Capítulo Dezesseis
Noah
Madison abre a porta e sai com um macacão de couro preto, que marca todo
seu corpo. Uma bota de cano alto com saltos do tipo “foda-me”. Entrega a
pequena mala para Alyssa, que está indo de carro com Ben e Rebecka.
— Onde você pensa que vai assim, ruiva? – pergunto.
— Estamos indo à casa de campo, não é? – ela fala como se não tivesse
entendido a pergunta.
— Volta e troca de roupa. Não vou sair com essa sua bunda empinada nessa
moto, ainda mais com essa roupa. Esquece, Madison!
Ela aproxima-se e me dá um beijo, termina de fechar a porra do macacão e
sobe na moto. Essa mulher vai me dar um infarto logo, logo. Ligo minha máquina
e vamos em direção à casa de campo da Rebecka. Dessa vez, vamos nos encontrar
com Audrey, a futura noiva do Chris.
Desde que voltamos de Boston, Madison e eu não deixamos de nos ver um
dia sequer. Já são mais de quinze dias convivendo com essa ruiva dos infernos.
Há dias que acho que terei um avc com as loucuras da Madison, ela simplesmente
não me ouve.
Como ela não está mais a serviço da Corte, assim que saio do gabinete
vou para o clube. Há dias que vou direto para a cobertura ou para casa dela
espera-la. Estar com Madison é simples, a convivência é prazerosa. Acorda de
bom humor, contagia todos a sua volta. Meus empregados estão encantados com
ela, tudo é a senhorita Madison, assim como os meus amigos e minha irmã. Se
acho isso ruim? Não. Acho isso fantástico. Ela é tão apaixonada por motos,
quanto eu. Por isso, decidimos ir de moto, assim podemos aproveitar o passeio.
A ideia brilhante desse final de semana foi da Rebecka. Ela acha que
devemos nos aproximar de Audrey, já que ela será a futura senhora O´Donnell.
Ela é uma excelente garota, sempre muito simpática, mas distante. Não gosta de
agito, é sempre na dela, não cobra nada do Christopher. Talvez, seja isso o que
ele goste nela. Vamos ver como as meninas se dão.
Chegamos ao nosso destino, nos esticamos, abraço Madison e a beijo.
Admito que estou gostando dela, talvez até mais que deveria. Madison por mais
irritante que seja, me traz... conforto. Não sei explicar. Entramos e nos
dirigimos até o quarto onde ficaremos hospedados. Não sei porque a Rebecka
reservou um quarto para a Madison, ela vai ficar comigo. É impossível que eles
não saibam que estamos juntos. Não contamos a ninguém, mas acredito que nem
precisava, sempre estamos juntos.
Deito na cama e a ruiva puxa o zíper para abrir o maldito macacão. Seus
seios fartos saltam para fora, como se não vissem a hora de se libertarem e ela
continua a tirar o macacão. Ao final do seu show, que foi delicioso por sinal,
sento na cama e a encaro.
— Quer dizer que se alguém puxasse o zíper disso, você ficaria nua?
— Sim. Todas as calcinhas marcam e sutiã também.
Vou até ela, pego a peça no chão, abro a porta e grito por Alyssa e
Rebecka.
— Se eu fosse você, colocaria roupa de uma vez, Madison – falo irritado.
— O que você fará com a minha roupa, Noah?
— Espera e verá.
Em seguida as duas batem na porta.
— Nos chamou? – Aly pergunta preocupada.
Jogo a peça nas mãos da Rebecka e falo:
— Dê um fim nisso. De preferência
taque fogo. Se eu souber que vocês devolveram isso para a Madison, ambas se
arrependerão.
Fecho a porta e encontro a ruiva furiosa, com as mãos na cintura.
— Eu não acredito que fez isso, Noah?
— Era só o que faltava a minha mulher andar por aí com aquilo. Ainda
mais com a bunda empinada na moto. E se eu pega-la vestida com algo parecido
novamente – abro um sorriso perverso — Eu farei questão de rasgar.
— Estou tentando ficar brava e você tem que colaborar comigo, Noah. Não
sorria assim – ela abre a porta e sai com um vestido longo. Perfeito.
Troco de roupa e desço, todos estavam sentados na sala conversando e
rindo. Madison estava sentada entre Christopher e Benjamin, Rebecka em sua
poltrona, Audrey e Alyssa dividiam outro sofá. Ben acariciava o pescoço de
Madison, que ria de algo que o outro filho da puta estava falando em seu
ouvido.
Olho ao redor para ver se as mulheres não estavam vendo nada de errado
naquela cena. Será que só eu fiquei puto da vida? Audrey ria com Alyssa e
Rebecka estava folheando alguma revista.
— Por que o Benjamin está com suas mãos em cima da Madison? – pergunto
controlando a raiva.
— Porque eu quero – responde ele sério.
Christopher passa a mão na perna dela e minha ira explode.
— O que caralho vocês estão pensando da vida? Saiam de perto dela,
agora! – marcho para cima dos dois nervoso.
Ambos caem na risada, batem os antebraços e mudam de lugar. Vejo que
todos estavam envolvidos nisso, percebe-se pela diversão.
— Não sabia que você era possessivo dessa maneira, senhor juiz – Alyssa
fala — Eu nunca o vi assim, nem mesmo por minha causa.
Christopher interrompe:
— Quando o casal iria nos contar?
— Contar o que? – Madison se faz de desentendida.
— Que estão namorando – Rebecka fala entediada.
Madison ajeita-se desconfortavelmente no sofá e fala:
— Nós não estamos namorando. Apenas nos... conhecendo – ela fala sem
jeito.
Como assim não estamos namorando? Passo a mão pelo cabelo e respiro
fundo. Talvez ela precise de um tempo para assimilar que é minha. Rebecka e
Madison trocam olhares, como se estivessem se comunicando. Por fim, Becka fala:
— Um dia você terá que superar, Madison.
Uma das empregadas anuncia que o jantar está pronto e servido. Fomos
para mesa, nos sentamos e mantenho-me em silêncio. Tenho que conversar com
Rebecka, porque Madison não abrirá o bico. Aquilo o que ela disse na sala,
deixou-me desconfortável, queria que ela tivesse orgulho de estar comigo, tanto
quanto tenho de ficar com ela.
Madison quebra o silêncio:
— No que você trabalha, Audrey?
— Atualmente e por livre espontânea pressão dos meus pais, trabalho em
uma galeria de arte – essa declaração pega a todos de surpresa.
Madison continua seu interrogatório:
— E gostaria de estar onde?
— Gostaria de estar dando aulas para crianças especiais – Audrey abre um
lindo sorriso e pelo olhar de Madison para ela, foi identificação instantânea.
Madison fala:
— Eu sou professora por formação.
O jantar foi tranquilo, conversamos bastante, rimos um pouco. Em um
momento de distração, subo para o quarto. Deito na cama e fico olhando para o
teto. Em seguida, alguém bate na porta.
— Entre.
— Licença, Noah – aceno para Becka entrar e sentar — Está tudo bem?
— Sim. Só um pouco cansado.
— Você ficou calado o jantar inteiro...
Sento-me para olha-la.
— Fiquei pensando no que se passava entre você e Madison. Vi o olhar que
trocaram.
— Noah, você conhece a história da Madison, sabe que foi traída e também
toda a confusão com a família, onde escolheram ficar do lado do cara. O negócio
é que desde então, ela não teve relação com mais ninguém. Falo por mim, perder
o Roger abriu uma ferida enorme, não dando espaço para amar outra pessoa. Com
Madison é a mesma coisa, a diferença são os sentimentos envolvidos. Ela foi
traída e rejeitada pelo próprio sangue, por causa disso, não confia em
relacionamentos e essa é a sua ferida – ela senta-se ao meu lado — Eu te
conheço e sei que você está um passo adiante nessa história. Mas por favor, não
desista dela. Vocês fazem bem um ao outro.
Beijo sua fronte.
— Vamos ver no que vai dar.
— Toc, toc... – Madison entra — Estou atrapalhando?
Estendo meu braço para ela e a puxo para o meu colo.
— Não – beijo sua boca — Estávamos falando que você amedrontou a Audrey.
Madison fica vermelha, Becka e eu rimos dela.
— Becka, aquela pracinha perto do lago ainda é iluminada a noite?
— É sim. Disseram-me que está muito bonito – Rebecka levanta-se —
Cuidem-se, crianças. Boa noite.
— Boa noite, mamãe – responde Madison fazendo cara feia para Rebecka.
Tiro ela do meu colo e levanto.
— Vamos dar uma volta de moto, senhorita Harver. Coloca uma saia ou
vestido. Vou esperar lá em baixo.
Lembro-me que quando éramos mais novos, costumávamos levar as meninas
para um coreto perto do lago. Lá fazíamos loucuras. Sorrio com a lembrança de
Roger sem jeito com Rebecka, quando os pais dela os pegaram. E quando Benjamin
e Chris dividiram uma garota de programa e foram pegos pelos policiais. Nunca
ri tanto quanto aquela noite. Momentos felizes, com pessoas a quem quero muito
bem.
Madison me encontra na moto, ela está com um vestido curto, simples e
decotado. Perfeito para os meus planos. Sem dizer uma palavra, entrego o
capacete para ela, que coloca e partimos de moto para a bendita pracinha.
Depois de alguns minutos rodando, estaciono a moto atrás do coreto, meio
escondido pelas árvores. A iluminação é fraca, não há muitas pessoas e os que
estão por aqui, estão ocupados se agarrando. Tiro o capacete e Madison tira o
dela, mas não desço da moto, apenas ela. Enlaço sua cintura, a trago para perto
de mim e beijo sua boca.
— Hum... Namorar no parque, excelência? Não sabia que você era tão
romântico assim – ela fala com aquele jeitinho de menina travessa.
— Transar no parque, gatinha.
Beijo-a novamente e desço minha mão para sua calcinha, que está úmida.
Ao toca-la, ela geme na minha boca fazendo meu pau endurecer instantaneamente.
Abro o zíper da minha calça e levo sua mão até meu pau, ela toca-me com prazer
e dessa vez, é o meu gemido que ouvimos. Pego um preservativo no bolso e abro.
Ela pega da minha mão, posiciona a camisinha na cabeça do meu pau, mas desliza
no comprimento com a boca, enlouquecendo-me.
— Puta que pariu, Madison. Se continuar a fazer isso, terminaremos antes
de começarmos. Suba na moto de frente para mim – ela faz o que mando. Senta de
frente para mim de pernas abertas. Levanto-a, coloco sua calcinha de lado —
Senta com cuidado, ruiva.
Seguro meu membro na posição que se encaixe perfeitamente nela. Madison
é impaciente e gulosa, quer tudo e na hora. Assim que penetro-a, ela geme, chamando
por mim:
— Noah... Ah... Noah... Delícia...
Seus gemidos acorda o animal dentro de mim. Madison é iguaria fina, para
o paladar de poucos... Não! Madison é só para o meu paladar. Tento leva-la no
meu ritmo, até porque estamos em cima da moto. Tiro-a daquela posição, a viro
de costas para mim como se ela tivesse pilotando a moto. Sua bunda empinada na
minha direção é um convite para o pecado.
— Segura o guidão da moto, Madison – ela assim o faz e começo a investir
contra ela. Levo um dedo em seu clitóris e faço círculos — Isso. Minha menina,
tão obediente... Vai, Madison. Assim...
Nesse momento o carro da polícia encosta do outro lado do coreto, eles
descem e vem em nossa direção. Não dá tempo de sairmos dessa posição sem que
eles não vejam o que acontece. Falo em seu ouvido:
— A polícia está vindo em nossa direção. Não se mexa em hipótese alguma,
senão meu pau sairá de dentro de você e não teremos como explicar sem sermos
presos. Entendeu, Madison?
— S-sim... No-noah... Estou quase go-gozando.
— Aguenta um pouquinho – deixo minhas mãos visíveis para que eles as
vejam. Começo a dar instruções a Madison de como pilotar a moto.
Os guardas aproximam-se:
— Boa noite, casal. Vocês não deveriam ficar aqui.
— Ela queria aprender a pilotar e os senhores sabem como as mulheres
podem ser teimosas – faço cara de deboche para que eles entrem no meu jogo —
Por segurança aos outros transeuntes – a desgraçada da ruiva contrai sua vulva,
fazendo-me perder o compasso da conversa — PRE-ferimos ficar aqui. Caso ela
falhe, no máximo atropelaremos as árvores.
Um dos policiais me reconhece:
— Estava tentando me lembrar de onde o conhecia, você é o juiz
Lancaster. Oh excelência, desculpe-nos por atrapalhar.
— Imagina... – começo a suar frio, porque não sei que diabos Madison fica
se contraindo, como se estivesse me ordenhando e estou chegando no pico.
Aguardo enquanto eles entram no carro e se afastam. Solto a respiração
que estava presa e aperto a cintura da Madison, que sai da sua posição e desce
da moto. Deixando meu membro exposto.
— Por segurança dos transeuntes? Eu piloto essa merda melhor que você,
Noah!
— Era só para tira-los daqui o mais rápido possível. Agora volta aqui,
Madison.
— Volto, o cacete! Agora, foda-se sozi...
Antes que ela termine de falar, desço da moto, pego-a pelo braço e vamos
em direção as árvores, encosto-a em uma e beijo-a. Arranco sua calcinha,
penetro dois dedos em sua abertura e as pernas dela fraquejam.
— Eu não vo-vou... Ah, Deus... Noah...
Encosto minha boca na sua orelha e falo:
— Eu vou vira-la de frente para a árvore, você segurará firme e eu te
foderei por trás. Entendeu, senhorita Harver?
— S-sim, senhor...
E assim o faço. Penetro-a com desejo e a fodo sem piedade. Essa mulher
será minha morte. Viro-a novamente, peço que ela erga suas pernas e as enrole
em minha cintura, uso a árvore como escoro. Volto a fode-la forte, beijo sua
boca. Sinto sua linda boceta se contrair, ela está perto de gozar. Acelero meu
ritmo e trago junto comigo. Madison grita ao gozar, fazendo com que minha
libertação siga a sua.
Espero ela se recuperar, ajudo-a a recompor-se, ajeito-me e voltamos
para a casa onde estamos hospedados. Entramos e demos de cara com todos
sentados na sala.
— Estávamos chamando o resgaste – Chris fala rindo — Estava explorando
as terras com a Madison?
— Estava explorando a terra da Madison – Benjamin fala e todos caem na
risada.
Madison envergonhada retruca:
— Alguém já te mandou plantar batatas hoje, doutor Graham?
Sentamos junto com eles e começamos a conversar. Distraio-me com as
imagens da Madison gaguejando enquanto a penetrava com meus dedos, voltam e
sorrio. Não lembro a última vez que senti tanto prazer em sair com alguém.
— Noah? – Benjamin tira-me das minhas doces lembranças.
— Oi.
— Esses tempos atrás, você comentou que queria uma casa no litoral, mas
em uma encosta, lembra-se? – Ben fala e aceno que sim — Então, um cliente me
procurou para vender a casa dele, que é exatamente como você quer. A casa foi
construída há seis meses atrás, ele faliu, está cheio de dívidas para arcar e o
preço que está pedindo é bagatela. Fora que o lugar é um espetáculo. Tem seis
quartos, sete banheiros, três salas, um escritório, praia privada e a varanda
de uma das salas é em cima do mar. É muito bonito. Se eu não tivesse negociando
uma casa no Brasil, eu compraria.
— No Brasil? E por que não em Paris? – pergunta Audrey.
Benjamin, Chris e eu fizemos caretas ao mesmo tempo e Rebecka ri,
detestamos Paris.
— Eles têm horror à Paris. Nunca entendi isso. Roger só ia para lá
comigo, porque era extremamente necessário, caso contrário, jamais teriam o
visto lá – Becka fala.
Madison balança a cabeça pensativa.
— Ele reclamando de Paris, enquanto eu, de francês, só conheço aquele
perfume horrível da Rebecka.
Todos riem e Christopher fala:
— Não perde nada, Madison. Os franceses são grosseiros, acham que podem
tudo, só não podem tomar banho. Credo.
— Eu vou querer ver a casa, Ben. Se for do meu gosto, fechamos negócio –
falo e abraço Madison, falo em seu ouvido — Estou indo tomar banho e deitar.
Ela retribui meu beijo e responde:
— Vou mais tarde.
Eu não sei o que anda acontecendo comigo, nunca fui homem de ligar se a
mulher vai ou fica, sempre priorizei meu bem-estar. Com Madison é diferente, eu
realmente incomodo-me com o fato dela não querer estar comigo sempre. Não sou
do tipo grude, mas nossa semana é corrida, não temos muito tempo um para o
outro. O pouco tempo que temos, quero aproveitar cada minuto. Ela é gostosa
demais.
Eu sei que ela tem receios, o que eu não sei é quanto tempo esperarei
que ela venha para mim sem reservas. Se for para ficar comigo, quero inteira,
não aceito metades, muito menos restos.
Toh ficando loucaaa com este juiz! kkk
ResponderExcluirPq homens não existe de verdade,sem tem nunca vi... pena
ResponderExcluirQuando irá postar a continuação?? A ansiedade está me comendo viva :/
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