sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Príncipe da Perdição - Capítulo 03

CAPÍTULO TRÊS
Jayden
Os grandes olhos azuis alargaram mais quando chegamos ao heliponto no topo da King’s. Meu piloto nos aguardava. Eu o dispensei. Queria me pavonear para ela. Eu sei. Era um comportamento tipicamente adolescente, no entanto, não consegui evitar.
Nossas mãos ainda estavam unidas. Não a soltei mais desde quando saímos do meu escritório e pegamos o elevador, um silêncio carregado de excitação e expectativas tomou conta de nós. Ela deu-me um sorriso brilhante quando a ajudei acomodar-se no assento destinado ao copiloto, prendendo-lhe o cinto de segurança. Nossos olhares se prenderam por instante. Havia um mundo de perguntas no fundo das piscinas azuis, mas lá também estava tudo que eu precisava saber. Ela me quer. Definitivamente me quer. Usei outro de meus sorrisos charmosos. Eu disse que o usava raras vezes não foi? Isso era verdade. Era, porque tenho lançado mão dele quase sem perceber quando estou com ela. Dei a volta e assumi meu lugar. Pilotar é uma das minhas paixões, mas hoje meu sangue borbulhava e uma alegria estranha tomou-me quando fiz a aeronave ganhar o céu de Londres. Meu prédio ficava às margens do Rio Tâmisa[1] e logo estávamos sobrevoando-o, segui por cima das águas meio turbulentas. O sol era apenas uma fresta no horizonte. O manto noturno começava a cair e as luzes da metrópole já se espalhavam em pequenos pontilhados lá embaixo. A leste nuvens carregadas anunciavam um possível temporal para mais tarde. Sobrevoamos a ponte Westminster. Cassie deu um suspiro maravilhado. Desviei o olhar rapidamente em sua direção. Seus olhos catalogavam tudo como se estivesse num parque de diversões. Perguntei-me pela milésima vez o que havia nessa garota tímida que tanto me fascinava. Ela me intrigava. De um jeito bom. De um jeito muito bom e novo.
Já havia escurecido completamente quando aterrissamos na área aberta do jardim da minha casa em Chelsea.[2] A ajudei descer. Sua pequena mão tremia levemente quando tocou a minha. Deixei seu corpo deslizar no meu descaradamente. Quase gemi ao sentir o calor da sua pele através do vestido fino. Meu pau esteve duro todo o trajeto. Quero que sinta o quanto estou maluco por ela. Cada vez que suspirava. Cada vez que falava, seu timbre rouco, doce, o bastardo impaciente se sacudia ganancioso, antecipando, desejando estar logo dentro dela, mas era preciso ir com calma. Antecipação, expectativa e negação são três das regras de ouro do estilo BDSM. Não abro mão disso com minhas submissas. A espera, o jogo de sedução. A emoção de caçar, cercar a presa. Brincar com ela antes devorá-la, varrê-la do seu chão completamente é algo que aprecio. Mas Cassandra Miller está testando todos os meus limites e regras. Nunca desejei tão ferozmente uma mulher. Nunca deixei de pegar o que quero e isso está acontecendo com ela. Estava, corrigi. De volta ao plano inicial. Aquele em que ela cai de joelhos a meus pés e chupa o meu pau quando e onde eu mandar.
Meu braço foi ao redor da sua cintura, colando seu corpo macio e gostoso no meu. Minha mão deslizou atrevida até o meio de sua fenda da bundinha firme. Ela levantou os olhos para mim, seu rosto um lindo tom de vermelho, os olhos azuis de feiticeira anuviados de tesão. Arfou quando sentiu meu pau duro no seu ventre. Prendi seu olhar e abaixei minha cabeça lentamente. Sua respiração travou quando lambi seu lábio superior. Um som suplicante saindo do fundo da sua garganta. Ventava forte. As nuvens carregadas no leste nos acompanharam até o oeste. Minha vontade de mergulhar na sua boquinha linda era quase incontrolável. Quase. Obriguei-me a descer meus lábios pelo maxilar indo preguiçosamente pelo pescoço. Beijei e mordi sem muita pressão. Seu corpo vibrou violentamente em meus braços e ela gemeu alto. Um som enlouquecedor de entrega e luxúria. Me afastei um tanto brusco. Ela me fitou confusa. Os grandes olhos me dando a certeza de que a partir de hoje seria minha. Abri um riso conhecedor, safado, meus olhos dizendo a ela coisas muito, muito perversas. Seu rosto se desviou para o lado, buscando obviamente uma fuga.
_ Essa é a sua casa, não é? _ perguntou, seu olhar indo direto para a moderna construção de três andares do nosso lado direito a uns mil metros. _ por que me trouxe para sua casa?
_ Sim, é. Olhe para mim, Cassie. _ toquei seu maxilar e virei suavemente.  _ eu tenho uma proposta para você. _ murmurei. _ e eu quero muito que aceite. Na verdade, eu preciso que aceite. Eu não tenho pensado em outra coisa deixe que a vi a primeira vez há duas semanas. _ sua boquinha se entreabriu e sua língua passou nervosa pelos lábios. Arquejou. Ela sabia por que estava aqui. Não era tão ingênua. O que não sabia ainda era a complexidade da minha proposta. Os grandes olhos tornaram-se curiosos, assustados, mas indiscutivelmente excitados. _ venha comigo. _ meu tom foi decisivo e tomei sua mão de novo. Ela nada disse, apenas se deixou ser guiada por mim. Tomei a passarela de concreto que dava para a casa da piscina. Abri a porta e dei-lhe passagem. Ela entrou com passos hesitantes. Seu olhar correndo pelo ambiente, ainda tentando regularizar a respiração. Fui até o balcão de mármore do bar, contornando-o. _ bebe alguma coisa?
_ Água, por favor. _ disse numa voz contida, parou no meio da sala abraçando o próprio corpo.
_ Você não bebe? _ meus olhos deslizaram esfomeados pela sua figura. Ela era linda, mas parecia não se dar conta e isso a tornava mais encantadora para mim. Detesto mulheres exibicionistas. Ela tinha boa altura. Um porte elegante. Seus cabelos hoje estavam presos numa trança que pendia até o meio das costas estreitas. Parecia uma colegial. Muito jovem. Se eu fosse decente a deixaria ir, mas não sou. Sou um predador. Ela é a presa. A refeição da qual já me privei por tempo demais. Geralmente vou pra cima e pego o que quero, mas ela me refreou, me fez ter crise de consciência. Coisa que raramente tenho. Ok. Nunca tenho. Era hora de pegar o controle de volta.
_ Raramente bebo. _ informou, seu tom apreensivo.
_ Me acompanhe em uma taça de vinho. _ meu tom foi incisivo, dominante. Seus olhos se alargaram incertos, mas assentiu levemente com a cabeça. _ só uma. _ abri a garrafa de vinho e servi duas taças. Andei devagar até ela, parada no meio de espaço, parecendo acuada e muito mais jovem do que seus vinte e um anos. Seus dedos estavam brancos pela força com que segurava a alça da bolsa que trazia nas mãos.
_ O-obrigada. _ gaguejou aceitando a taça, nossos dedos se tocando fugazmente, mas nem por isso o contato foi menos eletrizante. Já percebi que gagueja quando está nervosa e isso acontece a maior parte do tempo quando está perto de mim. Acho encantador. Merda! Tudo nela é encantador.
_ Relaxe, Cassie. _ sussurrei tomando um pequeno gole do meu vinho. Ela fez o mesmo. _ quer se sentar um pouco? _ apontei para o estofado negro em forma de L no canto da sala. De repente um clarão iluminou todo o ambiente e logo depois um estrondo horrendo encheu nossos ouvidos. Então pingos grossos bateram no telhado. A tempestade havia chegado lá fora... E aqui dentro também. Meus olhos queimaram nela por sobre a borda da taça. Ela resfolegou e afastou-se começando a andar devagar pelo ambiente. Deixou a bolsa sobre o sofá e seu olhar recaiu sobre o piano no canto oposto do estofado e seu rosto se iluminou.
_ Você toca? _ murmurou já indo em direção ao instrumento. A acompanhei me deliciando com a visão da bundinha gostosa movendo-se no balançar suave de seus quadris. Meu pau se contorceu, babando nas calças. Sufoquei um gemido. Eu tive muitas fantasias com ela aqui, no meu território. No meu mundo. Já a havia fodido em todos os cantos desse lugar em meus pensamentos. Sobre o piano era a fantasia que mais se repetia. Era curioso que tenha se dirigido inconscientemente para lá. Seus dedos finos e longos de unhas curtas e bem cuidadas deslizaram pelas teclas, o som concorreu com o barulho da chuva torrencial que caía agora.
_ Não sei se o que faço pode ser chamado de tocar. _ torci os lábios desdenhando de mim mesmo. Ela sorriu. Um riso misterioso. Um misto de sensualidade e inocência. Santa Mãe! Ela vai me matar.
_ Posso? _ indicou o piano com a cabeça.
_ Fique à vontade, anjo. _ sussurrei, seus olhos brilharam e seu rosto ficou rosado pela forma como a chamei. Ela tomou um gole considerável do seu vinho, obviamente para ganhar mais coragem e sentou-se no banco, apoiando a taça a seu lado. Fui até a sua frente e me inclinei levemente sobre o tampo do piano. Olhou-me, olhou a chuva através das paredes de vidro à nossa volta e fez aquela coisa de alongar os dedos que pianistas profissionais fazem. Então fechou os olhos e as primeiras notas soaram. Meus ouvidos não podiam acreditar. Ela era boa, muito boa, na verdade. Me inclinei mais. Era a música November Rain de Gun’s Roses. Eu ouço muito essa banda. E Cassandra Miller me tinha babando por ela, agora. Abobalhado, arrebatado.
When I look into your eyes (Quando eu olho em seus olhos)
I can see a love restrained (Eu vejo o amor restringido)
But darling when I hold you (Mas querida quando eu abraço você)
Don't you know I feel the same (Você não sabe eu sinto o mesmo)
'Cause nothing lasts forever (Porque nada dura para sempre)
And we both know hearts can change (E nós sabemos corações podem mudar)
And it's hard to hold a candle (E é dificil de segurar uma vela)
In the cold november rain (Na fria chuva de novembro)
_ Você gostou? _ sua voz era tímida de novo quando tocou a última nota e abriu os lindos olhos, cravando-os em mim. Enquanto tocava havia uma expressão sedutora, sensual em seu rosto. Seus lábios se entreabriram de uma forma provocante. Mas acho que era involuntário. Ela não tinha consciência disso. Contornei o piano, deixando minha taça sobre a tampa e fui até ela. Levantou-se prontamente, meu olhar a perfurava, impedindo-a de se mover. Seu peito subiu numa respiração rápida. _ você disse que eu o intriguei. _ murmurou nervosamente afastando-se, me virando as costas. _ você me intriga também. Às vezes me pergunto o que se passa em sua mente. _ acrescentou olhando-me por cima do ombro. Cobri o espaço que nos separava, parando bem próximo às suas costas. Minhas mãos tomaram a trança e comecei a desfazê-la suavemente. Ela deu um suspiro trêmulo, seu corpo sendo tomado por espasmos. Enfiei os dedos pelos cachos gloriosos e macios, espalhando-os em suas costas. Sorri. Uma risada baixa, perversa, carregada de significados. Havia chegado a hora. O dominador em mim estava emergindo com força total.
_ Ficaria chocada se entrasse na minha mente agora, meu anjo? _ sussurrei em sua orelha. Ela tremeu, um gemido baixo escapando de seus lábios. _ nesse momento estou pensando em como ficaria linda com uma coleira de submissa em seu pescoço. _ mordi o lóbulo delicadamente e minhas mãos subiram pelos seus braços numa carícia deliberadamente lenta. Cheguei a seu pescoço elegante e as fechei nele, me deleitando com a maciez de sua pele alva. Meu tesão por ela indo às alturas. Enfiei o nariz em seus cabelos. O cheiro de morangos vinha dali. _ e como ficaria perfeita algemada em minha cama, enquanto enterro meu pau em seu corpo, duro, profundo. E como vai gemer quando eu estiver comendo sua bunda deliciosa. _ gemeu com minhas palavras sujas. _ sou assim, Cassie. _ mordi sua orelha. Grunhiu. _ gosto de foder duro, bem duro. _ Minhas mãos desceram pela clavícula devagar até chegar ao topo dos seios. Ela arqueou as costas, pedindo-me silenciosamente para tocá-los. Sorri baixinho de novo e enchi as mãos neles, sentindo o peso, o tamanho perfeito. Rosnei e cavei meu pau em sua bunda. Ela gemeu. Um som de lamento. Um som absurdamente erótico que correu toda a minha coluna e foi se instalar no meu pau. _ eu quis fazer isso cada maldita vez que esteve perto de mim. _ mordi seu ombro com força, sentindo-a estremecer. Gritou alto. Desci uma mão pelo ventre reto parando a centímetros da sua pélvis. Ela rebolou timidamente, sutilmente. Avancei e tomei sua bocetinha quente, cavando com força entre suas coxas. _ estou louco, completamente louco para comer sua bocetinha virgem. _ Girei meu quadril, me esfregando mais em sua bunda. Porra! Ela era tão suave. Muito gostosa. Meu autocontrole estava por um fio. _ você é virgem, não é, Cassie?
_ Ahhh! Jay... S-sim, eu... _ choramingou. Massageei seu clitóris por cima das camadas de tecido. Os sons que faz me deixa ainda mais louco de tesão.
_ Você é a porra de uma provocadora do caralho! E o pior, nem se dá conta disso! _ grunhi em seu ouvido. _ seus olhos me chamam para te foder o tempo todo. Sabia disso? _ parei a carícia e a girei nos braços. Seus olhos anuviados me fitaram assustados. E estava tudo lá. _ tem ideia de quantas vezes me masturbei no escritório para me impedir de te jogar em cima da mesa e meter meu pau até o cabo em sua boceta virgem? Você é minha desde o primeiro momento em que nos esbarramos. _ murmurei em sua boca, chupei seu lábio inferior. _ vou nos tirar dessa porra de espera. Vou devorar cada centímetro de você hoje. _ minhas mãos entranharam em seus cabelos da nuca e puxei bruscamente, mantendo-a imóvel. Ela lamentou de novo. _ Mas em troca quero sua submissão total e completa a mim. Só a mim. Acha que consegue? Ser minha e somente minha? _ seus olhos eram enormes agora. Molhou os lábios. _ responda! Vai dar sua boceta, seu cuzinho e boca só para mim?
_ V-você vai me beijar? _ gargalhei. Era só essa a preocupação dela?
_ Verdade que diante de tudo que falei sobre minhas preferências sexuais, seu único medo é de eu não beijá-la? _ injetei meu olhar duro no dela. A fera dentro de mim estava arrebentando as grades para sair. _ você quer me beijar? Hum? Diga-me. Tem imaginado isso? Tem imaginado, sonhado com o meu gosto como tenho sonhado com o seu? _ rosnei em sua boca. Resfolegou, suas mãos espalmadas no meu peito. _ não vou simplesmente beijá-la, Cassie. Vou comer sua boca. De todas as formas. _ cavei a outra mão em sua bunda, alinhando sua boceta no meu pau. Deslizei os dedos pela racha do seu traseiro, o dedo médio fazendo pressão para cima e para baixo. Gemi. Ela gemeu também, os lábios trêmulos, ansiosos, convidativos, esperando por mim. Abri um riso lascivo e finalmente mergulhei neles. Fez o som suplicante de novo. Porra! Provocadora do caralho! Minha língua invadiu sua boca sem qualquer pudor e buscou a dela com urgência. Veio tímida no começo, mas depois suas mãos ganharam vida passeando pelo meu peito e ombros. Grunhi com seu toque suave. Puxei mais seus cabelos dobrando sua cabeça para saquear sua boca, tomar tudo. Eu estava fodendo sua boca agora. Um beijo indecente, molhado. Chupei sua língua macia, mordi seus lábios juntos. Grunhimos e incendiamos juntos. Eu já sabia que seria explosivo, mas isso era muito além do que meu cérebro conseguiu imaginar. Ela era o céu. Meu quadril simulava o ato sexual em sua boceta quente. O atrito gostoso dos nossos sexos era perfeito. Beijei-a mais duro e ela deu tudo para mim. Deixou-me comer sua boca como se o mundo fosse acabar. Me perdi nela. No momento. Minha boca faminta não queria parar de beijá-la, mas ela estava lutando por ar. Obriguei-me a arrancar os lábios dos seus. Ela era mesmo a merda do pacote completo! Nunca um beijo me abalou tanto. Nossos olhos se abriram e travaram. Nossas bocas arfando uma na outra. Uma energia louca, primitiva havia tomado conta do ambiente e ela emanava de nós. A tímida Cassandra Miller era a porra de uma deusa sexy. Seus olhos estavam turvos de tesão. Me fazendo o maldito pedido. Levantei-a nos braços e me dirigi para o outro cômodo. A porta ficava estrategicamente disfarçada por uma estante cheia de livros.
Depositei-a no chão ao lado da cama de quatro colunas no centro do quarto. Seus olhos vaguearam curiosos pelo ambiente e ficaram arregalados à medida que via todos os apetrechos. Os chicotes, algemas de vários formatos sobre um aparador, vibradores de vários tamanhos. A cruz de Santo André. Mordeu o lábio visivelmente nervosa, temerosa.
_ Tire o vestido. Quero ver o corpo que tem invadido meus sonhos. _ minha voz foi baixa, mas inflexível. Meus olhos ordenando mais que as palavras e ela abaixou o olhar, corando encantadoramente. _ tire, Cassie. Mostre-se para mim. _ acrescentei e fui até o bar. Me servi de uma dose de uísque. Eu precisava estar no controle e os grandes olhos azuis mexiam demais comigo.  Fui até o sistema de som e procurei algo apropriado. A chuva ainda caía barulhenta no telhado. Selecionei The Doors, gosto dos caras das antigas. Rock clássico. Os acordes de Riders on the storn começaram e me virei para ela. O ar foi drenado dos meus pulmões. Ela estava lá, nua, completamente nua, as mãos juntas na frente do corpo alvo. A pele era branca e leitosa. Meu olhar desceu faminto sobre seu corpo esguio. O pescoço elegante me fez ter ideias perversas. Os peitos eram cheios e firmes com auréolas rosadas, mamilos bem pronunciados, eriçados. Fui descendo apreciando cada centímetro de sua barriguinha lisa. Meu copo parou a caminho da boca quando vi a boceta de lábios inchados e pelos ruivos. Porra! Ela não estava mentindo. Era uma ruiva verdadeira. Não consegui conter um gemido baixo. Os pelos estavam bem aparados como era minha preferência. Minha boca salivou. Amo pelos pubianos ruivos. Adoro lambuzá-los com meu esperma. Não farei isso com ela hoje, no entanto. Ela precisa começar a usar contraceptivos, porque eu definitivamente vou gozar muito neles. Tomei o restante da bebida num só gole e fui até ela lentamente. Circulei-a devagar atento a todos os detalhes do corpo perfeito. _ olhe para mim, Cassie. _ ordenei. Os malditos olhos azuis me fitaram e eu quase me perdi de novo. Quase. _ você é linda. _ toquei seus lábios passando meu polegar por eles. Ela os entreabriu. Seus olhos tão ávidos por mim quanto os meus por ela. _ vá para a cama. Deite-se e espalhe bem as pernas. _ obedeceu prontamente. Deitou-se e espalhou as coxas. _ mais. Quero ver sua bocetinha virgem. _ gemeu e espalhou as coxas mais amplas. Fui até as algemas e escolhi uma revestida de veludo. Era sua iniciação. Não quero machuca-la. Ela precisa descobrir seus limites primeiro. Seus olhos entraram em pânico quando viu o que tinha nas mãos.
_ Jay... _ sua voz foi apenas um fio.
_ Shhh. Relaxe. _ meu tom foi mais suave do que eu queria, mas era necessário, por enquanto. _ não vou machuca-la, meu anjo. _ me abaixei sobre os lençóis negros de seda egípcia e deslizei as costas da mão na lateral do seu seio direito. Seu corpo arrepiou-se. Inclinei-me mais e abocanhei o mamilo túrgido, rolando-o delicadamente entre os dentes. Choramingou juntando as coxas. Dei uma palmada forte em sua nádega. Gritou. _ se fechar as pernas de novo vou algemar seus tornozelos também, entendeu, Cassie? _ meu tom foi duro, eu estava por um fio. Meu pau louco para se enterrar logo nela, mas aqui sou eu quem manda. Ela vai entender isso. Vai entender bem rápido. Sorri perversamente e chupei o mamilo duro. Ela gemeu alto, mas não tentou fechar as pernas de novo. _ boa menina. _ sussurrei e beijei suavemente em seus lábios. _ abra os braços. Vou algemá-la nas colunas. _ Ela não discutiu e estendeu os braços.
Fechei a segunda algema e fui devagar até os pés da cama. A visão era exatamente como tinha fantasiado. Os gloriosos cabelos ruivos contrastando com o escuro das almofadas. Comecei a despir-me com gestos lentos. Levantou a cabeça e seus olhos pousaram em mim gananciosos. Terminei de abrir o último botão da camisa e a puxei pelos braços. Sua respiração travou quando viu as tatuagens. Os grandes olhos azuis vaguearam preguiçosamente pelo meu abdome. Abri um riso arrogante. Eu tenho um pacote de oito, graças ao treino de boxe, três vezes por semana. Levei as mãos ao cinto e o arranquei de uma vez jogando-o na cama. Eu o usaria mais tarde. Desci minhas calças e cueca tudo junto e um som de engasgo veio da garganta de Cassie. Meu riso arrogante se ampliou. Eu sou grande e grosso. Meus olhos queimaram nos dela. Fui até a gaveta do aparador e peguei uma venda vermelha. Essa comprei para ela. Reforcei meu arsenal para recebê-la. Mesmo tendo crises de consciência no fundo eu sabia que nunca a deixaria ir sem gastar toda essa tara que despertou em mim. Arquejou quando subi de joelhos na cama. Seus olhos tinham um quê de vulnerabilidade. Eles me chamavam. Não resisti e arrastei meu corpo sobre o dela, suas coxas me acolhendo abertas. Gemi quando meu corpo grande e musculoso cobriu o dela tão delicado. Minhas unhas desceram pelos seus braços com pressão, mas sem arranhar. Ela gemeu alto.
_ Hoje serei mais suave, anjo. _ sussurrei, mordiscando seu maxilar, meus olhos buscando os dela. Enfiei minhas mãos em sua nuca e puxei seu rosto a centímetros do meu. _ não quero te machucar, mas depois será fodida sem dó, sem trégua. Aqui nesse quarto sou eu quem manda. _ puxei mais seus cabelos e rosnei perto de sua boca. _ sou seu mestre e você é minha escrava. Vai obedecer. Vai me dar prazer de todas as formas e terá prazer de todas as formas também. _ suavizei meu tom no final e a beijei. Um beijo suave no início, mas sua língua provocou a minha lambendo-a. Rosnei e a beijei duro. Devorei sua boca, chupei, lambi, mordi. E eu não queria larga-la de novo. Porra! Tenho vinte e oito anos! Já tive muitas submissas aqui nesse quarto. Não sou nenhum novato! Mas essa garota está me afetando em um nível que nenhuma outra conseguiu. Meu pau nunca esteve tão ensandecido para comer uma boceta. Separei nossas bocas rudemente. Ela resfolegou, seus olhos me dizendo que está tão afetada por essa porra quanto eu. Tratei de vendá-la o mais rápido possível para fugir daquela expressão que parecia ver dentro de mim, como eu estava me sentindo sobre ela.
Afastei-me de novo e fui até o bar. Tomei mais uma dose pequena de uísque. Minhas mãos tremiam. Porra! Meu corpo todo tremia. Estava parecendo um maldito pirralho na sua primeira vez. Eu preciso do meu controle de volta. Tomei uma respiração profunda e virei o último gole. Voltei devagar, parando para pegar os preservativos na gaveta do aparador. Meus olhos mais encantados, fascinados como nunca estiveram em toda a minha vida. Ela era linda. Muito mais linda do que tinha imaginado. Suas coxas continuavam abertas. Seu creme estava escorrendo entre os lábios. Os pelos ruivos brilhando nas bordas. Meu pau babou pre sêmen. Avancei sobre a cama de novo. Sua respiração alterou quando sentiu minha presença.
_ Tem ideia do quanto está linda aí? Pronta para mim. _ sussurrei, pairando sobre o corpo delicioso de Cassie. Seus lábios entreabriram, mais inchados do nosso beijo duro. Por alguns instantes apenas bebi a visão, embevecido. Ela parecia agitada, receosa. _ vai ser gostoso, meu anjo, prometo. _ murmurei e minha boca desceu sobre seu pescoço, beijando, lambendo, chupando. Mordi seu ombro com força e ela arqueou as costas, ofegante. Sorri baixinho e continuei meu caminho pela clavícula, parando nos peitos deliciosos. Os juntei com as mãos e lambi lentamente os mamilos. Suas costas arquearam saindo completamente do colchão, sendo contida apenas pelas algemas e ela soltou a porra do gemido de novo. Aquele que tira meu controle. Chupei duro, tomando as auréolas na boca. Deslizei uma das mãos pelas laterais do corpo esguio, estremeceu. Passeei vagarosamente pela barriguinha lisa, deliciando-me com a maciez, descendo até chegar à sua bocetinha linda. Linda e virgem. Ela seria meu santuário por muito tempo, porque esse nível de desejo não vai embora rápido e eu vou apreciar até o último momento. Vou gastar, derramar até a última gota do meu tesão por ela. Gemi em seus peitos quando meus dedos tocaram a umidade entre os lábios de sua boceta. Dei um tapa de mão aberta pegando o clitóris e ela gritou alto, muito alto. Sorri perversamente e minha boca desceu beijando, lambendo, mordendo a carne branca. Ela fazia um contraste sexy pra caralho com meu corpo moreno e os lençóis. Pequenos gemidos ainda escapavam da sua boca, pelo susto, pela dor, mas também pelo prazer que veio depois. Mordi forte em seu ventre. Ela ficaria marcada. Já havia chupões em toda a barriguinha linda. Seu tom de pele vai me enlouquecer. Ela viverá marcada.  Desci mais e me posicionei cara a cara com minha tara: uma boceta ruiva. Soprei suavemente em seu clitóris e ela se contorceu. Seu corpo arrepiando-se. Ela já estava muito excitada. É uma sub nata. Todo o ritual a deixou na borda. Desci mais o olhar e meu pau se sacudiu quando vi seu cuzinho rosado, todo melado. Eu a foderia ali também. Amo sexo anal. Ela vai me dar tudo. Absolutamente tudo. Minhas duas mãos abriram os lábios e enfiei o nariz em sua vulva. Porra! Ela cheira divinamente.
_ Ohhh! Jay... Oh, meu Deus!_ balbuciou, estremecendo, seus quadris levantando. Dei outra palmada do outro lado.
_ Fique quieta! Vou comer sua boceta com minha boca primeiro. Você disse a verdade. É ruiva aqui em baixo e isso te deixa em apuros. _ sorri pecaminoso, sacana. _ realmente em apuros, escrava, porque não vou sair de cima de você. Vou querer gozar, lambuzar seus pelos ruivos com a minha porra o tempo todo. Ouviu? _ ela gemeu. Lambi seu clitóris devagar, circulando-o preguiçosamente. Sua respiração travou. Enfiei minhas mãos pelas suas nádegas e a trouxe para mim. Bebi todo o seu creme como se estivesse morrendo de sede. E eu estava de fato. Realmente estava. Mordi seus lábios. Gritou de susto e prazer. Olhei para cima. Ela mordia os lábios. _ já me imaginou fazendo isso? Hum? Pensa em mim quando está no seu quarto, na sua cama? Responda, porra!
_ Deus! S-sim. _ choramingou. Seu rosto vermelho. Sorri satisfeito. Ela era uma coisinha linda e tímida.
_ Boa menina. _ deslizei meus dedos suavemente para cima e para baixo em seus lábios e sem aviso meti dois dedos. Seu canal apertado era escaldante, me sugando. Uivei e desci minha boca sobre sua boceta de novo. Lambi, chupei, mordisquei com vontade, enquanto meus dedos a fodiam com força.
_ Ahhhh! Jay... Oh! _ balbuciou, continuei comendo-a com golpes fortes e chupando seu clitóris inchado, até que estava se contorcendo e seu corpo se arrepiando, sua respiração alterou-se ruidosamente e ela gritou alto e gozou, seus líquidos jorrando direto na minha língua. Tomei tudo. Ela tinha a porra do gosto mais delicioso que já provei. Meu pau nem esteve dentro dela ainda e já sou a merda de um viciado! Gemidos mais baixos continuaram escapando de seus lábios. Lambi-a lentamente e recomecei, excitando-a de novo. Minhas mãos passearam pela barriguinha lisa e subiram para os peitos lindos. Os amassei suavemente, brincando com os mamilos. Não demorou muito estava arfando de novo. Levei um dedo até seu ânus e o circulei lentamente, sem tocar no centro, só deixando-a em suspenso. Ela ronronou quando chupei bem suave seu clitóris e fui metendo o dedo em seu rabinho.
_ Relaxe, Cassie. Isso... Me deixe entrar. Vou comer você aqui também, sempre que eu quiser. Adoro foder um cu. _ minha voz saiu grossa, rude de tesão. Eu estava no meu limite quase gozando, passando vergonha como um adolescente, mas eu precisava mostrar quem estava no controle. Ela relaxou e meu dedo entrou todo, rasgando seu canal estreito. Rugi. Eu vou amar o rabinho virgem dela. _ vai tomar meu pau ainda hoje nesse rabo apertado. Vou gozar nele sem preservativo. Quero encher você da minha porra. Marca-la como minha. _ Ela soltou o gemido esfomeado, suplicante que estava se tornando familiar para mim. Sorri. Puxei meu dedo e deu mais uma lambida em toda a sua boceta, seus líquidos já se derramavam de novo por entre os lábios. Eu não podia adiar mais, me privar da sua boceta. Da sua tão desejada e esperada boceta. Peguei um preservativo e o abri com os dentes. Seu corpo ficou em alerta quando ouviu o barulho do lacre se abrindo. Sorri e vesti meu pau em tempo recorde. Rastejei, me acomodando em cima do corpo macio. Gemi. Ela gemeu. Peguei meu pau pela base e passei a cabeça gorda lentamente pela sua racha melada, me lambuzando em seu creme. Ela arfou. Os lábios entreabertos em expectativa. Ela era mesmo a porra de uma deusa sexy! Tive que refrear a fera em mim, porque queria desesperadamente me afundar nela em uma única estocada forte, dura como gosto. Me apoiei no outro braço e olhei sua boceta. Fui afundando devagar, mas firme. _ shhhh, relaxe. Assim... Abra essa bocetinha virgem para mim... _ gani e girei o quadril, recuei tirando quase tudo e voltei de novo, entrando numa estocada firme até o fundo. _ahhhhh! Porra! Que boceta gostosa! Quentinha e apertadinha. _ rosnei, cerrando os dentes. Eu estava louco para fodê-la bem duro, mas teria que esperar para a próxima vez.
_ Ohhh! Deus! Jay...Aiii..._ miou, sua respiração suspensa pela invasão. _ você é muito grande... _ gemeu. Sorri e a beijei suavemente nos lábios.
_ Relaxe, anjo. _ murmurei em sua orelha, lambendo-a. Dei-lhe tempo para se ajustar e puxei num movimento lento de quadril. Deixei só a ponta e meti de volta, assoviando de prazer. Dessa vez, meti mais fundo. Beijei e chupei seu pescoço, enquanto meu pau entrava nela devagar, bem devagar. Ela relaxou. Senti sua bocetinha me aceitar. Sorri safado e tomei sua boca num beijo lascivo. Me recebeu ávida. Minhas mãos foram por baixo de suas costas e a puxei pelos ombros. Passei a comê-la com golpes mais fortes. Ela fez o som de lamento que era a minha perdição e suas pernas vieram ao meu redor me abraçando. Meu pau se alojou em seu útero. Rosnei em sua boca e puxei tudo. Ela gritou quando bati de volta numa estocada dura. _ você é minha, Cassie? Você é toda minha e só minha? _ minha voz era dura de tesão. _ responda, escrava!
_ Jay... Ohhhh! _ choramingou quando dei outro golpe bem mais duro que o outro. _ Oh! Meu Deus! Sim... _ gemeu no final.
_ Sim, você é minha. Minha escrava gostosa! Porra! Muito gostosa... _ uivei metendo sem dó em seu canalzinho apertado e escaldante. Minhas mãos a puxavam, trazendo-a para tomar meu pau profundamente. Abaixei a boca sobre a dela de novo e me permiti desfrutar de seu beijo. Hoje, só por hoje serei quase baunilha.  Empurrei todo o resto para o fundo da mente e comi sua boceta como se tivesse ficado sem sexo por um ano. Meti e meti por um tempo que fugiu ao meu controle. Tudo que eu sabia era que não queria gozar logo, mas a tempestade se formando dentro de mim era parecida com a de lá de fora. Girei meu quadril lentamente duas vezes, a respiração dela ficou presa na garganta, seu corpo suspenso, no terceiro giro ela quebrou gozando, sua vulva vibrando em torno do meu pau. Soltou soluços entrecortados, seu corpo delicado convulsionando num orgasmo intenso. Porra! Ela chorou de prazer. Eu nunca tinha visto nada igual. Não pude evitar meu ego ir às alturas. Continuei beijando-a, fodendo sua boca e boceta com ferocidade. Os sons dos nossos corpos se chocando soando acima do barulho da chuva. Minha pélvis se colando completamente, brutalmente na dela. _ isso, que gostoso essa bocetinha virgem sugando todo o meu pau! Toma tudo até o cabo, porra! Toma tudo, gostosa do caralho! _ rosnei, sentindo minhas bolas se eletrizarem, encolherem, meu pau inchou e eu arranquei minha boca da dela, soltando um rugido gutural, animalesco e esporrei em sua boceta. _ ahhhhhhhhhhh! Santa Mãe! Cassie... Anjo... _ gozei e gozei sendo tomado por tremores violentos. Porra! Esse foi muito foda! Continuei metendo até derramar a última gota de sêmen na camisinha. Meu suor pingava, melando-a. Me esfreguei nela. Gemendo com a sensação do corpo gostoso e macio. Eu me enganei, ela não está em apuros. Eu estou em apuros, porque a srtª virgem foi o melhor sexo que tive em um longo, longo tempo. Na verdade não consigo me lembrar de quando gozei tão duro. Estamos os dois na merda! Não me agrada sentir esse tesão desenfreado por ela. Por mulher nenhuma na verdade. As mulheres sempre foram objetos para mim. Um meio para um fim. Gani e saí de dentro dela devagar. Gememos. Ela era um vulcão em erupção. Quem diria que a tímida Cassandra Miller poderia ser fodida tão duramente na sua primeira vez? A sua carinha de anjo com certeza enganava muito. Levantei-me e fui ao banheiro. Me livrei da camisinha e voltei. Ela estava na mesma posição visivelmente gasta. Sorri e fui até ela, livrei-a das algemas, massageei seus pulsos com firmeza. Ela ronronava como uma gatinha. Por último puxei a venda e meu coração trovejou no peito com a visão dos grandes olhos azuis ainda lacrimosos. Essa garota era muito perigosa para mim. Eu já ia me levantar de novo, mas ela segurou meu braço, um toque tão suave que parei na hora.
_ Eu o agradei? Digo...você... _ seu rosto ruborizou lindamente e tudo o mais sumiu da meu cérebro. Ela me ganhou completamente ali. Seus olhos incríveis, tão inocentes ainda derreteram algo dentro de mim e eu me estiquei ao lado dela e a puxei suavemente para mim.
_ Você nunca vai saber o quanto, meu anjo. _ murmurei e beijei seus cabelos. Franzi o cenho porque nunca em toda a minha vida fiquei de aconchego depois do sexo. Não demorou muito e sua respiração indicou que havia adormecido. Saí com cuidado do círculo dos braços delicados. Fiquei lá em pé do lado da cama olhando-a incapaz de entender que porra estava acontecendo comigo. Porque essa garota tem tanto poder sobre mim. Remexeu-se, suas coxas se abrindo um pouco e meu pau deu sinal de vida de novo quando vi sua bocetinha toda inchada da recente atividade. Havia algo parecido com sangue, deixando os pelo ruivos mais vermelhos. Voltei ao banheiro e molhei uma toalha. A limpei com cuidado para não acordá-la. Puxei o lençol sobre ela e voltei para tomar uma ducha.
Olhei pela janela do meu jato. Estive no Taiti a semana inteira. Mark Springs, aquele maldito asqueroso, queria me passar a perna na compra do resort. Eu estava de olho nesse negócio há seis meses. Só pensar nele me deixava de mal humor. Não bastava o infeliz ter infernizado minha vida enquanto estávamos na universidade? O almofadinha, filhinho de papai nunca engoliu o garoto saído das ruas que era melhor do que ele em tudo, inclusive com as garotas. O que era para ser uma birra de juventude, nos seguiu até a idade adulta. Eu o odeio. Nos odiamos. O piloto informou que estávamos aterrissando. Cassie... Meu lindo anjo ruivo. Sorri, expulsando o imbecil da minha mente, uma alegria tamanha invadindo-me. Uma saudade brutal dela, do seu cheiro, seus olhos azuis doces quando me olhava, seu corpo gostoso que me viciou desde a primeira noite. Hoje faz um mês. Exatamente um mês que tudo começou. Tentei ferozmente me resguardar. Não sentir nada além de prazer pelo sexo enlouquecedor, explosivo que compartilhamos, mas foi mais forte do que eu. Me apaixonei. A amo. Sei disso porque nunca senti nada nem remotamente parecido. Há duas semanas está praticamente morando comigo. Mas ela tem uma mãe doente que precisa de cuidados. Ela ainda não sabe que paguei todo o tratamento por um ano. Quero ver minha menina sorrindo, livre das preocupações financeiras que a atormentavam e eu no início não me importei em me inteirar. Carl foi quem me informou. Ele também mostrou-se preocupado com a natureza do meu envolvimento com Cassie. Carl é um dominador como eu. No passado, trocávamos as subs quando enjoávamos. É o mais próximo de um irmão que tenho.  
No entanto, com Cassie foi diferente desde o começo. Eu a quero para mim. Permanentemente. Entrei na limusine. Meu corpo já antecipando tudo que minha deusa sexy me deixaria fazer com ela. Cassie floresceu em meus braços. Seu lado sensual aflorou. Enlouquecia-me, fascinava-me. Na empresa quase ninguém sabia do nosso relacionamento, mas pegávamos fogo. Não conseguíamos ficar na mesma sala sem arrancar as roupas um do outro. Na manhã da nossa despedida no aeroporto ela disse pela primeira vez as famosas três palavras. Meu corpo gelou na hora, mas depois um torpor tomou conta de mim e eu sorri, puxando-a para mim. Beijei-a duro na frente da tripulação, como se não houvesse amanhã. Senti seu corpo relaxar contra o meu e entendi que estava com medo da minha reação.  Aquela imagem permaneceu comigo cada minuto nesses dias em que ficamos longe. Farei uma surpresa para ela. Vou rasgar o contrato que assinou e vamos começar de novo, só que agora a apresentarei como minha namorada. Nunca quis ou pensei nisso com outras, mas com ela parecia o certo a fazer. Eu a quero na minha vida. Não é algo passageiro. Como sei em apenas um mês? Eu apenas sinto. Já imagino os grandes olhos azuis se iluminando quando fizer a proposta. Quando disser que quero assumi-la publicamente. Meu telefone tocou tirando-me do meu momento maricas apaixonado. Era Carl, dizendo que tinha algo urgente para me mostrar. Seu tom parecia nervoso. Cerrei os dentes, gemi de frustração e pedi ao motorista para seguir para a King’s.
_ Não tenho muito tempo, Carl. _ disse seco permanecendo de pé junto à mesa. _ que informação importante é essa que pode atrapalhar a compra do resort no Taiti?
_ Certo. _ meu melhor amigo e sócio andou até sua pasta e tirou um envelope de dentro. _ Veja com seus próprios olhos. _ disse com um olhar de triunfo entregando-me o envelope.
Peguei o envelope receoso e irritado. Cada segundo que passava ali era mais tempo longe de Cassie. Meus olhos saltaram quando vi o conteúdo do pacote. Que porra era aquela? Cassie estava em todas as fotos ao lado de meu principal concorrente na compra do resort no Taiti. Aparecia abraçada à Mark Springs e sorrindo de forma inegavelmente íntima... Aquilo não podia ser verdade. Procurei a cadeira mais próxima e me sentei. Meu coração sangrou a cada foto que vi. Se houvesse alguma dúvida do que aquilo significava a última foto foi como uma faca afiada sendo cravada em meu peito. Cassie e Mark se beijavam na boca em frente a casa dela. Ela estava pendurada no pescoço do homem, de olhos fechados, totalmente entregue... Não contive um gemido agoniado.
_ O que diabos é isso? _ indaguei fulminando-o.
_ Todas as evidências levam a crer que a srtª Miller é uma espiã aqui dentro. _ ele afirmou com evidente satisfação. _ Mark springs obteve informações confidenciais sobre o funcionamento da King’s. Ele cobriu sua oferta para o resort do Taiti há exatamente uma hora. Acabei de ser informado.
Joguei todo o conteúdo no envelope novamente e o encarei sombrio.
_ Chame todos do departamento financeiro. _ rosnei livrando-se do paletó e arregaçando as mangas da camisa branca. _ Vamos cobrir a oferta dele imediatamente. Mark Spring’s vai lamentar profundamente ter atravessado o meu caminho. _ e a vadiazinha que me espera em casa também. Completei em pensamento. _ alguém mais sabe disso?_ quis saber apontando para o envelope.
_ Apenas eu. Quer que me livre dele? _ ofereceu solícito.
_ Não. Fez um ótimo serviço. Eu assumo daqui. _ garanti sentindo a fúria crescer a um nível quase insuportável. Eu quero matar os dois! Quero o sangue deles, porra!
Entrei na ampla sala da minha casa e fui direto para o bar, servi-me de uma generosa dose de uísque. Preciso de toda coragem para confrontar a vadia impostora que me aguarda no quarto. Havia dez ligações dela em meu celular que ignorei deliberadamente. Não tinha mais estômago para ouvir a voz sexy me chamando para a cama. Maldita! Praguejei baixinho bebendo todo o conteúdo do copo de uma vez. Subi os degraus da ampla escada de dois em dois. Ao chegar diante da porta do quarto detive-me por um momento fechando os olhos. Aquele pesadelo estava acontecendo mesmo? Respirei fundo e abri a porta devagar. O quarto estava iluminado apenas pelo abajur na cabeceira da cama. Ela estava lá... A visão do corpo alvo e curvilíneo coberto apenas por uma pequena calcinha vermelha me tirou o fôlego e os pensamentos fugiram do meu cérebro. Avancei lentamente até a cama meus olhos devorando-a contra a minha vontade. Meu pau se contorceu, louco para se enterrar nela. Odiei-me por ainda sentir-me assim. Ela me traiu, porra!
Cassandra
_ Olá. _ sussurrei me arrastando na cama até ele. _ você demorou. Senti tanto a sua falta. _ gemi espalmando o peito musculoso enlaçando-o pelo pescoço depositando um beijo em seus lábios. Ele esteve longe por uma semana. Apenas uma semana, mas quase morri de saudade. Jay permaneceu imóvel, o maxilar cerrado, parecia incomodado com algo.
_ Há algo errado? Por que está tão quieto? _ afastei-me para olhá-lo. Os olhos escuros estavam sem brilho, com uma expressão sombria. Um frio estranho tomou conta de mim. Ele me penetrou com os olhos negros por um longo momento como quisesse ver minha alma.
_ Jay, está me assustando. _ o toquei no rosto, sentindo-o estremecer com meu toque. Então ele piscou e abriu um sorriso sexy. No entanto, esse sorriso me lembrou do início do nosso relacionamento, quando me queria apenas como submissa. Era um riso charmoso, mas frio, sinistro. Não tive muito tempo para pensar sobre isso, pois me puxou pelos cabelos da nuca.
_ Não quero conversar anjo. _ seu tom foi baixo e tive a impressão de que o apelido carinhoso foi dito com certa ironia. Olhou-me de novo, os olhos escuros duros, mas com indisfarçável desejo e sua boca tomou a minha num beijo selvagem. As mãos grossas se apossaram de meu corpo com possessividade. Puxou-me pelas nádegas tirando-me da cama. Entrelacei as pernas em seu quadril, enquanto ele me pressionava contra o pênis enorme e duro.
_ Eu te amo, Jay. _ sussurrei, senti seu corpo enrijecer com minha declaração. _ ficar longe de você foi uma tortura, amor. _ suas mãos me apertaram mais quase ao ponto da dor e ele grunhiu, mas nada disse apenas me levou para o enorme e luxuoso banheiro depositando-me na bancada junto a pia. Com mãos impacientes rasgou a minha calcinha. Sua boca desceu brusca sugando meus seios com força enquanto separava minhas pernas com brutalidade. Gemeu introduzindo dois dedos dentro da minha vulva. Lambeu e mordeu meus seios descendo exigente pelo meu ventre. Arreganhou minhas coxas ao limite e abocanhou minha vagina. Mordeu, chupou, lambeu, rosnando como um animal. Introduziu mais um dedo e meteu fundo, estocando com força.
_ É isso que você quer, hum? _ sua voz profunda, dura reverberou no ambiente abafado. Sugou meu clitóris com força. Gritei de dor e prazer, enquanto seus dedos grossos me golpeavam impiedosos. O que havia com ele? Nem mesmo quando me levava no quarto de jogos, sentia essa fúria nele. _ vou comer a porra dessa boceta que você quer tanto me dar, escrava safada! _ rosnou e me virou fazendo-me debruçar sobre a bancada. Ouvi seu zíper sendo aberto e antes que pudesse sequer pensar estava se alinhando na minha vulva e empurrou em mim num golpe forte indo até o fundo. Gritei de novo. Ele era muito grande e grosso e sempre me dava tempo para me ajustar, parou um pouco e respirei ofegante. Então tirou tudo e bateu de volta numa arremetida ainda mais bruta que a primeira. Continuou me comendo sem trégua. Levantou minha perna direita sobre a bancada para dar maior acesso e continuou penetrando-me profundamente com movimentos furiosos. Nossos olhares se encontraram através do espelho. O meu, apesar de assustado era cheio de amor. O dele confuso, sombrio como nunca tinha visto. Deu outro rosnado e suas mãos apertaram meus quadris me mantendo imóvel para me foder num ritmo incansável. _ gosta disso? Gosta de ter meu pau rasgando essa boceta perfeita, viciante do caralho? _ seus olhos eram furiosos como suas estocadas. _ responda, escrava! Gosta disso, porra? _ Puxou-me os cabelos golpeando-me mais e mais _ toma meu pau! É isso que você quer, não é? _ levou uma mão para meu clitóris e o massageou suavemente. Um contraste com suas estocadas. Ele sabe exatamente onde e como me tocar. Não consegui evitar um gemido. Deu uma risada cruel o acelerou mais os golpes. Sua pélvis se chocando violentamente contra a minha vagina. Girou o quadril, deslizando por todos os pontos nervosos do meu canal. Gemi de novo. Seu agarre se manteve forte nos meus cabelos. Me empurrou sem qualquer delicadeza até colar a lateral do meu rosto no mármore frio. _ foder você é muito gostoso. Sempre foi gostoso, escrava. _ sua voz era ofegante agora, mas ainda tinha um tom sombrio. Tirou tudo e foi entrando de volta devagar, bem devagar. Sua mão ainda manipulando meu brotinho inchado, já sensível. _ você também sente isso, não é? Gostou de ser minha puta, minha escrava desde o início. Adora quando está assim tomando meu pau até o cabo. _ meu corpo estava em conflito. Havia algo errado com ele. _ goze! Goze no meu pau! Goze porra! _ ordenou e beliscou duro meu clitóris. Seus golpes aceleraram de novo e eu gozei, gritando, lágrimas descendo pela minha face. Meu corpo ficava sem controle quando me fazia atingir o clímax. Era sempre intenso demais. Solucei enquanto seu pênis batia incansável dentro de mim. Sua risada agora claramente debochada soou bem no meu ouvido. _ isso, sua puta! Chora no meu pau! _ rugiu e sem aviso saiu de dentro de mim e seus dedos entraram grosseiramente na minha vagina. _ vou gozar nesse cu gostoso e apertado que você tem. _ seus dedos logo estavam no meu ânus preparando-o para recebê-lo. Ainda estava entorpecida pelo orgasmo quando senti seus dedos sendo substituídos pela ponta espessa de seu pênis. Meu corpo estava mole embaixo do dele, completamente entregue, completamente dominado. Suas unhas desceram pela minha coluna, me fazendo relaxar e ele foi entrando devagar, me esticando numa estocada longa e funda. Arfei e relaxei mais porque ele gosta bem bruto. Algo o contrariou, vou ser a submissa que ele precisa. Seu pênis se alojou todo dentro de mim. Ele soltou um rosnado animalesco e passou a me foder, realmente me foder. Me comeu impiedoso por um tempo que não consegui cronometrar. Meu ânus já estava ardente, meu corpo todo sacudindo com a violência de seus golpes. Gemi, já me excitando de novo e ele fez um som estrangulado, como um lamento e os jatos de esperma me alagaram. Soltou outro grunhido agoniado, como se sentisse dor, seu corpo grande e musculoso estremecendo.  Continuou movimentando-se agora mais devagar. Levantei o torso e nossos olhares se encontraram de novo. Eu estava despenteada, saciada, como sempre ficava após sua posse. Mas os olhos escuros ainda estavam tempestuosos.  Seu olhar deslizou por todo o meu rosto e seus olhos amoleceram um pouco. Arrisquei um sorriso tímido. A expressão de aço voltou e ele saiu de mim bruscamente. Arquejei. Recompôs-se e fechou o zíper da calça, saindo do banheiro deixando-me esparramada sobre a bancada.
Franzi o cenho. O que havia com ele? Na última vez que nos falamos ao telefone parecia ansioso para me ver. Disse tantas palavras carinhosas e excitantes... Céus! Ele não fez nada do que prometeu ao telefone. Apenas me tomou com selvageria como se algo o perturbasse. Tive a sensação que ao contrário das outras vezes, essa foi apenas sexo. O pensamento me deixou enjoada. Ele havia se cansado de mim? Não suporto sequer pensar na possibilidade porque já o amo com todas as minhas forças. Mas qualquer que fosse o problema precisava encará-lo, conclui reunindo forças para me levantar. Vesti um roupão vermelho que trouxe de casa e voltei ao quarto. Jay estava parado no limiar das portas duplas que davam acesso à sacada, o luar iluminando seus traços morenos, perfeitos. Ele virou-se na minha direção. Os olhos estavam frios e cortantes como uma navalha.
_ Se vista e saia. _ disse seco me fazendo sobressaltar.
_ O-o que? _ retorqui sentindo-me fraca e zonza. Ele disse mesmo aquilo?
_ Quero você fora da minha casa. _ disse fuzilando-me com os olhos escuros. _ Fora da minha vida. Não quero pôr os meus olhos em cima de você nunca mais!
_ Por quê? _ quis saber num fio de voz avançando até ele, mas afastou-se indo para o outro lado do quarto. _ vai me dizer o que está havendo, ou simplesmente vai me mandar embora?
Seus olhos me cortaram com dois lasers.
_ Você quer conversar? _ seu tom enganosamente calmo me deu calafrios. _ então me diga: você sempre chora quando goza com seu amante? Ou é só comigo?
_ O-o que está dizendo? _ cambaleei sentando-me na poltrona mais próxima. _ isso é alguma brincadeira?
_ Infelizmente não. _ ele riu sem humor. _ estou falando de Mark Springs, seu amante! _ gritou pegando o pacote, jogando em cima de mim. _ achou mesmo que uma vadiazinha como você poderia me enganar? Você manteve-me bem entretido é verdade. _ deu um sorriso de zombaria. _ mas achou mesmo que eu não sabia quem era desde o início? Que aquele verme havia infiltrado a vadia dele na minha empresa, na minha cama para me roubar um negócio de milhões de dólares?
Levei a mão à boca ao ver a última foto. Pelo ângulo que foi tirada dava a impressão de que eu e Mark nos beijávamos na boca apaixonadamente. As fotos pareciam ter sido manipuladas. Deus! Lembro-me desse dia. Foi no início da semana quando minha mãe passou muito mal e liguei para Mark. Ele foi minha casa e quando nos despedimos na porta ele me abraçou e beijou no rosto. Eu estava chorando e o abracei também, agradecendo o apoio que me ofereceu. Foi só isso que aconteceu, mas a foto distorcia tudo. Aquilo era nojento, pensei sentindo uma nova onda de náusea. Mark era meu irmão.
_ Ele não é meu amante. _ afirmei com voz trêmula. _ ele é... Ele é... _ calei-me, pois não podia dizer a verdade ainda. Mark estava certo. A imprensa cairia em cima de mim e de minha mãe como abutres. Minha mãe precisa de repouso.
_ Não perca seu tempo. As fotos falam por si só. _  me cortou mordaz. _ que espécie de ordinária é você? Santa Mãe! Entregou-me a virgindade para me roubar!
_ Não foi nada disso. E-eu te amo. Por favor, acredite em mim. _ gaguejei começando a ir até ele, mas as palavras que Jay disse a seguir me fizeram parar.
_ Não me importa. Nunca importou. Você foi apenas um Cavalo de Tróia que eu decidi montar. _ despejou, seus olhos me diziam que queria me ferir profundamente. Ele estava conseguindo. _ poderia ter acabado com isso antes, mas devo admitir que você foi gostoso comer você. _ deu um sorriso cínico. _ sempre tão disposta... Ávida para me satisfazer na cama. Tão submissa. Não pode culpar um homem por querer aproveitar ao máximo o que lhe é dado. Agora o sabor da novidade se foi, querida. Mas estou curioso. Como fazia para se encontrar com ele? Quando, se esteve a maior parte do tempo na minha cama gemendo, chorando de prazer e sussurrando que me amava? Diga-me! _ berrou ensandecido. _ Ele sabe o quanto sentiu prazer sendo minha vadia? Que me deixou fazer tudo com você? Que a fodi de todas as formas possíveis?
Permaneci imóvel assimilando tantos golpes de uma vez só. Então ele suspeitou de mim desde o início e me seduziu fria e calculadamente? Foi isso que ele acabou de dizer sem o menor remorso? Minha visão turvou pelas lágrimas e meu coração parecia estar sendo arrancado do peito. Uma dor estranha e nova se instalando em seu lugar. Uma dor que me fez quase vomitar sobre o tapete, mas consegui conter a tempo. Estúpida! Estúpida! Recriminei-me. Agora tudo fazia sentido. O todo poderoso Jayden Samuel King jamais se interessaria por mim, uma simples estagiária. E que história é essa de meu irmão estar disputando um negócio milionário com ele? Deus! Todas aquelas perguntas que Mark fazia sobre meu trabalho, sobre a empresa. Oh, não! Torço para não ser verdade, mas uma suspeita começou a se instalar em mim fazendo a dor que já era enorme tornar-se insuportável. Fui traída, brutalmente traída.
_Seja rápida. _ ele disse seco se dirigindo ao banheiro. _ ah! Já ia esquecendo._ voltou-se da porta. _ diga a seu amante que o tiro saiu pela culatra, duplamente. Eu venci. Tive o melhor sexo e o negócio que ele tanto queria, agora é oficialmente meu. _ virou-se de novo batendo a porta do banheiro com força. Nos primeiros momentos ainda tentei assimilar tudo. Não quis acreditar que aquilo de fato estava acontecendo. Fitei a porta fechada. Jay, o homem que havia transformado meu mundo, que havia se tornado meu mundo estava me colocando para fora de sua vida. Meu corpo começou a tremer violentamente e senti tonturas e náuseas de novo, mas me obriguei a pegar minhas roupas e vesti-las o mais rápido possível. As lágrimas caíam em abundância agora. Por mais que tentasse não consegui conter os soluços. Peguei minha mochila que tinha preparado para o fim de semana e dei uma última olhada na porta ainda cerrada, nos separando. Mais lágrimas desceram, mas dessa vez elas vieram junto com uma determinação: o todo poderoso Jayden King jamais me veria de novo.




[1] O Rio Tâmisa (em inglês: River Thames) é um rio do sul da Inglaterra que banha Oxford e Londres e desagua no mar do Norte. 
[2] Distrito localizado na parte oeste de Londres.

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