CAPÍTULO SEIS
Melissa
Minha
baba devia estar escorrendo pelo queixo enquanto bebia cada detalhe dele lá em
cima do palco. Trajava o mesmo estilo despojado de estrela do rock que me teve
babando quando desceu do jato há quatro dias.
Os cabelos bagunçados daquele jeito que é a sua marca. Lindo, sexy, sedutor. A lista de adjetivos é longa para esse homem. Ele insistiu para que eu viesse também. Havia ido embora da minha casa bem cedo e voltou duas horas depois munido da sua guitarra. Chay derreteu o gelo de vez ao ver um instrumento de verdade pela primeira vez. A partir daí ele se transformou no tio Liam. Liam Stone era rápido também com crianças. Tenho que aceitar: o homem era mesmo irresistível. Não posso culpar meu pequeno por ter se rendido tão fácil quando eu também me rendi ridiculamente rápido. Quando ele subiu ao palco eu tive que me segurar para não gritar como uma tiete enlouquecida. Ele abriu aquele riso charmoso, pendurou a guitarra e se aproximou do microfone.
Os cabelos bagunçados daquele jeito que é a sua marca. Lindo, sexy, sedutor. A lista de adjetivos é longa para esse homem. Ele insistiu para que eu viesse também. Havia ido embora da minha casa bem cedo e voltou duas horas depois munido da sua guitarra. Chay derreteu o gelo de vez ao ver um instrumento de verdade pela primeira vez. A partir daí ele se transformou no tio Liam. Liam Stone era rápido também com crianças. Tenho que aceitar: o homem era mesmo irresistível. Não posso culpar meu pequeno por ter se rendido tão fácil quando eu também me rendi ridiculamente rápido. Quando ele subiu ao palco eu tive que me segurar para não gritar como uma tiete enlouquecida. Ele abriu aquele riso charmoso, pendurou a guitarra e se aproximou do microfone.
Todos
estavam como que hipnotizados. Quando chegamos há pouco, foi uma surpresa sem
tamanho. A euforia não foi só entre as
mulheres, os pais dos alunos também vieram cercar o grande astro do rock. Liam
atendeu a todos os cumprimentos com um sorriso simpático nos lábios. Ele irradiava
uma luz. Era como um chamariz. A diretora, uma senhora de meia idade, corou
efusivamente, ficando sem fala quando ele beijou sua mão galante e deu-lhe seu
sorriso charmoso. A professora do Chay me chocou completamente quando pediu que
Liam autografasse bem no topo dos seus seios. Vadia! Eu não acredito que já
simpatizei com ela. O cretino apenas sorriu e assinou como se fosse a coisa
mais natural do mundo. Rockstars... Rolei os olhos mentalmente. É óbvio que
isso é corriqueiro para ele, mas não pude evitar o ciúme me corroendo por
dentro.
_
Senhoras, bom dia. _ era só um simples cumprimento, mas sua voz potente, rouca
causou uma onda de suspiros baixos entre as professoras. _ senhores. _ acenou
cordialmente para os pais. Seu olhar veio para mim e Chay na primeira fila. Deu
uma piscada cúmplice para meu pequeno e ele sorriu na expectativa como todos
nós. _ estou aqui hoje acompanhando meu sobrinho, Chay. Venha aqui, homenzinho.
_ Liam o chamou. Chay se afundou na cadeira, envergonhado. _ você disse que
sabia algumas letras. Por que não vem me ajudar com isso já que os caras não
estão aqui? _ uma onda de risos encheu o auditório. Eu encorajei meu pequeno.
Dei-lhe um beijinho e ele se levantou. Uma funcionária veio busca-lo e o levou
pela mão até o palco. Liam puxou as palmas e logo todos estávamos aplaudindo. Um
banco foi colocado do lado dele e Chay foi acomodado em seguida. Um microfone
foi entregue à ele também. _ tudo bem aí, parceiro? _ Liam sorriu, o
encorajando. _ cumprimente nossa bela plateia. _ Chay sorriu timidamente e deu bom
dia. Sua vozinha infantil fez meus olhos marejarem e nesse momento eu amo o
homem com o meu filho lá em cima. E sim, estou um pouco em conflito porque ele
é assim, carismático, naturalmente sedutor e eu não tenho ideia de como um
relacionamento entre nós pode funcionar. _ hora do show, homenzinho! _ riu
deslizando os dedos pelas cordas do instrumento. _ sou Liam Stone, vocalista da
banda Libélula-Negra e devo dizer que estou nervoso pra ca... Hum, um pouco
nervoso. _ riu de seu quase deslize. _ porque nunca falei sobre o que é ser um
cantor de rock. Eu só faço os shows de rock. _ riu levemente, passando uma mão
pelos cabelos. Todos riram com ele. _ mas vou tentar ser o mais fiel possível
em meu relato. _ ficou sério e seus olhos azuis incríveis passearam pela
plateia. _ tudo se resume à música. O músico, não importa seu estilo, ama
música. Pelo menos esse é o meu caso. Eu amo o que faço. Não me levem a mal,
professoras. _ riu travesso. _ mas a carreira acadêmica não estava em mim.
Terminei o Ensino Médio por insistência dos meus avôs. _ riu mais. _ para ser
sincero eles ameaçaram proibir meus ensaios com a banda. _ novos risos. _
profissão, carreira tem tudo a ver com aptidão. Eu não me via e não me vejo
fazendo outra coisa. Estar aqui, no palco é o que me completa. _ estávamos
todos em silêncio ouvindo-o. Era possível sentir sua emoção e amor pela música
em seu tom, sua expressão excitada. _ mas como em todas as profissões há os
lados positivos e negativos. _ sua voz foi diferente no final. Tinha um toque
de tristeza, quase uma amargura. Não sei se todos perceberam, mas isso me
intrigou. _ muitas vezes, uma música que dura apenas cinco, seis minutos levou
dias e noites na sua composição. Encontrar a melodia, a letra, o arranjo
perfeito demanda tempo e muita dedicação. Na Dragon Fly eu e meu parceiro Elijah cuidamos das composições. _
seus olhos me buscaram e eu me remexi no assunto com a intensidade neles. _ nosso
primeiro e maior sucesso, Incontrolável, foi escrita por mim apenas. Eu costumo
colocar nas músicas o meu estado de espírito. _ os cantos de sua boca subiram
levemente e ele desviou o olhar. O que foi isso?
Ele
continuou falando. Tudo fluindo tão natural. Falou das dificuldades iniciais
até conseguirem uma gravadora de prestígio interessada neles. Falou das
facilidades de ser estrela do rock, bebidas, mulheres e drogas. Percebi aquela
coisa estranha de novo, quando falou sobre a armadilha das drogas. Foi sutil,
mas vi lá. Liam é sempre badalado na mídia pelo sucesso esmagador de suas
músicas, pelo talento, beleza e claro pela porta giratória que é o seu quarto,
mas nunca vi nenhuma notícia sobre experiência com drogas e isso me intrigou de
verdade. Talvez a experiência não tenha sido com ele. Pode ter sido com algum
dos companheiros de banda. Será? Eu estava perdida em pensamentos quando as
palmas ecoaram, ensurdecedoras. Ele havia concluído seu relato. Seu rosto se
iluminou quando dedilhou os acordes da primeira música. Ele estava em seu
elemento agora. Chay cantou algumas letras junto com ele. Foi lindo. Meu
pequeno estava extasiado.
Liam
cantou mais um sucesso do seu novo álbum e os olhos azuis voltaram para mim
enquanto dizia no seu tom rouco, sexy é
esse o momento, baby. Te fazer minha sempre esteve em meus planos. Cristo!
Até a música parecia conspirar contra mim e eu estava, para variar com a
calcinha molhada. Obriguei meu olhar a deixá-lo e passeei pelo auditório.
Bufei. Provavelmente minha calcinha não é a única molhada por aqui. As
professoras, que geralmente são polidas e sérias estavam sentadas também na
primeira fileira, tinham seus rostos rubros, juntando as coxas discretamente.
Quase revirei os olhos. Não tem nem vinte e quatro horas que ele me pediu em
namoro e já estou me sentindo absurdamente possessiva. Odeio a expressão de
cobiça nos rostos delas e isso tirou um pouco da minha felicidade porque sei que
isso aqui não é nada comparado ao que é a vida do Liam, o deus do rock adorado
pelas mulheres. Oh! Deus! Eu não sei se vou conseguir lidar com tanto assédio
feminino em torno dele sem cometer algum assassinato. Parece exagerado, mas é
assim que me sinto nesse momento. Mortalmente ciumenta. Isso é ruim. Muito
ruim.
A
feira das profissões foi de fato muito interessante. Todos os pais falaram de
suas ocupações, mas as atenções continuavam em Liam. Bom, para falar a verdade,
em nós. Todos nos olhavam com perguntas nos olhos. E pela forma com que ele me
olhou o tempo todo. Pela forma atenciosa e carinhosa com que tratou Chay, sei
que eles já tiravam suas conclusões. Muitas imagens foram feitas de celulares e
câmeras fotográficas e não sou ingênua, sei que estarão circulando na mídia em
pouco tempo. Já deviam estar na Internet e isso me assusta. Está indo muito
rápido.
Nos
despedimos três horas depois. A professora do Chay veio novamente assediar o
Liam. Tirou fotos, encostando os peitos em seu braço. Oferecida! E não me
escapou que colocou um papel dobrado em sua mão. Ele apenas o colocou no bolso
da calça e sorriu charmoso. Eu o odiei nesse momento.
Na
saída, confirmei minhas suspeitas. Um circo estava armado do lado de fora do
pátio. Paparazzi se espremiam nos portões, buscando o melhor ângulo, nos
esquadrinhando em cliques e mais cliques. Liam estava segurando a mão de Chay,
a guitarra travessada em suas costas. Havia também algumas fãs enlouquecidas que
gritavam em nossa direção. Liam! Eu te
amo! Liam! Lindo! E entoaram a letra do novo sucesso. Liam cerrou o maxilar
em desconforto, mas em seguida abriu o riso de estrela do rock e acenou. Greg e
Mat nos cercaram e fomos até o Range Rover preto blindado. Liam acenou outra
vez antes de acomodar Chay e a guitarra no banco traseiro. Abriu a porta para
mim e eu entrei evitando encará-lo. Deu a volta e tomou seu lugar na direção.
Seus seguranças estavam em outro carro. Ele me deu um olhar preocupado antes de
deixarmos o pátio. Meu rosto devia entregar o pânico que tomou conta de mim no
momento em que nos deparamos com a cena.
_
Você está bem, baby? _ sussurrou, levando a mão para meu rosto.
_
Não, não estou, Liam. _ olhei nervosa na direção do tumulto e depois na direção
de Chay que parecia tranquilo. Pelo menos isso. _ nos tire daqui, por favor. _
seu olhar nublou um pouco, mas assentiu e deu a partida no veículo. O fato de
Liam conhecer a cidade foi um ponto a nosso favor. Rodamos por muito tempo
despistando os paparazzi e por fim, paramos em um restaurante na Barra. Com certeza
Greg e Mat já haviam feito a reserva, pois o interior estava completamente
vazio. Almoçamos num clima agradável. Mas os olhares de Liam para mim ainda
eram preocupados. Chay estava muito empolgado comentando que seus amiguinhos
iam falar sobre seu tio famoso no dia seguinte. Tentei me alegrar e focar na
excepcional apresentação de Liam e, sobretudo, na sua gentileza de fazer isso
pelo meu filho. Entretanto, a realidade é uma só: nossos mundos são brutalmente
opostos.
Deixamos
Chay em casa depois do almoço e Liam me pediu para acompanha-lo até a cobertura
alegando discutir sua ida a São Paulo no dia seguinte. Eu sei o que está em sua
mente. A julgar pelo olhar e riso safado que me deu assim que prendeu meu cinto,
ele vai nublar meus sentidos e foder meus miolos com mais sexo. Não que eu me
oponha quanto a isso. Para ser sincera, minha vagina palpitou o percurso
inteiro. Ele sintonizou uma estação de rádio e começou a cantar, tamborilando
os dedos grandes na direção. Não falou comigo, apenas me lançava olhares e
sorrisos sem vergonhas sabendo perfeitamente a situação em que me encontrava. Quando
entramos na cobertura ele foi direto para o bar.
_
Quer beber algo? Cerveja? Refrigerante? _ indagou tirando uma Bud do freezer. Torceu a tampa e levou a
pequena garrafa aos lábios tomando um grande gole.
_
Cortei o refrigerante. Estava indo tudo para minha bunda. _ torci os lábios em
desgosto. Ele riu e seu olhar desceu por mim, fumegante.
_
Sua bunda é perfeita, baby. _ ronronou, seu timbre sexy viajando por mim. Andei
pela sala em direção às portas de acesso ao primeiro terraço. Ouvi seus passos macios
atrás de mim. Me virei para enfrenta-lo logo. Posso estar sendo covarde, mas
Liam Stone é demais para mim. Talvez seja melhor deixarmos isso de
relacionamento de lado. Era loucura. Ele é lindo, jovem e um deus do rock.
Senti-me ridiculamente velha quando vi a professora jovem e bonita do Chay dar
em cima dele descaradamente. Droga! O canalha do Raul fez um bom trabalho em
minar minha autoestima.
_
Eu não sei se consigo suportar isso, Liam. _ murmurei, nervosamente. Seus olhos
estreitaram em mim.
_
Isso o que, baby? _ sua voz saiu tensa. Ele sabia do que eu falava.
_
Você é Liam Stone! Você é um astro da música mundial. Toda a maldita população
feminina quer foder você e eu... _ suspirei, trêmula. _ eu não sei como lidar
com isso. _ seu maxilar enrijeceu um pouco e seu olhar continuou preso ao meu
por algum tempo. Levou a cerveja à boca e tomou o restante num enorme gole e
depositou a garrafa na mesinha de centro. Fitou-me de novo. _ eu adorei o que
fez hoje pelo meu filho. Foi lindo. Mas a imprensa vai estar em cima disso
agora. Fotos nossas juntos já devem estar circulando. _ tomei uma respiração. _
além disso, a forma como as mulheres reagem à sua presença é demais para mim.
_
Vamos abrir tudo, Mel. _ disse sério. _ apareça do meu lado. Fique do meu lado
nos eventos em que precisamos ir e isso vai inibir pelo menos cinquenta por
cento das investidas sobre mim.
_
E os outros cinquenta por cento? _ indaguei cruzando os braços como se isso
fosse me proteger dele, dessa intensidade avassaladora em seus olhos. _ é disso
que estou falando, Liam. Hoje foram professoras, mas sei que lá fora são vadias
de verdade, Marias guitarras à sua volta e eu não sei se consigo lidar com
isso. Eu...
_
Esse sou eu, Mel. _ disse um tanto seco, avançando para mim, puxando a camiseta
por cima da cabeça. Recostei-me à parede de vidro. _ não posso mudar quem sou.
Sim, sempre terão vadias à minha volta, mas é você quem eu quero. _ apoiou as
mãos de cada lado da minha cabeça e seu cheiro se entranhou em mim,
incendiando-me, tentando-me, dopando-me. Fogo percorreu minhas veias e arfei
sem controle de mim. _ venha comigo para São Paulo, baby. Vamos sair juntos,
nos divertir como um casal sem essa merda de se esconder da imprensa. _ pediu
bem próximo da minha boca, seus dedos já trabalhando no zíper lateral do meu
vestido.
_
O-o que você está fazendo? _ gemi quando encheu as mãos em meus seios, um
segundo depois de abaixar o vestido. Deu-me o riso arrogante, sacana, mas havia
uma expressão zangada nos olhos azuis.
_
Vou comer você. _ rosnou na minha boca, puxando meus mamilos. Meu ventre
incendiou e minha calcinha inundou. _ quando estou bem enterrado em você,
quando está gozando bem gostoso no meu pau não parece ter dúvidas a nosso
respeito. _ Suas mãos desceram e assustei-me quando rasgou minha calcinha.
Minha nossa! _ se tudo que eu preciso é te foder para provar que essa porra
entre nós é especial, então vou adorar viver montado em sua boceta, baby.
_
Liam... Vamos conversar... _ sorriu perverso e enfiou a mão entre minhas coxas,
forçando-me a separá-las. _ ohhh! _ gemi quando deslizou os dedos entre meus
lábios, meus líquidos jorrando em sua mão. Meteu dois dedos na minha vulva,
rasgando-me bruscamente. _ Liam...
_
Sou um homem de ação, Mel. _ rosnou, puxando meus cabelos da nuca. Mordeu meus
lábios e ficou assim, me comendo com força, os olhos azuis me consumindo com
promessas lascivas, me deixando mole, entregue. _ acha mesmo que vou parar de
te foder porque está aí se borrando de medo? Hum? _ meteu fundo. Gritei, me
segurando em seus ombros duros, firmes. _ essa boceta é minha agora, baby. Posso
foder qualquer outra, mas é você quem eu quero, porra! Entende isso? _
choraminguei quando seu polegar começou a massagear meu clitóris. Eu estava
pingando em sua mão. _ vem, minha gostosa. Goze para mim! _ ordenou, sua voz
tensa, grossa de tesão. _ goze, minha safada!
_
Ohhhh! Liam! Deus! Ahhhhhhhhhh! _ quebrei gozando loucamente. Minha vagina foi
tomada por ondas quentes, arrebatadoras. Sua boca invadiu a minha num beijo
duro, quase punitivo. Chupou a minha língua com força, bebendo meus gemidos.
Meu corpo tremia vertiginosamente, minhas pernas bambeando sobre os sapatos de
salto alto. Cortou o beijo e ficamos respirando agudamente com as bocas ainda
juntas. Seus dedos não pararam o ataque. Ele abriu um riso arrogante, malvado e
sua boca macia desceu pelo meu maxilar e pescoço. Lambeu, chupou, mordeu e
continuou descendo. Puxou mais meus cabelos arqueando minhas costas e abocanhou
meu seio direito. Miei. Eu não tinha forças no momento. Chupou duro, fez aquela
coisa de sacodir os mamilos com a língua que me incendeia prontamente. Sorriu
baixinho quando sentiu mais líquidos saindo de mim. O outro seio teve a mesma
atenção. Seus dedos ainda me invadiam, agora mais devagar, reconstruindo minha
excitação. Foi descendo mais. A mão dos meus cabelos desceu apalpando meus
seios, puxando os mamilos sensíveis. Fechei meus olhos, pendendo a cabeça contra
o vidro. Seus dedos giraram e saíram de mim. Estremeci com a lambida suave em
meu brotinho inchado. Apertou minha cintura com as duas mãos. Amo quando faz
isso. Não sei por que acho tão excitante, mas é. Cravou-as em minha bunda e
passou a me devorar sem dó até que eu estava pressionando sua cabeça, mantendo
sua boca colada em minha vagina. Mordiscou-me suavemente e se levantou, o riso sacana,
conhecedor do que faz comigo se abrindo nos lábios sensuais.
Liam
Ela
estava ali totalmente rendida. É isso aí, baby. Não vou deixar essas merdas em
sua cabeça atrapalhar isso que temos. Sem chance.
_
Alguma dúvida, baby? Hum? _ abri as calças e puxei meu pau furioso para fora.
Pré sêmen babava na ponta. Ela lambeu os lábios, os olhos amendoados presos na
minha nada modesta ferramenta. Meu riso cresceu e fechei meu punho à minha
volta, masturbando-me lentamente. _ diz
que não quer me dar essa boceta gostosa a tarde toda, Mel. É só falar e eu
paro. _ gani, ainda muito irritado, mas com um tesão do caralho. Eu não vou
deixa-la correr antes mesmo de tentarmos. _ diga se já gozou com outro tão
gostoso como goza comigo. _ Gemeu, linda pra cacete, contra a parede de vidro.
Nua, apenas nos saltos altos. O mar era o pano de fundo, a maresia entrando
pelo terraço. Avancei, levantando-a pela bunda. Seus braços rodearam meu
pescoço. _ olhe para nós, baby. _ pedi, me alinhando em sua vulva. _ me veja
comer sua bocetinha gostosa. Minha boceta! _ rosnei e arremeti com tudo,
puxando-a, rasgando-a no meu pau. Gritamos os dois.
_
Oh! Meu Deus! Liam..._ estremeceu, palpitando à minha volta. Sua quentura
apertada quase me fez gozar.
_
Você já sentiu isso, Mel? Hum? _ puxei e meti de novo com força, me enterrando
até as bolas. _ responda, porra! Algum filho da puta já te comeu assim? Já te
fez gozar tão duro e gostoso como eu faço?
_
Não! Deus! Não, droga! _ grunhiu, rebolando gostoso, me deixando rasga-la em
estocadas fortes e profundas.
_
É isso, baby! Você é minha, cacete! Minha, porra! _ rugi, cravando-a sem dó
contra a parede de vidro. _ gostosa! Você é minha putinha safada, deliciosa.
Minha! Você sempre soube que acabaria assim, empalada no meu pau. Aqui é o seu
lugar, porra! _ a beijei esfomeado. Sua língua me recebeu numa dança indecente.
Estávamos urrando de tanto tesão, nos comendo com loucura. Eu estava quase
gozando, mas queria mais. Saí de dentro dela. Lamentou em minha boca. Andei até
o carpete macio e a coloquei no chão. _ vem, me chupa. Sinto o seu gosto no meu
pau. _ miou e caiu de joelhos. Assobiei quando sua boquinha linda se fechou na
cabeça. Cravei as mãos em seus cabelos e meti até sua garganta. _ ahhhh!
Cacete! Boquinha gostosa do caralho, baby! Isso... Me chupa gostoso... Porra! _
dei três golpes duros e minhas bolas encolheram. _ Ohhh! Mel! Vou gozar! Toma
tudo, baby. Engole tudinho... _ e rugi alto, jogando a cabeça para trás,
esporrando direto em sua garganta. Ela gemia, mamando, engolindo todo o
esperma. Meus olhos voltaram para seu rosto. Estava rosada, os lábios esticados
à minha volta, ainda me limpando, lambendo. Continuei comendo sua boquinha, meu
corpo tremendo e meus golpes foram arrefecendo. _ ahhhh! Delícia.... _ Puxei
para fora devagar e a ajudei a levantar. Toquei seus lábios inchados, seu peito
subia arfante. _ você é incrível. _ sussurrei antes de reverenciar sua boca num
beijo lento, gostoso. Se agarrou em mim, se esfregando. Amassei sua bunda,
infiltrando os dedos em seu rabinho. Meu pau ainda estava duro, sofrendo
espasmos entre nós. Cavei sua boceta, massageando seu clitóris. Gememos e o
beijo se tornou duro, lascivo de novo. _ de quatro, minha gostosa. Quero gozar
de novo, dessa vez, bem fundo em sua boceta. _ grunhi. Ela gemeu e ficou de
quatro no carpete. _ rosto no tapete e empine bem essa bundinha linda para mim.
_ fez como pedi. Me masturbei devagar enquanto acariciava suas costas esguias,
sua coluna, suas bochechas bem feitas e firmes. Dei um tapa forte na direita e
me ajoelhei atrás dela. Me alinhei, cravando as mãos nas bochechas redondas,
abrindo-a bem para mim e me afundei todo, numa estocada brusca.
_
Ohhh! Liam... Baby... _ lamentou, suas unhas cravando nos pelos abundantes do
tapete. _ que gostoso...
_
Sim, porra! Gostoso demais e você quer abrir mão disso por medo. _ puxei
deixando só a ponta e meti de volta, fazendo um barulho alto na sala. _ eu não
vou deixar você ir. Está me ouvindo, Mel? Eu não vou, cacete! _ rosnei,
comendo-a ensandecido. Violentei sua vulva com golpes fundos até sentir a
mudança em corpo. Ela estava quase gozando. Rebolava gemendo, seus dedos já
brancos de apertar o tapete. Desacelerei e fiquei num vai e vai vagaroso, me
deliciando com a visão do meu pau sumindo, afundando em seu buraquinho
estreito. Lamentou alto. Ri baixinho e me debrucei em suas costas. Cravei uma
mão em sua nuca, mantendo-a na mesma posição e puxei seu ombro com a outra. Montei
nela literalmente e voltei a foder sua boceta com força. Suor cobria nossos
corpos. A comi sem trégua, rosnando, rugindo, cheirando seus cabelos, lambendo,
chupando sua orelha e pescoço. _ peça para eu te encher com a minha porra, Mel!
_ meti com tudo, batendo no seu útero. _ peça, Mel! Peça para eu te encher de
porra, cacete!
_
Oh, Deus! Sim! Sim... _ gemeu começando a estremecer no orgasmo. _ sim, baby.
Me enche de porra! Oh, Liam! Eu vouuuuu... _ gritou alto pra caralho e gozou no
exato momento em que jorrei em seu canal quente. Chupei, mordi, lambi suas
costas ainda estocando duro, esporrando sem controle. Nós dois completamente
enlouquecidos pelo gozo absurdamente delicioso. Cristo! Como é que eu posso
deixar essa mulher? Eu não vou. Essa é a resposta. Nem que eu tenha que
amarrá-la na minha cama. Um riso louco tomou meu rosto. Não é uma má ideia...
Ela desabou no tapete comigo ainda enterrado em seu corpo. Nossas respirações
ruidosas. Suor escorrendo entre nós. Cacete! Isso foi fodidamente perfeito. Ela
riu embaixo de mim, e me apertou em seu canal. Safada!
_
Porra! Gostosa... _ grunhi em seu ouvido. Cheirei e mordi sua nuca. Gemeu, um
som lascivo pra cacete. Sorri e rolei de cima dela. Puxei-a para meus braços.
Nossas respirações ainda estavam alteradas, os corpos ainda sofrendo espasmos
do gozo intenso. Se aninhou a mim e gemeu baixinho no meu peito. Ficamos assim
por muito tempo, apenas sentindo o corpo do outro até nos acalmar. _ isso é
especial, Mel. _ sussurrei, beijando seus cabelos suados, passeando meus dedos
preguiçosamente pela coluna graciosa. _ é sexo também, claro. Não vou ser
hipócrita aqui. Foder você sempre esteve no topo da minha lista e você é
gostosa pra caralho! _ ela riu baixinho e levantou o rosto para mim,
encontrando o meu olhar. _ mas é mais que isso, baby. Nunca me senti assim tão
completamente saciado, extasiado, feliz com outra mulher. _ os olhos amendoados
me analisaram intensamente. _ e eu sei que você nunca sentiu isso também. _
piscou e lambeu os lábios. _ diga que sou um idiota presunçoso, ou assuma que
estou certo e você me quer tão louca, intensa e desesperadamente como eu quero
você, baby. _ ela puxou uma respiração aguda, seu olhar mais brilhante e
amolecido.
_
Você está certo, baby. _ murmurou, tocando minha barba. Ela adora fazer isso. _
eu quero você louca, intensa e desesperadamente. _ um riso lento, vitorioso se
abriu na minha boca. _ mas eu estou com medo. Você é Liam Stone e...
_
Shhh. _ a interrompi, rolando por cima dela, me enfiando entre suas pernas, meu
riso e olhar sacana fazendo-a arquejar. _ segunda rodada, baby...
Passamos
a tarde toda fodendo como adolescentes descobrindo o sexo. Mas fizemos outras
coisas também. Fiz dois hambúrgueres quando estávamos morrendo de fome. A
convenci a tomar refrigerante. Ela disse que sou péssima influência e que vai
precisar fazer mais agachamentos para manter a bunda em bom estado. Eu garanti
que sua bunda é a coisa mais perfeita que já vi e que vou fazer uma música
falando sobre isso. Ela me jogou batatas fritas, corri atrás dela e a comi de
novo na área de serviço sobre a máquina de lavar roupas.
Eu
sei que tudo isso vai mudar quando a banda chegar. Ela vai surtar de novo
quando vir mais do nosso estilo de vida. Não somos bons moços o tempo todo.
Todos nós gostamos de farras, mulheres e sexo sem tabus. Vivi assim por muito
tempo. No entanto, depois do que aconteceu no último semestre tenho tentado me
preservar mais. Os caras ainda são loucos, farristas e adoram orgias. Sim,
minha doce Mel vai querer correr para longe quando ficar cara a cara com tudo
isso. Mas eu não estou aceitando um não. Essa mulher é minha. Finalmente minha.
Não vou abrir mão disso por nada. E ainda tem o pequeno Chay. O moleque abaixou
a guarda comigo. Eu quero construir algo legal com ele. O homenzinho é
inteligente, falador. Foi realmente bom ver sua empolgação hoje. Em diversos
momentos me vi desejando ser o pai dele. Que a Mel nunca tivesse conhecido o
bastardo. Eu quero os dois. Os dois serão meus.
Estávamos
agora vendo o sol se por. Uma bola laranja sendo engolida pelo oceano. Ela vestia apenas a minha camiseta e eu minha
cueca boxer. Tomamos nossas cervejas em silêncio. Ela recostada em meu peito
numa das espreguiçadeiras do terceiro terraço. Depois da visita à escola nossas
fotos já estão circulando na Internet e nos principais sites de fofoca. Teve uma
pessoa que afirmou que eu não tirava os olhos da Mel, minha cunhada. Eles
frisaram bem essa parte. Bastardos! Bom, eu acho que ela tem razão, afinal. Vamos
enfrentar alguns dias turbulentos pela frente, mas eu a quero. Foda-se a
imprensa! Foda-se os Portela! Foda-se tudo. Ela é minha.
_
Eu amo essa música, baby. _ sussurrou, levantando o rosto para mim. _ Cedo ou Tarde do NX Zero. _ explicou. Eu
sorri e beijei a ponta do seu nariz.
_
Você esquece que sou brasileiro, baby? Eu conheço os caras, digo, a música dos
caras. _ fez uma carinha linda de surpresa. _ amo música, Mel. Boa música. Você
não me ouviu hoje na escola? _ ela riu levemente e um brilho travesso tomando
seus olhos.
_
Eu acho que me distraí nessa parte, superstar. _ disse, corando um pouco. Ela
estava relaxada outra vez. Adoro seu tom provocante quando me chama assim. _ eu
e as professoras, aposto. _ torceu o narizinho arrebitado.
_
Ciúmes, baby? _ provoquei-a, meu braço apertando-a mais contra mim. Bufou.
_
Isso me lembra que a professora do Chay foi uma vaca. _ rosnou e então, me
encarou séria. _ você leu?
Franzi
o cenho.
_
Li o que, Mel? _ ela revirou os olhos.
_
Não finja que não sabe. Ela entregou um papel na sua mão e você sorriu antes de
guardar no bolso, seu cretino. _ disse, amuada.
Uh!
Agora entendi. Toda essa crise, tudo isso foi por causa daquele episódio? Eu
nem olhei o papel. Eu nunca olho. Ok, olho em algumas vezes.
_
Baby, eu nem olhei o papel. Você pode pegar e rasgar. _ garanti, puxando seu
queixo para mim de novo. _ só guardei porque seria mal educado não pegar ali na
frente de todos. _ ela não pareceu convencida.
_
Você assinou nos peitos da vadia. _ eu não resisti e gargalhei. Ela fechou a
cara.
_
Baby, essa birra toda se tratou disso? Você surtou por isso? _ disse ficando
sério também. _ isso é corriqueiro para mim, Mel. E eu não assinei nos peitos.
Foi quase na clavícula porque vi que ficou desconfortável com a cena toda. _
ela ameaçou sorrir. _ você viu tudo.
Vamos, abra aquele sorriso lindo para mim, baby. _ sua boquinha se curvou no
riso travesso que adoro.
_
Me desculpe por ter agido como uma cadela. _ murmurou e mudou de posição,
montando-me. Gemi com sua boceta quente e nua bem em cima do meu pau até então
adormecido.
_
Sempre que você surtar, vou te comer bem duro, baby. _ apertei sua cintura com
as duas mãos. Eu amo fazer isso. Ela tem uma cinturinha linda. Gemeu, rebolando
devagar em mim. Desci as mãos para sua bunda.
_
Eu não vou reclamar, baby. _ disse atrevida.
Caralho!
Linda demais. A música entrou no refrão e eu cantei junto, bem baixinho, só
para ela. Seus olhos amoleceram e sua expressão suavizou, os olhos amendoados
bebendo-me como fez hoje quando estava no palco.
Cedo ou tarde
A gente vai se encontrar
Tenho certeza, numa bem melhor
Sei que quando canto você pode me escutar
A gente vai se encontrar
Tenho certeza, numa bem melhor
Sei que quando canto você pode me escutar
Você me faz querer viver
E o que é nosso
Está guardado
Em mim e em você
E apenas isso basta
E o que é nosso
Está guardado
Em mim e em você
E apenas isso basta
Ficamos
nos encarando por um tempo depois que a música encerrou.
_
Você é tão lindo, baby. _ sussurrou na minha boca. Seus dedos acariciando
minhas faces. _ tão lindo e talentoso. Eu amo ouvir sua voz.
Ah,
Cristo! Eu amoleci completamente. Eu acho que amo essa mulher. Sério, Stone?
Que merda romântica é essa? A voz irritante berrou no meu cérebro. Eu não sei,
caralho! Eu não sei, ok? Só sei que ela é especial para mim. Resolvi
descontrair um pouco.
_
Isso quer dizer o Levine caiu uma posição, baby? _ ela gargalhou, jogando a
cabeça para trás.
_
Eu acho que sim, superstar. _ disse, ficando séria e seus olhos correram por
todo o meu rosto. _ eu amo o Adam. _ bufei. Ela riu levemente. _ mas amo você
mais. Você sempre esteve em primeiro, Liam. Eu tenho acompanhado tudo da Dragon Fly nos últimos seis anos. _ E
minha boca caiu aberta. Meu peito se aquecendo com suas palavras, com seus
olhos lindos que me adoravam agora. Foda-se a voz no meu cérebro!
_
Sei que parece louco, mas estou me apaixonando por você, baby. _ sussurrei. Seu
semblante foi tomado por um momento de surpresa, mas depois relaxou e eu quase
explodi quando murmurou de volta:
_ É louco, mas eu
também estou me apaixonando por você, baby.
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