Escrever-te-ia... se as palavras fluíssem através dos dedos, como fluem na minha alma, ávidas para serem 'nascidas'. Alucinadas, gritam dentro de mim... sufocando-me. Embaralhadas... agitam-se, atropelando umas às outras, na avidez de se verem 'escritas', porque sabem que as quero... que as desejo... (sempre desejei)... porque sabem que as traria à luz, somente para escrever-te; porque sabem-se vitais, por serem o mais sagrado 'elo' entre mim e ti; porque são tuas todas as palavras alucinadas que gritam dentro de mim - num espasmo de dor...
Porque para ti eu as invento, por ti dou-lhes vida - quando não suporto a angústia de mantê-las presas dentro de mim. Para ti e por ti elas nascem... para ti e por ti vivem... e tantas vezes por causa de ti morrem - antes mesmo de que possas recebê-las!
Confusas, não esperam... não me deixam organizá-las, para que me permitam escrever, com a força do meu querer, a única coisa que importa agora dizer: 'EU... TE AMO'!
Estas palavras são a essência de tudo que na minha alma vive e cala... porque não conseguem nascer, porque as reprimo... porque as faço calar, e sufocadas vão perambular para sempre dentro de mim - num silêncio sofrido de morte antecipada - porque se à vida eu as trouxesse, tu jamais conseguirias compreendê-las... porque banalizas as palavras... e se não entendes sequer aquelas que gritam dentro de ti... como entenderias as minhas?
Se as entendesses, juntos daríamos vida ao que de mais belo e puro há entre nós dois... e a palavra deixaria de ser mera retórica, para simplesmente SER... AMOR!
Mas as palavras estão mortas... dentro de mim!
Porque para ti eu as invento, por ti dou-lhes vida - quando não suporto a angústia de mantê-las presas dentro de mim. Para ti e por ti elas nascem... para ti e por ti vivem... e tantas vezes por causa de ti morrem - antes mesmo de que possas recebê-las!
Confusas, não esperam... não me deixam organizá-las, para que me permitam escrever, com a força do meu querer, a única coisa que importa agora dizer: 'EU... TE AMO'!
Estas palavras são a essência de tudo que na minha alma vive e cala... porque não conseguem nascer, porque as reprimo... porque as faço calar, e sufocadas vão perambular para sempre dentro de mim - num silêncio sofrido de morte antecipada - porque se à vida eu as trouxesse, tu jamais conseguirias compreendê-las... porque banalizas as palavras... e se não entendes sequer aquelas que gritam dentro de ti... como entenderias as minhas?
Se as entendesses, juntos daríamos vida ao que de mais belo e puro há entre nós dois... e a palavra deixaria de ser mera retórica, para simplesmente SER... AMOR!
Mas as palavras estão mortas... dentro de mim!
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