brincadeira?
_ Infelizmente não. _ ele riu sem
humor. _ estou falando de Mark Springs, seu amante! _ gritou pegando o pacote,
jogando em cima de mim. _ achou mesmo que uma vadiazinha como você poderia me
enganar? Você manteve-me bem entretido é verdade. _ deu um sorriso de zombaria.
_ mas achou mesmo que eu não sabia quem era desde o início? Que aquele verme
havia infiltrado a vadia dele na minha empresa, na minha cama para me roubar um
negócio de milhões de dólares?
Levei a mão à boca ao ver a última
foto. Pelo ângulo que foi tirada dava a impressão de que eu e Mark nos
beijávamos na boca apaixonadamente. As fotos pareciam ter sido manipuladas.
Deus! Lembro-me desse dia. Foi no início da semana quando minha mãe passou
muito mal e liguei para Mark. Ele foi minha casa e quando nos despedimos na
porta ele me abraçou e beijou no rosto. Eu estava chorando e o abracei também,
agradecendo o apoio que me ofereceu. Foi só isso que aconteceu, mas a foto
distorcia tudo. Aquilo era nojento, pensei sentindo uma nova onda de náusea.
Mark era meu irmão.
_ Ele não é meu amante. _ afirmei
com voz trêmula. _ ele é... Ele é... _ calei-me, pois não podia dizer a verdade
ainda. Mark estava certo. A imprensa cairia em cima de mim e de minha mãe como
abutres. Minha mãe precisa de repouso.
_ Não perca seu tempo. As fotos
falam por si só. _ me cortou mordaz. _
que espécie de ordinária é você? Santa Mãe! Entregou-me a virgindade para me
roubar!
_ Não foi nada disso. E-eu te amo.
Por favor, acredite em mim. _ gaguejei começando a ir até ele, mas as palavras
que Jay disse a seguir me fizeram parar.
_ Não me importa. Nunca importou.
Você foi apenas um Cavalo de Tróia
que eu decidi montar. _ despejou, seus olhos me diziam que queria me ferir
profundamente. Ele estava conseguindo. _ poderia ter acabado com isso antes,
mas devo admitir que você foi gostoso comer você. _ deu um sorriso cínico. _
sempre tão disposta... Ávida para me satisfazer na cama. Tão submissa. Não pode
culpar um homem por querer aproveitar ao máximo o que lhe é dado. Agora o sabor
da novidade se foi, querida. Mas estou curioso. Como fazia para se encontrar
com ele? Quando, se esteve a maior parte do tempo na minha cama gemendo,
chorando de prazer e sussurrando que me amava? Diga-me! _ berrou ensandecido. _
Ele sabe o quanto sentiu prazer sendo minha vadia? Que me deixou fazer tudo com
você? Que a fodi de todas as formas possíveis?
Permaneci imóvel assimilando tantos
golpes de uma vez só. Então ele suspeitou de mim desde o início e me seduziu
fria e calculadamente? Foi isso que ele acabou de dizer sem o menor remorso?
Minha visão turvou pelas lágrimas e meu coração parecia estar sendo arrancado
do peito. Uma dor estranha e nova se instalando em seu lugar. Uma dor que me
fez quase vomitar sobre o tapete, mas consegui conter a tempo. Estúpida!
Estúpida! Recriminei-me. Agora tudo fazia sentido. O todo poderoso Jayden
Samuel King jamais se interessaria por mim, uma simples estagiária. E que
história é essa de meu irmão estar disputando um negócio milionário com ele?
Deus! Todas aquelas perguntas que Mark fazia sobre meu trabalho, sobre a
empresa. Oh, não! Torço para não ser verdade, mas uma suspeita começou a se
instalar em mim fazendo a dor que já era enorme tornar-se insuportável. Fui
traída, brutalmente traída.
_Seja rápida. _ ele disse seco se
dirigindo ao banheiro. _ ah! Já ia esquecendo._ voltou-se da porta. _ diga a
seu amante que o tiro saiu pela culatra, duplamente. Eu venci. Tive o melhor
sexo e o negócio que ele tanto queria, agora é oficialmente meu. _ virou-se de
novo batendo a porta do banheiro com força. Nos primeiros momentos ainda tentei
assimilar tudo. Não quis acreditar que aquilo de fato estava acontecendo. Fitei
a porta fechada. Jay, o homem que havia transformado meu mundo, que havia se
tornado meu mundo estava me colocando para fora de sua vida. Meu corpo começou
a tremer violentamente e senti tonturas e náuseas de novo, mas me obriguei a
pegar minhas roupas e vesti-las o mais rápido possível. As lágrimas caíam em
abundância agora. Por mais que tentasse não consegui conter os soluços. Peguei
minha mochila que tinha preparado para o fim de semana e dei uma última olhada
na porta ainda cerrada, nos separando. Mais lágrimas desceram, mas dessa vez
elas vieram junto com uma determinação: o todo poderoso Jayden King jamais me
veria de novo.
[1] O Rio Tâmisa (em inglês: River Thames) é um rio do sul da Inglaterra que banha Oxford e Londres e desagua no mar do Norte.
[2] Distrito localizado na parte
oeste de Londres.
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