sexta-feira, 10 de julho de 2015

Sr. G - Capítulo 29 - 2ª Parte



Patrícia Alencar Rochetty...


Devidamente instalados fico admirada com a delicadeza da Barbarela, em cuidar dos mínimos detalhes, ela providenciou de roupa de cama,
até 3 jogos de toalhas novos. A cumplicidade, carinho e amizade que ela vem me dedicando em todos estes anos, vão além de meras definições. Nunca precisei falar nada do meu passado, para ela me amar e me aceitar como sou, mesmo sabendo que no fundo ela era conhecedora que eu possuía fantasmas, ela nunca me perguntou nada, apenas esteve ali, ao meu lado sem perguntas e sem julgamentos. Desde o dia que nos conhecemos não precisamos dizer nada o que pensávamos, para estar ali uma para outra. Sentimos geralmente o que a outra sente, pensamos o que o outra pensa, se uma está triste, a outra sabe, se uma está alegre a outra está também, simplesmente cúmplices, sem cobranças, apenas unidas lado a lado, posso dizer que ela é meu carma bom, numa outra encarnação tenho certeza que éramos muito unidas, sei que estaremos sempre juntas, não importa o que aconteça. Emocionada lembrando o quanto minha amiga sempre foi especial comigo, mando uma mensagem para ela. 

Amiga, adorei tudo, seu bom gosto é ímpar. 
Obrigada por ser este anjo especial na minha vida. 
Te amo. 

Não demora e ela manda a resposta. 

Pela declaração, acredito que tenha mais alguns pedidos... 
Brincadeirinha. Fiz para você, o que tenho certeza que faria para mim. 
Vamos marcar um jantar de boas-vindas esta semana com todos juntos. Mas desta vez, não se engane, quem vai preparar o banquete é você... 
Também te amo. 

Bandida! Ela sabe que não tenho jeito na cozinha. 

− Posso saber por que a minha menina está rindo para o celular? — pega de surpresa, sou abraçada por traz, respiro fundo e sinto seu perfume amadeirado invadir minha narina e mesmo embriagada tento responder algo coerente. 

− Coisas de Bárbara! 

− É? E o que ela disse para deixar você com este sorriso lindo? — seu rosto fica tão colado ao meu pescoço, que posso sentir ar do seu hálito mentolado suave sobrar as palavras, meu amigo Sr.G adormecido acorda me causando cócegas. 

− Ela me intimou para fazer um banquete de boas-vindas, mesmo sabendo que não será uma missão nada fácil — sinto um movimento leve nos meus quadris, como isto me fez falta. 

− Posso te ajudar com isto, afinal podemos ser os anfitriões desta vez. O que acha? — o que eu acho? Pergunto-me mentalmente soltando faíscas quentes por todo corpo, sentindo ele falar raspando ligeiramente a aspereza da barba rala no meu pescoço. 

− Acho que pode dar certo? — murmuro totalmente afetada incapaz de raciocinar por sua proximidade. 

− Vai dar certo pequena — sua voz sai como um sussurro sensual nos meus ouvidos − por você torno-me devoto da deusa da cozinha Héstia e peço inspirações para tudo dar certo — desta vez nossas coxas se encostam entre si, se o danado do Sr.G estava fazendo apenas cócegas, agora ele está mandando mensagens ao meu corpo inteiro. 

− Héstia? É? — provoco ele arqueando um pouco meu tronco de encontro a seu peito — Não sei se gosto desta opção de você ser devoto a outra mulher. 

Bruto e excitante ele gira meu corpo, me colocando de frente para ele, sinto-me reivindicada. 

− Não existe outra mulher que me fascine mais que você — ai... ai... ui... ui..., este homem exala sedução e me parte no meio − Mesmo adorando e me sentindo lisonjeado por tamanha demonstração de afeto e possessão — provocador de uma figa, ele passa o rosto pelo meu pescoço, chegando perto da minha boca, sem me beijar e diz as palavras mais doces, olhando nos meus olhos − Você precisa entender que é única. Não existe deusa ou qualquer mulher no universo, mas querida e venerada por mim, do que você — tão incrivelmente perto seus lábios do meu, motiva-me a procurar seus lábios macios para um delicioso beijo, mas ele se esquiva me provocando e continua falar, apertando sua ereção na minha pélvis, que centraliza todo o sangue do meu corpo na minha vulva, excitadíssima. 

− O que depender de mim para te proteger do mundo, eu farei pequena — suas mãos descem ao meu quadril, ele puxa meu corpo mais próximo, mostrando o quanto ereto e viril esta. Minhas entranhas gritam de excitação, como não amar um homem como este? Dou graças a deus por estar no meu quarto, já que o Dado e a Flávia estão entretidos guardando seus pertences − Vou fazer você se sentir a mulher mais forte e corajosa para enfrentar qualquer desafio, vencendo com maestria e pode ter certeza estarei ali do seu lado, te apoiando e segurando sua mão quando precisar — estou tão envolvida com o que ele esta me falando e ao mesmo tempo tão desejosa do que esta fazendo, que exponho mais a extensão do meu pescoço, para incentivá-lo a continuar com esta declaração de cuidado inebriante, combinado com o assalto pelo meu corpo. Ele entende direitinho e roça a barba rala, raspando ela pela minha pele, me deixando ardida e aliviada com a sua língua úmida, enquanto fala assoprando o ar quente − Quando precisar de colo, será o meu colo que terá e você vai ver que tudo se tornará simples — mesmo separados por camadas de tecidos sinto seu membro duro e gostoso me cutucar, aumentando a tensão dos meus sentidos. 

− Uau! Tudo isto só para me convencer a cozinhar com você — solto um sussurro em tom de brincadeira. 

− Aceite que seus problemas, agora... são meus também — fecho os olhos me sentindo protegida, entregue e dominada, ao momento, apenas curtindo ele inspirar e expirar o hálito quente entre meus cabelos e meu pescoço − Quero que apenas confie em mim — prometo que confio, imploro por dentro mole em seus braços louca querendo que me beije − Sua entrega e devoção tem sido a minha perdição de encontro ao lindo amor que estou sentindo por você — ai!!! Minha nossa senhora das bocas salivando e das namoradas enfeitiçadas sexualmente, ele está tão perto — Então aceite dividir a cozinha comigo e juntos vamos fazer um delicioso banquete. 

− Aceito garanhão. Mas por favor, agora me beije, pois o que você está fazendo comigo é puramente tortura. 

Sem perder tempo, ele enlaça seus dedos nos meus cabelos e puxa minha boca para sua. Meus lábios se entreabrem esperando o assalto da sua boca. Seus olhos claros como céu iluminam meu corpo, então como gemido ele provoca-me mais. 

− Quer que te beije? — sua língua molha meus lábios. 

− É o que mais quero! — beija garanhão e para de fazer isto comigo, penso alto. 

− Não sei se sou capaz apenas em te beijar — sensual e molhado ele chupa meu lábio inferior. − Então não seja só capaz de me beijar, como também... 

− Shhh!!! — me silencia com um beijo rápido e estralado — não peça o que não pode cumprir. Temos companhia! — meu corpo grita... que a companhia ouça o que estou sentindo, mas apaga logo este fogo que me queima — ter você em meus braços é o que venho sonhando por dias, mas temos companhia e os gritos que quero extrair de você, não cairá muito bem, para a primeira impressão dos seus hóspedes − faço bico e ele solta um sorriso de lado. 

− Sempre pensei que você gostasse de fazer loucuras — seus olhos telegrafam para os meus, que ele pode me levar a loucura em segundos.

− Faço loucuras sensatas, não insanas — sussurra, passando sua língua perto dos meus lábios — um beijo gostoso, pode levar a loucuras insanas. Você acharia inesperado e louco se eu fizesse isto? — não sei o que mais me afeta, ele chupar meu pescoço ou deslizar sua mão pelo meu corpo e invadir minha calça, levando o dedo a minha abertura − pelo seu suspiro, creio que esta não é uma loucura insana — ele descreve exatamente no meu ouvido, cada movimento que faz — isto é uma loucura sensata, meu dedo dentro de você, sentindo o quanto molhada e preparada esta para mim — consigo resmungar molenga nos seus braços um sim — este som emitido pelo seus lábios, podem me levar a loucura insana. 

− Ahn...? Pode! — balanço a cabeça, entrando em combustão. Por favor santinho protetor dos namorados loucos que podem fazer impedir loucuras insanas, vai descansar e deixa ele aqui, um pouquinho sozinho comigo. Prometo ser insana tanto quanto ele desejar. 

− Não canso de querer provar o seu sabor — ele tira os dedos de dentro de mim e leva a boca — simplesmente deliciosa, adoro esta loucura sensata. 

− Adoraria se você fosse insano neste momento. 

− Ainda não. Como disse a você adoro loucuras, mas no momento certo — ok bonitão, você conseguiu deixar meu corpo louco, quer dizer insanamente louco por você. 

− Um beijinho rápido pode ser sensato. Não acha? — questiono com os lábios abertos, tremendo para que ele pare de me provocar. 

− Pode! — ele aperta-me mais — Sabe Patrícia, neste exato momento minha loucura sensata esta dando lugar para a insensatez — mal pronuncia as palavras baixinho e toma a minha boca. O beijo é quente, sensual, para falar a verdade, faminto... sou literalmente devorada, sua língua desliza com excelência sôfrega, tudo parece acontecer como se fosse a última hora da vida. Nossos corpos se pressionam, nossas mãos dançam por nossos corpos de forma intensa, insana e ávida. Nossas bocas se colam como feitas para beijar um ao outro. Apenas o som das nossas respirações irregulares e articulações dos nossos maxilares preenche o silêncio do ambiente. Saboreamos e sorvemos de cada movimento lascivo, os suspiros saem no meio do beijo. Sua virilha impulsiona e pressionada, minha pélvis, acho que vou explodir em prazer em segundos, ele abaixa um pouco o corpo e sobe esfregando sua rigidez lentamente masturbando-me, vou a exaustão do desejo, sinto seu calor rígido que proclama e reivindica o meu, não sou capaz de resistir a força da sua ereção e ousadamente pego nela, cheia de desejo com as pernas bambas como se fossem desabar. 

De repente sinto-me carente, abro meus olhos e ele esta parado a minha frente a um passo longe. Cada gota do meu sangue se reúne no meu ponto mais intimo, estou latejando, necessitando dele próximo de mim novamente, minha luxuria clama por ele. Meus seios doem sensíveis sob minha blusa. Faço uma careta para ele, com uma imensa vontade de mostrar a língua, provando o quanto doida de tesão posso ser. 

− Minha menina, meu autocontrole, ainda é o mais racional aqui entre nós. Vamos fazer tudo certo. Você esta conquistando o respeito do seu irmão e não vai ser eu a romper isto. Entenda por favor. 

Poderia até ser broxante o que ele acaba de falar, porém vibro como uma princesa apaixonada por seu príncipe encantado. 

− Qual o telefone da imobiliária mais próxima. Preciso providenciar a mudança de dois empata foda — brinco abraçando ele e o belisco de leve. 

− Ai!?! O que foi isto? 

− Queria me certificar que você é real. 

− Isto é muito real — ele leva minha mão a sua ereção. 

− Agora quem vai dizer, para não prometer o que não pode cumprir sou eu — caímos na gargalhada juntos. 

− Amanhã pretendo levar vocês para a fazenda, lá vamos ter muito espaço para privacidade e se você for uma menina boazinha e silenciosa, hoje à noite recompenso, pago algumas promessas, que venho fazendo até para mim. 

− Promessas! Promessas! Promessas! Diga isto para os meus hormônios que estão esmagando minhas entranhas. 

− Vamos Patrícia, temos que levar seus convidados para almoçar. Você não vai querer que eles morram de inanição no primeiro dia em São Paulo, já são 2:00 da tarde — fala puxando minha mão, porta a fora. 

Sentados e acomodados na Cantina Speranza, fico observando o Carlos contar a história do tradicional bairro. 

− O Bixiga é um dos bairros mais tradicionais de São Paulo. Está região da Bela Vista foi colonizada por italianos. Aqui temos uma variedade gastronômica maravilhosa. Inclusive Flávia, você que estuda história da Arte, vai ficar encantada pois aqui tem muitos teatros e também é uma região conhecida por sua cultura. 

− Já estou familiarizada com a região, pesquisei um pouco antes de vir e realmente você acertou, me encantei com o que li. 

- Bah, tenho que reconhecer cunhado, você se saiu muito bem em nos trazer numa cantina italiana. Visto que aqui duvido ter um bom churrasco. 

− Dado aqui temos excelentes churrascarias. Vou te levar conhecer duas que gosto muito, a Fogo no chão e a Jardineira Grill. 

− Capaz! Vamos ver o quanto eles sabem fazer um belo churrasco. 

− Eduardo, ela citou duas excelentes churrascarias. Mas ainda vou te levar para conhecer uma que fica na beira da rodovia Anhanguera, de dois gaúchos e você verá que aqui comemos um bom churrasco. 

− Para mim aqui está perfeito. Sou vegetariana, faz anos e não como carne. 

− Bah! Tudo faz sentido agora... Flavinha, começo a te entender melhor — pela forma como ela fica vermelha e fuzila ele com os olhos, mordo meus lábios para não rir, conheço meu irmão, entendi completamente sua colocação — tu não sabes como é bom um espeto de carne. 

− Acho que também começo a te conhecer Eduardo — ela diz irônica. 

− Verdade? — eu e o meu garanhão assistimos como expectadores a provocação de ambos. 

− Sim, verdade... Para falar com tanta propriedade de quanto um espeto de carne é bom, acredito que tu já tenhas provado alguns. 

Desta vez não contenho-me, caio na gargalhada. Vai bobão, mexe com quem está quieta. − Sem preconceitos Flavinha, sou um homem aberto a experimentar todas as emoções, isto não quer dizer que eu tenha elas como minhas preferências. Bah! Melhor viver intensamente do que viver passando vontade. Não acha? 

− Isto não vai prestar — sussurro para Carlos, ele parece que entende o que digo e troca de assunto drasticamente. 

− Quero convidar vocês para passar o final de semana na minha casa em Cabreuva − faço uma prece mental, para eles aceitarem, pois caso contrário, não poderei ter momentos sozinhos com meu garanhão. 

O garçom chega para tirar pedido e ninguém responde sobre o convite. Espero ele sair e retomo o assunto. 

− A casa do Carlos é uma delícia, vocês vão adorar — ele me olha surpreso, pois sabe que só estive lá uma vez e ainda por cima cheguei a noite e fugi logo cedo. Dou de ombros e completo — vamos aproveitar estes últimos dias de férias em grande estilho. Uma vez que você começa a estudar na segunda Flávia e você Eduardo começa a trabalhar logo — ok, eu sei que ele ainda não tem emprego, mas não preciso lembrar isto agora, ainda mais quando o sim é a única resposta que busco.

− Bem lembrado. Eduardo temos alguns assuntos para conversar e na fazenda tenho meu escritório, acho que este final de semana pode ser bem produtivo — pisco para ele, agradecendo o apoio. 

− Bah! Começo a desconfiar de apenas um final de semana. É impressão minha ou vocês dois estão fazendo complô para nós aceitarmos? 

Cruzo os dedos nos lábios em sinal de X. 

— Nunca, nunquinha... Queremos apenas que vocês aproveitem um pouco antes de começar o corre, corre. 

− Pelo jeito estão preparando uma corrida de São Silvestre? — fico muda e meus olhos vidrados na boca de salsinha da mulher que profere as palavras. Doou todos os meus sapatos e fico descalça pelo resto da vida se está mulher não tem dose tripla de botox na boca − Boa tarde Carlos, como sempre com belas companhias e acompanhantes não tão belas assim — quer dizer que a narizinho plastificado parecendo replica do Michael Jackson acha meu irmão bonitão e eu e a Flávia duas barangas, espera só sua imitação de Barbie plastificada a procura do Ken humano, que vou mostrar quem não é tão bela acompanhante assim. 

− Mãe! — diz irônico, com amargura na voz − Boa tarde para senhora também. 

— Mãe? — ok Patrícia... vamos começar com nova analise da mulher, afinal, nem tudo é aquilo que parece, não é mesmo? A mulher expira sofisticação, vestida com um tubinho preto é berrante que o tal vestido custou um mês dos meus honorários e vamos combinar, ele não é tão ruim assim, trabalhei muito para conseguir chegar a estes números. Da boca dela não tiro uma palavra, até porque, acabei de apostar meus sapatos. Mas o nariz é bem desenhado, o cirurgião caprichou. 

− Sim... querida, mãe e você? Quem é? — pelo seu tom esnobe, tenho vontade de dizer que sou a mulher dona dos orgasmos do Carlos, bem rameira, para ela se chocar, mas ele como sempre é mais rápido. 

− Alícia Lazzuri Tavares − ele soletra seu nome a advertindo − esta é a Patrícia Alencar Rochetti, dona do meu coração — pronto, se os olhos dela já mostravam que estava engatilhando a metralhadora, agora ela vai apertar o gatilho e me fuzilar. 

Estendo minha mão trêmula e ela deixa-me no vácuo, apenas acenando com a cabeça. 

− Como vai? Patrícia! − ia bem até agora, penso comigo. Aff... a mulher é toda estudada em gestos, posturas e claro toda plastificada. 

− Bem — dou um sorriso amarelo. Olho para o Dado e pela sua feição sei que não esta gostando nada da arrogância desta mulher. O Carlos por outro lado não se levanta, nem para abraçá-la e pela cara de poucos amigos, posso garantir que a surpresa, não foi nada agradável. Ainda mais quando é perceptível que ela quer me atingir, ele se mostra preocupado e segura minha mão, querendo me dar conforto. 

— Carlos meu querido! O que aconteceu com seus modos? Seria mais aceitável e de bom tom, ter marcado um jantar ou almoço para apresentar a tal mulher dona do seu coração. Não acha meu querido? 

− Poxa que pena! É verdade! A senhora merecia saber da minha vida pessoal, assim como sempre foi verdadeira e participativa nela. Não é mesmo? Megera 1 X Garanhão 1. 

− Menino — menino? Fala sério, esta mulher é desprezível − você já foi mais atencioso as suas obrigações. Vou levar a sua resposta como um convite, para um almoço junto com o casal — não espera contar comigo megera — Agora apresenta-me aos seus outros amigos. 

Ele apresenta primeiramente a Flávia, que recebe o mesmo cumprimento que o meu, um aceno e depois o Eduardo. 

− Encantada — ela segura sua mão. Mas é claro que a Barbie em busca do Ken, se arreganha toda, porém ela não contava com o complemento do Carlos. — Este é o irmão mais velho da Patrícia. 

− Bah! A senhora é um olho de peixe que incomoda os pés calçados por botas! — tomou? Não mexe com a caçula do Dado, porque a senhora pode não gostar da acidez das suas palavras, minha diabinha interna saltita mais e mais... quando ele complementa — bah! uma pena não poder convidar a senhora para compartilhar o almoço com a gente, pelo que vi, o Carlos viveu muitos anos com não tão belas companhias e as meninas estão aqui para mudar isto. Não vamos fazer o meu cunhado ter que conviver novamente, com não tão belas companhias, tchê. 

− Faz sentido — ela pausa para falar toda prepotente, parece que tem um ovo quente na boca — compreendo agora por onde andam seus modos Carlos Tavares Junior. Vou voltar a mesa das minhas amigas e aguardo um telefonema seu. 

Simples assim, ela se vira e vai embora. 

Acho que virei fã do Dado!!!



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