domingo, 21 de setembro de 2014

Príncipe da Luxúria - Prólogo



PRÓLOGO

Helena
_ O jogo acabou. Eu venci. _ a voz baixa e pecaminosamente sexy de Dominic soou bem no meu ouvido. Meu corpo tremeu como sempre fazia com sua proximidade. _ tire o vestido, princesa.
Suas mãos me puxaram com força pela cintura trazendo minhas costas contra seu peito duro. Senti sua ereção enorme cavar no meio do meu traseiro. Fechei os olhos, meu coração batendo descontroladamente no peito. Eu não tenho ideia do que fazer. Dio! Esse é o momento em que devo dizer que sou virgem? Ridiculamente virgem aos vinte e cinco anos?
_ Dominic... Eu... _ Ele puxou meu queixo, levando minha boca para a sua, os olhos verdes me devorando, completamente escuros, loucamente excitados. Ficamos assim apenas nos olhando alguns instantes. Então seus lábios se curvaram em um sorriso que terminou de alagar minha calcinha. Tentei falar de novo, mas minhas palavras foram sufocadas pela sua boca faminta. Abri meus lábios, ansiosa, sedenta pelo gosto dele. Ainda não consigo entender porque ele tem esse efeito devastador sobre mim. Mas é mais forte que eu. Ele gemeu. Eu gemi. A mão que estava na minha cintura desceu deixando um rastro de fogo pelo meu ventre. Cavou minha vagina com brusquidão. Abri mais as pernas involuntariamente.
_ Você também está louca por isso, não é, princesa? _ sussurrou na minha boca, mordiscando meus lábios. _ louca para me dar essa bocetinha Real. Vou foder você até me fartar. É assim que vai ser. _ seus lábios foram para minha orelha de novo, mordendo-a de uma forma obscena. Gemi completamente fora de mim. _ você nua, embaixo de mim o tempo todo. Tomando meu pau profundamente em seu corpo. _ Sua mão deu uma palmada dura na minha pélvis. Gritei de susto e excitação. _ Você gosta disso, não é? Tire logo a porra desse vestido! Vou comer você inteira, princesa! Agora! _ sua voz foi dura, rouca, impaciente e suas mãos me empurraram para longe.
Minhas pernas estavam tremendo. Meu corpo inteiro em chamas. Seus olhos me prendiam, me hipnotizavam. Ele estava certo. O jogo acabou. Eu o quero. Não há mais como fugir disso. Levei minhas mãos ao zíper lateral do vestido branco que ele me fez colocar para essa farsa de casamento. O tecido caiu aos meus pés. Engasguei com o rugido que saiu de sua boca e o olhar de pura apreciação masculina que ele me dava agora. Suas mãos foram para sua gravata começando a afrouxá-la.
_ Tire tudo, princesa. _ murmurou, seus olhos tempestuosos como o mar em dia de chuva. _ tire tudo e vá para a cama. _ seu tom era duro, quase raivoso.
Obedeci, livrando-me da meia branca três quartos e da calcinha. Não usava sutiã. Não achei necessário porque meios seios são ridiculamente pequenos e o modelo era tomara que caia. Andei com pernas instáveis e me sentei na cama, levando minhas mãos para as sandálias, mas sua voz dura me parou.
_ Deixe-as! Fantasiei foder você apenas com elas toda a cerimônia. _ as palavras cruas dele não deviam me excitar, mas faziam. Deixavam-me em chamas. E ele sabia disso.
Afastou-se e olhou-me demoradamente como me a acariciasse em cada pedacinho do meu corpo... Os olhos verdes estavam escuros... Havia um misto de triunfo, apreciação e fome masculina. Os lábios de curvas sexys subiram um pouco nos cantos num riso perverso, sedutor, pecaminoso, como tudo nele. Aquele riso dizia claramente o que eu já sabia desde o momento em que o vi a primeira vez: eu estava ferrada!
_ Linda... _ sussurrou enquanto tirava suas roupas revelando o físico poderoso.
Prendi a respiração. Dio! Ele devia malhar muito para ter um abdome daqueles, pensei, incapaz de piscar ou desviar os olhos... Quando tirou a calça e a cueca boxer não consegui conter um gemido abafado e senti minhas faces incendiarem violentamente ao ver o membro rígido, vigoroso... Dio Santo! Era muito grande e grosso, com veias salientes por todo o seu comprimento.
O som da sua risada baixa, intima e safada me fez encará-lo de novo. Como uma mulher de vinte e cinco anos reagia assim diante de um homem? Ele devia estar se perguntando isso. Mas não disse nada, apenas foi aproximando-se devagar com aqueles passos macios de pantera. O corpo grande, lindo, soberbo me encantando e assustando ao mesmo tempo. Os olhos verdes prenderam os meus e me movi para o centro da cama, obedecendo a seu comando silencioso. Foi subindo devagar na cama, seus olhos nunca deixando os meus. Sua mão deslizou pela minha barriga reta e puxou-me pela cintura. Sua expressão me dizendo que ia me devorar. Sua outra mão se infiltrou nos cabelos da minha nuca e me puxou sem muita delicadeza. Ficamos cara a cara. Meus lábios quase tocando os seus. Gemi, louca para que me beijasse. Não havia mais máscaras ali. Eu o queria e infelizmente ele estava bem consciente disso.
_ Tem ideia do quanto quis ter você assim, princesa? _ rosnou puxando meu lábio inferior com os dentes. _ você me fez esperar seis longos meses! Seis meses do caralho! E você me queria o tempo todo! _ completou, seus olhos em chamas.
_ Dominic... Você precisa saber... _ tentei falar, mas mais uma vez sua boca calou-me. Apossou-se da minha num beijo preguiçoso, enquanto a mão serpenteava lentamente da minha cintura e enchia nos meios seios. Estremeci. Ele puxou meus cabelos bruscamente e aprofundou o beijo, comendo minha boca avidamente. Sua língua lambendo a minha, seduzindo-me com sua boca, chupando, mordendo meus lábios. Os outros beijos que me deu foram deliciosos, mas esse estava incendiando tudo dentro de mim. Esse falava de triunfo, do poder de um macho sobre sua fêmea, de demarcação de posse. Deu um puxão no meu mamilo e minha vagina encharcou completamente. _ Dominic... Oh! _ balbuciei arqueando minhas costas oferecendo meus seios ao seu toque.
_ Oh, você é uma cadela safada, não é, princesa? Eu sempre soube disso. _ sorriu debochado e sua boca desceu pelo meu pescoço e clavícula beijando, lambendo e mordiscando até chegar aos seios. Arqueei mais as costas e enfiei as mãos em seus cabelos, me entregando despudoradamente. Dominic grunhiu lambendo os mamilos eretos. Em um segundo sua mão acariciava o interior das minhas coxas, apossando-se da minha vagina pulsante. Massageou meu clitóris com maestria e passou a sugar meus seios com força. Senti seus dedos me abrindo, correndo para cima e para baixo na minha fenda molhada. Gritei quando meteu um dedo grosso bem fundo. Sorriu contra meus seios. Seu dedo iniciou uma dança lenta e torturante na minha vulva. Meus quadris tinham vontade própria agora, passaram a encontra-lo em cada investida.
_ Porra, que cadelinha fogosa é você, princesa! Tô louco para comer essa bocetinha! Montar minha cadela gostosa! _ rugiu e as investidas tornaram-se rápidas... Ele gemia, um som rouco e sexy escapando de seus lábios de encontro aos meus seios. _ vou montar você tão duro, princesa...
_ Oh! Dio mio! _ arfei num misto de grito e gemido convulsionando-me em um orgasmo que se espalhou por todo o meu corpo, tirando-me as forças. Tombei de volta na cama. _ Dominic... Eu... _ balbuciei tentando abrir meus olhos pesados.
Ouvi um barulho de lacre sendo rasgado e quando abri os olhos ele estava rolando o preservativo em seu pênis. Seus lábios se curvaram naquele sorriso lento e pecaminoso que era sua marca. Veio para mim, se posicionando entre minhas coxas.
_ Olhe para mim, princesa! _ sua voz rouca e dura ressoou no quarto. _ Você é minha agora! Minha cadelinha! _ rosnou esfregando seu pênis por toda a minha vagina. _ vou montar você onde, quando e como eu quiser! Entendeu? _ Se alinhou na minha entrada e empurrou lentamente, mas firme, rasgando-me até o fundo. Gritei com a invasão. Engasguei. Minha nossa! A sensação era uma mistura de dor e prazer. Mais de dor do que prazer, na verdade. Senti minha vulva esticada no meu limite. Estava bem molhada, mas ele era mesmo muito grande. Dominic congelou dentro de mim. Seus olhos arregalados, alarmados, incrédulos. Meneou a cabeça como se não acreditasse. Seus lábios sexys entreabertos. Nossas respirações alteradas no silêncio do ambiente.
_ O que... _ murmurou preparando-se para sair de mim. Oh! Não!
_ Não pare, Dom. _ pedi, meu tom humilhantemente suplicante. _ eu quero... Muito... Por favor...
Ele trincou os dentes. Seu corpo retesou-se como se travasse uma batalha interna. Perdi o orgulho de vez e o enlacei com as pernas movimentando-me, obrigando-o a me invadir mais, alojando todo o seu tamanho até colar nossas pélvis. Não consegui pensar em mais nada, apenas que queria ser dele ali, naquele momento. Ele tinha razão, eu esperei demais.
Dom soltou um rosnado abafado, quase irritado e me beijou com ânsia puxando-me pelas nádegas. Tirou todo o seu pênis e entrou de novo lentamente, girando o quadril. Gememos.
_ Jesus! Princesa... Porra! Caralho! _ rosnou de novo agoniado e voltou a sugar meus seios devagar, lambendo os mamilos, me distraindo do incômodo de tê-lo todo dentro do meu canal. Continuou assim, movendo-se lentamente, excitando-me de novo, olhando-me com aqueles olhos que me desarmavam. Gemi. Sua boca veio para a minha de novo num beijo indecente. Ele fodia minha boca como fazia com minha vagina. Elevei meus quadris, passando a dançar no ritmo dele. Grunhiu e tirou todo o pênis, deixando só a cabeça avantajada e bateu dentro de mim indo até o fundo. Um choque de excitação tomou todo o meu ventre.
_ Ahhh! Dom... _ seu nome era um mantra nos meus lábios. Retribui o beijo com tudo que tinha. Quis dar tudo a ele. Ser dele. Completamente dele. Dio! Eu havia enlouquecido. Ele me enlouqueceu.
Seus lábios se afastaram e torceram naquele riso diabólico e meteu em mim sem dó de novo e de novo... Fodeu-me com fúria, agora. Mantendo-me cativa de seus olhos intensos. Sua boca desceu para meus seios novamente. Suas estocadas fazendo-os saltarem de sua boca. Seus olhos ainda perfurando os meus.
 _ Toma tudo! É isso que você quer? Toma meu pau todo, sua cadela gostosa! _ gritou e levou uma mão para minha boca enfiando o indicador grosseiramente. _ chupe! Chupe como se fosse meu pau, minha cadela! _ ordenou e eu comecei a sugar seu dedo. Seus olhos inflamaram mais. Deu-me outro sorriso obsceno e levou a outra mão para meu clitóris. O manipulou devagar a princípio. Gemi com seu dedo na boca. _ você gostou disso, não é?  Gostou de ter meu pau nessa bocetinha quente e apertada. Foda! Caralho! _ grunhiu comendo-me com golpes brutais, sacudindo todo o meu corpo. Seus dedos no me clitóris fizeram jorrar mais líquidos aliviando a ardência no meu canal e meu corpo passou a sugar o dele como se quisesse me fundir ao seu. O encontrei a cada estocada. Louca, descontrolada como jamais estive em toda a minha vida.
_ Ahhh! Dom... Oh, Dio! _ gritei fora da minha mente. Ele beliscou duro meu clitóris e eu quebrei no segundo orgasmo. _ Ohhhhhhhhh!_ Cristo! Eu nunca sequer imaginei que seria assim. Gozar com ele dentro de mim foi muito além de tudo que já senti antes. Seu pênis enorme batendo em mim sem dó, seu corpo me esmagando no colchão. Meu ventre e vagina incendiaram e explodiram numa sensação que me drenou completamente.
_ É isso aí, princesa! Grite meu nome enquanto goza no meu pau! Grite meu nome, cadelinha!_ gritou, sua voz tensa._ Caralho! Que bocetinha gostosa! Ahhhhhhhhh! _ rugiu jogando a cabeça para traz, seu grande corpo retesando-se, senti seu pênis engrossar mais alargando meu canal além do limite. Estremeceu e gozou, rosnando palavrões do mais baixo calão. Elevou meus braços bruscamente acima da minha cabeça e caiu em cima de mim, grunhindo, ainda metendo profundamente, violentamente em minha vulva. Seus olhos me prendendo. Eles eram muito mais bonitos nesse momento. Um verde quase azul. Fiquei hipnotizada. Ele era mesmo muito, muito bonito. Ficamos nos olhando, mudos, como que tentando entender o que havia acontecido ali. Seu semblante se suavizou por alguns instantes enquanto seu olhar deslizava por todo o meu rosto. Deu uma última estocada e moeu em mim, girando o quadril lentamente. Nossas respirações foram se acalmando aos poucos. Então, ele sacudiu a cabeça e fechou os olhos com força. Quando os abriu havia uma expressão fria, onde antes era fogo puro. Saiu de cima de mim com cuidado e pôs-se de pé virando-me as costas largas, os músculos saltando com os movimentos enquanto sumia em direção ao banheiro. Retornou logo em seguida, seu pênis ainda ereto, orgulhoso. Seus lábios se torceram num riso cínico ao me pegar olhando-o. Juntou suas roupas pelo quarto. Pisquei confusa.
_ Dominic... _ disse, minha voz baixa, receosa. O que havia com ele?
_ Que merda é essa, Helena? Hein? _ virou-se para mim já puxando sua cueca e colocando as calças numa rapidez espantosa. _ você era a porra de uma virgem! Uma virgem, porra! _ bradou de uma forma que nunca o ouvi falar antes. _ não vou ser seu prêmio de consolação porque não conseguiu ser a rainha de Leon, querida!
Suas palavras furiosas foram como um tapa na minha cara. Dio santo! Por que ele está tão zangado? Ele parecia estar gostando ainda há pouco. Ou não?
_ Eu... Si, era virgem. _ admiti me sentindo envergonhada pela forma como seus olhos fitavam meu corpo ainda na mesma posição rendida, atordoada que ele deixou. Puxei o lençol sobre mim. _ eu pensei que...
_ Pensou errado! O que acha que vai acontecer agora? _ andou até a borda da cama me encarando como se eu fosse uma aberração. Senti lágrimas virem aos meus olhos, mas pisquei para contê-las. _ isso aqui não é a porra de um conto de fadas! Não vou me apaixonar porque sua boceta Real era virgem, Helena. Eu quis foder você. Apenas isso. _ passou as mãos pelos cabelos num gesto raivoso. _ agora que já fodi, vou dormir em outro quarto. _ me avisou num tom que nem parecia a sua voz e saiu pisando duro.
O que foi tudo isso? Deixei minha cabeça cair nos travesseiros, lágrimas turvando meus olhos. Então agora era Helena, não mais princesa. Dio!  O que foi que eu fiz? Por que cedi à ele? Fechei os olhos, suas palavras humilhantes ainda ecoando no minha cabeça. Odeio esse idiota! Odeio! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário