domingo, 27 de março de 2016

O Juiz - Secret Garden - Capítulo 15

Capítulo Quinze

Madison

Vou para o meu quarto chocada com a notícia. Bom, eu já tinha ouvido boatos no clube, de que ele teria pedido um tempo para ela ou qualquer coisa assim. Mas depois daquela festa gigantesca e as joias, achei que eram somente boatos mesmo.
Para ir ao jantar dos magistrados, optei por uma saia branca até o joelho e de cintura alta, uma camisa de renda rosa e um scarpin nude. Cabelos soltos, maquiagem leve apenas para dar um ar saudável. Olho-me no espelho e dou uma volta.
— Estou com cara de secretária. Secretária gostosa – passo meu perfume, que é forte. Não estou nem aí se não gostam. O perfume é meu e eu gosto, vou usar e acabou!
Ouço alguém bater na porta e abro, encontro Noah com uma camisa azul marinho justa retratando todos os seus músculos, cobertos somente por uma fina camada de tecido. Delícia de homem. A calça social era solta, mas ainda assim, o conjunto mostrava toda a opulência do seu corpo. Noah é grande e forte, sua presença não passa batida e sua beleza é magnânima.
— Você está linda – ele beija minha boca e eu fico tonta.

Descemos até o restaurante principal do hotel e fomos escoltados ao salão em anexo, onde haviam mais ou menos vinte pessoas. É interessante ver esses homens mais velhos, alguns, muito mais velhos que Noah, prestigiando-o como se fosse autoridade suprema. Todos querem apertar sua mão, querem conhecê-lo e eu aqui, que não tem nada haver com a coisa, orgulhosa de um homem que nem é meu.
Ele não permitiu que me distanciasse dele, apresentando-me para todos, apenas como Madison. Estou encantada com a delicadeza do Noah comigo. Ele puxa a cadeira para que eu sente ao seu lado e em nenhum momento, deixou-me fora da conversa.
Depois do jantar, enquanto subíamos de volta as suítes, falo:
— A palestra de amanhã será às dez. Um carro virá nos pegar entre nove e nove quinze.
— Depois estou livre? – pergunta para mim.
— Acredito que sim. Se não aparecer nada de última hora.
As portas se abrem e nos dirigimos cada um para sua suíte. Antes de fechar a porta dou um sorriso:
— Boa noite, excelência.
— Boa noite, senhorita Harver.
Fecho a porta com uma pontinha de decepção. Eu queria estar do outro lado do corredor, na cama com ele em cima de mim, fazendo-me sua. Tiro a roupa e colo minha camisola, vou ao banheiro fazer minha higiene e deito. Pego o celular e troco algumas mensagens com Rebecka e Alyssa. Já estava arrumando-me para dormir quando o telefone do quarto toca.
— Oi.
— Oi. Estava dormindo? – Noah com aquela voz de sexo novamente.
— Não. Algum problema? Precisa de alguma coisa? – pergunto preocupada.
— Não. Só queria conversar com você. Quando não está surtando és uma ótima companhia.
— Obrigada. Você também é uma excelente companhia quando não está sendo um cavalo.
Ele ri.
— Tinha me esquecido de como você é encantadora. Eu liguei para jogar conversa fora – essa voz rouca no ouvido já está me dando ideias.
— Ótimo. Vamos começar com a história da Carly, porque eu fiquei curiosa. Fui em uma mega festa, que você deu em comemoração ao aniversário dela. Segundo seus amigos, aquelas jóias são caríssimas, achei até que ia pedi-la em casamento. Agora, não estão juntos. Não vai me dizer que ela fugiu com as jóias?
Tenho a impressão de que ele está sorrindo.
— Madison, Madison. Já não estava dando certo. A festa foi ela quem fez e eu deveria ter pago. O presente, Carly pediu para comprar, como eu nunca o sei o que dar, permiti que comprasse. Mas aquilo foi exagero. Ela me entregou a caixa com as jóias minutos antes de eu presenteá-la na frente de todos. Eu sempre soube que ela gostava de ostentar, mas ela sempre agiu dentro dos limites e aquele circo foi um absurdo.
— Você é do tipo que prefere somente pagar ou levar para que escolha os presentes...
— É difícil comprar presentes para alguém, nunca sei o que dar...
— Eu prefiro algo que alguém comprou por ele mesmo. Viu alguma coisa que o fez lembrar de mim e trouxe só porque achou parecido comigo. Pode ser um brinco de cinquenta centavos ou um de cinquenta mil, o que realmente importa é que quis me agradar. Mas eu também nunca tive essa sorte, sempre me levaram para comprar o que eu queria – uma pergunta sai da minha boca sem que eu tivesse tempo para processar — Você a ama? – meu coração aperta e prendo minha respiração.
— Não, não a amava – ufa! — Mas acreditava no relacionamento.
— Sem amor? – que tipo de pessoa acredita em um relacionamento sem amor? — Não vai me dizer que você é uma daquelas pessoas que não acredita no amor.
— Acredito no amor, o que eu não acredito é que um relacionamento baseado no amor dê certo. Para mim, um relacionamento com base no respeito, compatibilidade e química pode durar uma vida inteira.
— Você pensa em casar, ter filhos?
— Sim. Família é algo muito importante para mim. Pretendo constituir minha família e que Alyssa constitua a dela, morando no mesmo lugar. Quero os meus filhos com os primos, quero Alyssa por perto. Somos somente nós dois, temos que estar sempre um pelo outro.
— Nossa, Noah. Que lindo! – isso puxa uma corda no meu peito. E algo sai da minha boca sem pensar — Se Carly estivesse esperando um filho seu, ainda assim, separaria?
— Não! – ele responde convicto e um calafrio de medo percorre meu corpo — Se ela tivesse um filho meu na barriga, estaríamos juntos para sempre. Eu faria de tudo para manter minha família, seja com Carly ou qualquer outra.
— Deixou-me sem palavras, excelência.
— Hum... Isso é um milagre, senhorita Harver. Essa boca deliciosa sem resposta.
Meu corpo aquece com o tom rouco dele.
— Não fala assim... – passo a mão pelo meu seio, pela barriga, até chegar na calcinha.
— Por que não? Sua boca é deliciosa e trabalha muito bem. Jamais esquecerei do dia que você me chupou. Ouvir sua voz assim mansinha, mexe com a cabeça de qualquer homem, Madison.
— Noah... – coloco a calcinha de lado e começo a me tocar.
— Você não faz ideia da força que estou fazendo para não arrombar sua porta e agarrá-la.
— Mais... Fala mais... – enfio dois dedos e mordo o lábio para não gemer.
— No feriado, enquanto estávamos na piscina, por pouco não te coloquei na beirada e a fodi ali mesmo – meu ritmo aumenta — A sensação de estar dentro de você é indescritível. Seu gosto é viciante, sua boceta é deliciosa e sou louco para conquistar sua bunda. Agora Madison, acelera seus dedos, belisca o clitóris e goze chamando por mim.
Não precisou falar duas vezes.
— Ah... Noah. Sim. Noah. Noah. Noah – demoro algum tempo para recuperar-me do orgasmo e quando volto a mim, pergunto — Como sabia?
— Sua respiração te denunciou – chupo meus dedos — O que você está fazendo, Madison?
— Limpando meus dedos, com a boca.
— Puta que pariu! Assim você acaba comigo, ruiva dos infernos. Seu dia foi delicado e estou tentando ser um homem honrado, não me aproveitando desse momento. Por favor, não me provoca. Estamos separados apenas por um corredor e meu autocontrole está por um fio. Boa noite.
Ele desliga sem me dar a chance de responder e eu fico rindo. Eu quero que ele venha, eu o quero muito! O fato dele se importar com o meu momento, fala muito sobre quem ele é. Um homem de caráter, que leva os sentimentos das pessoas em consideração. E eu estou encantada e muito, muito ferrada.
Acordo com batidas insistentes na porta. Levanto um pouco atordoada, pego o roupão ao lado da cama e vou atender. Abro a porta e um rapaz do serviço de quarto estava com um carrinho de café da manhã.
— Bom dia, senhorita Harver. O senhor Lancaster pediu que trouxéssemos seu café às onze, caso a senhorita ainda não tivesse descido. Ele também deixou esse bilhete.
Dou um passo para trás para que passe com o carrinho, enquanto leio:

“Bom dia, Madison.
Aproveite o seu dia para conhecer a cidade. Há um carro com motorista disponível para leva-la onde quiser. Descanse, você merece.
Beijos, Noah.”
Ele é tão atencioso. Será que esse homem é assim sempre? Se for, por que aquela cadela era tão cadela? Esquece! Tomo meu café, vou para o banheiro, tomo um banho, coloco uma roupa confortável e vou bater perna por aí. O carro estava à minha espera em frente ao hotel e pedi ao motorista que me levasse a algum lugar bonito, acabei em um museu.
Pedi algumas orientações e dispensei o motorista. Perdi um bom tempo no museu, depois almocei em um pequeno restaurante italiano. Não sou muito religiosa, mas quando passei em frente a uma igreja, algo impulsionou-me a entrar e rezar pelo meu pai. Amo minha família, mesmo depois de tudo o que aconteceu.
Passo por um parque muito bonito, lojinhas que me chamam a atenção e compro algumas coisinhas. Ando, ando, ando e descubro que estou perdida. Procuro o endereço do hotel no telefone, aceno para um táxi e peço que me leve de volta. O cara dá a volta no quarteirão e deixa-me em frente ao hotel. Pois é, Madison. Só você para não olhar a porra da localização, andei pra caralho e quando cansei, estava a uma quadra da merda do hotel.
O cansaço me venceu e não vi Noah, mas o ouvi. Ficamos no telefone por mais de duas horas, falando de nossos gostos, nossos planos e mais uma vez, fazendo sexo pelo telefone como dois adolescentes que acabaram de entrar na puberdade. E estou adorando isso...
A noite vem e vai. O dia vem e vai. E agora estou aqui de frente para o espelho, mais insegura que nunca! Esse vestido é lindo, mas essas ancas largas de égua parideira estão retratando demais e esses peitos? Meu Deus, o dia em que eu tiver filhos, os peitos da Pamela Anderson não serão nada perto desses. A música “My Humps” do Black Eye Peas, surge na minha cabeça e começo a dançar na frente do espelho. A ruiva louca atacando novamente.
Combinei de encontrar Noah na recepção em dez minutos e ainda estou aqui, pensando se vou ou não. Bom, não tenho saída, não foi justamente para isso que vim? Vamos lá! Benzo-me antes de entrar no elevador. As pessoas que dividem esse pequeno compartimento comigo, estão olhando-me de cima a baixo. Acho que exagerei.
As portas se abrem e caminho até o hall, onde encontro Noah vestindo um smocking espantosamente impecável, com seus cabelos penteados para trás, sem barba e muito sexy. Seu olhar para mim é... Não sei... Ele está me olhando estranho... Não vou ficar aqui mesmo! Já estava virando-me quando ele segurou meu braço.
— Onde vai, Madison?
— Vou me trancar no quarto – respondo de cabeça baixa.
— Por que? O que aconteceu?
— Eu estou horrível, exagerei na roupa. Desculpa, não quero te envergonhar...
— Oi? Deixa eu ver se entendi, você está se achando feia? – havia incredulidade em sua voz.
— Olha, quando escolhi esse vestido, sua irmã e Rebecka estavam comigo. Eu amei e elas também gostaram, mas agora, eu não sei se foi uma boa ideia...
— Venha comigo – ele puxa-me pela mão até o banheiro feminino, que tem um espelho enorme e fica atrás de mim.
As mulheres que estavam aqui, ao contrário do que aparece nos filmes, não saíram gritando, ficaram babando em cima dele. Noah anda a minha volta, analisando cada costura do vestido.
— Olhe-se.
O vestido longo é azul royal em renda, duas alças largas transpassam na frente cobrindo tudo, deixando apenas as laterais da cintura à mostra. O corte desce reto, abrindo-se em duas fendas laterais, que vão até acima das coxas e as costas ficam à mostra. Prendi meus cabelos em um coque desestruturado em meio topete. Brincos grandes cravejados com pequenas pedras azuis, ladeando uma safira maior. Um anel no mesmo estilo e uma pulseira delicada dourada com pequenas pedras no mesmo tom do jogo.
Minha maquiagem foi uma sombra dourada com preto, olhos bem marcados com lápis e rímel, blush de leve para dar cor ao rosto e apelei para o batom vermelho. Meus sapatos são no modelo “So Kate´s” da Louboutin. Ele é um scarpin estileto gradiente do azul ao branco, cravejado de pequenos brilhantes. Foi amor à primeira vista quando o vi há um ano atrás, foi caríssimo e hoje tenho a oportunidade de usá-lo. Para fechar, estou com uma clutch prata.
— Você está magnífica! Não há possibilidade nenhuma de ser exagerado ou feio. Mulher, olhe-se – ele vira-me mais uma vez, até que eu fique de lado no espelho — Essa bunda me faz pensar se devo ir mesmo ao evento ou se voltamos para o quarto. Mas uma coisa é certa, eu vou socar alguém essa noite – ele beija minhas mãos — Você é linda e hoje, está deslumbrante.
— Obrigada, Noah. Como sempre um cavalheiro.
Saímos do banheiro direto para o carro. O trajeto do hotel até o local da homenagem é curto e faço em silêncio. Eu não estou preparada para esse tipo de coisa. Mal saí do carro e já tinha fotógrafos por todos os lados gritando o nome do Noah e pedindo um close. Se não fosse por ele, teria voltado para a segurança do carro.
Pelo que vi, fomos os últimos a chegar no local que estava finamente decorado. Fomos escoltados até a mesa central, que era a maior do salão. O recepcionista ia puxar cadeira para mim, mas Noah passou na frente e ganhei um selinho nos lábios. Passo o polegar para limpar seus lábios e minha vontade é tomar sua boca novamente.
Ele vai até o palco, onde foi chamado e faz seu discurso aclamado por todos que estavam ali. Recebe uma condecoração do governador de Massachusetts e uma medalha do prefeito de Boston. Algumas crianças entraram e lhes deram flores. Tudo muito emocionante, o juiz Noah Lancaster é merecedor, pois poucas pessoas se importam com a segurança dos menos afortunados. Abandonam as periferias e as taxam como lugar de risco sem ao menos combater o crime e dar oportunidades para eles.
Algumas pessoas vieram conversar comigo, a maioria, tentando saber quem sou. Noah ficou todo tempo com seu braço na minha cintura ou segurando minha mão. Seu olhar lascivo não passava despercebido, até porque quero a mesma coisa. Ele nu!
Após o jantar, ele levou-me até a pista de dança e rodopiamos duas músicas por lá. As pessoas queriam bater fotos com ele, conversar e eu como acompanhante, estava com a minha melhor cara de paisagem. Estávamos nos preparando para irmos embora, quando ouvi aquela voz estridente da Laurine. Não Deus, não! Meu humor estava ótimo, até agora.
— Madison, querida. Nem te reconheci.
Sorrio e Noah abraça-me.
— Minha mulher está linda, não é? Boa noite... Desculpa, esqueci o nome de vocês.
— Dereck – o marido da Laurine estende a mão — Pode me chamar de Deck e ela Lauri – ele beija minha mão — Você está estonteante, Madison.
Noah puxa minha mão.
— Desculpa, Deck. Mas sou possessivo e como você pode ver – ele aponta ao redor — Não posso facilitar.
Nos despedimos e fomos para o carro. Ficar perto do Noah a noite toda foi difícil. Eu queria tocá-lo, chupá-lo, foder até perder o sentido. Desejo-o tão fortemente, que chega a doer. Se ele levar essa história de momento delicado para frente, não sei do que serei capaz de fazer. Me masturbar como louca não está adiantando mais.
Ficamos em silêncio todo o caminho até o hotel, no elevador foi ainda mais tenso. Já tinha desanimado, ele não falou nada, não pediu nada, nem indiretas. Achei que ele queria-me tanto quanto o desejo. Entrei e bati minha porta com força. Que merda! Quer saber? Vou lá!
Bato na porta e Noah abre, já estava sem o paletó e gravata, sua camisa estava aberta e seu cinto desatado. Ele dá um passo para trás dando lugar para que eu passe. Entro e vou até o meio do quarto, mas não viro para ele.
— Quer alguma coisa, Madison? – sua voz estava rouca e eu, molhada.
Sem dizer uma palavra, abro o zíper do vestido e ele cai, formando uma piscina aos meus pés. Sinto sua presença atrás de mim e suas mãos em meu corpo. Noah beija meu pescoço, leva suas mãos aos meus seios e os aperta. Um gemido escapa da minha boca.  Ele vira-me e toma minha boca com paixão, nossas línguas encontram-se em uma dança desesperada por mais. Mordo seu lábio e ele chupa o meu. Puxa meus cabelos da nuca e o arrepio que percorre meu corpo vai até o meio das minhas pernas, que pulsa e pede por ele.
Noah tira minha calcinha, mas mantém meus sapatos. Deita-me na cama e vem por cima, beijando-me, lambendo-me. Ele morde meus seios, fazendo-me gritar e em seguida os beija. E nesse jogo de sedução e posse, entrego-me inteira para ser devorada por ele. Noah desce até o meio das minhas pernas, abre-me para si e ataca meus clitóris.
— Tão doce... – enfia dois dedos e eu contorço de prazer. Puxo seus cabelos, quero que acelere o ritmo, mas ele é cruel e mantêm-se inalterável.
— Por favor, Noah... – peço não sei o quê. Oro por não sei o quê. Mil sensações rondam meu corpo e minha cabeça só consegue processar o prazer que esse homem me dá.
Ele me coloca de quatro e continua a me lamber e sugar, sempre estimulando meu clitóris. Então enfia um dedo na minha bunda, minhas pernas fraquejam de tanto tesão. Ele volta a me masturbar com dois dedos e sua língua, até que meu orgasmo chegue rasgando. Noah vira-me de barriga para cima e penetra-me arrancando gemidos de ambos. Seu ritmo é acelerado e suas estocadas são fortes. Quanto mais me dava, mais eu queria. Ele beija-me com lascívia e toma meus seios em sua boca, sugando-os insistentemente. Meus gemidos passaram a gritos de prazer.
— Você é pura luxuria, ruiva. Goza para mim – e outro orgasmo passa por mim, deixando ainda mais febril. Noah vira-me de barriga para baixo e fico estendida na cama. Ele acaricia meus cabelos. Desce beijando minha espinha até chegar na minha bunda e volta novamente, falando em meu ouvido — Eu quero sua bunda, Madison. Você já fez sexo anal?
— N-não... Apenas ma-masturbação com os dedos.
Ele passa seus dedos pela minha abertura, enfiando um dedo na frente e outro atrás. Não tenho forças para nada, apenas gemer. Noah é implacável em sua missão de fazer-me gozar novamente. Com suas mãos trabalhando em mim, já estava difícil de segurar, com a sua boca no meu seio, ficou impossível e outro orgasmo veio devastando tudo, como se possível, mais forte do que os dois primeiros. Ele senta-me com delicadeza, beija minha boca, belisca meus mamilos.
— Você está linda, Madison.
Noah acha que não tenho condições de continuar e começa a se masturbar na minha frente. Isso acaba comigo! O desejo desperta a fera faminta que há mim. Ajoelho-me no chão e o tomo na boca com ganância, sentindo prazer na busca pelo seu.
— Ruiva dos infernos... Ah... – Noah fala entre os dentes. Seus gemidos são como combustível, quanto mais alto, mais forte me dedico nessa missão — Madison... Nossa... – sugo a cabeça enquanto masturbo-o, alterno entre as bolas e o pau. Roço meus dentes de leve em seu membro, causando um frisson de antecipação nele — Gostosa do caralho... Chupa, isso... Cadela... – abro os olhos e o vejo assistindo-me, nos perdemos em nossos olhares. Ele puxa meus cabelos, forçando seu pau na minha boca e eu engasgo. Percebo que isso mexe com ele. Permito que faça mais vezes e logo, as veias denunciam seu orgasmo.
— Madison... Ah... Vou gozar, Madison – acelero o ritmo — Ah... Deus... Madison, Madison, Madison – aperto-o em minha boca e os jatos de seu esperma descem pela minha garganta. Limpo-o com dedicação e sou recompensada com um longo e apaixonante beijo.
Noah vai até o frigobar e pega água para nós. Seu caminhar nu pelo quarto, faz meu corpo aquecer novamente. Vejo que ao lado da cama há camisinhas, pego uma e fico de joelhos em cima da cama. Ele me dá a água, enquanto coloca o preservativo. Novo round, baby.
Ele vem por cima como uma fera para jantar sua presa. Levanta minhas pernas e penetra-me devagar, torturando-me a cada centímetro. Seus movimentos são lentos e compassados, seus beijos são intensos e profundos. E eu, Madison, a ruiva dos infernos, estou caindo no abismo chamado, Noah Lancaster.
Não sei quanto tempo transamos, mas acredito que ele assim como eu, estava tentando matar a sede do outro. Estávamos suados, exaustos, eu mal conseguia abrir meus olhos, quando o telefone do quarto dele tocou. Ele virou-se e atendeu e em seguida desligou.
— Estamos atrasados, princesa – beija-me com carinho — Já são sete da manhã.
— Eu não tenho condições, Noah. Pode ir, eu vou mais tarde.
Ele ri.
— Não. Eu vou te ajudar e vamos agora. O voo é rápido e vamos direto para casa, lá poderá dormir o quanto quiser.

Ele ajuda-me no banho e ajeitar a mala na minha suíte. Descemos apressados e ele fez o check-in na corrida. Assim que sento na poltrona do avião, meus olhos já vão fechando. Algum tempo depois, sinto um movimentar, abro os olhos e vejo que estou em seu colo. Mais uma vez, sinto-me em casa.

3 comentários:

  1. Muitoooo bommmm!!! Quando sai os outros capítulos??? Ansiosaaaaaa!!! Amei

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    1. Fico muito feliz que gostou da minha história... É publicado um capítulo todos os domingos.

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  2. Por favor!! Por favor!! Por favor!! Manda mais capitulosssss!!! srsrs

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