sábado, 21 de fevereiro de 2015

Deleite - Rubi Lenzi


Sozinha na multidão...


Ninguém é de ninguém!

Nem melhor que ninguém;

Nem vive assim tão bem

Por mais que julgue que tudo tem.

Pois todo ser humano é carente,

Com a alma ferida, magoada e doente,

Com tanta sacanagem que nos surge à frente,

A nos deixar por vezes quase que completamente

Totalmente inertes, esquálidos e impotentes.

Principalmente quando a traição

Partindo de um grande amor, amigo ou irmão,

Quase faz explodir de vez o nosso coração!.

Mas, não podemos desistir

E sempre adiante nosso caminhar seguir,

Pois no fim dando ou não certo,

Morreremos no dia e no momento certo.

Sozinho no meio da multidão

Ou com alguém do lado

Sombrio, frio e sinistramente sempre calado,

Bem próximo da gente

Mas a nós, completamente indiferentes, 

Bem longe do seu insensível coração.



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