Kiron é um homem orgulhoso de sua origem, afinal sua pátria é considerada o berço da civilização ocidental, da filosofia, da literatura e da democracia.
Tragédia, para ele, não era uma expressão que resumia as lendas dos mitos e deuses gregos. Era seu legado, corria em seu sangue, fazia parte da sua história.
Assim como os demais membros do esquadrão secreto e independente, especializado em combate armado, rastreamento, vigilância, tecnologia civil e militar, ele não possuía um nome, apagara seu passado, e abrira mão de um futuro. Em cada missão recebia uma nova identidade. Era um fantasma, disposto a arriscar sua vida para fazer o trabalho que outros não conseguiram.
Era um mercenário.
Isadora Baptista, ou Dora Baptista como é conhecida no mundo da dança, é uma mulher feita de paixão, determinação e fibra.
Filha mais nova de um major das forças armadas e uma contadora, com dois irmãos mais velhos também militares, aprendeu desde muito jovem, a lutar por seus sonhos, a batalhar arduamente por suas conquistas.
Dora desafiou todos que disseram que uma bailarina negra não teria futuro no balé, fosse clássico ou contemporâneo. Uma mulher decidida a romper preconceitos, e a mostrar que talento, ousadia e coragem não têm cor.
Um homem forjado na guerra. Uma mulher feita de sensibilidade.
Ele duro, implacável, mortal. Ela suave, apaixonada e idealista.
Mundos opostos.
Corações que batem em uníssono.
Será esse encontro o prefácio de um amor?
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